Mulheres pretas são o grupo mais afetado: 72% relataram sofrer discriminação por dois ou mais motivos; 21,3% dos pretos relatam ser seguidos em lojas, índice 2,5 vezes o de brancos (8,5%)


Brasil
Conjunto Nacional, na Avenida Paulista recebe a CASACOR 2022. Fotos: Ulisses Agnelli.
No ano em que completa 35 anos, a CASACOR leva a edição comemorativa de sua principal mostra – que acontece de 5 de julho a 11 de setembro – para o coração de São Paulo: o Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, um dos mais importantes marcos arquitetônicos da cidade, projetado há 63 anos pelo arquiteto David Libeskind.
Vencedor de um concurso aberto, o então jovem arquiteto paranaense propôs um grande complexo urbano, que mescla espaços residenciais e comerciais – inaugurava-se assim uma nova era na avenida, então conhecida pelos casarões ecléticos dos barões do café. Inovador, o projeto continua celebrado em todo o mundo, por estar no centro pulsante de arte, cultura, arquitetura, gastronomia, entretenimento, comércio e sustentabilidade. “As metrópoles estão longe de perder seu poder de atração. São mutantes. Estão em constante atualização”, lembra Livia Pedreira, presidente do Conselho Curador de CASACOR.
Um dos grandes conceitos do urbanismo atual é a “Cidade de 15 minutos”, criado pelo pensador franco-colombiano Carlos Moreno, da Universidade Paris 1 Panthéon Sorbonne. Segundo ele, o tecido urbano deve ser planejado de tal forma que os habitantes encontrem tudo o que precisam para viver – casa, escola, trabalho, compras, serviço, lazer – a uma distância de 15 minutos, a pé ou de bicicleta. “Seis décadas depois, o Conjunto Nacional continua em sintonia com as premissas do novo urbanismo e não havia endereço melhor para celebrar uma data tão importante para a CASACOR São Paulo”, completa Livia.
Com mais de 10.000 m² de área construída, a CASACOR São Paulo vai ocupar o mezanino do complexo, com seus brises inesquecíveis, e o terraço aberto, que já abrigou o legendário restaurante Fasano.
O plano diretor do evento conta com a consultoria do escritório FGMF, que vem inovando a paisagem urbana de São Paulo. A implantação deve surpreender ao acomodar os estúdios e lofts, ilhas de bem-estar e operações de restaurante, bar e café, num espaço tão emblemático da arquitetura moderna. “Escolhemos, pela primeira vez, estar num grande corredor cultural, um espaço que vai encantar quem já conhece a mostra, mas que também vai aproximar a CASACOR de um novo público, mais diverso e plural”, diz André Secchin, diretor geral de CASACOR. Ele aponta que o evento deste ano vem para consolidar a posição da CASACOR como uma plataforma singular de maior interesse e importância para profissionais e marcas.
Infinito Particular | O tema deste ano, “Infinito Particular”, faz referência às casas biográficas que vão além dos estilos. Os curadores de CASACOR, Livia Pedreira, Pedro Ariel Santana e Cris Ferraz, amparados em pesquisas de tendências, convidam o elenco da mostra a refletir sobre a necessidade de projetar ambientes que priorizem o bem-estar físico, mental e espiritual, a harmonia, o equilíbrio e o conforto. “A casa da era hiperdigital, encerrada em si e hiperconectada, é mais sustentável, diversa, solidária e amorosa. Um refúgio centrado no bem-estar, onde cada pessoa pode imprimir sua história. Cores, arte, móveis, lembranças de família, texturas, plantas, perfumes”, completa Livia Pedreira.
A conectividade e o digital vão além da temática do evento e fazem parte da CASACOR. “Seguiremos ampliando as experiências no digital. Temos planos de ir muito além do que já oferecemos hoje, proporcionando uma imersão no universo CASACOR antes, durante e após o evento”, afirma André Secchin.
“A CASACOR sempre evoluiu em forma e conteúdo, mantendo vivo em seu DNA o desafio de apresentar propostas criativas, versáteis e adequadas ao momento. Um bom exemplo foi o inovador projeto Janelas CASACOR e a implementação do formato phygital nacionalmente, sem perder a essência da marca, criada em 1986”, lembra Secchin.
Assista aqui um vídeo com a presidente do Conselho Curador da CASACOR, Lívia Pedreira.
Sobre a CASACOR | Empresa do Grupo Abril, a CASACOR é reconhecida como a maior experiência do viver das Américas. O evento reúne, anualmente, renomados arquitetos, decoradores e paisagistas e em 2020 chega à sua 35ª edição em São Paulo com 17 praças nacionais (Bahia, Brasília, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Ribeirão Preto e Tocantins) e mais quatro internacionais (Miami, Bolívia, Paraguai e Peru).
(Fonte: a4&holofote comunicação)
Deus existe? Dentre todas as perguntas que permeiam a existência humana, definitivamente a questão sobre a existência de Deus tem sido uma das mais debatidas na história. Provar Deus desde sempre foi – e é – uma das tarefas em que inúmeros filósofos se debruçaram.
O debate sobre a existência de Deus tem instigado o pensamento humano por toda sua trajetória. O objetivo da obra “O Deus da filosofia: Deus existe?” (Literare Books International), de Chileno Gómez, não é buscar nenhuma resposta definitiva ou objetiva com relação ao conceito de Deus – muito pelo contrário, busca instigar a curiosidade do leitor, exercitar sua capacidade argumentativa e inquietar o que talvez tenha por verdade.
Desde a mitologia grega até nossos dias, o conceito da existência de Deus foi afirmado e negado por diversos pensadores. Com o prefácio de Clovis de Barros Filho, o livro tem a finalidade de conduzir o debutante em filosofia a percorrer esse caminho para que possa degustar um pouco de cada pensador e dos argumentos por eles apresentados.
Bom humor, inteligência e autenticidade são ingredientes do livro, onde o autor e professor Chileno Gómez propõe percorrer o caminho da construção do conceito de Deus aos que desejam ingressar nos estudos filosóficos.
Foto: divulgação.
Sobre o autor | Chileno Gómez é empresário, professor de filosofia, psicanalista e mestrando em psicanálise, dentre outras formações. Tem por objetivo de vida proporcionar conhecimento de qualidade de forma acessível e descomplicada para quem busca o bom pensar. Entendeu ser a educação a única forma real de transformação saudável de uma sociedade, buscando sempre a excelência.
Ficha Técnica
O Deus da filosofia – Deus existe?
Autor: Chileno Gómez
Literare Books International – 1ª edição – 104 páginas – 2021
Formato: 14 x 21 cm
Categoria: Não Ficção
ISBN Impresso: 9786559221233
ISBN Digital: 9786559221240
Loja Literare Books: https://bit.ly/loja-deusdafilosofia
E-book (Amazon): https://amzn.to/34F33sE
Instagram: @chilenogomez_
À venda nas principais livrarias físicas e e-commerces.
(Fonte: Literare Books International)
Cartaz original que Di Cavalcanti fez para a Semana de 22 e releitura atual de Mundano, com a obra “Semana De Arte Mundana”, feita com cinzas das florestas, lama de Brumadinho, óleo das praias do Nordeste e urucum (2022). Créditos: divulgação.
Lama da tragédia criminosa de Brumadinho, cinzas de queimadas no cerrado, na Amazônia, na Mata Atlântica e no Pantanal e óleo que atingiu as praias do nordeste são elementos que Mundano utiliza nas obras da “Semana de Arte Mundana”. Mais do que um artista, um artivista, ele engloba esses resíduos às obras com o intuito de provocar a reflexão sobre questões socioambientais e a função da arte. O título da exposição, em cartaz entre os dias 12 de fevereiro e 26 de março, na galeria Kogan Amaro, tem como referência o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.
O ambiente expositivo é transformado em um curral, com cercas de madeira, uma porteira aberta e um piso de grama sintética simulando um pasto, que recebe telas, instalações e esculturas. Enivo e Denilson Baniwa são os responsáveis pela curadoria e a poeta Mel Duarte fez a seleção das poesias sonoras, apresentadas em som ambiente da mostra, inclusive uma escrita por ela mesma. É possível conferir cerca de 50 obras que vão além do conceito estético e apontam para os atuais desafios emergenciais climáticos no planeta.
“O que proponho nessa exposição artivista – no ano em que comemoramos os 200 anos da independência do Brasil, num contexto de retrocesso socioambiental, de negacionismos descomunais, de absurdos diários que evidenciam nosso racismo estrutural e tantos outros inumeráveis desafios – é uma ruptura. Uma ruptura desse modernismo contemporâneo totalmente descolado da realidade e dos reais desafios do Brasil e do mundo”, reflete Mundano. “Se quisermos continuar a sobreviver nesse planeta vamos precisar de todas as ferramentas para uma grande mudança sistêmica. E a arte, em suas diversas linguagens, sem dúvida, é uma das mais importantes delas. Basta de modernismo e viva o artivismo”, conclui.
Uma das obras de destaque é o convite para a abertura da mostra. Mundano se apropria da estética do icônico cartaz da Semana de Arte Moderna, de Di Cavalcanti, e o ressignifica. Ele propõe um questionamento sobre o momento atual da arte e do mundo em que vivemos: troca o enunciado para Semana de Arte Mundana e insere a imagem do brotinho que cresceu e acabou cortado como muitas árvores, dando a ideia de ruptura, reforçando a ideia de arte engajada, tão necessária aos dias de hoje.
“Nos últimos anos, com o recorde de desmatamento na Amazônia, nossos representantes vieram com tratores e passaram a corrente, acabando com a floresta. Nossa árvore arte/cultura não escapou. Só restou do seu tronco a imagem de um Brasil sangrando em vasto pasto soja/açougue… Transgênica paisagem”, descreve Enivo.
Sobre Mundano | Utilizando a arte para marcar seu posicionamento social, ambiental e político, o paulistano Mundano há mais de 15 anos exerce efetivamente o artivismo como ferramenta de transformação social. Defensor de causas ambientais e dos direitos humanos universais, fundou, em 2012, a ONG Pimp My Carroça e o aplicativo Cataki, ambos voltados para a conexão entre geradores de resíduos e os catadores de material reciclável. O resultado do seu trabalho abriu portas para replicar essas ações artivistas mundo afora – mais de 20 países visitados realizando murais, exposições, graffiti, palestras, parcerias e integrando programas globais como o TED Fellows.
Nos últimos anos, vem desenvolvendo uma intensa pesquisa de materiais, coletando resíduos dos maiores crimes ambientais da história do país e criando, assim, seus próprios insumos a partir desses dejetos: lama tóxica, cinzas das queimadas das florestas e óleo derramado nas praias do nordeste. Esses resíduos se transformam em obras de denúncia, seja por meio do graffiti, em esculturas, telas ou nas empenas de prédios. Sua última obra, com mais de 1.000 m², homenageia os brigadistas das florestas que apagam os incêndios criminosos – em uma releitura da obra “O Lavrador de Café”, de Cândido Portinari, Mundano usa cinzas das queimadas de 4 biomas brasileiros: Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal para criar essa gigantesca pintura como um símbolo contra o desmatamento ilegal.
Sobre a Galeria Kogan Amaro | Localizada nas cidades mais populosas do Brasil e da Suíça, as unidades da galeria Kogan Amaro no bairro dos Jardins, em São Paulo, e na Rämistrasse, coração cultural de Zurique, têm como norte a diversidade de curadoria e público: com portfólio composto por artistas de carreira sólida, consagrados internacionalmente, e também emergentes que já se posicionam no mercado de arte como promessas do amanhã. Sob gestão da pianista clássica Ksenia Kogan Amaro e do empresário, mecenas e artista visual Marcos Amaro, a galeria joga luz à arte contemporânea com esmero ímpar e integra as principais feiras de arte do mundo.
Serviço:
Semana de Arte Mundana
Artista: Mundano
Curadoria: Enivo e Denilson Baniwa
Poesias sonoras: Mel Duarte
Local: Galeria Kogan Amaro
Abertura: sábado, 12 de fevereiro, em horário especial: das 11h às 17h
Período expositivo: até 26 de março de 2022
Horário: segunda à sexta, das 11h às 19h e aos sábados, das 11h às 15h
Endereço: Alameda Franca, 1054 – Jardim Paulista – São Paulo/SP
Reservas (ingressos gratuitos): clique aqui para reservar
Informações para o público: (11) 3045-0755/0944 ou atendimento@galeriakoganamaro.com
Instagram Galeria Kogan Amaro
Facebook Galeria Kogan Amaro
Site Galeria Kogan Amaro.
(Fonte: a4&holofote comunicação)
Fotos: Danielle Braido.
Depois do sucesso de “Mistérios do Antigo Egito e Terra Santa”, o Parque D. Pedro Shopping recebe a exposição “Império Romano e os corpos de Pompeia”. A mostra, que fica próxima ao cinema até 31 de março, conta com mais de 200 peças arqueológicas, entre 132 originais e 87 réplicas, e ambientes cenográficos que mostram a vida e o cotidiano da cidade romana. Os ingressos são vendidos no local.
“A descoberta arqueológica de Pompeia e Herculano tem grande importância para a compreensão do antigo mundo Romano. Pompeia é um dos sítios arqueológicos mais completos e impressionantes de toda a história humana. A erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C. devastou Pompeia e cidades próximas, criando uma espécie de cápsula do tempo onde casas, pessoas e todos os seus pertences ficaram sepultados sob cinzas, lama e terra por séculos, até que, em 1748, iniciaram as primeiras escavações arqueológicas”, explica Maisur Musa, apaixonado por antiguidades e que, desde 1995, realizou mais de 90 exposições pelo território brasileiro com um grande sucesso.
Entre os destaques das peças estão réplicas de corpos petrificados de Pompeia, incluindo um cavalo e um famoso cão, um sarcófago, o busto de Júlio César e instrumentos de batalhas.
“O objetivo da exposição é estimular a busca pelo conhecimento, como faziam os antigos romanos”, reforça Musa. Por isso, o ingresso é nominal, dando o direito ao visitante de retornar à mostra várias vezes para apreciar, pesquisar e entender cada vez mais o tema. A exposição conta ainda com historiadores disponíveis durante as visitações.
Serviço:
Exposição “Império Romano e os corpos de Pompeia”
Local: Parque D. Pedro Shopping — próximo ao cinema
Endereço: Av. Guilherme Campos, 500 – Jardim Santa Genebra – Campinas (SP)
Data: até 31 de março de 2022
Horários: segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 12h às 21h
*Disponibilidade a partir das 8h para grupos de estudantes ou instituições agendadas.
Ingressos (vendas no local): R$40,00 e R$20,00 (meia-entrada para menores de 21 anos, estudantes, professores, idosos, militares e PNE).
*O ingresso é nominal, permanente e intransferível, com direito ao visitante retornar quantos dias quiser sem pagar novamente.
Informações e agendamento para grupos de estudantes: museuimperioromano@gmail.com.
(Fonte: WGO Comunicação)
Indicado para todos os públicos, o livro “Malbec Mon Amour” é o mais novo título da Catapulta Editores. Com a história e evolução do Malbec, o livro leva o leitor a uma viagem fascinante pelos diferentes solos de Mendoza, na Argentina, onde a uva se desenvolveu e adquiriu características únicas de território Argentino. Unindo informações detalhadas de especialistas com belas ilustrações e imagens, Laura Catena e Alejandro Vigil, duas referências no mundo do vinho na Argentina, apresentam também fatos divertidos e curiosidades no decorrer da narrativa, como estudos de DNA realizados para identificar a “família” da uva.
Os autores contam como e por que a Malbec se tornou uma marca de identidade e excelência do vinho argentino no mundo, com envelhecimento em carvalho e aromas complexos. “Além de imergir os leitores nos detalhes da produção do vinho, o título oferece experiência ímpar em cada página, com histórias e explicações detalhadas sobre o solo Argentino”, explica Carmen Pareras, diretora da Catapulta Editores Brasil.
O livro pode ser encontrado na loja virtual www.catapultalivros.com.br e nas principais livrarias do país, tanto em lojas físicas quanto online, com preço sugerido ao varejo de R$119,90.
(Fonte: Agência Contatto)