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Minicurso aborda o protagonismo negro no modernismo brasileiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Lasar Segall (Vilna, Lituânia, 1889-São Paulo, Brasil, 1957). Retrato feminino. Brasil, 1927. Óleo sobre tela. Coleção Ema Klabin. Foto: divulgação.

A Casa Museu Ema Klabin promove o minicurso online “Agência e o protagonismo negro no Modernismo Brasileiro” nos dias 16, 23 e 30 de março, das 19h às 21h, pela plataforma Zoom. São 350 vagas com inscrições pelo site do museu. Nos três encontros, o objetivo é analisar o protagonismo das pessoas negras, bem como o papel das representações difundidas por artistas do movimento modernista com ênfase nos critérios de raça, gênero e classe.

Serão destacadas contribuições intelectuais e artísticas de figuras como Manuel Querino, Astolfo Marques, Lima Barreto, Nascimento Moraes, Hemetério dos Santos, Arthur Timóteo e outros. Além disso, serão examinadas as representações raciais entre os artistas modernistas do acervo da Coleção Ema Klabin, como Di Cavalcanti e Lasar Segall, entre outros.

Os encontros serão mediados pelos pesquisadores Matheus Gato, professor de sociologia da Unicamp, pesquisador do núcleo Afro/Cebrap e coordenador do Bitita: Núcleo de Estudos Carolina de Jesus – IFCH-Unicamp; Val Souza, artista visual, pesquisadora e educadora com interesse pela história e iconografia das mulheres negras, e Mirella Maria, artista visual, pesquisadora e educadora com pesquisa voltada para a produção artística contra-hegemônica, alinhando epistemologias do Sul Global, questões étnico-raciais/de gênero e estudos pós-coloniais.

Sobre a Casa Museu Ema Klabin

Casa Museu Ema Klabin conta com mais de 1600 obras de arte. Foto: divulgação..

Aberta ao público desde março de 2007, a Casa Museu Ema Klabin abriga uma valiosa coleção de mais de 1.600 obras, entre pinturas, mobiliário, peças arqueológicas e decorativas. Antiga residência da colecionadora, empresária e mecenas Ema Klabin (25/01/1907 – 27/01 /1994), a casa preserva seu caráter original. É possível conhecer as obras e os ambientes da Casa Museu Ema Klabin no Google Arts & Culture, pelo link https://artsandculture.google.com/partner/fundacao-ema-klabin, por meio da ferramenta digital Explore, no site do museu: https://emaklabin.org.br/explore/ ou por meio da realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU&t=1s.

Serviço:

Minicurso online “Agência e o protagonismo negro no Modernismo Brasileiro”

Quartas – feiras 16, 23 e 30 de março, das 19h às 21h

16/3: Intelectuais e artistas negros enquanto “pré-modernos” (1900-1920): classificação literária e desclassificação intelectual, com Matheus Gato de Jesus

23/3: Lembrança brasileira: uma seleção pitoresca de imagens, com Val Souza

30/3: Uma casa, um museu, uma coleção para observar e refletir juntos: entre modernismos, educação e visualidades na Coleção Ema Klabin, com Mirella Maria

Classificação: 18 anos

350 vagas

Investimento: R$120,00 (meia) R$240,00 (inteira); são aceitas solicitações de bolsas integrais pelo e-mail cursosonline@emaklabin.org.br

Inscrição: https://emaklabin.org.br/

Acesse as redes sociais:

Instagram: @emaklabin

Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Twitter: https://twitter.com/emaklabin

Canal do YouTube:

https://www.youtube.com/channel/UC9FBIZFjSOlRviuz_Dy1i2w

Linkedin: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br

Site: https://emaklabin.org.br/.

(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)

São Paulo recebe segunda edição do Festival do Sake

São Paulo, por Kleber Patricio

Degustação de sake nas taças ISO, na loja da Mega Sake. Foto: Divulgação.

São Paulo é o epicentro da difusão da cultura e da culinária japonesa no Brasil, desde que os imigrantes nipônicos fincaram suas raízes em terras brasileiras. Hoje, representam aproximadamente 2 milhões de descendentes já em sua 6ª geração. Com a demanda crescente pela culinária autêntica, fiel à original, e a profusão de izakayas (botecos japoneses) por toda a cidade, o saquê ganhou espaço nas mesas de restaurantes e se tornou a bebida da vez. Se até um passado recente havia poucas marcas disponíveis no mercado brasileiro, hoje a bebida milenar japonesa recebe novos caminhos e novos rótulos de importação para atender o público cada vez mais exigente.

Feito a base de arroz, água e koji, o saquê é uma bebida fermentada com teor alcoólico entre 14 e 16%, em geral, e pode ser consumida em diversas temperaturas. Com uma complexa cartela de aromas e uma maior percepção de umami (o quinto sabor) maior que no vinho, o saquê vem conquistando novos apreciadores, espaço em harmonização ao lado de vinhos e até cartas inteiramente dedicadas a ele. Em restaurantes de alta gastronomia não oriental, como o Evvai (uma estrela Michelin), do chef Luis Filipe Souza, o Oteque (duas estrelas Michelin), do chef Alberto Landgraf, e o Fame, do chef Marco Renzetti, uma das etapas de harmonização do menu degustação é feita com um dos saquês importados a partir de uma logística refrigerada pela Mega Sake.

A consequência dessa busca crescente por novos produtos de qualidade é o impulsionamento nas exportações de saquê japonês para o Brasil. Nos últimos dez anos, estas triplicaram em números e, em 2021, os novos adeptos foram responsáveis por um crescimento de 100% em relação ao ano anterior, recuperando os patamares de consumo pré-pandemia. Nesse cenário de expansão, a Japan Sake and Shochu Makers Association (JSS), órgão do governo japonês que representa produtores de saquê no Japão, passou a enxergar São Paulo como a nova capital desta bebida e a investir na divulgação de sua cultura ao lado da Mega Sake no Festival do Sake, o maior evento de promoção da cultura do saquê no Brasil.

Omakase da chef Telma Shiraishi (Aizomê) harmonizado com saquês japoneses selecionados pelo Master Sake Sommelier Fabio Ota (Mega Sake) da versão remota do Festival do Sake 2021. Foto: Nani Rodrigues.

A primeira edição do Festival do Sake, em março de 2021, aconteceu em um cenário de lockdown pandêmico e foi inteiramente remota. No lançamento, 40 convidados, dentre entusiastas, formadores de opinião e profissionais do setor gastronômico, receberam um omakase feito pela chef Telma Shiraishi, do Aizomê, harmonizado com três sakes japoneses selecionados pelo Master Sake Sommelier Fabio Ota, da Mega Sake. Na ocasião, foi apresentado o documentário “Caminhos do Sake” juntamente com uma palestra e uma degustação guiada por Fábio e Telma. O evento fez parte da Feira Naturebas e contou com um time de profissionais e especialistas brasileiros e estrangeiros da área de alimentos e bebidas, e alcançou mais de 40 mil pessoas a partir de 16 palestras online e do documentário. “Quando o público brasileiro passa a conhecer e gostar do saquê em eventos como o Festival do Sake, ele pode sentir as ligações culturais e históricas com o Japão, além, é claro, do delicioso gosto dessa bebida”, afirma Hitoshi Utsunomiya, diretor da JSS.

Para o Festival do Sake deste ano, está previsto um crescimento em número de eventos, público e importância. Agora em formato presencial, a segunda edição ganha o mais emblemático endereço dedicado à cultura japonesa na cidade: a Japan House São Paulo, com sede física localizada na Avenida Paulista. Do dia 4 ao 13 de março, serão 10 workshops presenciais gratuitos para 350 pessoas, degustações guiadas para 320 participantes, 10 sessões online, 1 jantar magno (apenas para convidados) harmonizado com saquês a seis mãos – feito pela chef Telma Shiraishi, do Aizomê, pelo chef Rodrigo Oliveira, do Mocotó, e pelo Master Sake Sommelier Fabio Ota – assim como o lançamento do documentário “São Paulo, Capital do Sake”. “Em 2021, em meio à pandemia, realizamos a primeira edição do Festival do Sake, que foi o maior evento sobre a bebida para o público brasileiro até então. Com a renovação da parceria Mega Sake e JSS, e com a entrada da Japan House São Paulo como co-realizadora, vamos fazer o maior Festival do Sake de todos os tempos, levando a um maior número de brasileiros, gratuitamente, o conhecimento sobre essa bebida e sobre a cultura japonesa. Kampai!”, comemora Fabio Ota, presidente da Mega Sake.

Sobre correalizar este evento junto a Japan Sake and Shochu Makers Association (JSS) e Mega Sake, Eric Klug, Presidente da Japan House São Paulo, declara: “Recebemos semanalmente milhares de pessoas interessadas na cultura japonesa contemporânea e o saquê é um elemento vital do cotidiano do Japão. Devido à imigração japonesa no Brasil, há um conhecimento genérico sobre o que é o saquê, mas existe também um enorme interesse e demanda por um aprofundamento sobre o tema. O Festival do Sake, em nossa instituição, é a oportunidade ideal para isto. Gostaríamos de receber todos, desde o iniciante até o profissional da área de gastronomia e mixologia, para mergulhar conosco neste universo tão rico e prazeroso”. Inscrições e programação completa no site da Japan House: https://www.japanhousesp.com.br/.

Serviço:

Festival do Sake

Programação aberta ao público: de 4 a 13 de março 2022

Onde: Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52

Participação gratuita mediante inscrição*

Inscrições e programação completa (disponível a partir do dia 24/2): https://www.japanhousesp.com.br

*É obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação (visitantes acima de 18 anos com, pelo menos, 2 doses do imunizante e, de 12 a 18 anos, no mínimo, 1 dose).

Sobre a JSS

Com base em Tóquio, a Japan Sake and Shochu Makers Association (JSS) é uma organização sem fins lucrativos e que foi constituída em 1953 pelo governo japonês. Possui atualmente 1.696 filiados, dos quais 1.410 são produtores de saquê, e tem por missão apoiar a produção, promoção e distribuição do saquê e do shochu tanto no Japão quanto ao redor do mundo.

Omakase da chef Telma Shiraishi (Aizomê) harmonizado com saquês japoneses selecionados pelo Master Sake Sommelier Fabio Ota (Mega Sake) da versão remota do Festival do Sake 2021. Foto: Nani Rodrigues.

Entre outras iniciativas, realiza anualmente em Tóquio o Sake Academy, um programa de educação e certificação em saquês para especialistas, sendo que as cerca de 12 vagas anuais são altamente disputadas pelos profissionais das bebidas, notadamente de vinho, de todo o mundo.

Sobre a Japan House São Paulo

A Japan House é uma iniciativa internacional com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade e divulgar políticas governamentais. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir suas portas, seguida pelas unidades de Londres e Los Angeles. Estabelecida como um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista, a JHSP destaca em sua fachada proposta pelo arquiteto Kengo Kuma, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki. Desde 2017, a instituição promoveu mais de trinta exposições e cerca de mil eventos em áreas como arquitetura, tecnologia, gastronomia, moda e arte, para os quais recebeu mais de dois milhões de visitantes. A oferta digital da instituição foi impulsionada e diversificada durante a Pandemia de Covid-19, atingindo mais de sete milhões de pessoas em 2020. No mesmo ano, expandiu geograficamente suas atividades para outros estados brasileiros e países da América Latina. A JHSP é certificada pelo LEED na categoria Platinum, o mais alto nível de sustentabilidade de edificações; e pelo Bureau Veritas com o selo SafeGuard – certificação de excelência nas medidas de segurança sanitária contra a Pandemia de Covid-19.

Sobre a Mega Sake

Fundada por Fabio Ota como mídia social no início de 2019, @megasake é dedicada a divulgar a cultura do saquê em língua portuguesa, tanto no Facebook (71 mil seguidores) quanto no Instagram (15,5 mil seguidores). Em uma total guinada de seu passado como sócio de empresa multinacional do ramo de auditoria, e de sua formação acadêmica como Contador e Advogado, Fabio se especializou nos últimos 4 anos em saquê, passando a deter 11 certificações internacionais como Sommelier de Sake, sendo o único brasileiro com o título de Master Sake Sommelier pela Sake Sommelier Association (SSA) de Londres, título este que somente 14 outras pessoas no mundo possuem. Fabio foi também o primeiro brasileiro a se graduar no Sake Academy, da JSS, a entidade do governo japonês que é co-realizadora do Festival do Sake.

Em maio de 2021 Mega Sake iniciou suas operações de importação e venda de saquês do Japão, tendo como diferenciais: 1) cuidadosa curadoria e escolha dos rótulos importados, incluindo alguns dos saquês mais premiados do mundo, 2) logística de importação e guarda refrigeradas, mantendo a qualidade original dos saquês e 3) educação e suporte a profissionais e apreciadores, para ampliar o mercado consumidor de saquês no Brasil. Em pouco mais de nove meses de operações, a Mega Sake já fornece regularmente para cerca de 120 restaurantes e bares no Estado de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, incluindo diversos estabelecimentos premiados e alguns de culinária não asiática, como DOM, Fame, Evvai e Oteque.

(Fonte: Suporte Comunicação)

Festival de fotografia promove “Agenda Visual” para todo o Brasil em torno da temática do meio ambiente

Porto Velho, por Kleber Patricio

Edição Norte por Norte. Compositora: Talita Oliveira.

Até 27 de março de 2022, acontece a 5ª edição do Festival Fotografia em Tempo e Afeto, uma maratona de composições visuais idealizada pela fotógrafa e ativista Marcela Bonfim, que capta em suas lentes a diversidade e a presença negra em uma Amazônia afastada das mentes de fora, mas latente às vias de dentro, sendo a mente criativa por trás dos projetos Amazônia Negra (www.amazonianegra.com.br) e Amazônias: Madeira de Dentro. Madeira de fora (www.madeiradedentro.com).

Neste ano, o Festival Fotografia em Tempo e Afeto acontece em formato híbrido, com ações presenciais em Porto Velho (RO), que darão origem às ações virtuais transmitidas durante todo o mês de março. A abertura do festival aconteceu em fevereiro com o workshop da fotógrafa Elza Lima (PA), dando sequência ao processo de composição disponibilizado no Instagram @mostraaceuaberto, e contou com a oficina do documentarista João Roberto Ripper (RJ). A programação segue até o fim de março, com inscrições para a oficina do fotógrafo Uiler Costa-Santos (BA), prevista para os dias 21, 23 e 25 de março.

Serão organizadas cinco galerias e performances de artistas a serem instaladas nas ruas de Porto Velho. A 5ª edição da “Mostra a Céu Aberto da Cultura da Visualidade” tem como mote “Meu Meio é o Meio Ambiente” norteando o processo e formato de composição curatorial do festival.

Edição Norte por Norte – Galeria Maranhão. Compositoras: Ana Mendes e Andressa Zumpano.

A montagem da “Mostra a Céu Aberto da Cultura da Visualidade” acontece em 1 e 2 de março. Um trabalho coletivo com obras de Aline Motta (SP), Ana Lira (PE), Eder Lauri (RO), Gal Cipreste Marinelli (RJ), Lia Krucken (BA), Marcela Bonfim (RO), Paula Sampaio (PA), Pi Suruí (RO), Rodrigo Masina Pinheiro (RJ), Rogério Assis (PA) e Washington da Selva (BA). Transportando as visualidades compostas com a cidade para a “Mostra On”, a ação contará com uma visita guiada virtual, possibilitando ao público de qualquer lugar, navegar pelas camadas e contextos visuais de Porto Velho.

O Festival Fotografia em Tempo e Afeto conta ainda com intervenções e performances especiais, como o “Berimbau Ossauro” de Dom Lauro (RO), as imagens da vivência indígena de Márcia Mura (RO), as “Coroas” do fotógrafo Uiler Costa-Santos (BA), os varais da série “D’Água e Lama”, da fotógrafa e cineasta Michele Saraiva (RO), as letras visuais de “VÃO: trens, marretas e outras histórias”, livro da jornalista Jéssica Moreira (SP), a “acreanidade” do artista visual Danilo San’Acre (AC), as sensações visuais da artista plástica Margot Paiva (RO) e a potência ativista das imagens de Ronaldo Nina (RJ).

O momento de montagem das cinco galerias será documentado em diálogo com próprio meio ambiente e cotidiano da cidade, sendo absorvidas pelo fotógrafo e pelo vídeo-maker Saulo de Sousa (RO) e Christyann Ritse (RO), ambos compositores da mostra e artistas da região.

Edição Norte por Norte. Galeria Amazona. Compositora: Ju Pesqueira.

Outros artistas vão interagir por dentro do processo, inclusive espectadores ativos no Festival, que farão uma espécie de livre-comentário testando as possíveis formas de expressão, todas percorridas entre as tantas camadas que o festival se propõe a encontrar e refletir. Já estão confirmados nesta etapa a professora e pesquisadora Cynthia Cy Barra (BA), a Iyalorixá Marlene de Nanã do Terreiro Vintém de Prata (BA), a pesquisadora em cinema Naara Fontinele (RO), a fotógrafa e pesquisadora Maria Thereza Soares (MA), além dos fotógrafos Marcelo Reis (BA) e Alberto César Araújo (AM).

Haverá o lançamento da exposição virtual, do vídeo-conceito e de um catálogo final, difundidos pelas plataformas parceiras da Casa Ninja Amazônia e Ninja Foto. O processo da convocatória, já encerrado com 119 propostas, contou com a parceria da plataforma Frontfiles.

Um dos grandes objetivos do festival é elucidar a fotografia como uma ferramenta de poder, tanto na economia quanto na política. Em 2022, o festival busca exercitar formas de se pensar o “meio ambiente” brasileiro para além da ideia de Amazônia, tomando a imagem como escuta, destoando das formas tradicionais de se comunicar a fotografia, as questões sociais, políticas e ambientais. “Temos a consciência dos males que os estigmas e regimes de invisibilidade significam em nossa região quando percebemos, por exemplo, homens e mulheres desaparecendo dentro do meio ambiente. É o caso dos povos indígenas, populações negras e quilombolas. Por isso, a fotografia é também uma forma potente de discutir as questões políticas da região amazônica, principalmente destacando a forma de refletir de quem é de dentro da região e questionando as reflexões externas”, explica Marcela Bonfim.

Criado em 2017, o Festival Fotografia em Tempo e Afeto ocupa as ruas de Porto Velho (RO) e comunidades próximas com uma série de composições visuais, com o objetivo de mostrar as relações da visualidade com o tempo, espaço e política local. Este ano o projeto conta com recursos da Lei de Aldir Blanc, aplicado pela Superintendência de Esporte, Cultura e Lazer do Governo do Estado de Rondônia.

“Praticar o exercício comunitário da composição, prezando pelo sentido do acesso e da inclusão, tem sido a aposta e também a certeza do Festival. Queremos expandir a consciência visual e desmistificar os códigos que interferem em nossa visualidade, como também das diversas e múltiplas Amazônias, que se constituem apenas por habitar o seu meio”, finaliza Bonfim.

Mais informações no Site: https://www.fotografiaemtempoeafeto.com/ e @mostraaceuaberto. Conheça a idealizadora do projeto: www.instagram.com/bonfim_marcela.

Serviço:

Festival Fotografia em Tempo e Afeto

Quando: até 27 de março de 2022

Onde: Porto Velho – Rondônia e Ações Virtuais para todo o Brasil

Onde acessar: www.fotografiaemtempoeafeto.com, www.instagram.com/mostraaceuaberto

Youtube: Festival Fotografia em Tempo e Afeto – YouTube

Programação: Quando: 1º de março de 2022 (terça-feira) – Horário: diversos horários – Ação: Tour virtual – Montagem das galerias de artes visuais nas ruas de Porto Velho e entradas ao vivo no Instagram.

Quando: 1 e 2 de março de 2022 (terça e quarta-feira) – Horário: das 7h às 19h – Ação: Montagem das galerias e performances na Rua Euclides da Cunha e proximidades – Online: entradas ao vivo Instagram.

Quando: 8 de março de 2022 (terça-feira) – Horário: 20h – Ação: Lançamento da Exposição Online https://www.fotografiaemtempoeafeto.com/

Quando: 17 de março de 2022 (quinta-feira) – Horário: 20h – Ação: Lançamento do Vídeo-Conceito https://www.fotografiaemtempoeafeto.com/

Quando: 27 de março de 2022 (domingo) – Horário: 20h – Ação: Lançamento do Catálogo On https://www.fotografiaemtempoeafeto.com/.

(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)

Farol Santander recebe exposição inédita de Fernando Brandão

São Paulo, por Kleber Patricio

O mural “Tiradentes” (1948-1949), considerado uma das principais obras de Cândido Portinari, abre a exposição, sendo exibido no hall de entrada do edifício. Foto: Iara Morselli.

O arquiteto Fernando Brandão não para, literalmente. Sua inquietude, diante de tantas ideias, contextos e possibilidades, gera a busca por novos desafios e projetos inovadores que alimentam sua alma. A mais recente empreitada do arquiteto, com curadoria de Ana Cristina Carvalho e Carlos Augusto Faggin, é a criação da exposição inédita em homenagem aos 100 anos da Semana de Arte Moderna e aos 200 anos de Independência política do Brasil e à Arte Contemporânea, expostas no Farol Santander até 22 de maio. A mostra “Identidades 22&22&22”, não meramente coincidiu com a abertura da exposição, na data de 22 de fevereiro de 2022, como também reúne um acervo de produções artísticas de três séculos em mais de 800m² de área.

Além do hall de entrada do edifício, uma percepção sobre as obras das coleções do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo e da Coleção Santander Brasil somam mais de 100 trabalhos que estão presentes. “O intuito da exposição é fazer com que os visitantes se encontrem dentro de duas datas históricas, repletas de significados. Além de estar localizado no coração de São Paulo, conduz para que a exposição seja, efetivamente, um elo cultural, onde as pessoas podem ‘se ver’ pelo interior da mostra, afinal fazem parte de quem somos”, expressa Fernando.

Serão exibidas obras emblemáticas de Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi, Djanira da Motta e Silva, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Claudia Jaguaribe, Tuca Reinés e tantos outros artistas fundamentais para a Arte nacional. A exposição ainda conta com tecnologia e ambientação sonora com músicas e poemas das épocas retratadas para imersão do público nessa linha do tempo.

A mostra é dividida por temas e períodos em três andares – partindo do 24º andar, correspondente ao Século XIX e a Independência do Brasil, o público encontrará representações tecnológicas e interativas de figuras históricas e personagens importantes para o período. Logo abaixo, no 23º andar, um ambiente dedicado a Semana de Arte Moderna de 1922 e à produção artística do Século XX. Ressaltam-se neste espaço pinturas e esculturas. Finalizando o roteiro no 22º piso do Farol Santander, será dedicado à produção artística contemporânea dos Séculos XX e XXI até os dias atuais. A área chamada “Um Passeio na Avenida Paulista” destaca as obras da Coleção Santander Brasil. Ali, o público fará um trajeto que simula uma caminhada pela avenida mais icônica da Capital, os visitantes encontrarão telas, esculturas e fotografias emblemáticas de grandes artistas e uma tela interativa de fotografia.

Serviço:

Identidades – 22&22&22 – Farol Santander São Paulo

Onde: Rua João Brícola, 24 – Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô)

Quando: de 22 de fevereiro a 22 de maio de 2022

Site Farol Santander: farolsantander.com.br

Telefone Farol Santander: (11) 3553-5627

Funcionamento: terça-feira a domingo

Horários: 9h às 20h

Ingressos: R$30,00.

Serviço:

Fernando Brandao – Architecture & Design

Tel: (11) 3064-5633

@fbarchitecturedesign

@fernandobrandao_architect

Archfb.

(Fonte: MD assessoria & relacionamento)

Portal Cultura Online disponibiliza vídeos selecionados em novo edital da Lei Aldir Blanc

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Estão disponíveis desde o dia 25 de fevereiro os 40 vídeos aprovados dentro do Edital Nº 01AB/2021 de Premiação e Fomento a Apresentações Online de Artistas das Artes Cênicas, criado para aplicação de saldo remanescente da Lei Aldir Blanc, do Governo Federal. Os trabalhos poderão ser conferidos no portal Cultura Online, dentro do site da Prefeitura de Indaiatuba.

O Edital 01AB/2021 recebeu vídeos nas categorias Artes Circenses, Dança, Música e Teatro, em atendimento a Lei 14.150, de 12 de maio de 2021, que altera a Lei 14.017, de 29 de junho de 2020, conhecida como Lei Aldir Blanc, e estabelece que “os Estados e o Distrito Federal estão autorizados a utilizar até 31 de dezembro de 2021 o saldo remanescente das contas específicas que foram criadas para receber as transferências da União e dos Municípios e gerir os recursos”.

Homologação

Após período de avaliação e recurso, a homologação do resultado final deste Edital foi publicada na edição 2.204 da Imprensa Oficial do Município, disponibilizada em 10 de dezembro de 2021, no site da Prefeitura de Indaiatuba. No total, 159 trabalhos foram avaliados e 40 selecionados. Cada artista recebeu o valor de R$5.000.

Por meio da Lei Aldir Blanc, artistas de todo Brasil puderam participar de diversos editais em seu Estado e municípios, com o intuito de abrandar as dificuldades impostas ao setor cultural pela pandemia de Covid-19.

Em Indaiatuba, na primeira etapa de aplicação da Lei, nove editais do Inciso III da lei atenderam 216 artistas, totalizando um repasse de R$1.204.682,95 e mais R$231.000,00 para 23 empresas ou espaços artísticos e culturais da cidade, contemplados no Inciso II.

O portal Cultura Online está disponível em www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura-online.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Prefeitura de Indaiatuba)