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Prefeitura de Indaiatuba abre edital de chamamento público para Mostras de Artes Cênicas

Indaiatuba, por Kleber Patricio

(Divulgação)

A Secretaria Municipal de Cultura de Indaiatuba apresenta edital para credenciamento de projetos para a 7ª Mostra de Artes Cênicas de Indaiatuba – Teatro e 1ª Mostra de Artes Cênicas de Indaiatuba – Circo. As inscrições, que devem ser feitas pelo site da Prefeitura, tiveram início nesta quarta, 20 de abril, e seguem até 20 de maio. O edital tem como objetivo selecionar habilitar projetos teatrais e circenses que irão compor a programação artística das Mostras de Artes Cênicas. A sétima edição da Mostra de Teatro acontecerá entre 1º e 31 de agosto. A primeira edição da Mostra de Circo ocorrerá de 1º a 30 de setembro.

Os projetos contemplados deverão realizar duas apresentações em dias, horários e locais disponibilizados pela Secretaria Municipal de Cultura. Assim, a segunda apresentação ocorrerá em data a ser definida pela Secretaria, dentro do segundo semestre de 2022.

As apresentações serão agendadas conforme disponibilidade de espaços e serão realizadas preferencialmente no Centro Cultural Hermenegildo Pinto, o Piano; no CEU – Centro de Esportes Unificados, no Jardim São Conrado, e em ruas, praças ou outros locais elencados pela Secretaria de Cultura.

Projetos

Os objetivos das Mostras são promover a difusão de trabalhos de grupos de pesquisa continuada na área de artes da cena e contribuir para a formação de público e plateia no município, bem como fomentar o teatro e o circo em Indaiatuba.

Serão contemplados projetos de apresentações com tempo mínimo de 45 minutos e tempo máximo de 90 minutos. Para a categoria Teatro, serão selecionados até 13 projetos e para Circo, até cinco projetos. Os proponentes devem apresentar apenas um projeto da categoria escolhida e não será permitida a inscrição nas duas categorias.

Além disso, os proponentes devem ser residentes e domiciliados no município de Indaiatuba e pelo menos 50% dos integrantes dos grupos devem ser comprovadamente residentes no município.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet, mediante o preenchimento do formulário de inscrição em www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura/concursos/mostra-artes-cenicas/. A seleção dos projetos se dará em duas etapas: habilitação e avaliação.

Os projetos serão avaliados por uma Curadoria externa composta por três membros de notório conhecimento, contratada pela Secretaria Municipal de Cultura. A Curadoria utilizará os seguintes critérios e pontuações: qualidade artística e cultural, impacto cultural da proposta para o município, factibilidade, técnica e originalidade.

Cada grupo selecionado deste edital receberá o valor de R$12.000. O edital de chamamento público pode ser conferido em www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura/edital_cultura/. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (19) 3875-6144 ou 3894-1867 ou pelo e-mail mostradeartescenicas@indaiatuba.sp.gov.br.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Após dois anos, Indaiatuba retoma Prova Ciclística 1º de Maio

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Fotos: Eliandro Figueira.

Após interrupção de dois anos, a tradicional Prova Ciclística 1º de Maio está de volta e celebra sua 70ª edição no feriado mundial do Dia do Trabalho. O evento reunirá ciclistas de 14 categorias em um circuito de 2,3 km montado no primeiro trecho da Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, no Parque Ecológico, entre a Avenida Presidente Kennedy e a Rua 24 de Maio. A realização é da Federação Paulista de Ciclismo, com apoio da Prefeitura de Indaiatuba.

No total, estão programadas sete baterias a partir das 8h e a competição contará pontos para o ranking estadual e será válida pelo ranking nacional da Classe 3 para as categorias Elite e Master masculinos.

Segundo Armado Camargo Filho, o Piá, atleta e técnico da equipe de Secretaria Municipal de Esportes, “a expectativa é muito boa nesta retomada. Nos últimos três anos em que corremos, tivemos resultados muito positivos, com duas vitórias e um segundo lugar. Então esperamos representar bem o município, mais uma vez, e quem sabe conquistar novas vitórias na Elite Masculino e Feminino”.

Inscrições

As inscrições para a Prova Ciclística 1º de Maio já estão abertas pelo link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScGqsqgctzdGaIWv6UWHyD–L5rssKSpoPeqtybU3qOQ8BwTA/viewform e poderão ser feitas até dia 29 de abril. A competição será aberta somente a ciclistas filiados na temporada 2022.

A Prova Ciclística 1º de Maio vem movimentando o melhor do ciclismo nacional há sete décadas. O evento reúne as principais equipes e ciclistas do país, além de representantes da nova geração, em um percurso bastante rápido e empolgante. A expectativa é de baterias muito disputadas, sendo uma ótima opção de feriado para os moradores de Indaiatuba e região.

As categorias em disputa serão: Open Infantil Masculino, Open Infantil Feminino, Master C, Open Juvenil Masculino, Open Juvenil Feminino, Master A, Master B, Elite Masculino, Junior Masculino, Junior Feminino, Elite Feminino, Estreantes Masculino, Estreantes Feminino e Estreantes MTB Masculino.

Na 69ª edição, os vencedores da Elite foram Endrigo de Rosa Pereira (Secretaria de Esportes de Indaiatuba), que completou o percurso de 80 km com o tempo de 2h02min14s, e Nadine Micaela (Lulufive), que marcou o tempo de 1h02min25s para o percurso total de 37,5 km.

Trânsito

O Demutran (Departamento Municipal de Trânsito) informa que o trânsito no primeiro trecho do Parque Ecológico será interditado no domingo, das 5h às 18h. A interdição da Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé abrangerá as marginais Direita e Esquerda do Parque, a partir da confluência com a Avenida Pres. Kennedy até a nova alça de retorno, antes do semáforo localizado na rotatória do Colégio Objetivo.

Para quem acessar o Parque Ecológico no sentido zona sul, será feito um desvio na Rua Miguel Fernandes Garcia Filho (paralela à Marginal Direita), no acesso ao bairro Chácaras Areal. O motorista deverá seguir por dentro do bairro até a Rua Ângelo Petrilli para retomar o acesso ao Parque. Agentes de trânsito estarão no local para orientação.

Serviço:

70ª Prova Ciclística 1º de Maio

Data: 1º de maio

Local: Parque Ecológico de Indaiatuba – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé

Concentração: 7h

Circuito de 2,3 km

PROGRAMAÇÃO*

1ª Bateria – 8h

Open Infantil Masculino – duas voltas

Open Infantil Feminino – 1 volta

2ª Bateria – 8h30

Master C – 50 minutos

Open Juvenil Masculino – 6 voltas

Open Juvenil Feminino – 3 voltas

3ª Bateria – 9h30

Master A – 60 minutos + uma volta

Master B – 60 minutos

4ª Bateria – 10h30

Elite Masculino (Elite & Sub 23 e Master Feminino – classificação única) – 120 minutos

5ª Bateria – 12h30

Júnior Masculino – 60 minutos

Júnior Feminino – 40 minutos

Elite Feminino (Elite& Sub 23 – classificação única) – 60 minutos

6ª Bateria – 13h30

Estreantes Speed Masculino – 6 voltas

Estreantes Speed Feminino – 4 voltas

7ª Bateria – 14h

Estreantes MTB Masculino – 4 voltas

* horários aproximados, podem sofrer ajustes

Resultados da 69ª Prova Ciclística GP 1º de Maio

Elite Masculino – 32 voltas – 2h02min14seg – 80 km

1º – Endrigo de Rosa Pereira (Secretaria de Esportes de Indaiatuba)

2º – Leandro Mendes (Trofix-UFF/Guaratinguetá)

3º – Francisco Chamorro (Black)

4º – Armando Camargo (Secretaria de Esportes de Indaiatuba)

5º – Rafael Andriato (São Francisco Saúde/Ribeirão Preto)

Elite Feminino – 15 voltas – 1h02min25seg – 37,5 km

1ª – Nadine Micaela (Lulufive)

2ª – Luciene Ferreira (Funvic/São José dos Campos)

3ª – Viviane Lourenço (Secretaria de Esportes de Indaiatuba)

4ª – Jéssica Aparecida (Avulso)

5ª – Adriana Lobo (Secretaria de Esportes de Indaiatuba).

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Rodovia que ligará Brasil ao Peru ameaça a área de maior biodiversidade da Amazônia

Acre, por Kleber Patricio

Foto: Sergio Vale/Agência de Notícias do Acre.

O projeto de construção de uma rodovia no Parque Nacional da Serra do Divisor, no Sudoeste do Acre, representa ameaça para a biodiversidade e a qualidade de vida da população indígena. É o que indica estudo de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, da Universidade Federal do Acre e da University of Richmond publicado na revista “Environmental Conservation” na sexta-feira (22).

Considerado o local com maior biodiversidade da Amazônia, o Parque Nacional da Serra do Divisor atravessa cinco cidades brasileiras, entre elas Cruzeiro do Sul, que faz fronteira internacional com o Peru. Para entender como a região vem sendo explorada, os pesquisadores analisaram por imagens de satélite a dinâmica da mudança do uso do solo por 30 anos, entre 1988 e 2018. Os resultados revelam que o controle do Parque como Unidade de Conservação (UC) tem sido eficaz, pois nesse período o local perdeu apenas 1% da sua cobertura florestal, em comparação aos 10% do entorno.

Porém, o projeto viário do Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento (Cosiplan), da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que pretende conectar comercialmente o Acre à cidade peruana de Ucayali e aos portos do país vizinho, deverá cortar os Parques Nacionais nos dois países. Além de atravessar terras indígenas e zonas de narcotraficantes no Peru, a rodovia Pucallpa-Cruzeiro do Sul pode aumentar o desmatamento em áreas mais internas da Serra e propiciar a construção de outras vias secundárias. De acordo com a pesquisadora Sonaira Silva, essa via também trará outros prejuízos ambientais. “O benefício econômico que o Governo justifica para a construção dessa rodovia é questionável, já que existe a Rota Interoceânica Sul (IOS) no leste do Acre, que liga Rio Branco aos portos do Pacífico no Peru desde o final de 2000. A construção dessa nova via pode trazer uma especulação imobiliária à região, criar polos de caça ilegal aos animais, aumentar a vulnerabilidade social da população local e facilitar o tráfico de drogas na Amazônia”, comenta a professora da UFAC.

Outro ponto levantado no estudo é a reclassificação da Serra do Divisor de Unidade de Conservação (UC) para Área de Proteção Ambiental (APA), o que permitiria a extração de recursos naturais. O projeto de Lei 6024/2019 pretende colaborar com o avanço do trecho da BR-364 para se chegar até o Peru, bem como explorar comercialmente a região.

“Esse projeto precisa levar em conta também a opinião das 400 famílias que vivem na região do Parque e dependem dele para sobreviver. Abrir caminho da mata fechada vai trazer sérios impactos como aumento do desmatamento, a biodiversidade endêmica e todas as demais espécies e no próprio regime climático regional e continental”, alerta Sonaira.

(Fonte: Agência Bori)

Single póstumo “Meu Guri”, de Elza Soares, terá lançamento em 22/4

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Denise Ricardo.

Elza Soares (1930-2022) segue viva em suas canções e no legado eterno de sua contribuição para a cultura brasileira. Ela dizia que “um país que não reconhece seus negros em vida é um país póstumo”. Ela, que por décadas passadas foi barrada em hotéis de luxo, aos 91 anos reinou no Theatro Municipal de São Paulo cantando ao lado de um pianista negro. O registro, feito nos dias 17 e 18 de janeiro de 2022 (Elza faleceu dois dias depois), traz um álbum visual documental com linguagem cinematográfica com o patrocínio de Natura Musical.

Do material, está sendo lançado também um clipe, gravado na sala onde agora acontece a exposição “Contramemória”, parte da programação do centenário do movimento Modernista no Brasil. No vídeo inédito, a cantora dialoga – a partir de seu corpo, performance, músicas, vestes e adereços – com a própria estrutura do Theatro, tensionando assim a formalidade e o estilo neoacadêmico da construção. Quem for conferir a exposição, em cartaz até 5 de junho, poderá ver o clipe de “Meu Guri” por meio de um QR Code. O clipe tem direção geral de Pedro Loureiro e direção cinematográfica de Cassius Cordeiro, sócio fundador e diretor da produtora Broders e um dos idealizadores do projeto “Elza ao vivo no Municipal”. Cordeiro, que já havia trabalhado com Elza, tem no currículo a cinebiografia musical de outros nomes da música popular brasileira, como Alcione, João Donato, Gilberto Gil, Toquinho, Caetano Veloso e Milton Nascimento.

O lançamento oficial do single digital de “Meu Guri” se dará no dia 22 de abril e, do clipe, no dia 25 pela Deck/Natura Musical. A música, de Chico Buarque e cantada por Elza, abre o álbum e DVD “Elza ao Vivo no Municipal”, que será lançado no dia 13 de maio. Elza é acompanhada do pianista Fábio Leandro e canta com a propriedade de quem perdeu um filho para a fome, como ela mesma dizia, os versos:

“Quando seu moço nasceu meu rebento não era o momento dele rebentar

Já foi nascendo com cara de fome, eu não tinha nem nome pra lhe dar

Como fui levando não sei lhe explicar, fui assim levando ele a me levar

E na sua meninice ele um dia me disse que chegava lá

Olha aí

Olha aí

Olha aí ai o meu guri olha aí”.

Capa do single.

O registro “Elza ao vivo no Municipal” foi selecionado pelo programa Natura Musical por meio de Edital, ao lado de nomes como Linn da Quebrada, Bia Ferreira, Juçara Marçal, Kunumi MC e Rico Dalasam. Ao longo de 16 anos, Natura Musical já ofereceu recursos para mais de 140 projetos no âmbito nacional, como Lia de Itamaracá, Mariana Aydar e Jards Macalé. “Este projeto, assim como os demais selecionados pelo edital Natura Musical, tem a potência de gerar impacto positivo no ecossistema onde está inserido. Isso se traduz em ações de inclusão, sustentabilidade, apoio à diversidade e educação. São pilares fundamentais para as mudanças que desejamos vivenciar no mundo”, afirma Fernanda Paiva, head of Global Cultural Branding.

Ficha Técnica do clipe “Meu Guri”

Direção: Cassius Cordeiro

Direção-geral: Pedro Loureiro

Direção de produção: Dani Godoy e Débora Ribeiro de Lima

Direção musical: Rafael Ramos.

Sobre “Contramemória”

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, anuncia uma ação histórica no Theatro Municipal. O espaço, que foi palco da Semana de Arte Moderna há 100 anos, promove, pela primeira vez desde 1922, uma exposição de grande porte: “Contramemória”, com curadoria de Jaime Lauriano, Lilia Moritz Schwarcz e Pedro Meira Monteiro. A abertura acontece dia 18 de abril, com visitas guiadas pelos curadores, e o acesso é gratuito.

O intuito da exposição é reler e traduzir criticamente a Semana de 22 e o seu ambiente cultural e político. Para isso, serão expostas tanto obras contemporâneas quanto as do Acervo Modernista do Centro Cultural São Paulo (CCSP). O choque produzido entre essas duas vertentes desnuda os silêncios e as ambiguidades presentes na hoje canônica Semana de Arte Moderna, agora revista por novos olhares, histórias e protagonismos, muito mais plurais. As ideias e visões de uma maioria masculina, branca e abastada do passado, em contraste com artistas negros, indígenas, trans, mulheres e de várias gerações.

Foto: Denise Ricardo.

Serão exibidas obras de artistas contemporâneos como Ailton Krenak, Denilson Baniwa, Daiara Tukano, O Bastardo, Adriana Varejão, Raphael Escobar, Bertone Balduino, Ana Elisa Egreja, Lídia Lisbôa, Mídia Ninja e Val Souza. Essas obras estarão lado a lado com os quadros de Anita Malfatti. Alfredo Volpi, Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti e Flávio de Carvalho, entre outros. “A exposição traz para o Theatro Municipal, símbolo da Semana de 22, quem ficou de fora: as mulheres, os negros, os indígenas”, afirma a secretária Aline Torres. “Estamos ressignificando o espaço, o conceito de modernismo, e introduzindo e valorizando novos protagonistas, artistas que não estariam na Semana de 22 há um século”.

“Em 1922, o Theatro Municipal abriu, pela primeira vez, suas portas para uma exposição de arte. Passados 100 anos, a mostra Contramemória ocupa novamente o edifício. Por isso o debate e fricção com obras produzidas naquele contexto é direto, bem como a releitura depois de um século”, afirma Lilia Moritz Schwarcz. “Ao lado dos trabalhos modernistas estão agora obras de artistas contemporâneos, sobretudo negros, mulheres e indígenas. O resultado é uma invasão decolonial.”

“Uma das inspirações da exposição é a releitura da Semana de Arte Moderna proposta por Emicida em AmarElo, filme em que o Theatro Municipal figura como espaço de uma memória que se irradia do centro de São Paulo a suas periferias, e de lá ao resto do país e ao mundo todo”, comenta Pedro Meira Monteiro. “’Contramemória’ pretende recuperar os caminhos de uma memória rota, de modo a recolocar, no centro, o que ficou fora dele.”

“Em ‘Contramemória’, retiramos a aura revolucionária da famigerada ‘Semana de Arte Moderna de 1922’, reposicionando, criticamente, a importância da exposição que aconteceu em São Paulo”, afirma Jaime Lauriano. “Com isso, pretendemos descentralizar os debates em torno dos modernismos brasileiros, contribuindo, assim, com os necessários tensionamentos provocados pela produção de artistas negres, indígenas e de gêneros contra hegemônicos.”

Sobre Natura Musical

Natura Musical é a plataforma de cultura da marca Natura. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu cerca de R$174,5 milhões no patrocínio de mais de 518 projetos – entre trabalhos de grandes nomes da música brasileira, lançamento e consolidação de novos artistas e projetos de fomento às cenas e impacto social positivo. Os trabalhos artísticos renovam o repertório musical do País e são reconhecidos em listas e premiações nacionais e internacionais. Em 2020, o edital do Natura Musical selecionou 43 projetos em todo o Brasil e promoveu mais de 300 produtos e experiências musicais, entre lançamentos de álbuns, clipes, festivais digitais, oficinas e conferências. Em São Paulo, a Casa Natura Musical se tornou uma vitrine permanente da música brasileira, com uma programação contínua de shows, performances, bate-papos e conteúdos exclusivos.

Serviço:

“Contramemória”

Data: de 18 de abril a 5 de junho

Horário: terça-feira a sexta-feira, 11h às 17h e sábado e domingo, 10h às 15h

Local: Theatro Municipal – Salão Nobre | Praça Ramos de Azevedo s/nº | Centro

Ingressos: retirada dos ingressos gratuitos pelo site. Limite de 2 ingressos por pessoa

Gratuito.

(Fonte: Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo)

Vida de Aleijadinho é contada em ópera inédita a céu aberto em Ouro Preto

Ouro Preto, por Kleber Patricio

Crédito: imagens de estudos de Renato Theobaldo para a cenografia da ópera “Aleijadinho”, produção da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes.

Dando ênfase à sua vocação para a produção artística, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) – Palácio das Artes, de Minas Gerais, amplia sua atuação como uma das principais instituições produtoras de ópera no Brasil. Para dar prosseguimento a essa feliz trajetória e à diretriz de estímulo à criação nacional de ópera e à sua difusão, a instituição anuncia a sua nonagésima (90ª) produção operística – “Aleijadinho”, com estreia em 29 de abril de 2022.

Trata-se de uma ousada estreia mundial, encenada ao ar livre, em Ouro Preto, antiga Vila Rica, onde nasceu e viveu Aleijadinho, que terá como cenário a Igreja São Francisco de Assis, onde se encontram alguns dos principais acervos de suas criações. Essa obra inédita, “Aleijadinho”, baseia-se em fatos da vida do Mestre Antônio Francisco Lisboa, reconhecido internacionalmente como referência do Barroco Mineiro, cujas obras se encontram em diferentes cidades do Estado, especialmente em Ouro Preto e Congonhas. Após a estreia, a montagem cumpre temporada no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, dias 14, 16, 18 e 20 de maio de 2022.

A ópera “Aleijadinho” foi composta por Ernani Aguiar, com libreto escrito por André Cardoso. A regência é de Silvio Viegas e a direção cênica, de Julianna Santos. A montagem conta com as participações da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, da Cia. de Dança Palácio das Artes e dos Solistas convidados Johnny França/Aleijadinho; Mar Oliveira/Manuel Francisco; Guilherme Moreira/Tomás Antônio Gonzaga; Pedro Vianna/Alvarenga Peixoto; Lício Bruno/Lobo de Mesquita; Luanda Siqueira/Joana e Mauro Chantal/Vicente Ferreira.

Para Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, com essa nova montagem, a instituição reafirma o seu papel como uma grande formadora de público no campo operístico em Minas Gerais, difundindo programas e promovendo espetáculos. “Ao apresentar a vida e obra de Aleijadinho, aborda-se não somente a história de um dos maiores ícones da mineiridade, mas um movimento artístico que tomou o caminho da criatividade e da transfiguração de símbolos e valores para uma verdadeira arte nacional. É muito importante para a Fundação Clóvis Salgado realizar essa montagem a partir da história de Aleijadinho, difundindo a cultura mineira, fomentando a produção operística nacional, estimulando novas plateias e celebrando o Ano da Mineiridade”, destaca Eliane Parreiras.

Obra inédita contemporânea  

A montagem desta obra inédita tem libreto e composição criados por artistas contemporâneos. Para a escrita do libreto, houve uma intensa pesquisa histórica para a construção da narrativa. Todos os personagens da ópera são reais e a cronologia é bem amarrada com os acontecimentos da época. O desenvolvimento dramático, no entanto, é ficcional, como o encontro de Aleijadinho com os Inconfidentes em uma taberna em Vila Rica ou com Lobo de Mesquita na Igreja do Carmo. Para fazer esse amálgama de ficção com realidade, o libretista André Cardoso usou em algumas passagens textos originais de Tomás Antônio Gonzaga e Alvarenga Peixoto, assim como o de um Lundu mineiro do século 18. Há ainda cenas baseadas em uma tese da historiadora Isolde Venturelli, da década de 1980 que, mesmo não sendo comprovada, tem uma grande carga dramática.

A história de vida de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, já foi transposta inúmeras vezes para a ficção em diferentes meios de expressão – faltava uma ópera. Convencido das possibilidades dramáticas sobre a vida do escultor, André Cardoso rascunhou os primeiros esboços em forma de roteiro em julho de 2009, quando apresentou a ideia ao maestro e compositor Ernani Aguiar, que imediatamente se entusiasmou pelo projeto. Com a proximidade dos 280 anos do artista, nascido em alguma data desconhecida entre 1737 e 1738, a ideia foi retomada e o libreto concluído em 2016, sendo repassado ao compositor. A proposta inicial seria de encenar a ópera para celebrar os 300 anos de Minas Gerais, mas, com a pandemia, foi necessário adiar. Como o enredo se conecta diretamente com as comemorações dos 200 anos da independência do Brasil, a data foi alterada para 2022.

O libretista afirma que a ligação com Minas Gerais e a admiração pelo artista foram os pontos de partida da obra. “Colocar Aleijadinho em cena, para nós, foi um caminho natural. Eu espero que o público se emocione vendo em cena o mais celebrado artista mineiro de todos os tempos. Trouxemos para o palco não só o Aleijadinho, mas também a história e a cultura do estado. Estou contando os dias para a estreia. Ter intérpretes como o maestro Silvio Viegas, os solistas por ele escolhidos, os corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado e a equipe criativa comandada pela diretora Juliana Santos é a garantia de que apresentaremos ao público um grande espetáculo, que será possível graças ao apoio que o projeto recebeu”, completa Cardoso.

Na composição, o maestro Ernani Aguiar dialoga com a música da época, com as intervenções que realizou em uma obra de Lobo de Mesquita ao criar uma linha de canto para Aleijadinho. O maestro resgatou também o estilo das serenatas mineiras, como no dueto de Joana e Manuel Francisco, no primeiro ato, e no Prelúdio e no Interlúdio do terceiro ato. “Fomos inspirados pelo próprio Aleijadinho, patrono das artes brasileiras e meu conterrâneo. Compus a música desse libreto, que é dedicado à pátria mineira, movido pela obra-prima desse mestre. E, para mim, obra-prima é aquela que você não se cansa de admirar, seja na literatura, na música, nas artes plásticas. Cada vez que você entra em uma igreja em Ouro Preto, você descobre algo novo”, comenta o compositor Ernani Aguiar.

Já o diretor musical e regente, Silvio Viegas, destaca que uma das questões que chamou sua atenção no libreto é que, apesar de estar todo embasado em livros e pesquisas, não se perdeu a liberdade poética, fundamental para uma ópera. “A música do Maestro Ernani Aguiar é moderna e histórica ao mesmo tempo. Tem todo o arroubo de suas composições, mas ao mesmo tempo faz referências à escrita daquela época, fazendo citações de dança, como o Lundu, da música Colonial Mineira de Lobo de Mesquita e da Seresta Mineira. Uma ópera que tem tudo, romance, drama, dor, alegrias, sofrimentos e que faz tudo isso tendo como personagem central nosso amado Aleijadinho”, ressalta.

Silvio Viegas também aponta para o importante fato de ser uma obra inédita em que o compositor e libretista estão vivos, o que permite conversar com o compositor para entender quais eram suas intenções e desejos. “Discutir e realizar alterações é algo maravilhoso e que somente pode ser feito tendo seus criadores vivos e abertos a sugestões e observações. É construir uma parte da história dessa ópera e fazer parte de um momento cultural histórico para nosso Estado e nosso País”, comemora.

Respeito às pautas sociais

A atual gestão da Fundação Clóvis Salgado tem sustentado o compromisso de manter a equidade de gênero e diversidade em suas produções artísticas. Tanto no Cefart (Centro de Formação Artística e Tecnológica) como nas produções dos Corpos Artísticos e demais atividades do Palácio das Artes, há sempre o cuidado em refletir questões da atualidade. É o caso, por exemplo, do convite feito a Julianna Santos para assumir a direção cênica da ópera Aleijadinho, fortalecendo o reconhecimento do trabalho da artista, com experiência em mais de 80 projetos em quase 20 anos.

Nessa montagem, a diretora imprimiu o seu estilo e destaca que, para além de contar a vida de um grande artista como Aleijadinho, as entrelinhas dessa história trazem muitas características sobre ele, como sua ancestralidade, sendo filho de uma escrava com um português. “Para potencializar essa ideia de ancestralidade, teremos um vídeo curto em que a coreógrafa e bailarina de dança Afro, Júnia Bertolino, atuará como uma quase representação da ‘mãe ancestral’, que não aparece no texto, mas estamos trazendo para a encenação. Essa figura também aparece no final e leva o Aleijadinho com ela”, revela a diretora.

O caminho de penitência do artista e a revolução em sua própria obra, deixando um legado, uma arte reconhecida mundialmente, também foram pontos de relevância para a direção cênica. “A expectativa é de que consigamos construir, junto com os artistas, essa história que é uma grande emoção para Ouro Preto e um orgulho para todos os brasileiros, não só os mineiros. A obra de Aleijadinho é um símbolo mundial, com toda sua beleza e especificidades. Pensando nas doenças que ele teve, me soa quase como uma arte penitente, redentora, ele passava pelo sofrimento que estava vivendo. Suas obras são muito teatrais e dramáticas, expressivas e emotivas. Quando entramos em contato com elas, sentimos. Tentamos expandir para o palco essa grandiosidade”, completa Juliana Santos.

Volumetria barroca

Edificar um evento em uma cidade tão peculiar como Ouro Preto tem sido desafiador. De acordo com Luciana Salles, diretora Cultural da FCS, a topografia, as restrições e tradições que uma cidade Patrimônio Cultural da Humanidade impõem para sua preservação se refletem nos modos de produção e na logística. “Isso nos aproximou de profissionais muito experientes e que toparam com entusiasmo enfrentar esse desafio conosco. Todos têm plena consciência da importância dessa montagem e da responsabilidade que é homenagear um artista como o mestre Aleijadinho. O respeito ao seu legado pautou todo o pensamento que antecede a montagem, tal como a proposta cenográfica que, diferente de tentar reproduzir alguma de suas obras, o que seria impossível sem soar como um arremedo, optou pelas projeções mapeadas e que revelam detalhes do olhar desse artista magnífico”, destaca Luciana Salles.

No cenário de Renato Theobaldo é possível encontrar o barroco na volumetria, com imagens das obras de Aleijadinho projetadas, muitas vezes em detalhes, trazendo o relevo que ele construiu, o barroco brasileiro. Isso traz um caráter ilustrativo, mas também emotivo da grandiosidade de sua obra. “Trouxemos o conceito de velas de projeção, que tiram a forma tradicional de telas, normalmente retangulares, criando uma dinâmica de movimentação de cena que remete às encenações de rua. Essa foi a chave formal para o projeto e como eu tinha em mente que seria um espetáculo para acontecer também no Palácio das Artes, não foi uma adaptação ao teatro fechado, mas uma criação simultânea para estes dois espaços. O projeto é, em sua essência, a conversa entre estes dois espaços”, revela Renato Theobaldo.

Já para Ney Bofante, responsável pela iluminação do espetáculo, a ideia para a estreia em Ouro Preto foi minimizar as influências que a apresentação ao ar livre sofre, como clima, vento e iluminação pública. Tudo foi pensado para que o público se concentre na história sendo contada, com menos detalhes e mais foco no âmbito geral, tentando aproveitar o que seria algo contrário para a encenação, como recurso. “Já a montagem no Palácio das Artes conta com toda a estrutura de uma casa de espetáculos. A iluminação entra para somar e ajudar a contar a história, selecionando, climatizando e esculpindo as belíssimas imagens oferecidas pela Cenografia e Projeção, além dos figurinos e da encenação”, finaliza Bofante.

O figurino de Marcelo Marques retrata as diferenças sociais da época, presentes na indumentária de uma elite abastada e de uma classe trabalhadora carente.

Sinopse | Vila Rica, capital de Minas Gerais, entre 1789 e 1814, momento da deflagração da Inconfidência Mineira. A ópera coloca em cena personagens que fazem parte da história do povo mineiro e que sonharam com a liberdade por meio do movimento precursor de nossa independência, artistas fundamentais para a construção da nacionalidade brasileira. A trama percorre o adoecimento do artista, a rejeição do seu filho e termina com sua morte. Estruturado em três atos, o libreto baseia-se em fatos e cronologia reais da vida de Aleijadinho para estruturar a narrativa dramática. Nela estão presentes personagens não só da vida pessoal do escultor, como seu filho Manuel, sua nora Joana e seus escravos Firmino, Maurício e Januário, como também personalidades da vida política e cultural das Minas Gerais do século XVIII e XIX, como os poetas Thomás Antônio Gonzaga e Alvarenga Peixoto, o compositor Lobo de Mesquita e Vicente Ferreira, contratante da Irmandade do Bom Jesus de Matosinhos. Os temas centrais da ópera, mais que uma sequência de fatos da vida do Aleijadinho, são a desilusão, a perda, o abandono e a solidão. Ao longo das cenas, tais sentimentos se acentuam no protagonista. Primeiro se dá́ a perda de seus amigos Inconfidentes, depois do colega músico Lobo de Mesquita, de um de seus escravos, Maurício, que morre durante o trabalho em Congonhas e Justino, que o abandona sem deixar vestígios. Por fim o próprio filho, restando-lhe, no final da vida, apenas a nora Joana.

FICHA TÉCNICA

Aleijadinho

O mestre do barroco mineiro em ópera inédita

Compositor / Ernani Aguiar

Libretista /André Cardoso

Direção musical e Regência / Sílvio Viegas

Concepção e direção cênica / Julianna Santos

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Coral Lírico de Minas Gerais

Companhia de Dança Palácio das Artes

Cenografia / Renato Theobaldo

Figurinos / Marcelo Marques

Iluminação / Ney Bonfante

Coreografia / Júnia Bertolino

Criação Artística – Arte e Vídeo / Angélica Carvalho

Solistas

Johnny França (barítono) / Aleijadinho

Mar Oliveira (ternor) / Manuel Francisco

Guilherme Moreira (tenor) / Tomás Antônio Gonzaga

Pedro Vianna (barítono) / Alvarenga Peixoto

Lício Bruno (barítono) / Lobo de Mesquita

Luanda Siqueira (soprano) / Joana

Mauro Chantal (baixo) / Vicente Ferreira.

Serviço:

Aleijadinho em Ouro Preto

Data: 29 de abril de 2022 – Estreia mundial

Horário: 20h

Local: Igreja de São Francisco de Assis. Largo de Coimbra – Centro – Ouro Preto – Minas Gerais

Acesso gratuito

Informações para o público: (31) 3236-7401

Ano da Mineiridade

A ópera integra a programação do Ano da Mineiridade, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), projeto criado para celebrar os elementos que compõem a assinatura mineira, com suas tradições, costumes e histórias. O Ano da Mineiridade será marcado por inúmeras iniciativas que celebram a diversidade da produção artística no estado, aproximando municípios e promovendo uma maior transversalidade entre os setores da cultura e do turismo e de todos os profissionais envolvidos nesses segmentos.

Segundo o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o Ano da Mineiridade é uma ação que celebra todas as características de Minas Gerais. “A ópera ‘Aleijadinho’ vem ao encontro do nosso desejo de celebrar Minas Gerais. Ela condensa uma série de elementos que compõem a nossa rica diversidade artística e cultural. Por meio dessa montagem, vamos celebrar quem somos, celebrar nossas cidades, nossa arte e a nossa intensa e rica cultura, além de dar visibilidade à história desse grande artista negro, Antônio Francisco Lisboa, o maior representante do Barroco mineiro, reconhecido em todo o mundo, patrimônio da Humanidade Unesco”, comemora Leônidas Oliveira.

Para o Instituto Cultural Vale, a vida de Aleijadinho e toda a sua produção artística precisam ser, sempre, lembradas, compartilhadas e experimentadas por todas as gerações. “E o Instituto, que fomenta as múltiplas manifestações artísticas brasileiras, tem a imensa alegria de ser também parte dessa celebração do maior artista do Barroco mineiro, e, por meio dele, de celebrar também as Minas Gerais”, afirma Hugo Barreto, diretor presidente do Instituto Cultural Vale.

A ópera “Aleijadinho” é realizada pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e correalizada pela APPA – Arte e Cultura. Tem como apresentadores do Programa o Instituto Unimed-BH¹ e o Instituto Cultural Vale, como patrocinadores Cemig, ArcelorMittal, Instituto Cultural Vale, AngloGold Ashanti, Usiminas e CSN por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o apoio da Prefeitura de Ouro Preto, Faop, Sesc em Minas, Revista Concerto, Instituto Usiminas e Instituto Hermes Pardini.

O patrocínio do Instituto Unimed-BH é viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o Turismo.

Fundação Clóvis Salgado | Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem o campo onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Artes e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado, por meio do projeto #PalácioEmSuaCompanhia. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

(Fonte: Conteúdo Comunicação)