Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
Para marcar o Dia da Mulher, comemorado em 8 de março, a Biblioteca Pública Professor Ernesto Manoel Zink recebe o lançamento do livro e audiolivro “Mulheres de Hopper”, da autora Kátia Marchese. O evento será às 19h, com entrada franca. A obra ganhou o Prêmio ProAC Poesia do Governo do Estado de São Paulo. O público-alvo é o feminino, a partir de 16 anos, e outros públicos em geral, interessados pela obra e assunto. Serão distribuídos exemplares aos participantes. As atividades obedecerão aos protocolos sanitários como uso de máscaras, disponibilização de álcool em gel, distanciamento social e limitação da quantidade de pessoas permitida no local.
Rodas de leitura
Além do lançamento do livro, durante o mês haverá três Rodas de Leitura com a autora. A primeira será no dia 11 de março às 13h30, na Casa de Cultura Itajaí, na Rua Benjamin Moloise, nº 669, Conjunto Habitacional Parque Itajaí. A próxima está agendada para o dia 17 de março às 15h30, na Biblioteca Pública Municipal Cora Coralina, na Rua Dom Gilberto Pereira Lopes, s/nº, Vila Padre Anchieta. Para o terceiro encontro, Kátia voltará à Biblioteca Pública Municipal Professor Ernesto Manoel Zink, ao lado da Prefeitura. Será no dia 22 de março às 14h. Todas as Rodas de Leitura serão abertas aos interessados, com participação gratuita.
Sobre “Mulheres de Hopper”
O livro “Mulheres de Hopper” foi concebido a partir de um processo de estudo e interesse pelas obras do pintor Edward Hopper. Pra Kátia, um recorte na produção artística do pintor retrata a intimidade do feminino em seus espaços de silêncio, sejam eles privados ou públicos. “Mulheres que vivenciam o cotidiano da vida moderna em suas casas, quartos, locais de trabalho, transportes, cafés, hotéis, pensões”, explica.
Foram selecionados 22 quadros que funcionam como janelas e portas, através das quais a autora lança seu olhar. Recolhe e escreve o que guardou dos jogos de luz e sombra, do que está dentro e fora, dos pensamentos assistidos, dos rituais e das vertigens.
A autora e sua obra. Foto: divulgação.
A partir das escolhas dessas imagens, foram criados os poemas e as ilustrações correspondentes. O conteúdo da obra está fundamentado e distribuído em dois eixos temáticos que se mesclam ao longo do livro: poemas de desconstrução e recolhimentos do aprendizado e poemas de construção e afirmação da liberdade.
A autora diz que os quadros de Edward Hopper “nos mostram a solidão vivenciada e transformada e é nesse processo íntimo, alquímico e de decomposição do mito que os poemas do livro ‘Mulheres de Hopper’ foram sendo concebidos, priorizando e revelando o processo desta vivência”.
Na inevitável solidão urbana, diz Kátia, as mulheres não parecem necessariamente tristes, não são diferentes ou especiais, são comuns e, por isso mesmo, intensas e extraordinárias. “É neste contexto histórico frente ao mundo moderno com suas adversidades, e sobretudo neste contexto de barbárie contemporânea, que situamos esta obra. Objetivando o diálogo com as mulheres através da poesia e de suas subjetividades interiorizadas, acreditamos ser possível a construção de novas sociabilidades e o fortalecimento da sororidade entre as mulheres”, reforça a autora.
Kátia Marchese acredita que “as mulheres constroem há muitos anos sua luta por igualdade de direitos na sociedade. Acreditamos que o início do aprendizado desta afirmação do feminino começa a ser gestado, sentido e experienciado dentro dos espaços íntimos de força. Dentro da solidão e dos silêncios conhecemos a solitude e a consequente descoberta da própria voz e afirmação da independência, um eterno exercício de dentro para fora que almeja romper as estruturas rígidas do patriarcado”.
Falando de sua obra, a autora coloca que “os poemas do livro buscam trazer as mais diversas expressões de interiorização das mulheres, entretidas consigo mesmas e enfrentando os dilemas das relações amorosas e sociais. Experienciam perdas, injustiças e solidão, e neste embate, recolhem novos aprendizados para ressignificar seus desejos, realizações e liberdades. Dentro de seus espaços íntimos as mulheres sobrevivem, resistem e enfrentam a cultura machista, misógina disfarçada de ‘mito do amor romântico’, uma crença impregnada em seus corpos, falas e mentes”.
Sobre Katia Marchese
Santos, 1962. Formação na escola livre de preparação de Escritores do CLIPE/2019 – Casa das Rosas – Museu Haroldo de Campos de Poesia e Literatura SP.
Contemplada no edital do Governo do Estado de São Paulo ProAC Poesia de 2019, poeta integrante do Portal Fazia Poesia. Consta nas antologias “Senhoras Obscenas” I e III (Benfazeja, 2017 e Patuá 2019), “Tanto Mar sem Céu – Laboratório de Criação Poética” (Lumme, 2017), “Casa do Desejo – A literatura que desejamos” (Patuá-FLIP 2018), “Poesia em Tempos de Barbárie” – org. Claudio Daniel (Lumme, 2019), “Hiltinianas vol. 1” (Patuá, 2019), “80 balas, 80 poemas” – org. Claudio Daniel (Zunai versão digital) “Demônio Negro” (no prelo), 2020, e coleção “Cartas em torno da Sobrevivência da A Poesia Sobrevive” (Literatura – SESC Campinas 2020).
Também está presente nas Revistas Literárias “Germina”, “Musa Rara”, “Portal Vermelho”, Revista “Vício Velho”, “Zunái”, “Ruído Manifesto”, “Jornal Tornado” – Portugal, Jornal “O Rascunho de Literatura”, Revista “Gueto de Literatura e Arte” e R”evista Mirada da Janela – Cultura e Arte”. Publicações: Plaquete “Por favor, diga meu nome” (produção gráfica Uva Costriuba) 2019; Livro “Mulheres de Hopper”, editora Patuá 2020, lançado em março de 2021.
(Fonte: Secretaria de Comunicação | Prefeitura de Campinas)
Foto: Eliandro Figueira.
A temporada de aulas em 2022 do Projeto Golfe Chave para o Futuro já começou. No dia 21 de fevereiro, 200 jovens atendidos pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) de Indaiatuba iniciaram as aulas no Sapezal Golfe Clube. Separadas em turmas, as aulas acontecem sempre no contra turno escolar do jovem matriculado.
No sábado (19), pais e alunos participaram de uma integração com os professores do projeto para conhecerem a modalidade do golfe, o campo e o método de aprendizado que será trabalhado durante o ano com os estudantes.
Iniciado em março de 2020, o projeto é realizado por meio das Secretarias Municipais de Cultura e Assistência Social e executado pela Associação Hurra!, por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte. O objetivo é a formação técnica dos jovens para a prática e conhecimento do golfe, inclusão na cadeia produtiva do esporte, como paisagismo e jardinagem, além da formação de habilidades sócio emocionais importantes para a vida profissional dos alunos, que têm entre 13 e 17 anos. Apenas estudantes de escolas públicas referenciados por algum CRAS são atendidos neste projeto social.
As aulas deste ano acontecem às terças ou quintas, sempre no contra turno escolar do estudante inscrito.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Prefeitura de Indaiatuba)
Mulheres com múltiplas facetas que desafiaram o papel feminino, a mexicana Antonieta Rivas Mercado (1900-1931) e a brasileira Patrícia Galvão (1910-1962), a Pagu, são temas de palestra online na Casa Museu Ema Klabin, no próximo dia 9 de março, das 19h às 21h. O encontro será transmitido pela plataforma Zoom Meetings. São 300 vagas e as inscrições estão abertas no site do museu: https://emaklabin.org.br/.
Patrícia Galvão (Pagu) e Antonieta Rivas Mercado foram mulheres à frente de seu tempo que atuaram em movimentos artísticos e políticos e desafiavam a moral burguesa tradicional e as desigualdades de gênero.
Nesta palestra, a Profa. Dra. Romilda Costa Motta apresentará os resultados de suas pesquisas e análises demonstrando como estas personagens fascinantes foram protagonistas nos campos da cultura e da política, nos anos 1920 e 1930. A partir da análise das biografias de Pagu e Antonieta, a proposta pretende trazer reflexões acerca das lutas de mulheres na busca de uma maior participação em atividades que extrapolam os limites do espaço doméstico. Suas trajetórias dão mostras de que, em diferentes tempos históricos, mulheres inquietas enfrentaram preconceitos e pagaram custos sociais e pessoais altos ao ousarem fazer escolhas ultrapassando barreiras de gênero.
Antonieta Rivas Mercado. Foto: Propriedade da Fundação Rivas Mercado A. C. Foto: divulgação.
Romilda Costa Motta é co-coordenadora do Grupo de Pesquisa em Gênero e História da Universidade de São Paulo(GRUPEGH USP). Entre suas publicações, destaque para os livros “José Vasconcelos: as Memórias de um ‘Profeta Rejeitado’”(Editora Alameda, 2015) e “Em busca de liberdade – práticas políticas e representações de si nos escritos autobiográficos de Patrícia Galvão e Antonieta Rivas Mercado” (Editora Intermeios, 2021). Atualmente atua como pesquisadora colaboradora na UFABC, no curso de Especialização em Direitos Humanos.
Casa Museu Ema Klabin completa 15 anos
Aberta ao público desde março de 2007, a casa museu abriga uma valiosa coleção de mais de 1.600 obras, entre pinturas, mobiliário, peças arqueológicas e decorativas. Antiga residência da colecionadora, empresária e mecenas Ema Klabin (25/1/1907–27/1/1994), a casa preserva seu caráter original. É possível conhecer as obras e os ambientes da Casa Museu Ema Klabin no Google Arts & Culture, pelo link https://artsandculture.google.com/partner/fundacao-ema-klabin, por meio da ferramenta digital Explore, no site do museu https://emaklabin.org.br/explore/ ou por meio da realidade virtual https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU&t=1s.
Serviço:
Palestra “Patrícia Galvão (Pagu) e Antonieta Rivas Mercado: trajetórias e práticas políticas de duas mulheres inquietas”
Quarta-feira, 9 de março de 2022 das 19h às 21h
Classificação etária: 14 anos
Transmitida via Zoom Meetings
Intérprete de Libras
Inscrição: https://emaklabin.org.br/
300 vagas
Ingressos: R$20,00 (R$10,00 meia) ou contribuição voluntária sugerida a partir de R$40,00. Bolsas integrais serão disponibilizadas com solicitação através cursosonline@emaklabin.org.br
Acesse as redes sociais:
Instagram: @emaklabin
Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin
Twitter: https://twitter.com/emaklabin
Canal do YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC9FBIZFjSOlRviuz_Dy1i2w
Linkedin: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br
Site: https://emaklabin.org.br/.
(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)
Foto: divulgação.
A Secretaria de Esportes de Indaiatuba informa que o projeto piloto de Skate conta com vagas remanescentes para diversas faixas etárias e horários. Para participar, o aluno deve comparecer ao Skate Park, acompanhado dos pais ou responsáveis, e apresentar documento de identidade com foto.
O projeto conta com vagas para alunos de 6 a 8 anos nos horários das 8h10 às 9h e das 16h10 às 17h. Para alunos de 9 a 11 anos, é possível se matricular em dois períodos: das 9h10 às 10h e das 15h10 às 16h.
Aqueles que possuem de 12 a 14 anos podem escolher dois horários: das 10h10 às 11h e das 14h10 às 15h. As inscrições devem ser realizadas diretamente com o professor, de segunda a quinta, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30 no Skate Park de Indaiatuba, que fica na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, no Jardim Esplanada. Mais informações pelo telefone (19) 3834-7472.
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Prefeitura de Indaiatuba)
Foto: Skitterphoto/Pixabay.
A atividade madeireira e a pecuária em grandes áreas de terras públicas não destinadas provocam a expansão das fronteiras do desmatamento na Amazônia. Em estudo publicado na revista “Regional Environmental Change”, pesquisadores de quatro instituições do exterior e do Brasil, entre elas o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), alertam para a falta de monitoramento e de ações do poder público para coibir o avanço do desmatamento ilegal.
A pesquisa foi realizada no distrito de Santo Antônio do Matupi, em Manicoré, localizado às margens da BR-230, a Rodovia Transamazônica. A região se tornou um dos grandes polos de desmatamento no sul do Amazonas nos últimos anos. Os pesquisadores observaram as terras públicas não destinadas da região de Matupi, que são áreas federais ou estaduais para as quais o governo não especificou qualquer uso específico, como terra indígena, unidade de conservação ou assentamento.
“O sul do Amazonas é o palco de um rápido avanço do desmatamento que está saindo do tradicional ‘arco do desmatamento’ e migrando para o norte. A geografia dessa atividade deve mudar radicalmente com a planejada ‘reconstrução’ da Rodovia BR-319 (Manaus-Porto Velho), a AM-366, que sairia da BR-319 para abrir a vasta área de floresta intacta na parte oeste do Amazonas. Isto abrirá uma enorme área de terras públicas sem destinação para a entrada de grileiros, sem-terras, madeireiras e outros atores. Os processos estudados no atual trabalho seriam repetidos em grande escala”, explica um dos autores do estudo, Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
Na Amazônia brasileira, o aumento da perda florestal está localizado principalmente em novas fronteiras de desmatamento que estão próximas a áreas de pecuária. Em Matupi, por exemplo, os estudos concluíram que os principais desmatadores são os ocupantes de terras com áreas maiores de 400 hectares.
Os autores também apontam que as terras ocupadas por grileiros, posseiros e grandes fazendeiros refletem o baixo nível de monitoramento e governança do país na área ambiental. De acordo com Philip Fearnside, o “desmatamento ilegal zero” prometido pelo Brasil na COP26 poderia ser alcançado com a interrupção dessas atividades. Mas, no atual cenário brasileiro, o caminho sendo tomado para cumprir essa meta é a simples legalização do desmatamento ilegal.
“O entendimento dos processos de ocupação e desmatamento nas terras públicas não destinadas é essencial tanto para desenhar melhores abordagens de controle quanto para subsidiar decisões mais acertadas sobre a construção das estradas que deslancham a ocupação e o desmatamento. Os impactos das estradas que abrem essas áreas são muitíssimo maiores do que os Estudos de Impacto Ambiental /Relatórios de Impacto Ambiental e os discursos políticos levam a crer”, destaca Philip Fearnside.
(Fonte: Agência Bori)