Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
Foto: Eliabe Costa/Unsplash.
A 13ª edição da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco será realizada entre os dias 1º e 12 de outubro no Centro de Convenções do estado, em Olinda/PE. O evento marca a retomada das atividades presenciais após o longo período de restrições. Será a primeira grande feira literária do país em formato híbrido e contará com uma série de atividades e interações, incluindo lançamentos de livros e debates. Entre os convidados, estarão o premiado escritor moçambicano Mia Couto e Itamar Vieira Junior, que venceu o Prêmio Jabuti 2020.
Por conta das limitações de público e dos desafios impostos pela pandemia, esta edição oferecerá programação virtual transmitida por meio da plataforma digital e-Bienal (https://www.ebienal.com), além do evento presencial em espaço mais amplo do que o tradicional. A expectativa dos organizadores é de receber cerca de 450 mil visitantes (incluindo os virtuais) durante os 12 dias da feira literária.
“Com a realização do evento em formatos virtual e presencial, encontramos uma forma de adaptação aos novos tempos, além de ser uma oportunidade de ampliação e renovação das atividades e do público. Nossa expectativa é movimentar cerca de R$12 milhões em negócios para o setor livreiro local”, afirma Rogério Robalinho, produtor do evento.
Sob a curadoria do jornalista e crítico literário Schneider Carpeggiani, a Bienal do Livro PE fará homenagens a duas grandes personalidades. Uma delas é o educador pernambucano Paulo Freire (in memoriam), o Patrono da Educação Brasileira, que em 2021 completaria 100 anos de idade. A segunda homenageada é a poetisa sertaneja Cida Pedrosa, vencedora do Prêmio Jabuti de Livro em 2020, na categoria Poesia.
Entre os participantes virtuais estão personalidades como Mia Couto, Itamar Vieira Junior, Lourival Holanda, Silviano Santiago, André Dahmer, Zoara Failla, Lucia Santaella, Christian Dunker, Ronaldo Correia de Brito, Heloisa Starling, Renan Quianalha, Josélia Aguiar, Kleber Mendonça Filho, Rodrigo Casarin, Rogério Pereira, Mariana Enriquez e Lavínia Rocha. Já no presencial, estão confirmados os nomes como Jessé de Souza, Fabrício Carpinejar, Breno Perrucho, Sri Prem Baba, Claudia Costin, Clarice Freire, Cida Pedrosa e Marcelo Batalha. Ao todo, o evento prevê a realização de 220 atividades (presenciais e virtuais).
Com uma área de funcionamento maior – este ano a Bienal PE ocupará 9 mil m² do pavilhão interno do Cecon –, a tradicional feira de livros contará com expositores de todo o Brasil. Serão mais de 320 estandes e 89 livrarias e editoras participantes. A programação, com 120 horas de atividades ininterruptas, ainda promete mais de 60 lançamentos literários, 50 palestras presenciais e outras 30 virtuais, ações diversas, que passam por 20 oficinas presenciais, apresentações artísticas, debates e muito mais.
Bienalzinha | O público infantil não ficará de fora. Com o patrocínio da Petrobras e apoio institucional da Câmara Brasileira do Livro (CBL), a feira contará com espaço e programação voltada para crianças de zero a seis anos de idade. Durante a Bienal do Livro PE, acontecerá também uma programação especial de Educação.
Protocolos e tecnologia garantem a segurança | Buscando proporcionar mais segurança e melhor serviço a todos os visitantes, a XIII Bienal PE seguirá todos os protocolos sanitários vigentes. O evento contará com circuito de câmera térmica, sistema de reconhecimento facial, medição da temperatura corporal e emissão de alertas para as pessoas que estiverem sem máscara. A feira terá ainda rede de internet de fibra óptica e máquina sanitizante contra vírus e bactérias.
A Bienal Internacional do Livro de Pernambuco é uma produção da Vox Produções, Ideação e Cia de Eventos. Entre os parceiros da iniciativa estão o Instituto Ricardo Brennand, SESC, Porto Digital e Catavento Distribuidora. O evento também conta com apoio da Lei de Incentivo à Cultura, Câmara Brasileira do Livro (CBL), Instituto Luiz Mario Moutinho, União Brasileira de Escritores (UBE), Eco-desinfect, Sebrae, Um Telecom, Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco. A parceria de conteúdo é da Globo. Já a realização é da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
Serviço:
13ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco
1ª a 12 de outubro de 2021
Informações e inscrições: https://bienalpernambuco.com
Mais informações sobre a programação, acesse https://www.e-bienal.com/set2021.
(Fonte: Danthi Comunicações e Verbo Assessoria)
Foto: Eliandro Figueira.
Indaiatuba está oficialmente credenciada pelo Governo do Estado para realizar quimioterapia e cirurgias oncológicas. O anúncio foi feito pelo prefeito Nilson Gaspar e pela secretária Municipal de Saúde, Graziela Garcia, nesta quarta-feira (22). Com o custeio estadual, Indaiatuba fará parte da Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia).
O prefeito Nilson Gaspar comemorou o credenciamento: “Ter Indaiatuba oficialmente credenciada no site da Secretaria de Estado de Saúde para oferecer um tratamento completo aos pacientes com câncer é uma conquista enorme para mim. Há alguns anos tenho buscado tratativas para essa liberação junto ao SUS (Sistema Único de Saúde) e é muito gratificante saber que finalmente conseguimos, graças à ajuda do deputado estadual Rogério Nogueira, que abraçou a causa com ações efetivas. O próximo passo é aguardar o encaminhamento do Governo do Estado para começarmos efetivamente os tratamentos oncológicos aqui na cidade”.
A secretária da Saúde acrescentou que todos os trâmites administrativos estão sendo seguidos para que os pacientes possam fazer suas sessões de quimioterapia na cidade o mais rápido possível. “Agora é trabalhar para dar um pouco mais de conforto a esses pacientes, que não precisarão mais sair da cidade para dar andamento ao tratamento”, completou.
Em agosto deste ano, Indaiatuba comemorou o primeiro aniversário do Centro Integrado de Oncologia “Luci Clea Silva”, localizado no antigo Mini Hospital da rua Zephiro Puccinelli, no Jardim Morada do Sol. O Centro foi criado para unificar e ampliar os serviços oferecidos pela Secretaria Municipal de Saúde aos pacientes oncológicos do município.
O aval para Indaiatuba estar credenciada à Unacon e iniciar os procedimentos de quimioterapia e cirurgias oncológicas veio após avaliação técnica do Governo do Estado de São Paulo. O município precisou comprovar que seu serviço de saúde é completo, eficaz, integrado, tecnológico com uma equipe médica especializada. Foi exigido, também, que a cidade tenha um centro de oncologia e um hospital de referência com ampla estrutura e com equipe multidisciplinar que atenda média e alta complexidade.
Os pacientes oncológicos da cidade serão inseridos no Sistema de Regulação Cross e regulados pela Rede Hebe Camargo com referência regional. Os munícipes de Indaiatuba serão regulados por esse sistema para que façam o tratamento na cidade de acordo com o diagnóstico e evolução de cada caso. Os pacientes da cidade que já iniciaram o tratamento em outra unidade permanecem desta forma e os novos iniciam o tratamento em Indaiatuba. Serão oferecidas, em média, 650 cirurgias oncológicas e 5.300 sessões de quimioterapia por ano.
(Fonte: Assessoria de comunicação/PMI)
Paulo Leminski. Foto: divulgação.
Os museus Casa das Rosas e Casa Guilherme de Almeida oferecem atividades literárias gratuitas pela plataforma Zoom. A obra de Paulo Leminski e a tradução literária são os temas abordados na nova programação. Os equipamentos pertencem à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e são gerenciados pela Poiesis.
Confira os detalhes:
O curso Paulo Leminski: História mal contada e pensamento selvagem discutirá as proposições de uma “história mal contada” e de “um pensamento selvagem”, propostas por Leminski a partir de um gesto de “infinita estranheza, relação que nem classifica, nem se hierarquiza”. Serão abordados seus ensaios, publicados como Anseios Crípticos, e as quatro biografias-ensaio que escreveu de Cruz e Sousa, Matsuo Bashô, Jesus Cristo e León Trótski, num conjunto que denominou Vida. As aulas acontecerão às terças e quintas-feiras, 28 e 30 de setembro e 5 e 7 de outubro, das 19h às 21h. As inscrições estão abertas neste link.
O livro-ensaio de Rodrigo Garcia Lopes Roteiro Literário – Paulo Leminski faz um perfil inédito do autor paranaense ao misturar biografia, depoimentos de Leminski, crítica literária, teoria e práxis poética, além de discutir a relação do poeta com sua cidade e traçar um roteiro de sua geografia afetiva. Na palestra Roteiro literário – Paulo Leminski, Rodrigo pretende abordar as diversas faces do poeta, que foi também romancista, tradutor, compositor, músico, ensaísta, judoca e publicitário. O evento será realizado quarta-feira, dia 29 de setembro, das 19h às 21h. Para participar, é necessário se inscrever previamente aqui.
Poetas-tradutores e a poesia traduzida no Brasil é um curso cujo objetivo é resgatar o papel dos poetas brasileiros na seleção e na tradução da poesia estrangeira em circulação no país e, assim, analisar os impactos dessas escolhas na literatura nacional. Serão apresentados os poetas-tradutores que atuaram em diferentes períodos da nossa história literária e as suas respectivas obras tradutórias, bem como dados que ajudam a entender este importante subsistema da literatura e da cultura que é a poesia traduzida. Ministrado por Marlova Assef, os encontros acontecerão às quartas-feiras, 6, 13, 20, 27 de outubro, das 19h às 21h. As inscrições devem ser realizadas até o dia 4 de outubro neste link.
A tradução é uma atividade privilegiada para se pensar a interculturalidade e o plurilinguismo, dois temas importantes para a reflexão sobre a literatura belga francófona. A partir dessas ideias, a oficina Traduzindo literatura belga francófona pretende oferecer aos participantes um espaço de prática da tradução literária de textos em prosa da literatura belga francófona contemporânea, de Adeline Dieudonné e Caroline Mulder. Durante os dias 7, 14, 21, 28 de outubro, das 19h às 21h, serão discutidas questões interculturais da tradução, os desafios da abordagem de textos contemporâneos, sua poética e temas sensíveis. A oficina resulta de uma parceria entre o Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida com a Valônia-Bruxelas Internacional, representação cultural francófona da Bélgica. Os interessados devem se inscrever neste link até o dia 5 de outubro.
Serviço
Casa das Rosas:
Curso Paulo Leminski: História Mal Contada e Pensamento Selvagem
Com Manoel Ricardo de Lima
Terças e quintas-feiras, 28 e 30 de setembro, 5 e 7 de outubro, das 19h às 21h
Plataforma: Zoom
Inscrições até 28 de setembro:
https://www.casadasrosas.org.br/agenda/paulo-leminski-histria-mal-contada-e-pensamento-selvagem
Casa Guilherme de Almeida:
Palestra Roteiro Literário – Paulo Leminski
Com Rodrigo Garcia Lopes
Quarta-feira, dia 29 de setembro das 19h às 21h
Plataforma: Zoom
Inscrições até 27 de setembro: https://poiesis.education1.com.br/publico/inscricao/c35624e2cceae64a8589f7aa04c411b2
Curso Poetas-Tradutores e a Poesia Traduzida no Brasil
Com Marlova Asseff
Quartas-feiras, 6, 13, 20, 27 de outubro, das 19h às 21h
Plataforma: Zoom
Incrições até 4 de outubro: https://poiesis.education1.com.br/publico/inscricao/ec703769ab1025a5cb18344a3e68ee55
Oficina Traduzindo Literatura Belga Francófona
Com Letícia Mei
Quintas-feiras, 7, 14, 21, 28 de outubro, das 19h às 21h
Plataforma: Zoom
Incrições até 5 de outubro: https://poiesis.education1.com.br/publico/inscricao/fbff791ef0770855e599ea6f87d41653.
Casa das Rosas
Telefone: (11) 3285-6986 | 3288-9447 | E-mail: contato@casadasrosas.org.br
Agende sua visita para as exposições e confira as medidas de segurança para se proteger da Covid-19 pelo site: https://casadasrosas.org.br/agendamento-e-normas-de-visitacao/
A Casa das Rosas ainda oferece videoguia em Libras. Acesse em https://bit.ly/32ue9M8
O restante das atividades continua virtual e com programação acessível pelos sites https://www.casadasrosas.org.br/ e https://poiesis.org.br/maiscultura/
Avenida Paulista, 37 – Paraíso – São Paulo (próximo à estação Brigadeiro do metrô)
Convênio com o estacionamento Parkimetro: Alameda Santos, 74 (exceto domingos e feriados)
Acessibilidade: rampa de acesso, elevador e videoguia em libras.
Programação gratuita
Casa Guilherme de Almeida
Tel.: 11 3673-1883 | 3803-8525 | 3672-1391 | 3868-4128 | E-mail: contato@casaguilhermedealmeida.org.br, educativo@casaguilhermedealmeida.org.br
Agende sua visita para as exposições e confira as medidas de segurança para se proteger da Covid-19 pelo site do museu. O restante das atividades continua virtual e com programação pelos sites da Casa Guilherme de Almeida e +Cultura
R. Macapá, 187 – Perdizes | CEP 01251-080 | São Paulo | Anexo: Rua Cardoso de Almeida, 1943 – Sumaré, São Paulo/SP
Acessibilidade: rampa de acesso, elevador, piso podotátil e banheiro adaptado; videoguia em Libras e réplicas táteis.
Programação gratuita
Sobre a Casa das Rosas | A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta paulistano Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta na década de 1950. Localizada em uma das avenidas mais importantes da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista, o espaço realiza intensa programação de atividades gratuitas, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais. O museu está instalado em um imponente casarão, construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo, que na época já tinha projetado e executado importantes edifícios na cidade, como a Pinacoteca do Estado, o Teatro Municipal e o Mercado Público de São Paulo.
Sobre a Casa Guilherme de Almeida | Inaugurada em 1979, a Casa Guilherme de Almeida, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis, está instalada na residência onde viveu o poeta, tradutor, jornalista e advogado paulista Guilherme de Almeida (1890-1969), um dos mentores do movimento modernista brasileiro. Seu acervo é constituído por uma significativa coleção de obras, gravuras, desenhos, esculturas, pinturas, em grande parte oferecidas ao poeta pelos principais artistas do modernismo brasileiro, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti, Lasar Segall e Victor Brecheret. Hoje, o museu oferece uma série de atividades gratuitas relacionadas a todas as áreas de atuação de Guilherme de Almeida, da literatura traduzida ao cinema, passando pelo jornalismo e pelo teatro. Trata-se da primeira instituição não acadêmica a manter um Centro de Estudos de Tradução Literária no país.
(Fonte: Assessoria de Imprensa/Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo)
Foto: Dan Meyers/Unslash.
Um plano positivo para a natureza de como a indústria de alimentos pode lidar com a biodiversidade e as crises climáticas atuais por meio da economia circular foi divulgado pela Fundação Ellen MacArthur.
Mais de 90% da perda de biodiversidade é devido à extração e processamento de recursos naturais – um resultado da economia degradante, esbanjadora e poluente de hoje. Além disso, 45% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) vêm da forma como fabricamos e usamos produtos e alimentos. Muito desse impacto é causado pela indústria de alimentos, que foi identificada como a principal causa da perda de biodiversidade e responsável por um terço das emissões globais de GEE. No Brasil, as mudanças no uso da terra e dos agro alimentos representam 44% e 28% das emissões de GEE, respectivamente, de acordo com a Cepal.
As principais marcas de alimentos e supermercados têm influência substancial no sistema alimentar: na UE e no Reino Unido, por exemplo, 40% das terras agrícolas fornecem ingredientes para as 10 principais marcas de alimentos e supermercados. Muitos desses atores são atualmente parte do problema, mas devido ao seu tamanho e influência, eles podem e precisam ser parte da solução.
O grande redesenho de alimentos: regenerando a natureza com a economia circular, relatório lançado pela Fundação Ellen MacArthur, demonstra como, por meio de uma nova abordagem baseada no design, as marcas de alimentos e os supermercados têm a oportunidade única de fazer com que os alimentos positivos para a natureza se tornem a norma geral. Ao repensar os ingredientes que usam e como são produzidos, eles podem oferecer escolhas que são melhores para os clientes, melhores para os agricultores e melhores para o clima.
Foto: Alexandr Podvalny/Pexels.
A fundadora da Fundação e presidente do conselho de curadores, Dame Ellen MacArthur, afirma: “Assim como as roupas que vestimos e os produtos dos quais dependemos todos os dias, nossa comida é projetada. As empresas de alimentos orientam nossas escolhas sobre o que comemos. Desde o início, eles tomam decisões sobre o sabor, a aparência e o quão bom é para nós – e como isso afeta a natureza. Isso significa que as empresas alimentícias têm uma enorme oportunidade de fazer com que o consumo e produção de alimentos positivos para a natureza sejam predominantes.”
Para concretizar esta oportunidade, as marcas de alimentos e supermercados precisam ir além do abastecimento “melhor” dos ingredientes atuais e, em vez disso, redesenhar seus portfólios de produtos. Ao combinar a seleção de quatro ingredientes principais e oportunidades de abastecimento, eles podem contribuir para um futuro net-zero e positivo para a natureza, que aumenta a lucratividade para os agricultores, enquanto aproveita as oportunidades de crescimento impulsionadas pela mudança na demanda do cliente:
1 – Ingredientes diversos: Atualmente, apenas quatro culturas fornecem 60% das calorias consumidas mundialmente. Para aumentar a diversidade genética de safras e gado e, portanto, construir resiliência no fornecimento de alimentos, as empresas podem incorporar uma gama mais ampla de ingredientes em seus portfólios de produtos. Por exemplo, a propriedade culinária do adoçar pode ser derivada não apenas da cana-de-açúcar, beterraba sacarina ou milho, mas também de safras perenes, como tamareira, alfarroba e coco, e adoçantes naturais de alta intensidade, como monge e Stévia. O mesmo raciocínio se aplica às variedades. O plantio de uma variedade de variedades de culturas, como a população de trigo, pode tornar a produção de trigo globalmente mais resistente a choques.
2 – Ingredientes de menor impacto: ‘Ganhos rápidos’ estão disponíveis mudando de produtos de origem animal produzidos convencionalmente para alternativas de menor impacto, bem como de safras de maior impacto para safras de menor impacto. Muitas empresas já estão explorando o potencial de trocar as proteínas animais produzidas convencionalmente por proteínas vegetais. Este estudo mostra que a oportunidade vai muito além da diversificação das fontes de proteína. Por exemplo, dentro das geografias modeladas, substituir a farinha de trigo convencional por farinha de ervilha em um cereal matinal pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 40% e a perda de biodiversidade em 5%.
3 – Ingredientes reciclados (ou “upcycled”): Com um terço dos alimentos sendo perdidos ou desperdiçados, as inovações de reciclagem oferecem oportunidades não apenas para evitar o envio de alimentos e subprodutos para aterros sanitários, mas também para transformá-los em ingredientes de alto valor. O mercado de alimentos reciclados de US$46 bilhões deve crescer 5% ao ano, possibilitado por novas tecnologias. As empresas de fast-moving consumer goods (FMCGs) e os varejistas podem dimensionar essas soluções para aproveitar as oportunidades de mercado em crescimento. O uso de ingredientes reciclados alivia a pressão sobre a terra e maximiza o retorno sobre a terra investida, energia e outros insumos usados para cultivar alimentos.
4 – Ingredientes produzidos de forma regenerativa: Nos últimos anos, as empresas líderes reconheceram os benefícios ambientais da produção regenerativa. Pode levar a maiores rendimentos e a aumentos atraentes na lucratividade do agricultor. Não existe uma abordagem única para todos e as práticas utilizadas precisarão ser revistas ao longo do tempo. No entanto, para todos os ingredientes modelados foi identificado um conjunto de práticas dependentes do contexto que, em média e após um período de transição, aumentam a produção total de alimentos e fornecem lucratividade adicional para os agricultores, enquanto geram benefícios significativos para o clima e a biodiversidade.
Marco Lambertini, diretor geral da WWF International, disse: “Nossa prosperidade e sobrevivência futuras dependem de um planeta vivo e de nossa capacidade de criar uma economia positiva para a natureza – uma que opere dentro dos limites do planeta e que nos ajude a reverter a perda da natureza e superar a crise do clima. O estudo O grande redesenho de alimentos está alinhado com a abordagem do WWF para a transformação dos sistemas alimentares, mostrando claramente que a ação sistêmica na produção, consumo e perda e desperdício é necessária para alcançar um futuro verdadeiramente sustentável.”
A Dra. Gunhild Stordalen, fundador e presidente executivo da EAT, disse: “Este estudo é um tesouro. Ele aponta como as empresas e varejistas de bens de consumo em rápida evolução podem conduzir uma transformação real em nossos sistemas alimentares para o benefício das pessoas e do planeta, ganhando dinheiro na vanguarda da mudança enquanto eles estão fazendo isso. À medida que as nações ao redor do mundo, desencadeadas pela Cúpula dos Sistemas Alimentares da ONU deste ano, traçam seus caminhos para sistemas alimentares sustentáveis até 2030, este estudo oferece uma visão crítica de como as empresas de alimentos podem acelerar as mudanças urgentes que são necessárias para a produção de alimentos regenerativos e alimentos saudáveis para o consumo.”
Sobre a Fundação Ellen MacArthur | A Fundação Ellen MacArthur, uma organização sem fins lucrativos com atuação global, desenvolve e promove a ideia de uma economia circular para enfrentar alguns dos principais desafios da atualidade, como a poluição por plásticos, as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade. A Fundação trabalha com e inspira empresas, governos acadêmicos e instituições globalmente para mobilizar soluções sistêmicas em grande escala. Em uma economia circular, os modelos de negócio, produtos e materiais são projetados para aumentar o seu uso e reuso, criando assim uma economia em que não há desperdício e tudo tem valor. Fundamentada em uma transição para fontes de energia renovável e materiais renováveis, uma economia circular é distribuída, diversa e inclusiva.
Mais informações em: www.ellenmacarthurfoundation.org | @circulareconomy
Leia o glossário da economia circular: https://bit.ly/emf-glossary.
Sobre a Food Initiative | A Ellen MacArthur Foundation lançou a Food Initiative em junho de 2019, após a publicação do relatório Cities and Circular Economy for Food na Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, janeiro de 2019. A iniciativa de Food da Fundação está trabalhando com atores-chave para estimular uma mudança para um sistema alimentar regenerativo baseado nos princípios de uma economia circular.
Mais informações em: www.ellenmacarthurfoundation.org/topics/food/overview.
(Fonte: Sherlock Communications)
Tendo como objetivo contribuir com o desenvolvimento de talentos da música clássica, colaborando para que consigam viabilizar seus estudos em grandes centros de música mundiais, a Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba (Acafi) realizará o III FeCan, que contará com masterclasses presenciais de violino, viola, violoncelo, regência, canto, composição, flauta e prática de música de câmara ministradas por músicos convidados de alto reconhecimento. Com o relaxamento das restrições e volta de eventos presenciais, ainda com limites de lugares e o distanciamento necessário, tanto no estado de São Paulo quanto na cidade de Indaiatuba, o festival, composto pelas aulas de música e concertos de abertura e encerramento, será realizado presencialmente entre os dias 1º e 8 de outubro, na Colônia Helvetia.
Para cada uma das modalidades das masterclasses, haverá seis vagas para alunos Executantes e 20 vagas para alunos Ouvintes. Aos primeiros, serão ministradas aulas individuais com duração entre 20 e 30 minutos. Os ouvintes participarão assistindo todas as aulas. Todos receberão certificado.
Os oito músicos que ministrarão as aulas são:
– Carmelo de Los Santos, um dos mais importantes violinistas brasileiros, vencedor de diversos concursos internacionais, entre eles o primeiro prêmio no IV Concurso Internacional de Instrumentos de Corda “Júlio Cardona” (Portugal) e atualmente professor titular na University of New Mexico, Albuquerque, EUA;
– Matias de Oliveira Pinto, professor de violoncelo na Universidade das Artes de Berlim, na Faculdade de Música de Münster, atualmente faz Duo com a pianista Viviane Taliberti e se apresenta regularmente como violoncelista do ModernArt Sextet Berlin e Turmalin Trio;
– Iberê Carvalho, membro e fundador do Quarteto de piano e cordas Antos, diretor do festival Independente de música de câmara da Paraíba e atua como solo viola na Orquestra ORSO em Berlim e Freiburg;
– Rafael Vicole, compositor e maestro, foi finalista do II Concurso de Composição Ricardo Rizek e do Concurso jovens regentes Eleazar de Carvalho;
– Paulo Mandarino, destaque no cenário lírico como intérprete de personagens que vão do clássico ao verismo e, como concertista, têm participações no Requiem e Inno delle Nazioni, de Verdi; Sinfonia nº 9, de Beethoven; Das Lied von der Erde e Sinfonia nº 8, de Mahler e The Messiah, de Haendel, entre outras obras;
– Rogério Peruchi, professor de flauta na Escola Livre de Música da UNICAMP desde 1993, trabalhou como flautista e piccolista na Orquestra Sinfônica de Americana, Orquestra Sinfônica Experimental de Repertório – São Paulo e Orquestra Sinfônica de São José dos Campos;
– Natália Larangeira, diretora artística do III FeCan, 2º lugar no III Concurso para regentes da Ópera de Baugè (França/2019) e já foi regente na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Bohuslav Martinu (Rep. Tcheca), Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa e Orquestra de Câmara da USP, dentre outras;
– Abel Rocha, especialista em ópera, responsável pela regência e direção musical de títulos dos mais importantes compositores do gênero, do barroco de Monteverdi (Il combattimento di Tancredi e Clorinda, L’Orfeo e Il ballo delle ingrate) à modernidade de Schönberg (Erwarttung) e Debussy (Pelléas et Mélisande), passando por Händel (Alcina), Purcell (Dido and Aeneas), Mozart (Le nozze de Figaro e Die Zauberflöte), Rossini (Il barbiere di Siviglia), Donizetti (Il campanello di note e L’elisir d’amore), Ricci (La serva e l’ussero), Verdi (La traviata), Bizet (Carmen) e Puccini (Gianni Schicchi, Madama Butterfly e La Boèhme), Leoncavallo (I pagliacci), Poulenc (La voix humaine) e Menotti (The Telephone).
Os concertos de abertura, no dia 3/10, e encerramento, nos dias 7 e 8/10, também na Colônia Helvetia, com limite de 100 lugares, contarão com apresentações dos professores convidados e da Camerata Filarmônica Jovem de Indaiatuba, entre outros. As programações do concerto estão disponíveis no documento em anexo. O valor dos ingressos serão de R$20,00 a inteira e R$10,00 a meia-entrada.
As inscrições para alunos Executantes de violino, viola, violoncelo e canto, música de câmara, composição e regência vão até o dia 25 de setembro. Já as inscrições para alunos de violino, viola, violoncelo, canto e regência, até o dia 1º de outubro.
Para realizar a inscrição e para mais informações sobre as inscrições, valores, métodos de pagamento, seleção dos alunos executantes e trajetória dos professores convidados, acesse o site https://academiaacafi.wixsite.com/meusite.
Informações
Endereço Colônia Helvetia: Alameda Antônio Ambiel, 895 – Helvetia, Indaiatuba – SP
Instagram Camerata Filarmônica de Indaiatuba: @camerataacafi
E-mail Camerata Filarmônica de Indaiatuba: academiaacafi@cameratafilarmonica.org
WhatsApp: (19) 9 8303 7213.
Sobre a Camerata Filarmônica de Indaiatuba | A Camerata Filarmônica de Indaiatuba é uma associação sem fins lucrativos (Acafi) atuante no segmento musical, com propósitos artísticos, educacionais e sociais. Sua equipe conta com músicos profissionais, educadores musicais e cargos de apoio de gestão, além da Diretoria Executiva, Conselho Diretor e Conselho Fiscal. A Acafi mantém a atuação de grupos musicais como a Camerata Filarmônica Brasileira, Camerata Filarmônica de Indaiatuba, a Camerata Filarmônica Jovem, a Camerata Filarmônica Aprendiz e o Quarteto Guarany, além do Projeto Camerata Comunidade, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Indaiatuba e a Prefeitura Municipal de Indaiatuba.
(Fonte: Júlia Vilela/Alfapress Comunicações)