Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
Mahatma: The historic Dandi March. Fotos: divulgação/MAS.
O Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS/SP), em parceria com Consulado Geral da Índia em São Paulo e o Swami Vivekananda Cultural Centre, traz ao público paulistano a exposição Mahatma, com 17 fotografias que exibem registros da jornada de vida de Mahatma Gandhi abrangendo alguns eventos importantes de sua vida. Sob curadoria de Puja Kaushik, a mostra ocupa o espaço expositivo da Sala MAS/Metrô Tiradentes e é parte das celebrações do 75° aniversário de Independência da Índia. “A vida de Mahatma Gandhi nos lembra o poder da verdade, da paz e da não-violência. Enquanto a Índia celebra o 75º ano de sua independência do domínio colonial, esta exposição captura a transformação de Gandhi de uma pessoa comum em um líder de massas que derrotou o Império Britânico usando métodos simples de não cooperação e desobediência civil. A vida de Mahatma continua a inspirar pessoas em todo o mundo. Os princípios e ideais de Gandhi oferecem uma solução prática para encarar os desafios enfrentados pela humanidade”, declara Amit Kumar Mishra, Consul Geral da Índia em São Paulo.
Mohandas Karamchand Gandhi é considerado um dos líderes espiritual, social e político mais venerado do mundo, sendo a principal liderança do movimento de independência da Índia, que adotou uma filosofia única de resistência não violenta, desobediência civil e não cooperação para não apenas alcançar o fim do colonialismo britânico, mas também para criar transformação social. Os principais pilares de sua filosofia são a verdade e a não violência. Porém, a definição desses conceitos vai além do significado das expressões. Para Gandhi, ‘verdade vai além da simples veracidade das palavras e ações, incluindo também a fé na verdade suprema e uma forte crença na moralidade; ao mesmo tempo em que a não violência não é mera ausência de violência, mas significa amor por todas as criaturas vivas’.
Mahatma: Gandhiji at the spinning wheel.
As imagens selecionadas pela curadora para compor a mostra, cujos originais pertencem ao acervo do National Gandhi Museum, New Delhi, India, revelam alguns eventos que tiveram grande importância na trajetória de Mahatma Gandhi e deram origem à arma mais poderosa conhecida pela humanidade – Satyagraha (princípio da não agressão). Cada fotografia destaca um marco importante na vida e na jornada de Gandhi.
A curadoria de Puja Kaushik está atenta à necessidade de contextualização do tema e, como informações adicionais, adicionou itens que agem como complemento à assimilação da história e sua importância pela sociedade ocidental. Uma escultura de bronze de Mahatma Gandhi, por Biman Bihari Das, renomado artista indiano; um Charkha – roda giratória – que era a personificação física e o símbolo do programa construtivo de Gandhi; Selos, com um recorte de filatelia, com abrangência mundial, emitidos em memória de Mahatma Gandhi, bem como algumas publicações importantes, da editora Palas Athena, que ajudam a explicar o papel que Gandhi e seus ensinamentos já desempenham no Brasil para promover a não-violência.
Mahatma: Walking to a prayer meeting in Delhi.
No momento atual, em que o planeta passa por adaptações e mudanças que destacam ainda mais todos os problemas como injustiça social, desigualdade econômica, corrupção e pobreza, a o tema “Mahatma” é de grande importância para dar destaque a esforços que devem ser feitos pelo bem comum e o trabalho necessário para que pessoas se reconectem com os ensinamentos e a filosofia de Gandhi. “Acredito que a ideologia de Gandhi – ‘Seja a mudança que você quer ver’ – é de grande importância. Hoje, todos falamos sobre os problemas da sociedade ou de pessoas ao nosso redor, mas dificilmente fazemos algo a respeito. É importante que, primeiro, façamos a mudança em nosso círculo e então, somente então, o mundo mudará”, explica a curadora.
“Mahatma não apenas dá ao público um vislumbre dos eventos marcantes da vida de Gandhi, mas também compartilha a jornada de um homem comum se tornando o Mahatma” (Puja Kaushik).
Exposição Mahatma
Curadoria: Puja Kaushik
Abertura: 2 de outubro de 2021, às 11h
Duração: de 2 a 31 de outubro de 2021
Local: Sala MAS/Metrô Tiradentes
Estação Tiradentes do Metrô – São Paulo/SP.
Museu de Arte Sacra de São Paulo | MAS/SP
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo/SP (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)
Tel.: (11) 3326-5393 – informações adicionais
Horários: de terça-feira a domingo, das 10h às 17h (entrada permitida até às 16h30)
Ingresso: R$6,00 (Inteira) | R$3,00 | Grátis aos sábados.
Mídias Digitais:
Site: www.museuartesacra.org.br
Instagram: https://www.instagram.com/museuartesacra/
Facebook: https://www.facebook.com/MuseuArteSacra
Twitter: https://twitter.com/MuseuArteSacra
YouTube: https://www.youtube.com/MuseuArteSacra
Google Arts & Culture: https://bit.ly/2C1d7gX.
(Fonte: Balady Comunicação)
Programação, além das aulas, conta com apresentações abertas ao público. Crédito das fotos: Felipe Gomes.
Para expandir as possibilidades de acesso ao conhecimento musical e ampliar o contato com esta arte, a Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, realiza o 2º EMIn – Encontro Musical de Indaiatuba entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro. A iniciativa proporciona cursos gratuitos de violino, viola, violoncelo e contrabaixo com professores reconhecidos no meio. As inscrições estarão disponíveis a partir de segunda-feira, 4 de outubro.
A imersão musical, que tem direção artística do maestro Paulo de Paula, é composta por aulas, masterclasses, ensaios e concertos ministrados por profissionais cujo trabalho é renomado tanto em âmbito nacional quanto internacional. São eles: Cláudio Micheletti, Adonhiran Reis e Ricardo Sander nas aulas de violino; Gabriel Marin, nas de viola; André Micheletti, Kayami Satomi, nas de violoncelo, e Max Ebert Filho, nas de contrabaixo.
A atmosfera das aulas recebe um toque especial, pois elas acontecerão em pontos culturais da cidade, como o Museu Municipal Casarão Pau Preto e a Estação Musical. Em conjunto com o aprendizado, os estudantes participarão de um dos dois conjuntos orquestrais disponíveis no projeto: a Camerata de Cordas, regida pelo maestro Felipe Oliveira, e a Orquestra Acadêmica de Cordas, regida pelo maestro Paulo de Paula.
EMIn abre inscrições a partir de 4 de outubro.
As duas orquestras compõem ainda uma programação de apresentações noturnas e gratuitas para a população da cidade, criando um circuito cultural musical tanto para quem está vivenciando os cursos, quanto para aqueles que virão prestigiar os concertos e recitais.
1º EMIn | A primeira edição do Encontro Musical de Indaiatuba foi realizada em julho de 2019, enriquecendo a programação cultural do Festival de Inverno de Indaiatuba. Dividida em duas frentes, a parte didática consistiu em cursos de formação musical com professores especializados na área e a parte artística envolveu apresentações musicais que aconteceram ao longo de todo o Festival, com grupos convidados e também conjuntos formados pelos alunos do Encontro. Foram mais de 100 inscritos de diversos lugares do Brasil – uma média de público de 600 pessoas por concerto e cerca de 1,5 mil pessoas no concerto de encerramento.
Covid-19 | Com foco em um aprendizado seguro, o EMIn criou um protocolo de segurança com diversas orientações para o evento, que vão desde a escolha e montagem de estrutura dos espaços utilizados e aferição de temperatura, até o reforço de orientações a respeito do uso obrigatório de máscara, distanciamento e higienização.
Como participar | Serão disponibilizadas 195 vagas, sendo 120 para aulas de violino, 20 para viola, 40 para violoncelo e 15 para contrabaixo. Todas as ações envolvidas no 2º EMIn são gratuitas; porém, para as aulas, é preciso realizar uma inscrição, disponível neste link. O candidato deverá enviar, junto com as informações solicitadas, um vídeo executando uma peça ou um trecho de uma, de sua livre escolha. O cadastro pode ser realizado até o dia 25 de outubro.
O 2º EMIn – Encontro Musical de Indaiatuba é realizado pela Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra de Indaiatuba) por meio da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, em conjunto com a Prefeitura Municipal de Indaiatuba, por meio da Secretaria de Cultura. Mais informações pelo telefone (19) 99937-2410 ou e-mail produção.osindaiatuba@gmail.com.
Sobre a Amoji | A Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra de Indaiatuba) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, que vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral. Realizando, anualmente, mais de uma dezena de concertos gratuitos com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Em 2019, promoveu o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que reuniu uma série de concertos com grupos artísticos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), além de masterclasses abertas para estudantes de música de todo país.
A Associação também é responsável por gerir e administrar a Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (EMOSI) e a Orquestra Jovem de Indaiatuba (OJI). Ambas viabilizam a muitos jovens instrumentistas da cidade e região oportunidade de desenvolvimento técnico e artístico, por meio de aulas individuais de instrumento, além de participarem dos ensaios e apresentações da Orquestra Jovem.
PROGRAMAÇÃO
Dia 29/10
Concerto de Abertura do EMIn com a Orquestra Sinfônica de Indaiatuba
20h – Apresentação Musical
Local: Mosteiro de ITAICI
Dia 30/10
9h – Ensaio das Orquestras
Locais: Estação Musical e Centro de Convenções
13h – Masterclasses
Locais:
Violino: Estação Musical e Centro de Convenções
Viola: Centro Cultural Wanderley Peres
Violoncelo: Museu Municipal Casarão Pau Preto
Contrabaixo: Centro Cultural Wanderley Peres
20h – Apresentação Musical
Local: Museu Municipal ‘Antônio Reginaldo Geiss’ (Casarão Pau Preto)
Dia 31/10
9h – Ensaio das Orquestras
Locais: Estação Musical e Centro de Convenções
13h – Masterclasses
Locais:
Violino: Estação Musical e Centro de Convenções
Viola: Centro Cultural Wanderley Peres
Violoncelo: Museu Municipal Casarão Pau Preto
Contrabaixo: Centro Cultural Wanderley Peres
20h – Apresentação Musical
Local: Museu Municipal ‘Antônio Reginaldo Geiss’ (Casarão Pau Preto)
Dia 1/11
9h – Ensaio das Orquestras
Locais: Estação Musical e Centro de Convenções
13h – Masterclasses
Locais:
Violino: Estação Musical e Centro de Convenções
Viola: Centro Cultural Wanderley Peres
Violoncelo: Museu Municipal Casarão Pau Preto
Contrabaixo: Centro Cultural Wanderley Peres
20h – Apresentação Musical
Local: Museu Municipal ‘Antônio Reginaldo Geiss’ (Casarão Pau Preto)
Dia 2/11
9h – Ensaio das Orquestras
Locais: Estação Musical e Centro de Convenções
13h – Masterclasses
Locais:
Violino: Estação Musical e Centro de Convenções
Viola: Centro Cultural Wanderley Peres
Violoncelo: Museu Municipal Casarão Pau Preto
Contrabaixo: Centro Cultural Wanderley Peres
19h – Apresentação Musical – Encerramento
Local: Museu Municipal ‘Antônio Reginaldo Geiss’ (Casarão Pau Preto)
*Vale lembrar que podem ocorrer mudanças nos locais de apresentação em virtude de mudanças climáticas
Serviço:
2º EMIn – Encontro Musical de Indaiatuba
Data: 29 de outubro a 2 de novembro
Inscrições: de 4 a 25 de outubro, neste link
Onde: Indaiatuba (SP) – em pontos culturais da cidade como Centro de Convenções, Estação Musical, Centro Cultural Wanderley Peres e Museu Municipal Casarão Pau Preto.
Informações: Telefone (19) 99937-2410 | e-mail produção.osindaiatuba@gmail.com
Site: www.orquestradeindaiatuba.org.br | Instagram: orquestrasinfonicadeindaiatuba | Facebook: orquestraindaiatuba.
(Fonte: Armazém da Notícia)
Mirante da Mina F12 no município de Serra do Navio. Fotos:
Acervo Amapá Ecocamping.
Maior parque nacional do Brasil e uma das maiores áreas de floresta tropical protegidas do mundo, o Parque Montanhas do Tumucumaque, localizado ao noroeste do Amapá, tem ganhado uma promoção cada vez mais evidente para turistas que buscam um contato direto com a natureza e ao ar livre. E o ecoturismo cresce bastante na região.
Com uma área de 4 milhões de hectares, o parque é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e é uma unidade de conservação. Ali, o turismo ecológico é uma atividade permitida e desejável para auxiliar na educação do uso sustentável dos recursos naturais como alternativas de geração de emprego e renda. A atividade turística no parque se dá em dois polos diferentes: o Polo Amapari e o Polo Oiapoque. Para aproveitar o potencial gerado pelo pós-pandemia, a Amapá Ecocamping, operadora especializada em produtos turísticos na região amazônica, tem vendido muitos pacotes para grupos de turistas brasileiros e estrangeiros.
O pacote oferecido pela empresa é a partir do Rio Amapari. De Macapá até a entrada do Parque, a última cidade chama-se Serra do Navio. São exatamente 220 km (metade do trajeto é com estrada asfaltada). Os muitos buracos do último trecho somados ao estilo rústico das casas à beira do caminho revelam o início de uma experiência por um Brasil amazônico desconhecido para uma grande maioria de brasileiros.
Lagoa Azul, em Serra do Navio.
“A aventura inicia-se na comunidade de Vila do Cachaço. A experiência de quem se aventura por ali está em toda a programação, sejam quantos dias forem. O almoço ou jantar ribeirinho permite ao viajante saborear o tempero caseiro e alimentos frescos, além de ser uma oportunidade para conhecer o modo de vida e histórias dos moradores”, observa Victor Hugo Fernandes, proprietário da Amapá Ecocamping.
Durante o tour, a vivência ribeirinha permite uma tarde inteira de atividades desenvolvidas com a comunidade para apresentar o estilo de vida dos locais. As atividades não seguem um itinerário fixo, dando a opção ao turista de escolher algumas experiências como passeio de canoa ou barco, casa da farinha, casa de cana de açúcar, visita à vila do cachaço e trilha da cachoeira da Dona Antonia. Não existem muitos hotéis ou pousadas na região; quem opta por desbravar o Tumucumaque conta com a cortesia de famílias que adaptaram suas casas para servir de apoio logístico aos grupos que se aventuram por lá.
O ponto de partida para a jornada é um transfer em voadeiras (embarcações de alumínio) por 80 km pelo rio Amapari até o Centro Rústico de Vivência (CRV), base do Parque do Tumucumaque – o que dá em torno de seis horas de viagem. Para aliviar o cansaço do percurso, são oferecidas paradas para alimentação, banho de rio e descanso. O CRV é um centro de interpretação da natureza construído no meio da floresta de acordo com técnicas artesanais rústicas e dotado de estrutura básica de cozinha, banheiros secos e redários.
Rio Amapari no verão – Parque do Tumucumaque.
A Trilha Ecológica da Copaíba é um passeio pelo interior da floresta preservada que permite o conhecimento da rica diversidade arborícola, habitat natural de aves, mamíferos, répteis, fungos, cipós e várias surpresas do bioma amazônico. As espécies que mais se destacam são maçaranduba, maparajuba, cupiúba, mandioqueira, louros, acapu, acariquara, faveiras, abiuranas, tauari e tachi.
“Já na Trilha Ecológica do Monitoramento, o foco é apreciar o passeio interpretativo pelo interior da mata para observação de tocas de animais terrestres, ninhos de pássaros e insetos autóctones. Durante o trajeto, todos ficam parados em pontos estratégicos para ouvir os sons e observar o movimento da fauna; o uso de binóculos é indicado, pois maximiza a capacidade de visualização”, reforça Victor. O parque possui uma fauna que vai desde grandes carnívoros, como a onça-pintada e a suçuarana, até beija-flores multicoloridos, como o beija-flor-brilho-de-fogo. Espécies importantes como o joão-rabudo e o papa-moscas também podem ser encontradas no parque. Entre os primatas, podem ser encontrados o macaco-de-cheiro, o macaco-prego, o cuxiú, o paraguaçu, o guariba e o macaco-aranha.
O último dia é dia de desmontar acampamento e retornar à Serra do Navio, onde é possível visitar os principais atrativos históricos, culturais e geográficos do município. Um deles é a Lagoa Azul, piscina natural que surgiu do processo exploratório do manganês na região. Testes químicos realizados pelo Instituto de Meio Ambiente do Amapá (IMAP) já constataram que a água não é potável, mas é própria para banho. Com o intuito de oferecer mais segurança, a expedição demanda um conhecimento especializado. Por este motivo, uma apresentação da equipe de apoio é necessária, onde são ressaltados temas referentes à prevenção e instruções em caso de procedimentos de emergência.
Base do ICMBIO no Parque do Tumucumaque.
Sobre a Amapá Eco Camping | A Amapá Ecocamping é uma empresa especializada em passeios turísticos em contato com a natureza e a cultura local fundada pelo empresário e operador de turismo Victor Hugo Mendonça de Araújo. Tem como objetivo desenvolver o turismo sustentável e responsável. Em atividade desde 2012, dedicando-se a conhecer lugares do Amapá região que possibilitam o contato com a natureza, assim como acomodações e hospedagens, sempre agregando a gastronomia. Dedica-se a formar parcerias em toda a cadeia do turística. Em 2014, deu início às atividades da agência, lançando pacotes de passeios pelo Rio amazonas, city tour em Macapá, Ilha de Santana, Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque e RPPN Revecom. O Instagram é @amapaecocamping. Endereço: Rua Odilardo Silva, 1584, Centro, Macapá. E-mail: ap.ecocamping@gmail.com – Celular 55 (96) 98100-3928 (Whatsapp).
Serviço:
Expedição pelo Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque
Amapá Ecocamping
Informações e Reservas: Fone: (96) 98141-0316
E-mail: reservation@amapaecocamping.com.br.
(Fonte: Redescobrindo – Ideias e Eventos)
Foto: Chris LeBoutillier/Pexels.
Em novo relatório, o Conselho Consultivo de Crise Climática (em inglês, Climate Crisis Advisory Group) estabelece sete recomendações que os líderes globais devem considerar, na COP26, para tornar a precificação do carbono mais eficaz. Entre elas, está a definição de um preço mais alto do carbono, de um portfólio mais amplo de políticas que incentivem empresas em ações profundas de mitigação e, também, a distribuição das receitas do preço do carbono para países de baixa renda e populações mais vulneráveis. O relatório, divulgado na quarta (29), é o quarto de uma série de estudos do CCAG antecipados mensalmente pela Bori.
No texto, os pesquisadores destacam a importância crítica de um ecossistema financeiro e regulatório abrangente que incentive a redução e remoção de emissões de gases de efeito estufa apoiado por um preço de carbono que funcione adequadamente. Embora as políticas fiscais e regulatórias para incentivar a redução das emissões de dióxido de carbono tenham conseguido diminuir a taxa de crescimento do gás na última década, as reduções de emissões das economias avançadas em geral ficaram muito aquém do que havia sido prometido.
Estima-se que as ambições e metas políticas de hoje provavelmente levariam a um aquecimento global de cerca de 2,7ºC até o final do século – uma temperatura que resultará em um desastre climático para o planeta. As atuais contribuições nacionalmente determinadas sugerem que o planeta está a caminho de atingir os níveis de emissões globais de gases de efeito estufa de 16% em relação a 2010 em 2030. Para manter o aquecimento em menos de 1,5ºC, seria necessário estar 45% abaixo dos níveis de emissão de 2010 nos próximos nove anos.
O relatório foi lançado estrategicamente antes da COP26, onde serão tomadas decisões quanto às novas regras do mercado de carbono. “A necessidade de avançar de forma rápida e efetiva na redução da emissões globais de gases de efeito demanda um amplo portfólio de políticas e abordagens, entre as quais, aquelas que envolvem a precificação do carbono”, comenta Mercedes Bustamante, porta-voz brasileira do CCAG. Ela aponta para o papel de países do sul global nesta discussão: “é essencial que essa discussão seja ampla e considere os impactos tanto sobre as emissões como sobre as desigualdades entre países e grupos sociais. O Brasil precisa avaliar claramente as opções e se organizar para participar de forma robusta nesse debate”.
“Esquemas de precificação de carbono tiveram um impacto positivo e significativo nas reduções de emissões até agora, especialmente quando se trata da transição do uso de carvão e petróleo, bem como em algumas áreas de inovação em energia limpa”, destaca David King, líder do CCAG. No entanto, agora, seria preciso atualizar essas regras.
King ainda comenta que “um preço de carbono em funcionamento adequado cobrindo um grande número de países enviaria sinais claros para as cadeias de abastecimento globais e ajudaria a lidar com os impactos distributivos da transição energética. Sem revisões significativas da política fiscal internacional como esta, perderemos categoricamente nossa luta contra as mudanças climáticas, onde os desastres relacionados ao clima se tornam nossa única certeza”.
O CCAG também propõe uma abordagem alternativa para a precificação do carbono, que cobra taxas no ponto de extração de combustível fóssil, com base na quantidade de CO₂ formado no processo de uso do combustível. Com essa abordagem, se pode fornecer um preço mais facilmente comparável entre os países e estabelecer uma relação entre o preço de extração e o preço de uso dos combustíveis fósseis.
(Fonte: Agência Bori)
Foto: Carlos Bassan/Fotos públicas.
Enquanto os estados e municípios começam a reabrir por conta da baixa nos números de contágio e mortes por Covid-19, os profissionais que atuam na linha de frente no combate à pandemia continuam com sua saúde mental afetada. Segundo relatório da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) em colaboração com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicado na quarta (29), apenas 30% deles dizem ter recebido algum tipo de apoio para cuidar da saúde mental.
O relatório apresenta dados obtidos por meio de enquete online realizada com 935 profissionais de saúde atuando na linha de frente de combate da Covid-19 entre os dias 1 e 31 de julho de 2021. Ele faz parte de uma série de relatórios antecipados pela Bori realizados pelo Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB-FGV) em parceria com a Fiocruz e a Rede Covid-19 Humanidades ao longo de 2020 e 2021 para compreender as percepções destes profissionais sobre suas condições de trabalho durante a pandemia de Covid-19. Os resultados apresentados fazem parte da quinta rodada (veja a última rodada aqui).
A maioria dos respondentes são do sexo feminino, com destaque aos 85,8% de mulheres entre as profissionais de enfermagem. Quanto à cor/raça, há predominância de brancos entre os médicos (84,7%), profissionais de enfermagem (57,3%) e outros (56,7%), e de negros entre os agentes comunitários de saúde (77,2%). Esse novo relatório reforça a percepção de que esses profissionais seguem em uma situação precária e difícil. “Mesmo já tendo passado tantos meses em pandemia, quem está na linha de frente continua com baixo acesso a recursos e suporte, o que tem comprometido a saúde mental deles, porque a pandemia não acabou e eles seguem lidando com dificuldades”, alerta Gabriela Lotta, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo.
Uma das dificuldades é ter que conviver com o medo, que afeta uma parcela significativa (83,4%) dos profissionais de saúde da linha de frente. Segundo o relatório, é bem possível que, apesar de 98,5% estarem já vacinados com ao menos a primeira dose, esse sentimento possa ter relação com o alto percentual de colegas de trabalho contaminados pela doença.
A sensação de despreparo para lidar com a Covid-19, mesmo depois de quase um ano e meio de convívio com a pandemia, também afeta quase metade dos profissionais de saúde, ainda que com intensidades desiguais a depender da formação e atuação.
Além disso, a maior parte dos entrevistados (81,6%) relatou ter percebido um impacto na sua saúde mental, taxa que se apresentou de maneira regular entre as diversas profissões analisadas. Apenas uma parcela pequena destes trabalhadores recebeu algum tipo de apoio para o autocuidado. A categoria que menos recebeu esse apoio foi a dos agentes comunitários de saúde (ACS), com 14%.
Gráfico – Apoio para cuidar da saúde mental por profissão
Fonte: Pesquisa “A pandemia de COVID-19 e (os)as profissionais de saúde pública na linha de frente”, 5ª fase (NEB-FGV/Fiocruz).
“Mesmo com tantas experiências acumuladas e com o avanço da ciência, ainda vemos uma situação que se assemelha ao que vivenciávamos no início da pandemia em diferentes âmbitos”, alertam os autores. Por isso, eles reforçam recomendações que têm sido feitas nas quatro rodadas anteriores da pesquisa, sobre a necessidade de busca de maior proteção e melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde que atuam no SUS.
“Além disso, é importante estarmos atentos para os novos desafios que se apresentam nesse momento da pandemia e que incidem ainda mais sobre os profissionais de saúde. A campanha de vacinação contra Covid-19 e a atenção a pacientes com síndrome pós-Covid devem pautar a ação dos gestores públicos”, afirma Michelle Fernandez, outra co-autora do estudo.
(Fonte: Agência Bori)