Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
Fotos: Isadora Vitti.
No dia 18 de outubro, data em se comemora no Brasil o Dia do Médico, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), regida por Roberto Tibiriçá, realiza uma apresentação especial na Sala São Paulo, às 20h: o Concerto em Homenagem aos Profissionais da Saúde. A performance será transmitida ao vivo direto da Sala, no YouTube da Osesp, fazendo com que a homenagem chegue ao maior número possível de trabalhadores da área da saúde.
O repertório terá uma “nova peça” criada para esta noite de celebração dos profissionais da saúde do Brasil e, em especial, do estado de São Paulo: uma Sinfonia Imaginária formada por trechos de obras-primas favoritas do público, escritas por Beethoven, Villa-Lobos, Dvorák e Tchaikovsky.
Na plateia da Sala São Paulo haverá 400 profissionais da rede pública estadual de saúde – entre enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e gestores públicos –, convidados pelas Secretarias de Estado da Saúde e de Cultura e Economia Criativa, que irão representar todos aqueles que atuaram e atuam, há mais de um ano e meio, na linha de frente de combate à pandemia de Covid-19. O concerto também será aberto ao público em geral, respeitando a lotação máxima da Sala São Paulo e os Protocolos de Segurança do espaço.
No início da celebração, o secretário de Estado da Saúde, Jeancarlo Gorinchteyn, irá entregar uma homenagem a Rúben Araújo, tenor do Coro da Osesp. Nascido no Rio Grande do Norte em 1967 e radicado em São Paulo desde 1992, Rúben faz parte do Coro desde 2003 e, assim como o secretário Gorinchteyn, também é médico e tem atuado na linha de frente de combate à pandemia.
Roberto Tibiriçá | Foi regente assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa), diretor artístico e regente titular das Orquestras Sinfônica Brasileira e Petrobras Pró-Música, além de diretor artístico da Sinfônica de Heliópolis. É membro da Academia Brasileira de Música e membro honorário da Academia Nacional de Música. Recebeu o Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico nos anos de 2010 e 2011.
O Concerto em Homenagem aos Profissionais da Saúde conta com o patrocínio da Klabin e da Intelbras e apoio do Hospital Vila NovaStar, da Rede D’Or São Luiz e do Mattos Filho, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
PROGRAMA
CONCERTO EM HOMENAGEM AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
ROBERTO TIBIRIÇÁ REGENTE
BEETHOVEN | Abertura Egmont, Op. 84
Sinfonia Imaginária
DVORÁK | Sinfonia nº 9 em Mi Menor, Op. 95 – Do Novo Mundo: 1. Adagio. Allegro Molto
VILLA-LOBOS | Bachianas Brasileiras nº 4: 2. Coral (Canto do Sertão)
TCHAIKOVSKY | Sinfonia nº 4 em Fá Menor, Op. 36: 3. Scherzo: Pizzicatto Ostinato
BEETHOVEN | Sinfonia nº 5 em Dó Menor, Op. 67: 4. Allegro.
Serviço:
18 de outubro, segunda-feira, às 20h – Concerto Digital
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 638 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: R$50,00
Bilheteria (INTI): https://osesp.byinti.com/
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Cartões de crédito: VISA, Mastercard, American Express e Diners
Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos.
IMPORTANTE: Desde setembro, para frequentar a Sala São Paulo, é preciso apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 — ao menos da 1ª dose, de acordo com o calendário de imunização da cidade de cada um. Essa medida está de acordo com o Decreto Nº 60.488, publicado em 27 de agosto de 2021 no Diário Oficial do município. A obrigatoriedade é válida para estabelecimentos e serviços do setor de eventos com público superior a 500 pessoas — a lotação máxima da Sala atualmente é de 638 lugares obedecendo ao Protocolo de Segurança. A comprovação é necessária para todos que frequentam a Sala: público, artistas e funcionários.
Como apresentar o certificado de vacinação:
1 – Levando o comprovante original em papel;
2 – Mostrando o comprovante digital, disponível nas plataformas e-SaúdeSP, ConectSUS e Poupatempo.
Informações úteis:
– Quem se recusar a apresentar o documento não poderá ingressar na Sala São Paulo, uma vez que a instituição fica sujeita a penalidades e interdição.
– Crianças de até 12 anos que ainda não foram contempladas pelo calendário de vacinação podem acessar o espaço normalmente.
– Vacinados fora do país devem apresentar o comprovante original.
– Quem não pode tomar a vacina por alguma diretriz médica deve apresentar documento que ateste essa impossibilidade.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
(Fonte: Fabio Rigobelo|Fundação Osesp)
Luisa Almeida – “C’est toi, c’est moi”. Fotos: Jailton Leal.
Muito utilizada nos cordéis, a xilogravura ganha destaque na nova exposição do Espaço Galeria do SESI Amoreiras, a partir do dia 22 de outubro. A mostra inédita Xilograficamente reúne obras de oito jovens artistas que utilizam a técnica de gravar imagens em madeira em trabalhos que apresentam pesquisas em torno da cor, da tridimensionalidade e de grandes formatos. O público pode conferir as 18 xilogravuras, além de uma instalação e uma obra tridimensional, gratuitamente até dia 11 de dezembro, mas é necessário realizar agendamento prévio de ingressos pelo sistema Meu SESI (www.sesisp.org.br/eventos). A visitação acontece de terça a sexta, das 9h às 20h e, nos sábados, das 9h às 19h – exceto feriados.
No dia 23/10, às 15h, será realizada a abertura virtual da exposição com a presença da curadora e artistas, no Zoom. Acesso pelo link https://bit.ly/2X9I11H – ID da reunião: 882 3897 3310. Senha: 681244.
Para a curadora Célia Barros, gravar uma madeira implica lidar com a rigidez e resistência do material, além dos veios que aparecem. “Cada madeira oferecerá diferentes características e adversidades, que inevitavelmente se farão visíveis na obra. Apesar disso, dependendo do modo como o artista se adapta à matéria e extrai dela seu potencial expressivo, conseguem-se gravuras de uma leveza e agilidade a princípio inimagináveis”, explica.
Fernando Melo.
Para além das confluências em seus trabalhos com a madeira, os artistas escolhidos para compor a mostra – Santidio Pereira, Luisa Almeida, Gabriel Balbino, Kamila Vasques, Igor Santos, Julia Bastos, Rafael Toledo e Fernando Melo – também compartilharam vivências dentro dos mesmos ateliês e acompanham os trabalhos uns dos outros pelas redes sociais. “Essa reunião evidencia a importância do ambiente de formação e dos ateliês de gravura disponíveis para o exercício e o aprofundamento da prática no país”, comenta Célia.
Nesse contexto, Xilograficamente surge como uma continuação do projeto Madeira Nova, em que jovens artistas indicavam outros colegas para participar de exposições entre 2018 e 2019. Agora, os mesmos artistas apresentam novos desdobramentos em suas pesquisas na xilogravura.
Sobre os artistas:
Fernando Mel | começou sua experiência no Instituto Acaia aos 6 anos, aprendendo xilogravura de modo intuitivo e espontâneo. Fernando tem desenvolvido uma imagética própria, ligada ao cotidiano, à música e até às obras dos amigos ou de outros artistas que admira. Suas gravuras mais recentes mostram um desenho solto, no qual a arquitetura aparece de forma densa e misteriosa. São imagens carregadas de momentos vivenciados no dia a dia, por vezes enfrentando as dificuldades de quem resiste na favela.
Gabriel Balbino.
Gabriel Balbino | possui formação em tipografia, xilogravura e desenho e é membro do coletivo Xiloceasa, primeiro grupo formado no Acaia, em 2005, por adolescentes da oficina de xilogravura que, na maioria, residiam nas redondezas do Ceagesp. Juntos, participam de exposições individuais e coletivas, no Estúdio Buck e no SESC Pompeia, entre outras, além de intercâmbios culturais no Brasil e de feiras gráficas em São Paulo e no Rio de Janeiro. No desenho de Gabriel é visível um traço solto, em que a goiva grava a imagem diretamente na madeira. Faz caminhadas e viagens, durante as quais fotografa árvores e animais e pesquisa suas origens. Em suas gravuras, explora a sobreposição e a justaposição de cores fortes, que contrastam entre si, produzindo imagens onde o fantástico e a realidade se misturam.
Igor Santos | integrante do coletivo Xiloceasa, frequenta o Instituto Acaia desde os 8 anos e lá aprendeu a xilogravura numa prática coletiva, com desafios desde a produção de publicações, ilustrações para revistas, jornais até capas de livros. Igor desenha diretamente na madeira, aproveitando os veios e brincando com o enquadramento da imagem, dotando-a de equilíbrio e movimento. Ele cria principalmente animais, sempre atravessando rapidamente a madeira com a goiva. O desenho precisa vir à tona quase instintivamente para capturar a imagem que faísca em sua imaginação.
Julia Bastos.
Julia Bastos | as mãos que despontam nas xilogravuras de Julia não acalentam, são muitas mãos sem corpo e inúmeros dedos sem garras, que contornam o perímetro de um ser. Seus trabalhos refletem uma identidade que habita um corpo e negocia existencialmente sua liberdade de ser. Nas gravuras mais recentes da artista, formada em artes visuais pelo Centro Universitário Belas-Artes de São Paulo em 2018, surge uma fusão orgânica entre a estrutura humana e o mundo vegetal, em que a necessidade de defesa e proteção se elabora por meio de uma analogia com a morfologia feminina e os espinhos que as plantas desenvolvem para se defender.
Kamila Vasques | bacharel em artes visuais pelo Centro Universitário Belas-Artes, Kamila se interessa pela forma da letra, o tipo ou fonte, que funcionam como as representações gráficas dos sons e das falas, e que, apesar de sonoras e visíveis, permanecem no indizível. A fonte das letras muda dependendo do que o texto no qual é utilizado pretende expressar. Um painel de letras, de diversas fontes, que não chega a criar palavras para serem lidas, impossível de ser traduzido em outras imagens ou sinais, e pede apenas para que o público olhe para a história da escrita, do que nela nos faz humanos, em nosso ímpeto incessante de criar imagens que nunca dizem tudo.
Luisa Almeida | o aspecto performático atravessa todo o processo de criação de Luisa, desde a música que escuta enquanto trabalha escavando a madeira, que, pelo grande formato de suas obras, exige uma performance corporal para poder observar o estado da obra, mas principalmente na hora de imprimir. Em geral, o processo de elaboração do trabalho atravessa vários estágios, desde os esboços, passando pela encenação de algumas poses que fotografa, até finalizar o desenho. Seu trabalho na exposição é inspirado na ópera do século XIX C’est Moi, C’est Toi (É Você, Sou Eu, em tradução livre), em que o personagem Don José esfaqueia e mata Carmen, a mulher que o recusou como amante por se sentir oprimida por seu ciúme asfixiante. Atualmente é mestranda em artes visuais na Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde se graduou em 2017.
Rafael Toledo | É formado em artes visuais pelo Centro Universitário Belas-Artes de São Paulo. Explora, em sua prática, sobreposição de técnicas impressas com desenho e pintura, além de usar diferentes suportes para a xilogravura. Rafael investiga a sobreposição de planos criados em transparência, explorando ruídos gráficos, que perfazem a leitura da obra. Na obra Chuva Ácida, faz uso da repetição exaustiva de algumas matrizes, num formato que remete a uma gota, a partir de raquetes de frescobol que colaboram para o aspecto metamorfo das figuras.
Santidio Pereira | Por volta dos 8 anos de idade, começou a frequentar o Instituto Acaia, onde realizou diversas atividades artísticas, como aulas de marcenaria, cerâmica, animação e pintura, até se destacar nas oficinas de desenho e xilogravura sob a orientação do xilogravador Fabrício Lopez. A característica mais marcante de seu trabalho se encontra no uso de diversas matrizes para a composição de uma obra única, subvertendo assim a característica de reprodutibilidade existente na linguagem da gravura. Camadas espessas de tintas agrupadas por impressões sobrepostas revelam paisagens, pessoas, animais e memórias afetivas de um tempo que o artista insiste em não apagar.
Sobre o projeto Espaço Galeria SESI-SP | A mostra Xilograficamente faz parte do projeto Espaço Galeria SESI-SP, no qual o foyer do teatro da unidade se transforma em plataforma expositiva, recebendo exposições de diferentes técnicas e formatos. Criada em 2013, a iniciativa oferece exposições de artes visuais especialmente desenvolvidas para os centros de atividades do SESI-SP, propiciando a circulação de obras originais com embasamento curatorial e expografias específicas.
Serviço:
Abertura virtual da exposição, pelo Zoom – 23/10, às 15h
Link de acesso: https://bit.ly/2X9I11H
ID da reunião: 882 3897 3310
Senha: 681244
Exposição Xilograficamente
Local: SESI Amoreiras – Av. das Amoreiras, 450 – Pq. Itália, Campinas/SP
Período: de 22 de outubro a 11 de dezembro
Horários: de terça a sexta, das 9h às 20h, exceto feriados
* Das 9h às 15h – aberta para agendamentos de ações educativas online com grupos escolares, agendados pelo e-mail caccampinas1@sesisp.org.br
** Das 15h às 20 h – aberto ao público com agendamento pelo MEU SESI
Sábados das 9h às 19h, exceto feriados
Classificação indicativa: livre
Informações: WhatsApp (19) 99642-1499 ou 3772-4100
Entrada gratuita. Agendamentos de visitas pelo sistema Meu SESI (https://www.sesisp.org.br/eventos).
(Fonte: Assessoria de Imprensa Sesi-SP)
Foto: Scott Payne/Pixabay.
Eles são elegantes e inteligentes, além de muito divertidos e espontâneos – é claro que estamos falando dos gatos. Além de carinhosos e afetuosos, esses animais trazem benefícios para a sua saúde. Felinos e humanos são capazes de estabelecer relações muito profundas e intensas, ao contrário do que muitos pensam por aí. Quem acredita que apenas o cachorro é leal e sabe demonstrar seu amor, está muito enganado. Isso porque esses bichinhos são muito leais aos tutores e apreciam a companhia de quem lhes faz bem, porém, também necessitam de muita atenção e carinho. É o que explica a veterinária Luana Sartori.
“A diferença entre cães e gatos é que um felino é mais seletivo ao escolher quem terá sua confiança. No entanto, ambos amam incondicionalmente seus parceiros de vida e fazem de tudo para proteger seus tutores”, explica Luana.
Vamos conhecer 4 curiosidades sobre esses animais de estimação?
1 – O cérebro do gato parece com o nosso | O cérebro do felino é muito mais parecido com o nosso do que o do cão. Isso porque humanos e gatos têm uma região cerebral idêntica responsável pelas emoções. Pode acreditar, os bichanos são mais inteligentes do que você imagina. Aliás, é isso que explica a razão pelo qual alguns gatos tratam um membro humano da família de modo diferente. “Os gatos aprendem como cada indivíduo funciona, ou seja, sabe direitinho qual familiar acorda mais cedo todo dia e pode lhe dar alguns petiscos”, brinca Luana.
2 – Maine Coon pode pesar 12 kg | Uma raça específica de gatos pode chegar a pesar 12 kg, o que significa, em média, o peso de seis sacos de açúcar. Essa raça se chama Maine Coon e é uma das maiores na lista de felinos domésticos. “Chamam os gatos dessa raça de ‘gigantes gentis’ por serem muito amorosos. Esses bichanos podem chegar a 100 cm de comprimento e 41 cm de altura. Por serem tão grandes é que a displasia coxofemoral é a principal doença que afeta esses gigantes”, explica Luana.
Essa doença é responsável pela alteração anatômica nas articulações, especialmente do quadril. “O problema causa bastante dor, o que torna ainda mais importante as visitas regulares ao veterinário para prevenção e garantia de bem-estar animal”, acrescenta Luana.
3 – Gato de 38 anos? | Muitas pessoas perguntam quanto tempo vive o gato. Luana explica que isso é relativo e varia muito de acordo com a genética, raça e, claro, ambiente em que o animal está inserido. “Gatos que vivem em apartamento, recebem alimento de qualidade, gastam energia suficiente e frequentam o veterinário regularmente, podem até passar dos 20 anos. Felinos que têm acesso à rua, geralmente, possuem uma expectativa de vida em torno de três anos”, diz.
Você sabia que o gato que mais anos viveu até hoje foi o Crème Puff, de Austin, no Texas? Esse bichano chegou a comemorar o seu 38º aniversário.
4 – Gatinhos massagistas | Por que o gato gosta de afofar o seu colo antes de deitar? “Alguns motivos fazem os bichanos massagear as cobertas. O primeiro diz respeito à lembrança de quando eram filhotes, pois é o mesmo movimento que faziam para mamar”, revela a veterinária.
Ademais, felinos também fazem isso para ativar as glândulas da região, marcando território. “Podemos dizer que afofar o colo do tutor para os gatinhos tem o mesmo significado do que fazer xixi para demarcar território para os cães”.
Por fim, eles massageiam porque querem deixar o local fofinho para deitar. “Quando eram selvagens, os felinos dormiam em folhas e era preciso deixar o local mais confortável”, conta Luana.
(Fonte: Ju Farias Assessoria de Imprensa)
Fotos: divulgação.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer já é a principal causa de morte por doença de crianças e adolescentes no Brasil. O tratamento costuma ser feito com medicamentos fortes e, em muitos casos, as crianças precisam ficar afastadas de alguns familiares devido às internações, que podem ser longas e com frequência afetam a estabilidade emocional dos pacientes. Pensando em amenizar as dificuldades do tratamento dos pequenos e ao mesmo tempo abordar temas relevantes de forma lúdica, a Toyota do Brasil e a startup De Criança para Criança (DCPC) levaram o projeto Criando Juntos para os pacientes internados no Centro Infantil Boldrini, hospital filantrópico que é referência na América Latina no tratamento do câncer da criança e do adolescente.
Mediante o acompanhamento da equipe pedagógica da instituição, o projeto promoveu a criação de cinco histórias com temas voltados à preservação do planeta. O resultado são animações digitais, que foram totalmente patrocinadas pela Toyota do Brasil. “Juntos, nós entendemos que a metodologia poderia ajudar as crianças a se sentirem melhor durante o tratamento e ainda debater a situação do meio ambiente com elas. No hospital, elas têm aulas regulares e essa foi uma maneira de fazer com que elas se sentissem parte de algo maior e ainda responsáveis pelo futuro do planeta. As histórias são muito bacanas e isso comprova que o impacto da nossa metodologia é positivo não apenas dentro das escolas”, conta Vitor Azambuja, um dos criadores do DCPC.
Os animais, a limpeza dos oceanos, os incêndios florestais, o lixo e a escassez hídrica foram os assuntos abordados nas animações. O destaque fica por conta das ações propostas para preservar a natureza e conscientizar as pessoas a respeito da importância de pensar no futuro do planeta. A temática foi proposta pelo DCPC e pela Toyota e prontamente aprovada pelo hospital. Azambuja acredita que essa é uma questão urgente: “A sustentabilidade é um assunto que precisa ser debatido pela sociedade e nada melhor que fazer isso por meio das crianças, porque elas se interessam muito pelo tema”.
Para a Dra. Silvia Brandalise, médica e presidente do Centro Infantil Boldrini, falar com as crianças e disseminar informações sobre os cuidados com o Meio Ambiente é de extrema importância. “Recentemente trabalhamos no lançamento nacional e internacional da Declaração dos Direitos Ambientais das Crianças, cujo foco é justamente ressaltar que as crianças têm direito à vida em um planeta saudável, seguro e com recursos essenciais à vida. Esse deve ser um compromisso de todo nós e a conscientização passa por iniciativas como esta, a criação de livros infantis sobre o assunto pelo projeto De Criança para Criança”.
A proposta, ainda de acordo com Azambuja, procurou aliar o que fazem as instituições Toyota e Centro Boldrini, as medidas sanitárias adotadas durante a pandemia da Covid-19 e a necessidade de estimular a criatividade dos pacientes. As histórias foram desenvolvidas com a participação ativa das crianças ao longo do desenvolvimento do projeto. “Todo o processo foi feito remotamente e as crianças são as principais responsáveis pela criação, embora tudo tenha sido acompanhado pelo DCPC e pelos pedagogos do Centro Boldrini. Mais que ensinar de forma lúdica, procuramos ouvir o que as crianças pensam a respeito do meio ambiente e dar voz a elas”. As histórias criadas pelos pacientes estão disponíveis no canal do DCPC no YouTube.
Sobre o De Criança para Criança | O programa De Criança para Criança oferece um leque de metodologias de educação híbrida para escolas de todo o mundo. Do futuro para a escola, a proposta da startup é oferecer às crianças a oportunidade de serem protagonistas, colocando-as no centro da aprendizagem. Por meio de uma plataforma simples, os professores são orientados a serem mediadores, fazendo com que os próprios alunos desenvolvam conhecimento sobre temáticas diversas. A partir de discussões, constroem coletivamente histórias, fazem desenhos e gravam locuções relativas às narrativas criadas, que posteriormente serão transformadas em animações feitas pelo DCPC, expandindo os horizontes educacionais.
https://www.decriancaparacrianca.com.br/pt/
https://www.instagram.com/decriancaparacrianca/
https://www.youtube.com/user/decriancaparacrianca
https://www.facebook.com/DeCriancaParaCrianca/.
Sobre o Centro Infantil Boldrini | O Centro Infantil Boldrini é o maior hospital especializado na América Latina, localizado em Campinas, que há 43 anos atua no cuidado a crianças e adolescentes com câncer e doenças do sangue. Atualmente, o Boldrini trata cerca de 10 mil pacientes de diversas cidades brasileiras e alguns de países da América Latina, a maioria pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos centros mais avançados do país, o Boldrini reúne alta tecnologia em diagnóstico e tratamento clínico especializado, comparáveis ao Primeiro Mundo, disponibilidade de leitos e atendimento humanitário às crianças portadoras dessas doenças. www.boldrini.org.br
(Fonte: Betini Comunicação)
Fotos: Miguel Magalhães.
Você já pensou o que faria se fosse parar no portal entre a vida e a morte? O circo, com sua pluralidade de estilos, faz um elogio à vida e à diversidade religiosa de forma poética e cômica no espetáculo Circo Misterium, do Barracão Teatro, importante centro de investigação das Artes da Cena localizado em Campinas. As apresentações serão neste fim de semana, nos dias 15, 16 e 17 de outubro, às 20h, com transmissão gratuita pelo no canal do Youtube da Secretaria de Cultura e Turismo de Vinhedo. O espetáculo é realizado por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC) e pela campanha de financiamento coletivo Credo Quia.
O palhaço Zabobrim, interpretado por Esio Magalhães, ao se engasgar com uma bola de pingue-pongue, acaba chegando ao portal entre a vida e a morte. Nessa tênue linha, se vê diante de suas certezas e dúvidas sobre a própria existência num possível dia do próprio juízo final. Imaginando estar na porta do céu e sabendo-se um pecador inveterado, começa a rezar desesperadamente para se salvar. Porém, ao contrário do que esperava, surgem vários seres imortais representando princípios de diversas religiões, crenças e filosofias, que serão apresentados por artistas circenses e suas múltiplas especialidades como lira, bambolê, faixa aérea, Buuggeng, força capilar e acrobacia mão a mão. Além dos imortais, Zabobrim encontra Scientia, um cientista que vem estudando o portal para descobrir o que é a morte e, assim, entender o significado e o sentido da vida. Juntos, compartilham sensações para a tão enigmática resposta, sempre com respeito à ciência e às religiões que tentam dar sentido à existência humana.
Impulso criativo | Em tempos tão difíceis, em que o fundamentalismo e a violência por intolerância religiosa se naturalizam cada vez mais em nossa sociedade, falar sobre o mistério da vida com poesia, humor e muito respeito é importante para elevar o nível de convivência e sociabilidade entre os concidadãos. “A espiritualidade sempre esteve e está presente na experiência humana e na sua relação com o mistério da vida: de onde viemos, para onde vamos, o que fazemos aqui?”, questiona o ator Esio Magalhães, que interpreta Zabobrim.
Para ele, as religiões são os caminhos por onde os seres humanos escolhem, cada um à sua maneira, exercer a relação com a espiritualidade. “É uma manifestação cultural necessária, capaz de trazer alento, unir pessoas e ajudar a superar dificuldades. A ciência também é um caminho que busca, por meio de evidências, explicar este mistério”, reflete.
O processo de criação de Circo Misterium teve início em meio à pandemia. Desde janeiro de 2021, o elenco trabalhou de forma remota para construir, com segurança, a dramaturgia e os números que compõem o espetáculo. Na fase de finalização da obra, foram realizados ensaios híbridos entre virtual e presencial.
Assim como a morte não avisa o dia e nem horário para chegar, Esio fez uma imersão sobre o tema da finitude. Na sua página do Instagram, promoveu encontros com pessoas de diversos segmentos para que relatassem como encarariam se estivessem no portal entre a vida e a morte. O ator conversou, ainda, com representantes religiosos, como Vanda Fonseca Coelho (Espiritismo), Mãe Eleonora (Candomblé), Soha Chabrawi (Islamismo), Daniel Lima (Umbanda), Bruno Davanzo (Budismo), André de Azevedo (Cristianismo), Daniel Zekhry (Judaísmo), Ademário Ribeiro Payaya e Cosme Pankararu (cosmogonia de povos originários).
O espetáculo é uma ficção sobre a principal fragilidade humana: o inevitável encontro com a morte. Através do encantamento das artes e do riso, Circo Misterium enseja uma reflexão de forma leve, mas profunda sobre o tesouro mais rico que temos: a vida.
Ficha técnica – Circo Misterium
Parceria: Cia. Gravitá
Direção, Dramaturgia e Concepção de Cenário: Esio Magalhães
Assistente de Direção: Tiche Vianna
Elenco: Alessandro Coelho | Bárbara Francesquine | Débora Ishikawa | Esio Magalhães | Helder Vilela | Mai Yamachi | Sandra Silva | Vulcanica Pokaropa
Vozes em off – em ordem de entrada:
Ser de Luz: Maria Helena Chira
Rahamim: Marina Mathey
Irandiran: Pascoal da Conceição
Zamam: Carol Badra
Anama Anga: Patrícia Bastos
Rigpa: Clarissa Kiste
Música Original: Marcelo Pellegrini
Concepção e operação de Luz: Beatriz Nauali (Luzamba Iluminação e Sonoridade)
Operação de som: Erico Damineli
Figurino: Helen Quintans
Costureira: Cleusa Quintans
Cenário – execução: José Soares (O Hiperurânio Cenografia)
Lona – execução: Jader Morais (Tio Bocão)
Produção audiovisual: Laboratório Cisco
Arte Gráfica: Ana Muriel
Produção executiva: Cau Vianna
Produção: Barracão Teatro.
Serviço:
Circo Misterium
Quando: 15,16 e 17 de outubro
Horário: 20h
Onde: No canal do Youtube da Secretaria de Cultura e Turismo de Vinhedo https://bit.ly/sec_cultura_vinhedo
Duração: 70 minutos
Classificação: Livre, mas não é um espetáculo infantil.
(Fonte: Boas Histórias Comunicação)