Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Livros: Edusp lança “Palmares & Cucaú: O Aprendizado da Dominação”

São Paulo, por Kleber Patricio

A Editora da Universidade de São Paulo (Edusp) e o Centro de Pesquisa em História da Cultura da Universidade Estadual de Campinas (Cecult) lançam virtualmente na próxima quinta-feira, 18 de novembro, às 18 horas, o livro Palmares & Cucaú: O Aprendizado da Dominação, da professora e historiadora Silvia Hunold Lara, como parte dos debates acerca do Dia da Consciência Negra. A publicação é um retrato histórico sobre o acordo de paz negociado em 1678 entre o governo de Pernambuco e o rei dos Palmares, o maior e mais duradouro assentamento de fugitivos da história da escravidão no Brasil. Para o lançamento, Silvia Hunold Lara participará de uma conversa, mediada pela também historiadora Lucilene Reginaldo, da Cecult, no canal do Youtube e no perfil no Facebook do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp.

A autora apresenta uma pesquisa extensa, com novos documentos que são incorporados à análise de fontes já conhecidas, para revelar detalhes dos acontecimentos que levaram os habitantes dos Palmares a se instalar na região de Cucaú, onde permaneceram até o início de 1680, quando foram atacados e reescravizados. O livro também contribui para mostrar o ponto de vista dos escravos na história da escravidão e dos habitantes dos Palmares na história dos mocambos.

Silvia Hunold Lara é doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e foi professora da Unicamp até se aposentar, quando passou a ser colaboradora do departamento de história da instituição. Suas pesquisas têm ênfase na História do Brasil Colonial, na História Social do Trabalho, especialmente na História da Escravidão, e nas relações entre História e Direito.

Também é autora dos livros Campos da Violência. Escravos e senhores na Capitania do Rio de Janeiro, 1750-1808 (389 páginas, Editora Paz e Terra, 1988) e Fragmentos Setecentistas. Escravidão, cultura e poder (456 páginas, Companhia das Letras, 2007). Juntamente com Joseli M. Nunes Mendonça, editou a coletânea Direitos e Justiças no Brasil. Ensaios de história social (543 páginas, Editora Unicamp, 2006) e, com Gustavo Pacheco, a coletânea Memória do Jongo: as gravações históricas de Stanley J. Stein. Vassouras, 1949 (197 páginas, Editora Cecult, 2007).

Serviço:

Lançamento: Palmares & Cucaú: O Aprendizado da Dominação

Conversa com a autora Silvia Hunold Lara

Quando: 18 de novembro, quinta-feira, às 18h

Transmissão: Canal do YouTube e no Facebook do IFCH Unicamp.

(Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)

Dia da Consciência Negra será tema de atividades para crianças e famílias na Casa Museu Ema Klabin

São Paulo, por Kleber Patricio

Programação acontece na Casa Museu Ema Klabin. Foto: divulgação.

Promover uma reflexão por meio de atividades educativas e lúdicas é uma maneira de abordar temas importantes para a formação, desde a infância. No próximo dia 20 de novembro, a partir das 14h30, a Casa Museu Ema Klabin promove a oficina-jogo África(s) em Ação, desenvolvida pela artista e educadora Thelma Löbel.

O jogo, desenvolvido exclusivamente para a Casa Museu Ema Klabin, vai explorar a imensidão e a pluralidade do continente africano, tendo como ponto de partida a Coleção Africana da Casa Museu Ema Klabin. O tabuleiro irá revelar os territórios onde os encontros, descobertas e narrativas acontecem.

No dia 28 de outubro, domingo, a partir das 14h30, a escritora Selma Maria vai contar uma história inédita, A Menina Cheia de Cores, enquanto a ilustradora Nina Anderson fará os desenhos ao vivo, durante a narração. Após a apresentação, a escritora e a ilustradora conduzirão um bate-papo com o grupo.

A Menina Cheia de Cores, de autoria de Selma Maria, parte de uma carta que a menina Bianca recebe de sua avó ao nascer. A carta faz referência à cultura europeia apresentada a ela, suas lendas e contos de fadas como o da Branca de Neve, até revelar para menina suas verdadeiras raízes.

A programação tem apoio cultural do Governo do Estado de São Paulo, por meio do ProAC ICMS da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e patrocínio da Klabin S.A.

Serviço:

Casa Museu Ema Klabin

Oficina-jogo África(s) em Ação – sábado, 20/11, das 14h30 às 16h30. 25 vagas, atividade presencial, a partir dos 7 anos. Inscrição: https://emaklabin.org.br/consciencia-negra/africas-em-acao

Contação de história A Menina Cheia de Cores, de autoria de Selma Maria – domingo, 28/11, a partir das 14h30. 70 vagas, atividade presencial, a partir dos 4 anos. Sem necessidade de inscrição.

Gratuito*

Rua Portugal, 43 – Jardim Europa, São Paulo, SP

Acesse as redes sociais:

Instagram: @emaklabin

Facebook:  https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Twitter: https://twitter.com/emaklabin

Canal do YouTube:

https://www.youtube.com/channel/UC9FBIZFjSOlRviuz_Dy1i2w

Linkedin:  https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br

Site: https://emaklabin.org.br/.

* Como em todos os eventos gratuitos, a Casa Museu Ema Klabin convida quem aprecia e pode contribuir para a manutenção das atividades a apoiar com uma doação voluntária no site.

(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)

Finalista ao Prêmio Jabuti lança livro em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Na última quinta-feira, dia 11, ocorreu o lançamento do livro Contrariando a Estatística: Genocídio, Juventude Negra e Participação Política, de Paulo César Ramos, na CONI – Comunidade Negra de Indaiatuba. O livro é derivado da dissertação de mestrado do autor defendida na UFSCar. Trata-se de um trabalho de reconstituição da formação da bandeira de luta em torno do genocídio da juventude negra, de seus primórdios à formação de um movimento nacional e de agenda de pressão por políticas públicas.

O livro já havia sido lançado na sede da editora Alameda em São Paulo no dia 5/11 e o evento contou com diversas personalidades militantes do Movimento Negro, além de acadêmicos e intelectuais interessados na temática. O convite da CONI foi resultante do fato de que o autor tem família e domicílio em Indaiatuba, ainda que esteja temporariamente morando na Filadélfia para um período de pós-doutoramento na Universidade da Pensilvânia, onde ministrará um curso sobre memória negra no próximo semestre.

O evento em Indaiatuba contou com a presença de estudantes, jornalistas, empresários e personalidades políticas locais. O coquetel de lançamento foi um oferecimento do Movimento Flor e Ser, que trabalha pela segurança alimentar de pessoas em situação de rua. Durante o lançamento, o livro foi vendido a R$40,00. Atualmente a obra pode ser adquirida através do site da Editora Alameda por R$58,00 (https://www.alamedaeditorial.com.br/sociologia/contrariando-a-estatistica-de-paulo-cesar-ramos).

Trecho da contracapa do livro, assinada pelo Prof. Valter Silvério, do Depto. de Sociologia da UFSCar:

“O livro que chega a um público para além dos universitários e acadêmicos é resultado de uma pesquisa de mestrado que acompanhou, a partir da criação do Movimento Negro Unificado, 1978, a violência socialmente exercida pelas instituições brasileiras contra a juventude. O trabalho, ao distinguir adolescência – o indivíduo como ser psíquico – de juventude – a leitura da experiência coletiva de um segmento e/ou grupo –, tem o mérito de descongelar a própria concepção vigente de juventude ao expandi-la para juventudes.

A juventude negra aparece, portanto, como sujeito na sua articulação com os processos sociais mais gerais e como resultado das relações sociais produzidas ao longo da história mediada pela experiência, individual e coletiva, de um grupo racializado em uma sociedade racialmente estruturada em dominância.

Assim, ao considerar o próprio descompasso da discussão brasileira que enfatizava a existência de juventude no singular, quando muito recortada pela origem social na chave da classe, o texto, por um lado, desafia a homogeneidade e, por outro lado, demonstra que aquele descompasso estimulou os próprios jovens negros/negras a encontrarem caminhos para canalizarem suas reivindicações e demandas em uma sociedade que se nega a reconhecer tanto a sua existência enquanto grupo quanto suas demandas especificas, em especial aquela denunciada internacionalmente, primeiro, por Abdias Nascimento (1978- 2002), em seu livro O Brasil na Mira do Pan-Africanismo contra o genocídio da população negra“.

Evento de lançamento na CONI.

Paulo César Ramos é doutor em sociologia pela USP, mestre e bacharel em sociologia pela UFSCar. Atualmente é pesquisador de pós-doutorado na Universidade da Pensilvânia. Também é pesquisador do Núcleo Afro do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, coordenador do Projeto Reconexão Periferias da Fundação Perseu Abramo e pesquisador do Núcleo de Justiça Racial e Direito da Fundação Getúlio Vargas. Tem por temas prioritários relações raciais, violência, movimentos sociais e políticas públicas.

Recentemente, o livro De Bala em Prosa, para o qual o autor escreve um capítulo (Quantas Vidas Contam para um Genocídio), foi indicado para o Prêmio Jabuti na categoria crônicas/obras coletivas e figura entre os 10 finalistas ao Prêmio.

(Fonte: Ana Maura Tomesani)

Diversão em Cena ArcelorMittal apresenta peça “Os 3 Mosqueteiros”

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Com produção da Cia. Viradalata, o espetáculo Os 3 mosqueteiros chega ao Diversão em Cena ArcelorMittal em uma adaptação bem humorada e inesquecível. A montagem ocorrerá no dia 21 de novembro (domingo), a partir das 16h, será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da Fundação ArcelorMittal e na página no Facebook do Diversão em Cena.

Na narrativa, D’Artagnan e seus três amigos mosqueteiros enfrentam o poderosíssimo Cardeal Richelieu e sua rede de intrigas, conspirações e deslealdades, encabeçada pela pérfida Milady. Baseado no livro Os 3 Mosqueteiros, de Alexandre Dumas, o espetáculo aborda a luta pelo poder e a importância da amizade.

Realizado há mais de uma década, o Diversão em Cena ArcelorMittal integra o eixo cultura da Fundação ArcelorMittal e é considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil. A iniciativa, viabilizada por meio das Leis de Incentivo à Cultura Federal e Estadual de Minas Gerais, uma seleção de produções teatrais de qualidade que são disponibilizadas de maneira gratuita ou a preços populares em teatros, escolas e praças públicas, contribuindo assim para a democratização do acesso à cultura.

Em 2020, em função da pandemia da Covid-19, a programação foi ofertada pelas plataformas virtuais do programa, no Facebook e Youtube, atingindo a 200 mil pessoas. Já a edição de 2021 inaugurou o formato drive-in em mais 9 cidades brasileiras. Trata-se de uma alternativa que promove uma experiência presencial e segura, sendo capaz de garantir o acesso a comunidade a espetáculos gratuitos e de alta qualidade.

Serviço:

Diversão em Cena ArcelorMittal

Os 3 mosqueteiros

Data: 21 de novembro – domingo

Horário: 16h

Ficha Técnica

TEXTO E DIREÇÃO: Alexandra Golik | ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Bebel Ribeiro | ELENCO: Bebel Ribeiro, Marco Barreto E Rennata Airoldi | FIGURINOS: Luciano Ferrari | PRODUÇÃO DE FIGURINOS: Elen Zamith | CENÁRIO: Alexandra Golik, Michele Rolandi e Tide nascimento | TRILHA SONORA ORIGINAL: Gus Bernard e Alexandra Golik| ADEREÇOS E DESENHO GRÁFICO: Victor Poeta | ILUMINAÇÃO: Bianca Livonius | FOTOS: Lenon Bastos e Natalia Angelieri | ADMINISTRAÇÃO: André Oliveira | REALIZAÇÃO: Cia ViradaLata.

(Fonte: Gerência Geral de Relações Institucionais e Comunicação | ArcelorMittal Brasil)

Orquestra de saxofones lança álbum gravado durante o isolamento social

Curitiba, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O isolamento social intenso em 2020 e 2021 inspirou a criatividade dos músicos da Ensax, a única orquestra de saxofones do Brasil, que se organizaram para gravar um segundo EP independente com a participação de um dos principais artistas do país, o multi-instrumentista Roberto Sion. Batizado de AbraSion, o segundo álbum da Ensax tem todos os arranjos assinados por Sion e traz também a sua participação na faixa Tarde em Itapuã, para a qual foi produzido um clipe que foi lançado, juntamente com o álbum, no dia 16 de novembro nas plataformas digitais.

A maior parte do EP foi gravada em Curitiba, cidade sede da orquestra, e o repertório inclui clássicos da música popular brasileira como Tarde em Itapuã, de Vinícius de Moraes e Toquinho; Rosa, de Pixinguinha, Canção da Partida, de Dorival Caymmi ; Eu e a Brisa, de Johnny Alf  e Todo sentimento, de Chico Buarque. “O processo foi muito bonito e intenso, o Sion trouxe um novo olhar para a Ensax. Apesar das dificuldades do isolamento social, conseguimos transformar a solidão em um catalisador de criatividade e inspiração para o novo álbum”, conta Paulo Campos, líder da Ensax.

Participaram do novo álbum da Ensax os músicos Bruno Fontes, Fran Bariviera, Alexandre Varela, Anderson Dias, Hermes Dreschsel, Marcelo Pereira e Fábio Cardoso. Todas as faixas tiveram a participação de Paulo Campos, Deco Luppi, Caetano Kraemer, Fran Bariviera, Paulo Silva, Antônio Sousa, Fred Lacerda, Bruno Wladeck, Glauco Menezes e Cinthia Oyama e contam com três mulheres instrumentistas, Shirley Granato, que comanda a sessão rítmica, Cinthia Oyama, que toca o sax-barítono, e Joana Ravaglio com o sax-alto.

Para ouvir o álbum completo da Ensax Orquestra, clique aqui.

Spotify: https://open.spotify.com/album/2rck3M4dffOTKs2pYWtyE4?si=tNvMI4OFRwOA_IoN4Gf0ow

Deezer: https://deezer.page.link/HL6sbqyLjJifTGDZ6

Youtube: https://music.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_nDBfpV5hR2uFd5pIz5KzCpa5iN6yMP4oc&feature=share.

(Fonte: Agência Souk)