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Da produção à distribuição: os paradoxos da segurança alimentar na Amazônia

Amazônia, por Kleber Patricio

Foto: Gilberto Soares/Ministério do Meio Ambiente.

Por Leonardo Capeleto de Andrade — A Amazônia é gigante, assim como as suas centenárias Samaúmas, como o seu extenso Rio Amazonas, como os seus imensos Pirarucus. E, em meio a esta gigantesca biodiversidade, habitam milhões de pessoas. E milhares destas ainda vivem com insegurança alimentar.

A Amazônia é, também, paradoxal. Em meio à maior biodiversidade do planeta, há fome; em meio à maior oferta de água doce do mundo, falta água potável. Quando se pensa em segurança alimentar, pode ser raro lembrar da água, mas ela tem suma importância: afeta, de diversas formas, tanto as plantações quanto a pesca, além da segurança dos alimentos durante o processamento.

Enquanto a estiagem dificulta a produção de alimentos do Sul ao Nordeste do Brasil, na Amazônia o maior desafio é o excesso de águas. As volumosas chuvas, que chegam a ultrapassar os 3 mil milímetros anuais, concentram-se especialmente no chamado “inverno amazônico”.

Essa dinâmica afeta principalmente a várzea amazônica, que sofre com os chamados pulsos de inundação: entre as estações de seca e cheia dos rios, as águas sobem mais de 10 metros em média todos os anos. Nas secas, os rios se afastam das casas; durante as cheias, ficam sob as moradias — às vezes, até adentram nas mesmas.

As casas ribeirinhas da várzea são adaptadas aos ciclos de seca e cheia, sendo tipicamente palafitas ou flutuantes de madeira. Porém, mesmo que acostumadas a estes eventos, muitas famílias ainda sofrem dificuldades durante parte do ano em função de outro paradoxo: na fartura de águas das cheias, diluem-se os peixes nos rios e lagos.

Junto à farinha de mandioca, os peixes são, historicamente, a base da alimentação ribeirinha. Na várzea, a mandioca (assim como outras culturas) é plantada nos roçados durante a vazante (descida das águas) dos rios e colhida na enchente (subida) — ou seja, nos poucos meses em que há solos não inundados.

A pesca, parte importante da economia local, também ocorre de forma mais intensiva durante a seca. Isso porque durante a cheia, os peixes podem migrar pelas águas, dificultando a atividade pesqueira e aumentando a insegurança alimentar de muitas famílias.

Além disso, a água de boa qualidade é necessária para o preparo dos pescados, mas é um bem escasso em uma região que não tem abastecimento público de água potável. Este mesmo desafio impacta a produção das polpas de frutas amazônicas, como o açaí, produto altamente valorizado no Brasil e no mundo.

Até os deslocamentos dependem das águas. Com áreas rurais separadas por distâncias amazônicas, a região tem os barcos como principais meios de transporte. Na região do Médio Solimões, por exemplo, existem comunidades ribeirinhas a mais de 200 km do centro urbano mais próximo. Em época de cheia, a distância pode até ser reduzida pela formação de atalhos — ainda assim, viagens podem durar longas horas, exigindo boas quantidades de combustível.

As distâncias, é claro, também impactam a segurança alimentar. Para o transporte de alimentos frescos, são necessárias grandes quantidades de gelo. É mais um desafio, considerando que, em muitos locais, a única fonte de energia são geradores a combustível.

As soluções para o desenvolvimento da região precisam levar em conta os paradoxos amazônicos. Uma boa saída são as Tecnologias Sociais, que contam com a participação das populações locais na resolução de problemas. Dessa forma, os projetos são adequados especificamente a cada localidade atendida. Para cada região, diferentes desafios. Para cada desafio, uma tecnologia.

Sobre o autor | Leonardo Capeleto de Andrade é engenheiro ambiental, doutor em Ciência do Solo e pesquisador no Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá na área de Tratamento de Água para comunidades ribeirinhas amazônicas.

(Fonte: Agência Bori)

Mostra de Cinema Chinês volta a São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Still de “O Balão”.

A Mostra de Cinema Chinês de São Paulo, organizada pelo Instituto Confúcio na Unesp, está de volta depois de um hiato de quase dois anos devido à pandemia. A 6ª edição do evento acontece de 1 a 20/11, de forma online e gratuita, e traz na programação 10 filmes, a maioria inédita no Brasil.

O evento abre com o filme Tudo ou Nada do premiado diretor Zhou Hao, que será exibido pela primeira vez fora da China. Indicado ao Golden Goblet de Melhor Documentário no Festival Internacional de Cinema de Xangai e ao Melhor Documentário no FIRST International Film Festival, os dois na edição 2021, o filme explora a vida de duas pessoas de meia-idade que sofrem de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e registra sua busca por redenção.

O diretor Zhou Hao, que pelo filme The Chinese Mayor ganhou o Prêmio Especial do Júri por Acesso Inigualável no 31º Festival de Cinema de Sundance, juntamente com a estudiosa de cinema chinês da USP Cecília de Melo, participarão de uma masterclass ao vivo, com sessão de bate papo.

Still de “Tudo ou Nada”. (Divulgação)

A programação traz também trabalhos mais recentes de diretores consagrados, como o  belíssimo drama tibetano Balão, de Pema Tseden, que recebeu mais de 22 prêmios internacionais – entre eles, um especial em Veneza –, Aves Suburbanas, de QIU Sheng, indicado a Melhor Filme de Estreia e Leopardo de Ouro da seção Cineastas do Presente no Festival Internacional de Cinema de Locarno. E ainda: Quero uma vida com você,  filme de estreia de SHA Mo que arrecadou mais US$50 milhões em bilheteria na China, Um Porto Seguro,  de LI Xiaofeng, indicado ao Melhor Filme no Festival Internacional de Macau e no Festival Internacional de Cinema de Xangai, e Quatro Primaveras, de LU Qingyi, indicado a Melhor Documentário no Golden Horse Film Festival, entre outros.

Com a curadoria de Wang Yao, pesquisador-assistente do Instituto de Cultura Cinematográfica da China da Academia de Cinema de Pequim, os filmes abordam questões sociais ligadas ao zeitgeist atual, com o objetivo de alimentar o intercâmbio cultural entre os dois países e construir uma cultura de positividade.

Cada filme permanecerá online por sete dias (confira a programação). Alguns diretores também gravarão um vídeo falando um pouco de sua obra especialmente para essa Mostra. Todo o conteúdo da 6ª Mostra de Cinema Chinês de São Paulo poderá ser visto de qualquer parte do Brasil na plataforma https://culturaemcasa.com.br/videos/cinema-2/cinema/~ZAQ.

A 6ª Mostra de Cinema Chinês é promovida em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo por meio da Amigos da Arte e será exibida na plataforma Cultura em Casa. Tem também o apoio do Centro Cultural São Paulo.

Serviço:

6ª Mostra de Cinema Chinês de São Paulo

De 1 a 20/11| Gratuita

Disponível na plataforma: https://culturaemcasa.com.br/videos/cinema-2/cinema/

Classificação Indicativa: 16 anos

SINOPSES DOS FILMES

Tudo ou nada (2021), de ZHOU Hao (Documentário, 97 minutos) – O filme explora a vida de duas pessoas de meia-idade que sofrem de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e registra sua busca por redenção. Com apenas três anos, Tong Meimei perde o pai, que comete suicídio. Mais tarde, ela sofre a perda de seu marido em um acidente de carro. Aos 12 anos, Yao Sunteck é molestado por um estranho enquanto se esconde da chuva e desde então se isola. Para ambos, a vida não passa de uma sequência infinita de sofrimento.

Prêmios: Indicado ao Golden Goblet de Melhor Documentário no Festival Internacional de Cinema de Xangai, 2021, Indicado a Melhor Documentário no FIRST International Film Festival, 2021.

O balão (2019), de Pema Tseden (Drama, 102 minutos) – Por causa de um preservativo, a família de Darje vai enfrentar uma série de decisões difíceis e constrangedoras. Durante os anos 1990, no planalto tibetano, Darje e Drolkar vivem uma vida serena com os três filhos e o avô, mas uma gravidez inesperada acaba com a harmonia e a tranquilidade da família. No ciclo de vida e morte, o que é mais importante: a alma ou a realidade?

Prêmios: Melhor Roteiro no Allywood Film Critics Association Awards, (2021), Melhor Longa-Metragem, Melhor Atriz no Festival Internacional de Cinema de Hainan, Melhor Roteiro, Melhor Longa-Metragem no Festival Internacional de Cinema de Chicago, Melhor Filme no CinemAsia Film Festival e Melhor Diretor de Longa Metragem no Huading Award, entre outros.

A arca do Sr. Chow (2015), de XIAO Yang (Drama / Comédia, 106 minutos) – Um grupo de adolescentes promissores é selecionado para um programa especial para jovens gênios. Ali, terão de lidar com sua falta de habilidade social perante os colegas “normais”.

Prêmios: Melhor Ator no International Chinese Film Festival, 2015.

Aves suburbanas (2019), de QIU Sheng (Drama, 118 minutos) – Uma equipe de engenheiros é enviada para investigar a subsidência do solo na periferia da cidade. Depois de dias examinando a área já esvaziada, o engenheiro Hao entra em uma escola primária e encontra um diário que narra a história de um garoto e a separação de um grupo de amigos. Enquanto investiga, ele descobre uma estranha conexão com esse diário.

Prêmios: Melhor Longa Narrativo no FIRST International Film Festival, Prêmio NETPAC no International Film Festival & Award Macau, Prêmio Especial do Júri no Festival Internacional de Cinema de São Francisco, 2019, Indicado a Melhor Filme de Estreia e Leopardo de Ouro da seção Cineastas do Presente no Festival Internacional de Cinema de Locarno, Indicado a Melhor Filme, e Competição Novos Diretores na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, 2018.

Quatro primaveras (2017), de LU Qingyi (Documentário, 105 minutos) – Um documentário sobre o cotidiano de uma família na remota Dushan, cidade da província de Guizhou, no sudoeste da China. De forma subjetiva, as imagens registram a labuta diária, cantos, caminhadas na natureza, visitas de amigos e parentes, funerais, reuniões com colegas de escola e despedidas. Assim, o filme revela o estado de espírito dos dois personagens principais, os pais do próprio diretor, e suas atitudes perante uma perda irrecuperável.

Prêmios: Melhor Documentário no FIRST International Film Festival, Prêmio do Júri para Melhor Documentário no Beijing Student Film Festival, Film of Merit no Shanghai Film Critics Awards.

O enigma da chegada (2019), de SONG Wen (Drama, 112 minutos) – Nos anos 1990, quatro amigos se apaixonam por uma mesma menina: Dongdong. Depois de roubarem o combustível de um barco, eles sofrem retaliações e, como resultado, Dongdong desaparece misteriosamente. Anos mais tarde, os quatro se reencontram e são forçados a confrontar o passado e a verdade sobre o desaparecimento da garota.

Turbilhão (2019), de GAN Jianyu (Drama , 103 minutos) – Desesperado por dinheiro depois de perder no jogo mais uma vez, Liu aceita participar de um esquema que revende um carro não registrado. O golpe, aparentemente simples, se complica quando ele encontra uma menina no porta-malas do veículo.

Prêmios: Indicado a Melhor Filme no Festival Internacional de Cinema de Xangai,  Indicado ao Melhor Ator Coadjuvante no Festival Internacional de Cinema de Macau,  Indicado ao Prêmio do Júri para Melhor Filme no Beijing Student Film Festival, 2020.

Quero uma vida com você (2021), de SHA Mo (Romance, 105 minutos) – Qinyang é um trabalhador esforçado que está tentando juntar dinheiro para se casar com Yiyao, mas a realidade mantém o casal na pobreza e longe do sonho de um casamento feliz. Esgotado, ele desiste da relação para que ela possa encontrar alguém que lhe dê uma vida melhor. No entanto, depois de um telefonema da amada, ele precisa correr para tê-la de volta antes que seja tarde demais.

Um porto seguro (2020), de Li Xiaofeng (Drama / Crime / Romance, 118 minutos) – Condenado por um homicídio culposo há 15 anos, um fugitivo retorna para casa, onde é assombrado por seu passado. Ele acaba metido em um esquema que envolve a filha de sua vítima e descobre o que aconteceu de fato naquele dia da sua adolescência.

Prêmios: Indicado ao Melhor Filme no International Film Festival & Awards Macau, indicado ao Melhor Filme no Festival Internacional de Cinema de Xangai e ao Prêmio da Audiência na competição oficial no Glasgow Film Festival.

Yuan Longping (2009), de SHI Fenghe (Drama, 92 minutos) – Yuan Longping é o nome de um dos maiores cientistas agrícolas do nosso tempo, um herói que será para sempre lembrado na China e em todo o mundo. Dedicou toda a vida à pesquisa do arroz híbrido e contribuiu de forma significativa para as ações globais de preservação da segurança alimentar e redução da pobreza. Seu falecimento, em 22 de maio de 2021, foi uma grande perda para a ciência agrícola da China. O filme conta a turbulenta jornada do “pai do arroz híbrido” ao persistir nas suas pesquisas desde o final dos anos 1950.

Prêmios: Ator Extraordinário e Filme Extraordinário do Prémio Huabiao para Cinema.

(Fonte: Alessandra Lima | ATTi Comunicação e Ideias)

3º Festival de Artes do Fim do Mundo movimentará cena cultural de 7 a 14 de novembro

São José do Rio Preto, por Kleber Patricio

Oficina “Quem Manipula Quem”, com Abel Saavedra. Fotos: divulgação.

O 3º FestFIM – Festival de Artes do Fim do Mundo, que irá movimentar a cena cultural de 7 a 14 de novembro, com mais de 100 horas de programação on-line, estará com as inscrições abertas para nove atividades formativas, de diversas linguagens, gratuitas, de 27 de outubro a 4 de novembro. As ações são segmentadas em workshops, oficinas, minicursos, debates, leituras dramáticas e bate-papos, em reuniões on-line na plataforma Zoom e lives no YouTube.

De Campinas, o evento selecionou o projeto Quem manipula quem, de Abel Saavedra, da Cia. Serafín Teatro. O artista tem importante atuação na pesquisa das artes cênicas, na linguagem do clown, no teatro de animação e na construção de bonecos e marionetes. Outra representação da cidade traz a arte da atriz Juliana Calligaris, com o tema Desmontagem Cênica – Uma Estratégia para o Fim do Mundo. A artista atua também como professora, pesquisadora teatral, diretora e dramaturga.

Para Lawrence Garcia, um dos fundadores da Cia Apocaliptica e coordenador geral do FestFIM, as atividades formativas são extremamente importantes dentro da configuração do Festival. “Além de falar dos mais variados campos da arte, é uma forma de os participantes se atualizarem e estarem juntos, trocarem informações dos mais diferentes cenários do Brasil e até do exterior. Nossa experiência mostra que as atividades formativas são trocas extremamente enriquecedoras para todos os participantes”, destaca o coordenador.

Oficina “Desmontagem Cênica”, com Juliana Caligaris.

Os temas abordados passeiam pelo setor cultural brasileiro, literatura para bebês e crianças pequenas, moda, arte e consumo, o laboratório de voz, a fotografia de nu e oficina de ‘drag monster’, entre outros. Para participar das atividades formativas, o interessado precisa preencher um formulário no site do festival de 27 de outubro até 4 de novembro. Vale lembrar que algumas atividades têm número limitado de pessoas.

3º FestFIM | Além das atividades formativas, a terceira edição do FestFIM traz 70 projetos de diferentes vertentes da arte para a programação on-line nas categorias “Estreias”, “Parcerias”, “Lives”, “Curtas” e “Gravações”. No total, artistas de 20 cidades brasileiras participarão do festival.

Para a transmissão dessa maratona cultural, a Cia. Apocalíptica utilizará a própria plataforma digital dentro de seu site (www.ciaapocaliptica.com/), além de suas redes sociais (YouTube, Facebook, Instagram) a fim de atingir o maior público possível.

Realizado por meio de recursos do ProAC LAB 60/2020, o FestFIM é um festival on-line de artes integradas não-competitivo, coordenado pela Cia. Apocalíptica, sediada em São José do Rio Preto (SP).

Atividades Formativas | Todos os detalhes e inscrições das atividades formativas estarão disponíveis a partir do dia 27 de outubro no site www.ciaapocaliptica.com.br. Confira os temas:

Por dentro do Setor Cultural Brasileiro – Ana Luiza Pradella e Annelise Godoy (Associação Movimento Nacional Sou 1 de 11 milhões)

Vagas: Youtube ** não é necessário fazer inscrição

Classificação Indicativa: sem restrição

Carga Horária: 1h30

Realização: 7 de novembro, das 12h às 13h30

Vídeo como criação em dança: fronteiras, transbordamentos, fluxos e fissuras na relação entre dança e audiovisual – Letícia Sekito e Felipe Lwe

Vagas: 30

Classificação Indicativa: censura livre

Carga Horária: 3h

Realização: 9 de novembro, das 13h às 16h30

Quem manipula quem – Abeel Saavedra – Cia Serafín Teatro

Vagas: 20 participantes

Seleção: Carta de Intenção

Classificação Indicativa: 14 anos

Carga Horária: 10h

Realização: 10 a 14 de novembro, das 14h às 16h

Moda, Arte e Consumo: novas formas de ativismo no século XXI – Gabriela Andrade de Oliveira e Vagner Orniz

Vagas: 50 vagas

Seleção: interesse via formulário

Classificação Indicativa: 18 anos

Carga Horária: 8 horas

Realização: 11 a 14 de novembro, das 10h às 12h

Literatura Para Bebês e crianças pequenas – Carolina Rodrigues Manzato

Vagas: sem restrição

Classificação Indicativa: não possui

Carga Horária: 5 horas

Realização: 7 e 8 de novembro, das 13h30 às 16h

Fotografia de nu – Dicas para modelos, fotógrafos e entusiastas – Milena Aurea Fotografia

Vagas: sem restrição

Seleção: Interesse via formulário

Carga Horária: 2 horas

Realização: 9 de novembro, das 9h às 11h

Oficina de Drag Monster – Gaia Ogre (Christian Bass Cavalera)

Vagas: 20

Seleção: Interesse via formulário

Classificação Indicativa: 14 anos

Carga Horária: 3 horas

Realização: 7 de novembro, das 9h às 12h

Desmontagem Cênica – Uma Estratégia para o Fim do Mundo – Juliana Calligaris

Vagas: 6

Seleção: carta de interesse

Classificação Indicativa: 14 anos

Carga Horária: 6 horas

Realização: 8 e 9 de novembro, das 9h às 12h

Como começar animar? – Rafaela Moreira Repasch

Vagas: 30

Seleção: interesse via formulário

Classificação Indicativa: 12 anos

Carga Horária: 4 horas

Realização: 10 e 11 de novembro, das 10h às 12h

Laboratório da [Voz] – Paula Carrara

Vagas: sem restrições

Seleção: interesse via formulário

Classificação Indicativa: 16 anos

Carga Horária: 4 horas

Realização: 12 e 13 de novembro, das 9h às 11h.

(Fonte: Boas Histórias Comunicação)

Governador em exercício visita Indaiatuba e anuncia verbas para construção do barramento do Ribeirão Piraí

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Eliandro Figueira.

Na manhã de terça-feira (26) o prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar (MDB), recebeu o governador em exercício do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), no Museu da Água. O objetivo da visita foi o anúncio do investimento de R$70 milhões para a construção do Barramento do Riberão Piraí. A concessão da verba foi intermediada pelo deputado estadual Rogério Nogueira (DEM). Na ocasião também foi realizada a entrega da reforma da Delegacia de Defesa da Mulher de Indaiatuba, onde a Guarda Civil e a Polícia Civil atuam em conjunto na realização do Caminho da Rosas para defesa e proteção das mulheres. Foram investidos aproximadamente R$110 mil com recursos municipais.

O governador em exercício anunciou o investimento de R$ 70 milhões em recursos para a construção da Barragem do Piraí. “Muito bom estar nesta terça-feira, aqui em Indaiatuba, tratando de vida, de futuro, afinal estamos falando de água, um bem tão essencial a nossa vida. O Estado de SP tem oito bacias hidrográficas e a região do PCJ é a mais desafiadora. Estamos construindo duas barragens em Amparo e Pedreira. Agora, a do Piraí será a terceira e garantirá uma tranquilidade para enfrentarmos o período de seca nos próximos dez anos. Estou muito feliz em anunciar a construção desta barragem, um sonho de vinte anos que com a perseverança das lideranças políticas se tornou realidade”, afirmou Garcia.

Barramento do Piraí | A barragem do Ribeirão Piraí garantirá a ampliação do volume de captação dos municípios de Indaiatuba, Salto e Itu. Terá 386 metros de comprimento, 15 metros de altura, espelho d’água de 1,3 km² e capacidade para armazenar 9 bilhões de litros de água – ou seja, nove vezes maior que a barragem do Mirim.

A obra custará aproximadamente R$85 milhões e deve ser construída em três anos. O Governo do Estado investirá R$70 milhões e os outros R$15 milhões serão rateados com o Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Piraí (Conirpi) para custeio de uma área de mais de 2,97 km² a ser desapropriada.

A Câmara Municipal de Indaiatuba aprovou em sessão no dia 18 de outubro, em regime de urgência e por unanimidade, o projeto de lei que autoriza o município utilizar R$7,5 milhões para aporte da parte do Conirp para construção da barragem que beneficiará a Zona Sul de Indaiatuba. O rateio estabelecido pelo consórcio leva em consideração a proporcionalidade das populações de cada município integrante

DDM Indaiatuba | A reforma da Delegacia de Defesa da Mulher de Indaiatuba, onde a Guarda Civil e a Polícia Civil atuam em conjunto na realização do Caminho da Rosas para defesa e proteção das mulheres, foi realizada pela Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria de Obras e Vias Públicas. Foram investidos aproximadamente R$110 mil com recursos municipais.

A obra, iniciada em junho deste ano, foi concluída em quatro meses e, neste período, foram readequados alguns espaços e salas, como a recepção e outras salas para atendimentos diversos, pintura interna e externa, substituição de portas e vidros danificados, substituição de pisos internos e externos, substituição de luminárias e lâmpadas, manutenção da rede elétrica, substituição de mobiliário e releitura da comunicação visual interna e da fachada.

Sob titularidade do delegado Dr. Adriano Carpino Prado, a DDM é composta por sete Policiais Civis, sendo um delegado, três escrivães, dois investigadores e um agente policial. A unidade está localizada na Rua Ademar de Barros, 125, ao lado da Delegacia Central. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.

Conforme Decreto Estadual, as Delegacias de Polícia de Defesa da Mulher, criadas pela Lei nº 5.467, de 24 de dezembro de 1986, têm, em suas respectivas áreas de atuação, a atribuição para investigar infrações penais relativas à violência doméstica ou familiar e infrações contra a dignidade sexual praticadas contra pessoas com identidade de gênero feminino e contra crianças e adolescentes.

Caminho das Rosas | O programa Caminho das Rosas é focado na prevenção da violência contra a mulher. Lançado oficialmente em setembro de 2018, em conjunto com as secretarias de Saúde, Segurança, Cultura e Assistência Social, o programa oferece treinamentos, visando ao atendimento e acolhimento destas mulheres.

O número de atendimentos e flagrantes da Guarda Civil de Indaiatuba aumentou exponencialmente após o início do programa. Antes do Caminho das Rosas, 420 atendimentos foram registrados, número que foi para 813 – um aumento de 93%. O mesmo aconteceu com os flagrantes: 37 foram registrados antes do programa e 193 depois de seu início – um aumento de 421% (números atualizados até 21 de outubro de 2021).

Em 2019, um grupo da Guarda Civil de Indaiatuba passou por treinamento com a Patrulha Maria da Penha, realizado pela Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, ensinamento que foi compartilhado com toda a corporação.

Em 2020, o setor de Estatística e Desenvolvimento da Guarda Civil apresentou mais uma inovação: o aplicativo SOS Caminho das Rosas, que funciona como um botão do pânico. A ferramenta é voltada para mulheres que possuem medida protetiva e é instalada em um smartphone. Quando acionado, direciona a equipe mais próxima da Guarda Civil ao local da ocorrência.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Prefeitura de Indaiatuba)

Cantora Lívia e violonista Arthur Nestrovski se apresentam na Casa Museu Ema Klabin

São Paulo, por Kleber Patricio

Lívia e Arthur Nestrovski. Foto: José de Holanda.

O violonista Arthur Nestrovski e a cantora Lívia Nestrovski apresentam na Casa Museu Ema Klabin o espetáculo Sarabanda, pelo Programa #TardesMusicaisEmCasa. O trabalho traz um diálogo entre os universos erudito e popular, com um repertório que inclui versões exclusivas para voz e violão de obras clássicas unidas a composições populares brasileiras e obras de Arthur Nestrovski. O evento acontece no dia 31 de outubro, domingo, às 16h30, e será transmitido ao vivo pelo canal da casa museu no YouTube. Também é possível assistir ao espetáculo presencialmente. São 40 lugares, por ordem de chegada. Para que não haja aglomeração, a liberação segue condicionada ao controle de público, ao uso obrigatório de máscara e outros protocolos de biossegurança.

De acordo com a cantora Lívia Nestrovski, o álbum é um dos trabalhos musicais mais lindos de seu pai. “O repertório do disco tão conhecido do mundo dito “erudito”, mas feito de outra maneira, cantado sem impostação. Para mim, um grande desafio, um salto para dentro de algo profundo e cristalino, mas que não pode ter deslizes”, salienta a cantora, vencedora do Prêmio Profissionais da Música (2019).

O violonista Arthur Nestrovski também fala da sinergia da parceria musical com a filha, que começou profissionalmente em 2014. “Acho que não preciso salientar meu prazer de acompanhar a Lívia nessas canções. Mas preciso, sim, sublinhar que o prazer vai além do laço paterno: é sempre uma grande emoção musical, mesmo, ficar lado a lado com essa cantora, minha intérprete ideal. O resto é música e a poesia que vem da música”, comenta . Além de compositor e violonista, Arthur Nestrovski é o diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e do Festival de Inverno de Campos do Jordão. Mantém atividade musical apresentando-se e gravando com artistas como Zé Miguel Wisnik, Zélia Duncan e Adriana Calcanhotto, no Brasil e no exterior.

Sobre o álbum | O CD Sarabanda (Circus, 2020) traz canções de Schubert e Schumann, letras inéditas para uma “Sarabanda” de Bach, que dá nome ao disco, assim como para obras do guitarrista espanhol do século XIX, Fernando Sor. Apresentam também obras de Arthur Nestrovski, Zé Miguel Wisnik, Vinicius de Moraes, Tom Jobim e Francis Hime.

O espetáculo musical conta com o apoio do BNDES, co-idealização Benfeitoria e SITAWI, no âmbito do edital Matchfunding BNDES+ 2020 para o projeto Digitalização da Coleção Ema Klabin.

Visitas agendadas | As visitas presenciais ao museu acontecem de quarta a domingo, em grupos de até cinco pessoas, em três horários: 11h, 14h e 16h. As visitas devem agendadas pelo site (emaklabin.org.br) ou por telefone  (11) 3897-3232.  O jardim da casa museu, projetado por Roberto Burle Marx, pode ser visitado de quarta a domingo, das 11h às 16h, com permanência até as 17h. A lotação do jardim é de 70 pessoas.

Também é possível conhecer as obras e os ambientes da Casa Museu Ema Klabin no Google Arts & Culture, pelo link https://artsandculture.google.com/partner/fundacao-ema-klabin ou por meio da ferramenta digital Explore, no site do museu: https://emaklabin.org.br/explore/.

Serviço:

Casa Museu Ema Klabin – #TardesMusicaisEmCasa

Lívia e Arthur Nestrovski – Sarabanda

Data: 31 de outubro, 16h30 às 17h30

Transmissão ao vivo no Canal do YouTube da casa museu

Espetáculo presencial: 40 lugares sentados, por ordem de chegada.

Gratuito

Classificação etária: 16 anos

Endereço: Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo/SP

Acesse as redes sociais:

Instagram: @emaklabin

Facebook:  https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Twitter: https://twitter.com/emaklabin

Canal do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC9FBIZFjSOlRviuz_Dy1i2w

Linkedin:  https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br

Site: https://emaklabin.org.br/.

Repertório em ordem de execução:

Sarabanda – parte 1 (J. S. Bach/ Arthur Nestrovski)

Clara/Dichterliebe, I (Schumann/ Heine/ Arthur Nestrovski )

Canção de amor (Elano de Paula/ Chocolate)

Colheita/Dichterliebe, II (Schumann/ Heine/ Arthur Nestrovski)

Janelas abertas (Tom Jobim/ Vinicius de Moraes)

Cais/Dichterliebe, IV (Schumann/ Heine/ Arthur Nestrovski)

Perfume de lírios/Dichterliebe, V (Schumann/ Heine/ Arthur Nestrovski)

Pra que chorar/Dichterliebe, VII (Schumann/ Heine/ Arthur Nestrovski)

Serenata (Schubert / Rellstab/ Arthur Nestrovski)

Cisne (Saint-Saëns/ Arthur Nestrovski)

Lost in translation (Arthur Nestrovski)

Duas gatas (Arthur Nestrovski)

Mais simples (Zé Miguel Wisnik)

Bolero Sim (Arthur Nestrovski)

Amor maturado (Arthur Nestrovski)

A passante (F. Sor/ Arthur Nestrovski)

Nas Galerias (F. Sor/ Arthur Nestrovski)

Anoiteceu (Francis Hime/ Vinicius de Moraes)

Sarabanda – parte 2 (J. S. Bach/ Arthur Nestrovski)

Outra Noite (Schubert / Collin/ Arthur Nestrovski).

(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)