Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Galeria Jacques Ardies fecha 2021 com coletiva de arte naïf

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra “A despoluição”, de Cristiano Sidoti.

A Galeria Jacques Ardies encerra a temporada de 2021 com a Grande Coletiva de Arte Naïf, que apresenta trabalhos de 13 artistas brasileiros e propõe um resgate da produção recente no campo da arte popular nacional, destacando temas da vida cotidiana, experiências pessoais, festas e paisagens campestres e urbanas, além da beleza da natureza.

A missão da galeria é incentivar a arte naïf brasileira e foram convidados os artistas que resistiram ao desanimo e continuaram pintando apesar das mazelas e do desconforto causados pela pandemia.

“Esses artistas têm em comum a sutileza com que retratam os temas ligados à natureza e ao dia-a-dia. Usando as cores com habilidade, eles transmitem em cada um de seus quadros a alegria, o lirismo e o otimismo característicos do povo brasileiro”, explica Jacques Ardies, curador da mostra.

Obra “Porto do Rio de Janeiro”, de Enzo Ferrara.

A chamada arte naïf é uma expressão artística que surgiu junto com a eclosão da arte moderna. Os artistas naïf, na maioria das vezes, não fazem questão de seguir as regras da academia e, por meios próprios, criam uma linguagem pessoal, transmitindo suas experiências de vida. Buscam, com determinação, superar eventuais desafios técnicos, propondo um estilo original, sem compromisso com a perspectiva, e executado com total liberdade.

Serviço:

Grande Coletiva de Arte Naïf

Artistas: Ana Denise, Ana Maria Dias, Cristiano Sidoti, Edivaldo, Enzo Ferrara, Helena Coelho, Isabel de Jesus, Lucia Buccini, Mara D. Toledo, Rodolpho Tamanini Netto, Sônia Furtado e Vanice Ayres Leite

Abertura: 30 de dezembro de 2021, terça-feira, das 10 às 17h30

Período: 30 de novembro a 22 de dezembro de 2021

Local: Galeria Jacques Ardies – www.ardies.com

Rua Morgado de Mateus, 579 – Vila Mariana – São Paulo, SP

Tel.: (11) 5539-7500

Horário: terça a quinta-feira, das 10 às 17h30/sábado, das 10 às 16h

Número de obras: 30

Técnica: Pintura

Preços: Sob consulta.

(Fonte: Balady Comunicação)

CCBB-BH realiza exposição sobre Nise da Silveira

Belo Horizonte, por Kleber Patricio

Foto: Rogerio von Kruger.

Entre os dias 8 de dezembro de 2021 e 28 de março de 2022, a exposição Nise da Silveira – A Revolução pelo Afeto ficará em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil – Belo Horizonte, depois de uma temporada de sucesso no CCBB Rio de Janeiro. O mote foram os 22 anos da morte de Nise da Silveira (1905-1999) – e 22 é um número associado à loucura no imaginário popular, tema abordado de forma revolucionária pela psiquiatra.

Médica formada enquanto única mulher em uma turma com mais de 150 homens, ficou mundialmente conhecida pela ideia vanguardista de usar o afeto como metodologia científica no tratamento às pessoas com sofrimentos psíquicos. Ao buscar formas de acessar as camadas do inconsciente e criar um diálogo – por meio de ferramentas artísticas e com aplicações científicas – entre o inconsciente e a sua potente expressão em imagens, Nise reposicionou o entendimento de loucura na história da humanidade.

Com cerca de 100 obras surpreendentes, a mostra reunirá telas e esculturas de artistas do Museu de Imagens do Inconsciente ao lado de peças de Lygia Clark, Abraham Palatinik e Zé Carlos Garcia, retratos de Alice Brill, Rogério Reis e Rafael Bqueer, vídeos de Leon Hirzsman, reproduções de desenhos de Carl Gustav Jung e aquarelas e fotos de Carlos Vergara. A curadoria é do Estúdio M’Baraká, com consultoria do museólogo Eurípedes Júnior e do psiquiatra Vitor Pordeus.

Arte para revelar o universo interior | Localizado no Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o Museu de Imagens do Inconsciente foi criado por Nise em 1952 com a finalidade de reunir os trabalhos produzidos pelos seus clientes nos estúdios de modelagem e pintura – verdadeiros documentos para ajudar na compreensão mais profunda do que se passava no universo interior deles.

Dos clientes que se destacaram, em um acervo com mais de 400 mil trabalhos, foram escolhidas para a mostra no CCBB telas de Carlos Pertuis (que deixou cerca de 21 mil pinturas), Fernando Diniz (por volta 35 mil), Adelina Gomes (na base dos 17 mil), Emygdio de Barros (em torno de 3.300) e Beta d’Rocha – ela encontrou um caminho de expressão também na escrita (A história de Beta e Cadernos íntimos), com relatos sobre as crises e as internações, facilitando o processo de auto cura. Das artistas atuais, o público mineiro verá duas pinturas fortes de Renata Inocêncio.

Um mergulho libertário no inconsciente | A expografia de Diogo Rezende, designer e sócio do Estúdio M’Baraká, traz ambientes preenchidos de improviso e sobreposições que contrastam a frieza da instituição de clausura, sob constante vigilância, com o calor, a humanidade e a liberdade do trabalho que a doutora Nise realizou. Cada sala traz um clima único, com direito a um poço do inconsciente: um vídeo processa, em movimentos circulares, imagens da psique produzidas no ateliê e projetadas num espelho d’água em forma de poço.

O público vai passear pelos precursores da arte terapia em oposição aos tratamentos da época, a questão do afeto, depois verá a chegada da alagoana Nise ao Rio de Janeiro, a passagem pela prisão, as mulheres com quem conviveu – entre elas a sambista Dona Ivone Lara –, até fazer um mergulho no inconsciente, explorando também a questão territorial do Engenho de Dentro enquanto espaço de exclusão e metáfora, na linha engenho interior versus engenho exterior.

Tour virtual 360 e uma Experiência Sonora Descritiva | A abordagem amorosa da psiquiatra ultrapassou os muros do hospital e ganhou o mundo. Da mesma forma, a mostra Nise da Silveira – A Revolução pelo Afeto também poderá ser vista de qualquer parte do planeta através dos sites oficiais do CCBB (aqui) e da exposição (aqui). Além disso, é possível ouvir o que se vê através da Experiência Sonora Descritiva. Os áudios recriam os ambientes da mostra com dramaturgia. A equipe foi coordenada pela jornalista e dubladora Georgea Rodrigues, da Inclusive Acessibilidade.

A experiência de áudio foi idealizada para pessoas com deficiência visual, mas surpreende ao reconstituir com muita graça imagens do universo particular de Nise da Silveira e dar vida a personagens reais, como o seu pai, o marido Lima Barreto, Mário Pedrosa e a faxineira do ateliê, além dela mesma. Fazem parte do elenco vocal atores e dubladores que já emprestaram as suas vozes a personagens famosos no cinema e nas séries de TV, como Capitão América, Rei Leão, Tocha Humana, Grey’s Anatomy e Billie Holiday.

Nise da Silveira – A Revolução pelo Afeto tem patrocínio do Banco do Brasil.

Serviço:

Exposição Nise da Silveira – A Revolução pelo afeto

De 8 de dezembro de 2021 a 28 de março de 2022

Centro Cultural Banco do Brasil – (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – Belo Horizonte/MG)

Dias e horários de visitação: de quarta à segunda, das 10h às 22h

Entrada gratuita mediante retirada de ingresso com agendamento prévio no site www.eventim.com.br.

(Fonte: Assessoria de imprensa CCBB Belo Horizonte)

Bazar de Natal do Reconceito Casa destaca artesanato brasileiro

Indaiatuba, por Kleber Patricio

O Reconceito Casa realiza no próximo dia 11 de dezembro, das 10 às 18 horas, seu Bazar de Natal, com produtos artesanais de diversos segmentos, como joalheria, gastronomia, decoração, roupas e acessórios. Os expositores são Adriana Miguel, Ana Maria Golob, Claudia Dal Canton, Luciana Gasperini, Prof Luites Macedo, Vera Milunovic, Vera Mourier, Vera Steffen (Escola Arte & Oficina), Life Beach Tennis (roupas e acessórios esportivos), Vecchia Emilia (antepastos e molhos), Alloma Thérèse Moretti e Fabiana Coelho Vicedomini (pulseiras e kaftans), U’Pane Brasil (pães), Baco Wine Shop (vinhos), Mary Kay (cosméticos) e Drops Aroma (fragrâncias). Parte da renda do bazar será revertida em prol da Volacc (Voluntários de Apoio no Combate ao Câncer).

Reconceito Casa | Reconceito Casa é um lugar que abriga o artesanato brasileiro utilitário revisitado, selecionado e combinado com frescor. É a morada do valor das mãos habilidosas de nosso país, de sua força criativa e de saberes que se perpetuam por muitas gerações. É, também, o lar de novas experiências criativas, cuja cozinha mistura receitas e temperos típicos de nossa terra. É a Casa com Alma Brasileira, elegantemente despojada e aconchegante.

Em 2018, a arquiteta Barbara Fantelli e o administrador de empresas e comércio exterior Armínio Calonga Júnior embarcaram em uma grande viagem para muitos recantos do país, em busca de colecionar produtos e histórias capazes de traduzir o espírito do cotidiano de um Brasil tão diverso. Literalmente parando de porta em porta e trocando muitos dedos de prosa com artesãos e designers, chegaram a uma seleção de produtos que apresentam através da Reconceito Casa.

A proposta da marca é poder tecer uma rede ampla por meio dos objetos, levados de um lugar a outro, de uma casa a outra, de uma mão a outra, dentro e fora de nosso território.  A interconectividade que é a essência da marca.

Serviço:

Bazar de Natal Reconceito Casa

11/12, das 10 às 18 horas

Rua Cinco de Julho, 591 – Jd. Pau Preto – Indaiatuba

(19) 3885-3159 – www.reconceitocasa.com.br.

Estudo identifica aptidão da jurema-preta para uso em pisos de madeira

Nordeste brasileiro, por Kleber Patricio

Foto: João Medeiros/Flickr.

Com a proposta de explorar de forma sustentável a Mimosa Tenuiflora, conhecida como jurema-preta, árvore arbustiva comumente utilizada como lenha pelos sertanejos, pesquisadores do Departamento de Ciências Agrárias e Florestais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) identificaram que a planta apresenta aptidão para a exploração em itens de maior valor agregado, como pisos de madeira. A descoberta, publicada nesta segunda (6) na “Revista do Instituto Florestal”, amplia a possibilidade de geração de renda para comunidades rurais pobres e diversifica a produção econômica do Nordeste.

Espécie arbórea que possui madeira pesada e de alta durabilidade natural, a jurema-preta tem qualidade para a construção de móveis de pequenas dimensões, assim como para a produção de estacas e cercas. Ampliando o seu uso sustentável e potencial de gerar alto valor agregado, os autores apontam que ela pode ter uso no mercado de pisos de madeira por apresentar uma variação de cor marrom a um amarelo claro acinzentado, o que contribui para a beleza estética das tábuas.

Na investigação para determinar a utilidade e durabilidade de determinada madeira como produto de alto valor agregado, é necessário que ela seja estável e pesada, com menos possibilidade de defeitos de secagem, como o “fendilhamento” (abertura de pequenas fendas ou rachas na superfície) e o “empenamento” (expansão e contração das tábuas, que causa desnivelamento do piso). Neste sentido, os pesquisadores da Ufersa testaram três exemplares de jurema- preta com idade média de vinte anos. Os troncos foram seccionados em discos para as diferentes alturas da árvore: 0% (base), 25%, 50%, 75% e 100% (topo) referente à altura comercial.

Foram confeccionadas amostras com dimensões de 2 x 2 x 3 centímetros (sentido radial, tangencial e longitudinal) para cada altura investigada. Essas foram submersas em água até que atingissem volume constante após duas medições seguidas. Após imersão em água, as amostras foram mantidas em uma estufa a 105° até atingirem massa constante. Com base neste método foi possível constatar uma madeira de alta densidade e boa estabilidade dimensional, com menos propensão a empenamentos, rachaduras e defeitos, qualidade suficiente para o uso em pisos. “Estudar e comprovar que a jurema-preta possui propriedades que são compatíveis com o mercado nos faz acreditar que temos potencial para investir no nosso bioma e darmos a valorização que ele merece, além de podermos ampliar a visão do mercado moveleiro para nossas espécies e para nossa região, melhorando a economia local e gerando fonte de renda”, afirma Sara Nogueira, coautora do estudo. As principais atividades da economia do Nordeste são agricultura, pecuária, indústria e turismo.

(Fonte: Agência Bori)

Planeta Inseto reabre suas portas

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O único zoológico de insetos do Brasil abriu suas portas novamente na última terça-feira, 30 de novembro. O Planeta Inseto, exposição permanente do Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, passa a receber visitantes mediante agendamento prévio, de terça a domingo, das 9h às 16h. Devido a obras para melhorar acessibilidade do museu e a exposição, o Planeta Inseto, momentaneamente, recebe seu público no Espaço Márcia Rebouças do IB, localizado na Av. Conselheiro Rodrigues Alves, nº 1252, Vila Mariana, São Paulo, Capital.

Os agendamentos das visitas devem ser feitos por meio de formulário (clique aqui para acessar). Não serão recebidas pessoas sem agendamento. Ao todo, serão recepcionadas 20 pessoas por vez e as visitas levarão cerca de uma hora. A reabertura seguirá todas as recomendações para conter a disseminação da Covid-19, como uso de máscaras, distanciamento social, uso de álcool 70% e medição de temperatura.  “O Museu do Instituto Biológico, em que o Planeta Inseto é exposto, está em processo de reforma. No próximo ano teremos um novo museu, com acessibilidade e exposição ainda mais interativa e atrativa. Por isso, vamos reabrir, nesse momento, em um outro espaço. Estamos tomando todos os cuidados para que o público mate a saudade do Planeta Inseto com total segurança”, afirma Harumi Hojo, pesquisadora do IB e responsável pelo Planeta Inseto.

Planeta Inseto | De forma lúdica e divertida, o Planeta Inseto leva há 11 anos informações sobre como os insetos estão presentes no cotidiano das pessoas e sua importância para diversas áreas, como meio ambiente e agricultura. Estima-se que existam mais de um milhão de espécies de insetos conhecidos e que haja mais milhões a serem identificadas.

Na exposição, os visitantes têm acesso a informações sobre formigas, abelhas, bicho-da-seda, bicho-pau, baratas e besouros. Além disso, podem conhecer os insetos de importância médica, saber o que é controle biológico e ver como funciona um laboratório entomológico. A mostra tem como público-alvo crianças e adolescentes de três a 16 anos, mas recebe visitantes de todas as idades. “É possível ainda aprender as características que diferenciam um inseto de outros animais, como o corpo dividido em três partes [cabeça, tórax e abdômen], um par de antenas e três pares de pernas. Essa é uma das dúvidas mais comuns dos visitantes da exposição física”, conta Mário Kokubu, educador do Planeta Inseto.

O Planeta Inseto conta com autorização de manejo e exposição de insetos emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Desde a inauguração, em 2010, o Planeta Inseto já recebeu mais de 400 mil visitantes no museu físico e itinerante.

O espaço foi fechado em março de 2020 por conta da pandemia de Covid-19. Nesse tempo, porém, lançou uma visitação virtual, que ainda pode ser acessada por interessados em todo o mundo (clique aqui para conhecer).

Serviço:

Planeta Inseto

De terça a domingo, das 9h às 16h

Visitação só ocorrerá mediante agendamento (clique aqui para acessar)

Endereço: Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252, Vila Mariana, São Paulo (SP)

Entrada gratuita.

(Fonte: Assessoria de imprensa – APTA)