Mulheres pretas são o grupo mais afetado: 72% relataram sofrer discriminação por dois ou mais motivos; 21,3% dos pretos relatam ser seguidos em lojas, índice 2,5 vezes o de brancos (8,5%)


Brasil
Fotos: Levi Fanan/Pinacoteca de São Paulo.
A Pinacoteca de São Paulo inaugura sua nova loja, que passa a ocupar o pátio externo na frente do edifício da Pina Luz (Praça da Luz, 2). O novo pavilhão, de 74 m², está localizado do lado esquerdo da entrada principal e à vista de todos, visitantes ou pedestres, que estejam passando pela região. Após quatro meses de execução de obra, a inauguração acontece no dia 1/12/2021, a partir das 16h, com novidades também para os produtos. Para marcar esta nova fase da loja, uma linha exclusiva elaborada pela artista e ilustradora Aline Bispo e uma collab limitada assinada pelo designer de moda Pedro Andrade serão os destaques no já variado mix de produtos.
A loja apresenta também uma nova forma do museu dialogar com a sua área externa. Anteriormente pensada apenas como estacionamento, a mudança convida todos a aproveitar uma área de convivência e serviço. Com isso, as vagas localizadas na frente do prédio histórico serão parcialmente desativadas, criando um extenso espaço de descanso e convivência interligado ao Café e ao serviço de guarda-volumes.
As vagas para veículos na lateral da Pinacoteca continuarão disponíveis aos visitantes. Já o antigo espaço da loja, dentro do museu, será transformado em uma galeria especial dedicada à exibição de vídeos. Com a mudança, não será mais necessário comprar o ingresso do museu para ter acesso aos produtos da Pina, o que dará mais independência ao novo espaço que poderá até funcionar em dias e horários diferenciados. A filial da loja no outro edifício, a Pina Estação, segue no mesmo local sem nenhuma modificação.
Novos produtos | Para marcar o lançamento, coleções exclusivas foram pensadas. As primeiras disponíveis ao público oferecem uma linha de utilitários como avental, bolsa, camisetas, canecas e moleskines que, a convite do museu, foi desenhada pela artista e ilustradora Aline Bispo. As peças trazem o traço marcante da artista com as logomarcas do museu.
Bispo já tem um trabalho reconhecido, tendo ilustrado a capa do best-seller Torto Arado, de Itamar Viera Junior. Seus desenhos evidenciam problemáticas importantes como desigualdades étnicas, de gênero e social. Questões que reverberam nas mostras do museu, por exemplo, em Véxoa: Nós sabemos (out/2020- mar/2021), Enciclopédia negra (maio 2021-nov/2021) e até mesmo na exposição de longa duração que traz boa parte do acervo da Pina.
Até o final deste ano também será lançada uma segunda colaboração com o estilista Pedro Andrade. Trata-se de uma collab com uma das marcas mais queridas desenhadas por ele, a Piet. O conjunto de produtos que trazem Piet e Pinacoteca estampados será limitado e com venda exclusiva pela loja da Pina e pelos canais digitais da Piet. Fazem parte bonés, gorros, camisetas e moletom.
“É um ganho extraordinário para todos – o público poderá usufruir de um espaço mais adequado e convidativo, com uma maior variedade de produtos e coleções especiais, e também para o museu, que poderá ampliar suas fontes de receita. Isso tudo sem desacelerar o investimento da loja online, que segue oferecendo os produtos da Pina para todo o Brasil”, afirma o diretor de relações institucionais da Pinacoteca, Paulo Vicelli.
A loja sempre foi uma fonte importante de captação. Com crescimento exponencial da movimentação no museu a partir de 2010, provocado pela realização das grandes exposições, por exemplo a de Ron Mueck (2014/2015), o espaço ganhou mais notoriedade. Diversificou o seu potencial de produtos para incluir guarda-chuvas, livros de outras editoras, jogos infantis e joias inspiradas nas obras da coleção, entre outros. Mesmo alcançando uma melhor performance, a sua localização ainda não era estratégica. “O pavilhão agora está aos olhos de todos os visitantes, seja na entrada ou na saída, para quem for visitar ou para suprir a necessidade de quem apenas gostaria de comprar um presente”, completa Vicelli.
Nesta nova fase, os best-sellers permanecem. Toda a linha institucional da Pinacoteca, como os catálogos das exposições, as canecas, camisas, material de escritório, pôster, postais e ecobags, estarão disponíveis.
Serviço:
Nova Loja da Pinacoteca
Área externa da Pinacoteca Luz
Praça da Luz 2, São Paulo, SP
Horário de funcionamento atual: de segunda a quarta, das 10h às 18h
Loja online: pinacoteca.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Pinacoteca de São Paulo)
Foto: Eliandro Figueira.
Com o concerto Celebrando a Vida através da Música, a Banda Sinfônica da Sociedade Mantenedora da Corporação Musical Villa-Lobos volta às apresentações presenciais no próximo domingo, 5 de dezembro, a partir das 18h, na Estação Musical, que fica ao lado do Museu Ferroviário. O ingresso deve ser trocado por um litro de leite longa vida, das 8h às 17h, no Centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachela. O evento conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura.
“Este concerto marcará a volta da Banda Sinfônica da Corporação Musical Villa-Lobos às apresentações presenciais”, comemora o maestro Samuel Nascimento. “Por este motivo, propomos que seja uma celebração à vida. Desejamos que nossa arte, nesta ocasião executada em conjunto e ao vivo, seja portadora de uma mensagem de conforto e de paz. Apresentaremos um repertório variado, composto por trilha de filmes e músicas natalinas, com muita descontração, alegria e calor humano”, destaca o maestro. Entre os destaques, estão temas de filmes como Esqueceram de Mim (1990), O Expresso Polar (2004), Ratatouille (2007), UP – Altas Aventuras (2009) e Sing – Quem Canta seus Males Espanta (2016).
Esquema vacinal | Seguindo orientação da Resolução 166, de 4 de novembro de 2021, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, para regulamentação de eventos no território estadual, tais como atividades culturais, esportivas e de lazer, deverão ser observados exigência de comprovação de esquema vacinal completo (duas doses ou dose única) ou pelo menos uma dose da vacina com apresentação de resultado negativo de teste para Covid-19 do tipo PCR, realizado até 48 horas, ou do tipo antígeno, realizado até 24 horas antes da realização do evento.
Menores de 12 anos devem respeitar a obrigatoriedade do uso de máscara e demais protocolos de prevenção à Covid-19. Equipes da Camerata Filarmônica de Indaiatuba e da Secretaria Municipal de Cultura estarão a postos na entrada do evento para conferência dos dados.
Serviço:
Celebrando a Vida através da Música
Com: Banda Sinfônica da Corporação Musical Villa-Lobos
Data: 5 de dezembro
Horário: 18 horas
Local: Estação Musical
Endereço: Praça Newton Prado, s/nº, Centro (ao lado do Museu Ferroviário) – Indaiatuba/SP
Ingressos: trocar por um litro de leite longa vida
Onde trocar: Centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachela, das 8h às 17h (Rua das Primaveras, 210, Jardim Pompeia).
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Prefeitura de Indaiatuba)
Foto: Marcos Santos/Imagens USP.
Para haver uma transformação relevante do setor energético do Brasil seria necessário a integração de diferentes níveis de governança local e regional, assim como levar em consideração os conflitos de demandas entre diferentes setores. A conclusão é de estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública e do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o Instituto de Energia da Universidade de Durham, do Reino Unido, publicado na revista “Energy Research & Social Science”.
Os autores usaram dados públicos do setor energético do estado de São Paulo e do Brasil da base de dados de 1980 a 2019. As análises dos balanços energéticos documentados pelo Ministério de Minas e Energia foram realizadas sob um dos modelos de avaliação validados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês). A pesquisa considerou os indicadores de consumo de energia, emissão de gases do efeito estufa por consumo de combustíveis, geração de energia renovável e frota de veículos do estado.
A partir da avaliação das mudanças energéticas ocorridas no estado de São Paulo no período, o estudo discutiu o papel e influência de políticas públicas nessas transições energéticas a um nível local e, posteriormente, nacional. A matriz energética de São Paulo figura como uma das mais limpas do mundo, com destaque para hidrelétricas e derivados da cana-de-açúcar.
Ainda assim, os pesquisadores concluíram esse cenário não pode ser considerado uma transição energética, mas sim, uma adição de fontes de energia. Isso porque o consumo do estado, por mais diverso que seja hoje, permanece altamente dependente de derivados do petróleo. Isso pode ser associado, afirmam os autores, ao fato de que a maior parte do seu consumo é representado pelo setor de transporte.
Segundo o estudo, uma transição energética integral precisa alterar o consumo do estado ou considerar sua real demanda e ir além do que apenas disponibilizar outras fontes no contexto. Da mesma forma, é necessário que as transições sejam realizadas contemplando a gestão de outros setores associados. De acordo com Leandro Giatti, coautor do estudo, “a indústria do bioetanol compete com a produção de alimento, demanda energia e gera impacto pelo uso do solo e de recursos hídricos. Tudo isso está interconectado”, afirma.
O trabalho também mostra que a matriz energética de São Paulo apresentou experiências mais bem sucedidas e avanços. Contudo, tais avanços não são expandidos a um nível federal, dado que qualquer tomada de decisão dessa área, de acordo com o artigo 22 da Constituição de 1988, é de responsabilidade do governo federal. Lira Lázaro, autora principal do artigo, diz que no Brasil o governo não consegue conhecer as realidades de pequenos municípios e não avaliaria o que os governos subnacionais estão fazendo para contribuir em soluções. Para ela, levantar a discussão sobre o impacto que uma governança multinível teria nas decisões foi uma grande motivação para o estudo e essa necessidade aumenta com as mudanças climáticas.
Nesse contexto, assim como no Acordo de Paris foram estabelecidas as contribuições nacionalmente definidas, o mesmo poderia ser aplicado em nível nacional. A partir de um problema do país, cada região poderia contribuir com soluções a partir do seu próprio contexto e possibilidades. No entanto, devido à centralização de políticas energéticas, os estados são impossibilitados de que suas colaborações promovam alguma reestruturação. “Mostramos que São Paulo está criando várias alternativas, mas não existe o espaço desse recorte regional para fazer uma voz atuante na estrutura da governança atual. Para nós, essa é a grande falha que exploramos”, diz Giatti.
(Fonte: Agência Bori)
Manejo sustentável do pirarucu ajuda os Deni na proteção do território. Foto: Adriano Gambarini.
Com as experiências de manejo sustentável de pirarucu, castanha, copaíba e de implementação de sistemas agroflorestais, os povos Apurinã, Deni do Xeruã, Jamamadi e Paumari do Tapauá estão tendo sucesso em conservar um cinturão de mais de dois milhões de hectares de floresta em seis terras indígenas no sul e sudeste do Amazonas. A atividade está contribuindo para evitar invasões, ordenar o uso dos recursos naturais por meio de acordos coletivos e gerar renda para as comunidades. Essas iniciativas são as principais estratégias do projeto Raízes do Purus, realizado pela Operação Amazônia Nativa – OPAN desde 2013, com patrocínio da Petrobras nesta terceira fase, que começou em agosto de 2021. A ideia é que, por meio do manejo sustentável, estes povos continuem fortalecendo a sua organização coletiva e os seus sistemas de vigilância comunitários.
Desde o início do projeto, esse tipo de ação contribui para valorizar os modos de vida das comunidades e para recuperar a biodiversidade em seus territórios após longo período de escassez causado pela exploração predatória e ilegal. Em 2019, dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicavam que 99% dos seis territórios estavam conservados.
A Amazônia é peça-chave na mitigação da crise climática. Os povos indígenas, cujos modos de vida tradicionais mantêm a floresta em pé, se tornaram atores centrais no debate sobre as estratégias para desacelerar o aquecimento global. Para que seus territórios continuem regulando o clima e o regime de chuvas, eles precisam estar protegidos e as iniciativas de manejo e comercialização sustentável de produtos da sociobiodiversidade despontam como aliadas da vigilância e da conservação da fauna e da flora .
Os Paumari aumentaram em 631% a população de pirarucu em seus territórios. Foto: Adriano Gambarini.
Volta da fartura | Ricas em peixes, quelônios e caças, as três terras indígenas Paumari, no rio Tapauá, tornaram-se alvo da pesca predatória para o abastecimento de grandes centros urbanos. O pirarucu e outras espécies importantes para a segurança e cultura alimentar do povo estavam desaparecendo. Diante da ameaça à qualidade de vida, os Paumari decidiram implementar o manejo sustentável do pirarucu em um trabalhoso processo de capacitação e mobilização das comunidades. O primeiro passo foi estruturar um sistema de vigilância que, hoje, envolve as famílias em escalas semanais e está incorporado no cotidiano das comunidades.
Com os territórios bem vigiados e monitorados, os indígenas conseguiram conter a pesca predatória e aumentaram exponencialmente os estoques de pirarucu e de outras espécies de peixes e caças. Para se ter uma ideia, em 12 anos de manejo a população de pirarucu aumentou 631%, aponta o monitoramento realizado em 16 lagos.
Os Paumari ficaram cinco anos sem pescar nos lagos destinados ao manejo, até que a população de pirarucu se recuperasse. Desde 2013, realizam, anualmente, a pesca de uma cota sustentável, autorizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além do mercado regional, o pirarucu é vendido em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília por meio da marca Gosto da Amazônia, criada pelo Coletivo do Pirarucu, do qual a AIPA e a OPAN fazem parte.
Os Jamamadi tem grande expertise na extração de óleo de copaíba. Foto: Adriano Gambarini.
Seguindo bons exemplos | A experiência dos Paumari recebeu, em 2015, o Prêmio Nacional da Biodiversidade e foi reconhecida como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil, tornando-se referência de cadeia produtiva em territórios indígenas. Os Deni do Xeruã seguiram o mesmo modelo do manejo paumari. Eles incorporaram essa estratégia para a proteção e conservação da biodiversidade da terra indígena Deni, localizada na bacia do rio Juruá, a partir da elaboração de seu Plano de Gestão Ambiental e Territorial, finalizado no ano de 2011.
Ao longo de décadas, a extração do látex da seringa, a exploração madeireira e o comércio ilegal de peles de animais permearam a vida deste povo em relações econômicas desiguais e predatórias. Com a homologação de sua terra, em 2004, os Deni empenharam-se em ações de vigilância para combater a exploração ilegal dos recursos naturais e a presença de não indígenas em seu território. O povo adotou o manejo do pirarucu como ferramenta de proteção territorial e contou com ajuda dos Paumari para estruturar a atividade em uma série de intercâmbios e atividades formativas. “A partir do manejo, os Deni começaram a se especializar na vigilância para proteger melhor o território”, explicou Leonardo Kurihara, coordenador do Raízes do Purus.
Os Deni também vêm se aprimorando no manejo da semente de andiroba em parceria com a Associação do Povo Deni do rio Xeruã (Aspodex), em arranjos que conseguem comercializar os produtos a preços melhores do que os praticados no mercado regional, incrementando a renda gerada pelo manejo.
Terra Indígena Caititu, Novo Paraíso, Índios Apurinã, Lábrea, AM. Foto: Adriano Gambarini.
Plantio diverso, terra fértil | A terra indígena Caititu, onde vivem os Apurinã, sofre os impactos da proximidade com um centro urbano. O extremo norte do território está localizado a apenas um quilômetro e meio do centro de Lábrea e tem grande concentração de aldeias, o que resultou em alta densidade demográfica e perda da biodiversidade. Com a subsistência ameaçada, os Apurinã encontraram nos Sistemas Agroflorestais (SAFs) a solução para recuperar a produtividade dos plantios e reduzir a dependência dos alimentos da cidade. Durante a primeira edição do Raízes do Purus, entre 2013 e 2015, os Apurinã participaram de capacitações e intercâmbios, quando aprenderam técnicas da agroecologia que, somadas ao conhecimento tradicional do povo, foram aplicadas na implementação de quatro unidades pilotos de SAFs, em um trabalho que envolveu diversas aldeias em mutirões.
Em pouco mais de um ano, os canteiros agroflorestais, formados pelo plantio consorciado de diferentes espécies importantes para os Apurinã, já estavam produzindo. Os bons resultados inspiraram outras aldeias a replicar espontaneamente as técnicas em mais 15 unidades de sistemas agroflorestais. “O indígena pensa em fartura, em lugar rico de caça, de peixe, de fruta, é o que o indígena procurava para morar. Os SAFs nos dão essa fartura”, explicou Marcelino Apurinã, cacique da aldeia Novo Paraíso, uma das primeiras a iniciar os plantios consorciados que, ao todo, recuperaram 13.365 hectares de áreas e produzem alimentos de qualidade para as famílias. “Temos na nossa aldeia fruta, comida natural. Não precisamos comprar fora”, ressaltou Maria dos Anjos, conselheira local da aldeia Novo Paraíso.
O projeto também apoia os Apurinã no manejo e na comercialização da castanha-do-Brasil, iniciativa que toca em questões históricas ligadas à dependência do povo a modelos patronais. “Os Apurinã conquistaram mais autonomia e eficiência na manutenção dos castanhais e na geração de renda para as famílias, sendo uma das principais referências de quebra de paradigmas comerciais e de melhoria na qualidade da produção na região”, explica Kurihara.
Foto: Adriano Gambarini.
Produtividade sustentável | Especialistas na extração do óleo de copaíba, que tem muita relevância comercial devido às suas propriedades anti-inflamatórias, os Jamamadi da terra indígena Jarawara/Jamamadi/Kanamanti tinham muito interesse em desenvolver a atividade como alternativa econômica sustentável. Essa foi uma das demandas apresentadas pelo povo em seu Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA), elaborado durante a primeira edição do Raízes do Purus e publicado em edição bilíngue (jamamadi e português). No documento, os Jamamadi apresentam como vivem e como querem continuar vivendo, tendo em vista a preocupação em garantir os recursos naturais e culturais para as futuras gerações. E o manejo de óleos vegetais vem se mostrando uma estratégia eficaz para fortalecer a vigilância do território, conservar a biodiversidade e gerar renda para as comunidades. Com apoio do projeto, os Jamamadi aprimoraram suas técnicas de manejo do óleo de copaíba, aumentando a produtividade por meio de práticas sustentáveis que valorizam ainda mais o produto no mercado regional.
Próximos Passos | Em sua terceira fase, que irá até 2024, o Projeto Raízes do Purus iniciará uma aproximação com os povos Banawa e Kanamari do Xeruã, que vêm demandando apoio na gestão de seus territórios, e serão envolvidos em intercâmbios e trocas de experiências com iniciativas de manejo sustentável dos povos indígenas vizinhos. Outra novidade é o apoio ao manejo do açaí na terra indígena Caititu. O projeto continuará fortalecendo as iniciativas de manejo sustentável já em andamento por meio da assessoria técnica nas diferentes etapas das atividades, do apoio à vigilância dos territórios e da busca por mercados que valorizem e remunerem de forma justa as comunidades – não só pelos produtos de qualidade que oferecem, mas também pela proteção da floresta e a garantia da continuidade de serviços ecossistêmicos fundamentais para o futuro da humanidade.
Sobre o Raízes do Purus | O projeto Raízes do Purus é uma iniciativa da OPAN, com patrocínio da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, que visa contribuir para a conservação da biodiversidade no sudoeste e sul do Amazonas, fortalecendo iniciativas de gestão e o uso sustentável dos recursos naturais das terras indígenas Jarawara/Jamamadi/Kanamanti, Caititu, Paumari do Lago Manissuã, Paumari do Lago Paricá, Paumari do Cuniuá e Banawa, na bacia do rio Purus, e Deni e Kanamari, no rio Juruá.
Sobre a OPAN | A OPAN foi a primeira organização indigenista fundada no Brasil, em 1969. Nos últimos anos, suas equipes vêm trabalhando em parceria com povos indígenas no Amazonas e em Mato Grosso, desenvolvendo ações voltadas para a garantia dos direitos dos povos, gestão territorial e busca de alternativas de geração de renda baseadas na conservação ambiental e no fortalecimento das culturas indígenas.
(Fonte: De Propósito Comunicação de Causas)
Fotos: divulgação/Sono Quality.
Nos próximos dias 17 e 19 de dezembro de 2021, acontece em Espírito Santo do Pinhal (SP) e Albertina (MG), mais uma edição da Parada de Natal, um evento que já se tornou marco no calendário das cidades. Milhares de pessoas são esperadas para conferir de perto a chegada do Papai Noel e seus amigos super-heróis. Um grupo com mais de 100 voluntários formam os Super Amigos, projeto que já existe há dez anos na cidade.
No dia 17/12 (sexta-feira) na parte da manhã, as ações beneficentes ficam por conta das creches atendidas pelo Super Amigos e o Papai Noel. Serão duas creches em Espírito Santo do Pinhal e uma em Albertina. No total, mais de 200 crianças entre zero e cinco anos de idade receberão sacolas com roupas, calçados, chocolates, meias e brinquedos. Este ano, os Super Amigos ainda visitarão o Educandário do Espírito Santo do Pinhal e a Lar da Terceira Idade.
Ainda no dia 17/12 (sexta-feira) a partir das 20h, a emoção continua com a Parada de Natal. Um grande desfile com alas e participação das crianças das cidades de Espírito Santo do Pinhal (SP) e Albertina (MG), três carros alegóricos, dois carros temáticos, dois carros de som com músicas natalinas, ballet, além da tão esperada participação dos Super Amigos e do Papai Noel, que este ano vem acompanhado da Mamãe Noel. Este evento tem o apoio da Prefeitura do Município de Pinhal e da Sono Quality Colchões Tecnológicos.
E no dia 19/12 (domingo), a carreata com os Super Amigos sai pela cidade do Espírito Santo do Pinhal, a partir das 8h, distribuindo brinquedos e bolas para mais de 6000 mil crianças carentes, em cinco bairros: Jardim das Rosas, Centro da cidade, Monte Alegre, em seguida Jardim do Trevo, Hélio Vergueiro Leite e Centenário. Encerrando o dia na cidade de Albertina, em frente à Igreja Matriz no centro da cidade.
Serviço:
Data: 17/12 – Atendimento as Entidades Assistenciais
Local: Bairro Jardim São Pedro- Espírito Santo do Pinhal / Albertina – Minas Gerais
Horário: 8h / 10h e meio dia
Data: 17/12 – Grande Parada de Natal “Os Super Amigos”
Local: Praça da Independência – Centro – Espírito Santo do Pinhal
Horário: 20h
Data: 19/12 – Distribuição de Brinquedos – Carreata de Natal
Local de encontro: Rua Dr. Paschoal Brando – Jardim das Rosas – Espírito Santo do Pinhal
Horário: 8h.
(Fonte: Fabio Bouças Assessoria de Imprensa)