Iniciativa acontece durante a 23ª Semana Nacional de Museus e convida o público a refletir sobre inclusão e criatividade


São Paulo
Homenagem à história do cinema campineiro, reflexão sobre arte, retrato da vida cotidiana na periferia… Há muito o que dizer sobre o filme ‘Um Artista’, lançamento dos irmãos Danilo e Murilo Dias de Freitas. A produção, assinada pela Metrô Filmes, é uma releitura do filme ‘O Artista’, dirigido por Luiz Carlos Borges, em 1967 e, como o original, é uma obra sem diálogos, mas que fala alto, nos seus pouco mais de 20 minutos. São os pequenos movimentos, os olhares, a delicadeza dos gestos e expressões e a imobilidade que conduzem a narrativa, filmada na Vila Ipê ou Bairro da Conquista, na região Sul de Campinas. É lá que vivem os cerca de 50 figurantes, entre adultos e crianças, que participaram das gravações.
“Se tivéssemos que definir em uma só palavra o que buscamos esteticamente neste filme, seria singeleza, no sentido de projetar na tela de cinema uma costura mágica dos acontecimentos ordinários, uma espécie de reverência poética ao real”, diz Danilo Dias de Freitas, que desde 2018, quando se juntou à CTAv (Câmara Temática do Audiovisual de Campinas, vem se aprofundando na história do cinema campineiro.
A CTAv é um coletivo de profissionais do audiovisual que busca promover espaços de diálogo e integração, ações para a preservação da memória e proposição de políticas públicas no segmento. Por meio desse mergulho na história, Danilo conheceu a obra de Luiz Carlos Ribeiro Borges, hoje respeitado advogado e escritor da cidade.
“Na década de 1960, o Cineclube Universitário de Campinas (CCUC) agitou a cena cultural da cidade. Três jovens da época, ligados à Puc-Campinas, Dayz Peixoto Fonseca, Luiz Carlos Ribeiro Borges e Rolf de Luna Fonseca, estavam à frente do movimento e foram além da clássica tradição cineclubista, que envolve exibição, debates e formação. Eles produziram três curtas-metragens que são obras fundamentais deste período do cinema local”, explica Danilo. Com apoio de Henrique de Oliveira Jr, importante cineasta campineiro, foram produzidos Um Pedreiro (Dayz, 1966), O Artista (Borges, 1967) e Dez Jingles para Oswald de Andrade (Rolf, 1972). O CCUC encerrou suas atividades em 1973, mas as sementes plantadas, como se vê, seguem germinando.
A relação entre arte e política, presente no filme de Borges, foi o que mais chamou atenção de Danilo para começar a planejar sua releitura. “A ideia não era fazer uma refilmagem, por isso é importante lembrar do contexto do filme original para entender de fato o que significa recontar essa história. No audiovisual, o movimento do Cinema Novo propunha um cinema livre das limitações do estúdio, um cinema das ruas que tivesse um contato direto com o povo e seus problemas. No filme de Borges, o artista inicialmente não tem nenhum compromisso social até se deparar com a realidade da pobreza, que altera totalmente sua arte e o desloca para o morro, marcando uma divisão nítida entre arte erudita e arte popular”, comenta.
Na releitura, a separação entre a dita arte erudita e popular é tênue, porque uma se apropria da outra. A relação entre o artista e a comunidade também é outra, dentro e fora dela, já que, dentre os 6 personagens principais do filme, somente 2 são atores profissionais – os demais são também moradores locais. A homenagem à obra de Borges se transforma, portanto, numa homenagem às memórias da comunidade — que, por meio de fotografias, cartas e outros fragmentos de recordação compartilhados na tela, constroem uma história coletiva, que é ao mesmo tempo íntima e universal.
O lançamento do filme ‘Um Artista’, de Danilo Dias Freitas e Murilo Dias Freitas, será no dia 5 de maio (segunda-feira), às 19h, no cinema do Shopping Prado Boulevard. Ele é resultado de projeto contemplado pelo Edital da Lei Paulo Gustavo de Campinas – audiovisual, de 2023, e realizado com patrocínio da Prefeitura Municipal de Campinas, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Governo Federal, Ministério da Cultura e Lei Paulo Gustavo. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail da Metrô Filmes: metrofilmes.produtora@gmail.com.
MetrôFilmes | Idealizada em 2017, a Metrô Filmes surgiu do desejo comum de seus idealizadores: estar no mundo de forma integral, isto é, resistir ao conformismo e à apatia a que nos quer submeter o atual estado de coisas. Os filmes são apenas um desvio, um pretexto (e uma prática) para a invenção de um outro modo de ser e estar no mundo. (https://metrofilmes.com.br)
Danilo Dias Freitas | Danilo Dias de Freitas é graduado em Cinema (UFSC). Formou-se técnico em edição de vídeos (Senai-Maracanã, RJ), é roteirista, montador, diretor e um dos curadores do Verve Cineclube, no MIS-Campinas.
Murilo Dias Freitas | Murilo Dias de Freitas é graduado em filosofia (Unicamp) e em Som para o Cinema e a TV pela Academia Internacional de Cinema de São Paulo (AIC-SP). Trabalha como sound designer, tendo atuado em todos os filmes produzidos pela Metrô Filmes. Estreou na direção com o curta Thomaz de Tullio: Desbravador e Pioneiro.
Créditos – Equipe
Diretor, Roteirista e Montador: DANILO DIAS DE FREITAS
Diretor, Editor de Som e Mixagem de Som: MURILO DIAS DE FREITAS
Produtora Executiva: FERNANDA VIANA
Produtor: THI RIBEIRO
Assistente de produção: CINTIA ROCHA
Assistente de produção local: SELMA SILVA
Diretor de Fotografia e Operador de Câmera: RICKY ARANDA
Assistente de Fotografia: GUSTAVO OLIVEIRA BARBOSA
Assistente de Fotografia: FSNOW
Fotografia still: LUARA GONZALEZ
Diretora de arte: LARA PRADO
Assistente de arte: CRISTIANE TAGUCHI
Técnico de som: VITOR MURICY
Microfonista: RAFAEL IMS ROGANO
Créditos – Atores
Menino/filho: ESTÊVÃO APARECIDO FERNANDES DE PAULA
Mãe: CRISTIANE APARECIDA VIANNA DE PAULA
Artista (crow): RODRIGO NASSER
Artista (motorista): BRENDA DINIZ
Menina/pão: NAYURY YASMIN DO NASCIMENTO
Menina/Foto: NAYUMY CATHERINE EDUARDA DA SILVA.
(Fonte: A2N Comunicação)
A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, entre 6 e 11 maio, a peça ‘A Falecida’, escrita por Nelson Rodrigues. Protagonizada por Camila Morgado e idealizada pelo diretor Sérgio Módena, o clássico traz no elenco Thelmo Fernandes, Stela Freitas, Gustavo Wabner, Alcemar Vieira, Claudio Gabriel, Thiago Marinho e Alan Ribeiro. As apresentações acontecem de terça a domingo às 19h, têm entrada gratuita com distribuição de ingressos uma hora antes do espetáculo.
Escrita em 1953, A Falecida narra o plano de Zulmira, portadora de tuberculose e moradora do subúrbio carioca que sonha em ter um enterro cheio de luxo e pompa. Dessa forma, ela causaria inveja em sua prima e vizinha Glorinha, com quem, apesar de não falar mais, mantém uma relação inexplicável de competição, tornando-a o centro das atenções e das intrigas familiares.
Segundo o diretor, a encenação propõe uma estética atemporal. No cenário, um grande mausoléu (signo da ostentação social em meio aos mortos) é o espaço por onde os diversos planos de ação irão ocorrer. Os figurinos não buscam a reprodução histórica da década de 50. Ao contrário, parecem apenas evocar um tempo passado, atravessando diversas épocas. A trilha sonora explora o conflito entre o sagrado e o profano. “Eu e Camila somos apaixonados por esse texto e pelo legado de Nelson Rodrigues. E ela é uma atriz ‘rodrigueana’ por excelência, assim como o Thelmo Fernandes. Esta montagem marca a minha primeira direção de uma obra do Nelson. Estamos criando uma encenação atemporal para a peça, que, originalmente, foi escrita em 1953 e se passa no subúrbio do Rio de Janeiro. Mas Nelson vai além da crônica carioca. Ele radiografa a miséria da alma humana, presente nos mais diversos lugares e épocas”, comenta Sérgio Módena sobre a idealização do projeto.
Sobre Nelson Rodrigues
Nelson Rodrigues foi jornalista, cronista, romancista e um dos maiores dramaturgos brasileiros. Nascido em Recife (PE), mudou-se em 1916 para o Rio de Janeiro (RJ). Trabalhou no jornal A Manhã, de propriedade de seu pai, Mário Rodrigues. Foi repórter policial durante longos anos, de onde acumulou uma vasta experiência para escrever suas peças a respeito da sociedade.
Sua primeira peça foi ‘A Mulher sem Pecado’, que lhe deu os primeiros sinais de prestígio dentro do cenário teatral. O sucesso veio com ‘Vestido de Noiva’ que trazia, em matéria de teatro, uma renovação nunca vista nos palcos brasileiros. Com seus três planos simultâneos (realidade, memória e alucinação), as inovações estéticas da peça iniciaram o processo de modernização do teatro brasileiro. A consagração se seguiria com vários outros sucessos, transformando-o no maior dramaturgo brasileiro do século 20. Em 1962, começou a escrever crônicas esportivas, deixando transparecer toda a sua paixão por futebol. Nelson morreu no Rio de Janeiro no ano de 1980, deixando um legado literário reconhecido internacionalmente.
Serviço:
[Teatro] A Falecida
Local: CAIXA Cultural São Paulo
Endereço: Praça da Sé, 111, a 200m da Estação Sé do Metrô
Datas: de 6 a 11 de maio de 2025
Horários: de terça a domingo às 19h
Sessão com Tradução em Libras: 09 de maio, sexta-feira, às 19h
Ingressos gratuitos: distribuídos 1h antes da peça, limitados a um ingresso por pessoa, sujeito à lotação do espaço
Classificação indicativa: 16 anos
Informações: caixaculturalsp | Site CAIXA Cultural SP
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da CAIXA)
Instrumentista reúne repertório autoral que dialoga com o choro e ritmos populares. Foto: Divulgação.
O maestro, arranjador e multi-instrumentista Dalton Martins apresenta, no auditório do Sesc Pinheiros, show inédito com composições instrumentais autorais. O repertório transita entre choros, maxixes, forrós, toadas e outros gêneros da música popular urbana brasileira, com influências da obra de compositores como Villa-Lobos e Ravel.
A apresentação tem como proposta celebrar a produção autoral instrumental com formação de quinteto, explorando o choro e suas conexões com outros gêneros brasileiros. O projeto também dialoga com experiências acumuladas ao longo da carreira do artista, que já integrou grupos como Orquestra Filarmonia, Camerata Capela Barroca, banda K-RAM-K, forró Munducá e bloco Agora Vai.
Com mais de 30 anos de atuação em coletivos musicais como orquestras, regionais de choro e bandas, Dalton Martins sobe ao palco acompanhado de Cris Fayão (clarineta), Breno Barros (contrabaixo), Fernando Werneck (violão 7 cordas) e Lucas Brogiolo (percussão). No show, Dalton, que assina a direção musical e toca bandola, rabeca e violão, recebe o compositor Jonathan Silva como convidado especial.
Entre os trabalhos recentes estão a direção musical e participação instrumental no show ‘Poema na Garganta’, de Jonathan Silva, gravado em 2021, e no show ‘Amaé’, de Mazé Cintra, gravado em 2023. Dalton é Mestre em Musicologia e Bacharel em Música com habilitação em Composição e Regência pelo IA/Unesp.
Serviço:
Dalton Martins Quinteto
Dia: 7 de maio | Qua. | 20h.
Local: Auditório. A12
Ingressos: R$50 / R$25 / R$15
Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195
Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 21h30; sábados das 10h às 21h; domingo e feriado, das 10h às 18h30. Mais informações: www.sescsp.org.br.
(Com Andreia Lima/Sesc Pinheiros)
Celebrando 20 poderosos anos do lançamento do clássico álbum Acústico MTV, o IRA! está na estrada com turnê especial em que revive o repertório deste trabalho, que vendeu praticamente 1 milhão de cópias. Nos dias 9 e 10 de maio, a super banda – formada por Nasi (voz), Edgard Scandurra (violão), Johnny Boy (teclados), Evaristo Pádua (bateria), Daniel Scandurra (baixolão), Jonas Moncaio (tchello) e Juba Carvalho (percussão) – se apresenta no palco da Vibra São Paulo a partir das 22h.
A primeira data será em formato pista. Já o segundo show será no formato mesa e conta com o setor ‘O Girassol’, em que cada ingresso dá direito a um kit exclusivo (pôster autografado, DVD IRA!Folk, Girassol, voucher do restaurante Praça São Lourenço e sacola personalizada). Os últimos ingressos estão à venda pela plataforma Uhuu.com e nas bilheterias da Vibra São Paulo, Teatro Bradesco e Teatro Sabesp Frei Caneca. Mais informações no serviço abaixo.
Em 2004, o IRA! tomou o mercado da música do Brasil com o lançamento de seu meteórico álbum Acústico MTV, figurando entre os cinco projetos mais bem-sucedidos comercialmente do projeto no Brasil, de todos os tempos.
Neste show revigorado, que a banda apresentará em 2025, diversos hits do Acústico MTV serão executados, como ‘O Girassol’, ‘Eu Quero Sempre Mais’ e ‘Tarde Vazia’. Essas composições estouraram o projeto e alavancaram a banda para um sucesso que fez com que a turnê rodasse todo o país durasse quase três anos.
O projeto também apresenta os grandes clássicos como ‘Envelheço na Cidade’, ‘Dias de Luta’, ‘Flores em Você, ‘Nucleo Base’, ‘15 Anos’, dentre outras como ‘Flerte Fatal’, ‘Ciganos’, ‘Poço de Sensibilidade’, ‘Por Amor’ – composição do saudoso Zé Rodrix – e ‘Pra Ficar Comigo’, versão do IRA! para ‘Train in Vain (Stand By Me)’ do The Clash, que a banda acabou incorporando até hoje em seu show elétrico.
Com o retorno aos palcos em maio de 2014, em histórico show, na Virada Cultural, no centro de São Paulo, o IRA! deixou para trás os ‘dias de luta’ que levaram à separação da banda, em 2007, e vivem ‘dias de paz’ entre si e com o público, que os prestigia em massa nos shows feitos pela banda nos quatro cantos do país, nesses últimos dez anos.
‘IRA! Acústico 20 Anos’ é um projeto dos mais vigorosos, repleto de sucessos e clássicos de mais de quatro décadas, com o forte apelo popular que o IRA! tem para mostrar.
Serviço:
São Paulo
Opus Entretenimento apresenta IRA! Acústico 20 Anos
Dias: 9 e 10 de maio de 2025
Local: Vibra São Paulo
Endereço: Avenida das Nações Unidas, 17955
Horário: 22h | Abertura da casa: 20h
Classificação etária: 18 anos. Menores somente acompanhados de pais ou responsáveis
Setores dia 9/5:
Pista em Pé: a partir de R$ 80,00+ taxas
Cliente Premmia Pista 70%: a partir de R$ 60,00+ taxas
Pista PCD: a partir de R$ 70,00+ taxas
Camarote Setor 1: a partir de R$ 210,00+ taxas
Camarote Setor 2: a partir de R$ 190,00+ taxas
Poltrona Central: a partir de R$ 175,00+ taxas
Poltrona Lateral: a partir de R$ 150,00+ taxas
Setores dia 10/5:
Mesa Setor II: a partir de R$ 175,00+ taxas
Poltrona Central: a partir de R$ 350,00+ taxas
Poltrona Lateral: a partir de R$ 150,00+ taxas
Camarote Central: a partir de R$ 210,00+ taxas
Camarote Lateral: a partir de R$ 190,00+ taxas
Plateia Superior I: a partir de R$ 80,00+ taxas
Plateia Superior II: a partir de R$ 70,00+ taxas
Plateia Superior III: a partir de R$ 60,00+ taxas
Cliente Premmia Poltrona: a partir de R$ 105,00+ taxas
Mesa – O Girassol: Esgotado
Mesa Setor I: Esgotado
Canais de venda oficiais:
Uhuu.com – com taxa de serviço
A Uhuu é o canal oficial de vendas deste evento. Não nos responsabilizamos por ingressos adquiridos fora dos canais oficiais.
Bilheteria Vibra São Paulo • Sem incidência de Taxa de Serviço
Avenida das Nações Unidas 17955 • Vila Almeida • São Paulo – SP.
Horário de funcionamento bilheteria Vibra SP – Segunda-feira a Sexta-feira 12h às 15h e das 16h às 19h.
Sábados, domingos e feriados – FECHADO, salvo em dias de show com horário das 14h até o início dos shows.
Bilheteria do Teatro Bradesco • Sem incidência de Taxa de Serviço
3º Piso do Bourbon Shopping São Paulo
Rua Palestra Itália, nº 500 • Loja 263 • 3° Piso I Perdizes • São Paulo • SP
Horário de funcionamento: segunda-feira a domingo das 12h às 15h e das 16h às 20h. Em dias de evento o funcionamento será a partir das 12h até o final do evento.
Bilheteria do Teatro Sabesp Frei Caneca • Sem incidência de Taxa de Serviço
7º Piso do Shopping Frei Caneca
Rua Frei Caneca, nº 569 • 7° Piso I Consolação • São Paulo • SP
Horário de funcionamento: terça-feira a domingo das 12h às 15h e das 16h às 19h e segunda-feira bilheteria fechada.
Formas de Pagamento:
Internet: Pix e Cartões Visa, Master, Diners, Hiper, Elo e American.
Bilheteria: Dinheiro, Pix, Visa, Master, Diners, Hiper, Elo,
Parcelamento no cartão de crédito: até 1x sem juros, de 2x até 12x com juros
Os ingressos e-Ticket em arquivo .PDF são entregues automaticamente ao e-mail do titular do pedido em até 30 minutos após o recebimento da confirmação de compra. Apresente no acesso do evento. Caso não tenha recebido o e-mail, verifique também sua caixa anti-spam.
Meia-entrada:
50% Idosos: (com idade igual ou superior a 60 anos): Lei Federal nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto que comprove a sua condição
50% Estudantes: Os estudantes terão direito ao benefício da meia-entrada mediante a apresentação da CIE no momento da aquisição do ingresso e na portaria ou na entrada do local de realização do evento. Podendo ser emitida por entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos, mesmo que estas entidades não estejam filiadas a ANPG, UNE e Ubes. Consulte também: www.documentodoestudante.com.br.
50% para pessoas com deficiência e acompanhante quando necessário: Conforme a Lei Geral da Meia-Entrada (Decreto nº 8.537/15, que regulamenta a Lei 12.933/13), mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013.
No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.
50% Professores da rede pública estadual e das redes municipais de ensino: carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto, conforme a Lei Estadual nº 14.729/12.
50% Diretores, coordenadores pedagógicos, supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes estadual e municipais: Conforme a Lei Estadual nº 15.298/14, mediante apresentação de carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto.
50% jovens pertencentes a famílias de baixa renda, com idades de 15 a 29 anos
Conforme a Lei Geral da Meia-Entrada (Decreto nº 8.537/15, que regulamenta a Lei 12.933/13), mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.
50% APOSENTADOS – Apresentar documento de identidade oficial com foto e cartão de benefício do INSS que comprove a condição. Conforme Lei Municipal SP n°12.325/1997.
O benefício de meia-entrada é assegurado para 40% do total de ingressos disponíveis para cada evento, conforme o Decreto nº 8.537/15.
Demais descontos
40% de desconto para Sócios Clube Opus, limitado a 02 ingressos por sócio, limitado a 5% por setor. Confira a disponibilidade de setores. Válido para compras através do site e bilheteria, mediante a informação do CPF no ato da compra. Desconto não acumulativo. Ainda não é sócio? Cadastre-se já através do site e garanta seu ingresso com desconto! Maiores informações em clubeopus.com consulte eventos disponíveis.
Atenção:
– Os descontos não são cumulativos, devendo ao beneficiário optar pelo desconto de sua preferência, mediante a apresentação de documentos que comprovem o direito.
– Os documentos para validação de descontos deverão ser apresentados no ato da compra e no dia da sessão adquirida, na portaria do evento. Nas compras feitas através da internet, a apresentação do(s) documento(s) de comprovação será exigida no acesso ao evento.
– Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no acesso ao evento, será exigido o pagamento da diferença de valor dos mesmos.
Estacionamento Vibra São Paulo: Para maior comodidade, os clientes podem adquirir o estacionamento conveniado no local de forma antecipada pelo link https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/estacionamento-vibra-sao-paulo-12536.
OBJETOS PROIBIDOS: cigarro eletrônico; câmeras fotográficas ou filmadoras profissionais, Go-Pro (ou similares); cartazes de qualquer tipo; bandeiras e faixas com mastro; guarda-chuvas; bebidas alcoólicas; materiais ou objetos que possam causar ferimentos; armas de fogo ou branca de qualquer espécie; fogos de artifício; copos de vidro ou qualquer outro tipo de embalagem; papel em rolo, jornais e revistas; capacetes de motos ou similares; correntes, cinturões e pingentes; roupas ou acessórios com partes pontiagudas que podem machucar; drogas ilegais, substâncias tóxicas, medicamentos sem receita médica ou produtos compartilhados com outras pessoas por motivos médicos (*quem precisar levar os medicamentos, deve apresentar receita médica em seu nome); desodorante, cosmético ou perfume em recipientes com volume superior a 90 ml; materiais destinados à fabricação de bombas ou que possam causar incêndios; lasers, walkie-talkie e drones; pistolas de água, cadeiras, panfletos e adesivos; utensílios de armazenagem; cadeiras ou bancos; bastão para tirar foto; buzinas de ar; mochilas ou bolsas maiores do que 20x30cm; outros objetos que possam causar riscos, dano ou importunação, sujeitos ao critério da produção, segurança e policiamento no local.
(Com Costábile Salzano Jr/Opus Entretenimento)
No dia 28 de abril, o Brasil celebra o Dia Nacional da Caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro e presente em mais de 10% do território nacional. Abrangendo nove estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais, a Caatinga abriga cerca de 28 milhões de pessoas e uma biodiversidade que não encontra paralelo no mundo. Ainda pouco valorizado em comparação a outros biomas, o território semiárido brasileiro é palco de resistência, cultura e inovação e de iniciativas socioambientais apoiadas pela Fundação Banco do Brasil.
Marcelo Moro, professor titular da Universidade Federal do Ceará e pesquisador da biodiversidade do semiárido, lembra que a Caatinga tem importância histórica e ambiental que vai muito além do que geralmente é retratado. “A Caatinga é um ótimo local para se viver. Boa parte dos problemas que vemos derivam de questões sociais, e não da natureza do bioma em si. Há mais de três mil espécies de plantas e centenas de espécies animais aqui, muitas exclusivas da região”, afirma o pesquisador. Moro destaca ainda que a ocupação humana nesta região remonta a milhares de anos: “A Caatinga é habitada pela humanidade há milênios, como mostram as pinturas rupestres de locais como o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí. Ela também abriga espécies emblemáticas, como onças e antas, que muitos associam à Amazônia ou Pantanal, mas que também ocorrem aqui”.
Transformação para quem vive na Caatinga
É nesse ambiente historicamente habitado e resiliente que surge o projeto ‘Mulheres camponesas, autonomia, alimentação e vidas saudáveis na Caatinga’. A iniciativa, realizada no Agreste pernambucano com investimento social de R$ 500 mil da Fundação Banco do Brasil, atua na recuperação de áreas degradadas, implantação de quintais produtivos e formação em agroecologia para mulheres assentadas da reforma agrária. Os chamados quintais produtivos são áreas cultivadas geralmente perto das residências dos agricultores e que combinam diferentes sistemas como hortas, plantas medicinais e frutíferas.
Cherla Michele de Lima, da diretoria da entidade executora, destaca o impacto inicial da proposta sobre as comunidades envolvidas. “O projeto propõe sim uma mudança de vida a cada um dos participantes, sobretudo na perspectiva de conviver com o meio ambiente. A construção dos quintais produtivos, aliada ao reflorestamento, é recebida com entusiasmo nas comunidades”, afirma. E completa: “O projeto está em fase inicial, no entanto, dá para perceber nas pessoas que participam, a alegria de estar sendo contemplado com um projeto tão importante e promissor.”
Nos municípios de Caruaru e São Joaquim do Monte, 60 famílias serão diretamente beneficiadas, e outras 150 pessoas impactadas de forma indireta. Além dos quintais e viveiros, a proposta aposta no fortalecimento da agricultura familiar como estratégia de autonomia econômica e preservação ambiental já que enfatiza a diversidade de cultivos, o uso de sementes crioulas e a minimização do uso de insumos químicos.
Outro exemplo de transformação no semiárido é o projeto ‘Nas Ramas da Esperança’, desenvolvido há 15 anos no Sertão do São Francisco. Em 2024, a iniciativa recebeu a certificação de Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil, o que ampliou sua atuação para 11 estados e 153 municípios. As Tecnologias Sociais são formas de atuação coletiva que unem o conhecimento popular e o científico, com o objetivo de solucionar algum problema da comunidade.
Para Rogério Miziara, gerente de Soluções da Fundação BB, existem inúmeras práticas desenvolvidas por todo o Brasil que têm o potencial de serem reaplicadas. “O grande troféu de quem atua com Tecnologia Social é ver a expansão das iniciativas em várias comunidades. Isso está no nosso propósito, promover coletivamente caminhos para a transformação social e relação sustentável com a natureza. As Tecnologias Sociais contribuem para o fortalecimento da segurança alimentar, da organização e protagonismo social, sendo ferramentas importantes para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, pontua Miziara.
Segundo Erbs Cintra de Souza Gomes, professor e cientista responsável pelo projeto, a certificação fortaleceu a credibilidade da metodologia. “Esse reconhecimento possibilitou validar nossa metodologia como uma prática eficaz, que pode ser reaplicada em outros territórios”, afirma. Entre as práticas desenvolvidas, destaca-se a introdução de alimentos biofortificados no combate à fome. “A introdução de alimentos biofortificados, como batata-doce, macaxeira e feijão, tem sido fundamental no combate à fome, além de contribuir para a diversificação da produção agrícola adaptada ao clima semiárido”, diz o professor.
Além de garantir a segurança alimentar e melhorar a qualidade de vida dos agricultores familiares, o projeto também promove a capacitação de jovens e o protagonismo feminino em comunidades rurais. “Nós temos a missão de integrar práticas sustentáveis à realidade local”, complementa Erbs Gomes.
Para Marcelo Moro, que acompanha de perto os impactos ambientais sobre a Caatinga, projetos como esses ganham ainda mais relevância diante dos desafios enfrentados pelo bioma. “Cerca de metade da Caatinga já foi desmatada e parte das áreas remanescentes sofrem com queimadas, caça ilegal, corte seletivo de madeira e desertificação. A caça, por exemplo, afeta a dispersão de sementes e compromete a regeneração natural da vegetação”, explica. Ele alerta para os efeitos da degradação: “Áreas extremamente degradadas são algumas vezes, erroneamente, colocadas na mídia para representar a Caatinga como um ambiente pobre em espécies, sem vida. Mas a Caatinga é um local incrível, com paisagens lindas, espécies fantásticas e uma riqueza cultural significativa”.
Com o apoio da Fundação Banco do Brasil e o envolvimento direto das comunidades, a Caatinga mostra-se um espaço de vida, trabalho e inovação. E, no Dia da Caatinga, o que floresce no sertão não é só vegetação — é também a esperança.
Sobre a Fundação BB | Há 40 anos, a Fundação Banco do Brasil busca inspirar cada brasileiro a se tornar um agente de transformação da sociedade. A instituição acredita na força do coletivo para encontrar soluções viáveis na superação dos desafios e promoção do desenvolvimento sustentável, sendo a principal gestora dos projetos socioambientais apoiados por meio do Investimento Social Privado – ISP do BB e de parceiros. Nos últimos 10 anos, foram investidos R$ 2,7 bilhões em 10 mil iniciativas que impactaram positivamente a vida de 6,8 milhões de pessoas de 3.400 municípios.
(Com Carol Veiga/Apex Comunicação)