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Coral Paulistano apresenta concerto de Eric Whitacre sobre amor e luto

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Larissa Paz.

O amor, a perda e a busca por consolo são questões cruciais para todos os seres humanos e constituem o eixo poético da obra ‘The Sacred Veil’ (2018), escrita por Eric Whitacre para coro a quatro vozes, piano e violoncelo. O concerto será apresentado pelo Coral Paulistano sob regência de Maíra Ferreira, com Rafael Cesario no violoncelo e Rosa Civile no piano. Serão duas récitas 13/2, quinta-feira, e 14/2, sexta-feira, às 20h. Com ingressos que custam R$35 (inteira) e duração de 60 minutos, será apresentado na Sala do Conservatório da Praça das Artes.
Estreada em 16 de fevereiro de 2019 no Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, sob a regência do próprio compositor, possui texto assinado pelo poeta e romancista Charles Anthony Silvestri, por sua esposa Julie Silvestri e pelo próprio Whitacre.

Dividida em 12 partes, a composição é dedicada a Julie, que faleceu no ano de 2005 em decorrência de um câncer de ovário. “Essa obra foi feita em parceria com o Charles Silvestri, depois que perdeu a esposa. Dez anos depois, Charles e Eric se juntaram e escreveram The Sacred Veil para contar essa história. O concerto é construído com uma sonoridade de tranquilidade e calma, comum à música de Eric Whitacre, sem muitos picos, sempre muito delicada e com muita poesia, mas também traz uma profunda tristeza e melancolia. Nesse sentido, não foi um processo fácil para o coro por conta da carga emocional”, explica a maestra Maíra Ferreira.

Vencedor do Grammy e egresso da tradicional Juilliard School of Music de Nova York, Eric Whitacre é um dos mais célebres artistas da atualidade. Regente e compositor, a tônica de sua trajetória é o repertório coral: suas obras desse gênero são cantadas por todo o planeta, tendo sido interpretadas em mais de 145 países, sempre com excelente recepção pelo grande público e pela crítica especializada. A razão para tamanho sucesso é o estilo particular de Whitacre, cujas obras nos envolvem e nos convidam de forma perene à introspecção e à contemplação, tão necessárias em uma sociedade frenética e veloz como esta em que vivemos.

Serviço:

Whitacre: O Véu Sagrado

Theatro Municipal de São Paulo

CORAL PAULISTANO

Maíra Ferreira, regência

Rafael Cesario, violoncelo

Rosa Civile, piano

ERIC WHITACRE

The Sacred Veil (60’)

I. The Veil Opens

II. In a Dark and Distant Year

III. Home

IV. Magnetic Poetry

V. Whenever There Is Birth

VI. I’m Afraid

VII. I Am Here

VIII. Delicious Times

IX. One Last Breath

X. Dear Friends

XII. You Rise, I Fall

XII. Child of Wonder

Duração aproximada de 60 minutos

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos

Ingressos de R$35 (inteira).

(Com André Santa Rosa/Assessoria de imprensa Theatro Municipal)

Como o programa lançado pelo governo pode acelerar a transição energética e ampliar o uso de fontes renováveis no Brasil

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: Divulgação/77Sol.

O governo federal sancionou, há duas semanas, a Lei nº 15.103, que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten). O objetivo do programa é promover a sustentabilidade e eficiência no uso de energia, facilitando o acesso ao crédito para iniciativas de baixo carbono, além de incentivar a inovação e pesquisa para a substituição de matrizes energéticas poluentes por fontes de energia renovável.

O Paten funcionará por meio da criação do Fundo Verde, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). Esse fundo permitirá que empresas utilizem ‘créditos a receber da União’ — como precatórios (dívidas judiciais reconhecidas pelo governo) ou créditos tributários (valores que as empresas têm a recuperar por pagamento indevido ou excesso de impostos) — como garantia para financiamentos de projetos sustentáveis.

“Antes, estes valores eram utilizados para abater impostos futuros, como PIS/Cofins, mas agora se transformam em uma ferramenta para captar recursos e viabilizar projetos de energia sustentável. Com isso, a expectativa é de estimular mais investimentos na substituição de fontes poluentes no país, uma vez que poucas empresas estão dispostas a separar um orçamento específico para isso”, explica Luca Milani, CEO e fundador da 77Sol, startup que atua na desburocratização do acesso à energia solar.

Além de facilitar o acesso ao crédito, o programa também incentiva a modernização de infraestruturas de transmissão energética, pesquisa em tecnologias de captura de carbono e a formação técnica de mão de obra neste sentido. Isso porque as empresas que aderirem ao Paten poderão ainda renegociar dívidas com a União de acordo com os investimentos feitos em sustentabilidade.

“Esse programa é um passo muito importante para impulsionar a energia solar no Brasil. Ele facilita o acesso ao financiamento e dá aquele empurrão na modernização da infraestrutura energética, quebrando as barreiras financeiras e logísticas que as empresas enfrentam quando querem investir em energias renováveis e tecnologias limpas. Além disso, ele abre portas para mais inovação e fortalece a competitividade no mercado sustentável. Para o setor solar, isso significa mais projetos saindo do papel e, claro, coloca o Brasil na vanguarda da energia limpa e sustentável”, conclui Milani.

(Com Bianca Lucas/Motim Comunicação)

Geração Z: como ela está mudando a relação entre empresas e clientes

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Natalia Blauth/Unsplash+.

Por Luiz CorreiaA Geração Z já está em grande peso no mercado. Por mais que sua chegada nas empresas tenha ocasionado certos desentendimentos com os pertencentes de gerações anteriores, esses membros também trouxeram aspirações e perfis muito positivos para as operações corporativas, com um olhar capaz de gerar uma verdadeira transformação em como as marcas se comportarão. Afinal, basta, apenas, que saibam como usufruir dessas habilidades dos zillennials para uma prosperidade corporativa contínua.

Ousados, esses membros ficaram muito conhecidos pela quebra de paradigmas. Querem fazer diferente em suas responsabilidades profissionais, mudar a forma na qual o mercado enxerga as oportunidades, preocupados em gerar impacto e adotando uma perspectiva mais revolucionária na relação com seus contratantes.

Nativos digitais, cresceram já utilizando a tecnologia para diversas responsabilidades, o que fez com que prezassem por uma maior agilidade e otimização em suas tarefas. Para eles, as 24 horas do dia são poucas para realizar tudo o que desejam, o que os move em busca de soluções que facilitem essas tarefas e encontrem soluções melhores e mais assertivas para qualquer necessidade ou objetivo.

Ao invés de prezarem pelos processos manuais, buscam automatizar as operações a fim de terem maior agilidade, praticidade e segurança neste desempenho, acelerando o processo produtivo a fim de conquistar mais resultados em menos tempo. Isso fez com que muitas revoluções internas ganhassem forma, impulsionando planos que já existiam ou, pelo menos, haviam começado.

Todas essas visões também elevaram o desejo empreendedor dessa geração, fazendo com que muitos prefiram ser donos de seus próprios negócios ao invés de trabalharem sob o regime celetista comandados por um outro chefe. Isso também vem desencadeando nos zillennials um maior apreço pelos cargos executivos e de liderança, o que, inevitavelmente, gera certos conflitos geracionais no mercado.

É normal que, a cada geração que ganhe força no mercado, seja preciso um tempo de adaptação com os membros de outras gerações. Segundo dados divulgados no Relatório de Tendência de Gestão de Pessoas 2024, como exemplo, 68% apontaram a GenZ como a que proporciona maior desafio para a gestão de pessoas, devido, justamente, ao seu perfil bastante diferente das gerações anteriores.

Contudo, também é natural que o mercado vá se ajustando a esses novos profissionais ao longo do tempo, se encaixando a esses novos perfis e ambições e os adaptando na convivência com os outros profissionais. Diante de um perfil tão vantajoso para a melhora do desempenho corporativo, as empresas devem usufruir, estrategicamente, da GenZ para transformar suas operações, de forma que não apenas sugiram sobre possíveis mudanças, mas ajam proativamente para testar e validar ideias inovadoras que gerem maior valor.

Marcas que investirem na contratação desses profissionais, na prática, contarão com verdadeiros embaixadores do negócio, que prezem pela comprovação das ações que serão instauradas para terem uma melhor tomada de decisões e um planejamento muito mais assertivo na conquista dos objetivos desejados.

Luiz Correia. Foto: Divulgação.

Para que haja uma verdadeira transformação na forma pela qual as empresas se relacionam com seus consumidores, o perfil revolucionário e questionador da geração Z será crucial. Envolva esses profissionais na rotina corporativa e tomada de decisões, valorizando suas opiniões e os incentivando a colaborarem sempre ativamente no dia a dia. Eles são parte da revolução do mercado, com chances de impulsionar o nome e reputação do negócio frente aos concorrentes.

Luiz Correia é head comercial na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de VoiceBot, SMS, e-mail, chatbot e RCS.

Sobre a Pontaltech | Fundada em 2011, a Pontaltech é uma empresa de tecnologia especializada em comunicação omnichannel que ajuda empresas a automatizar e escalar seus atendimentos com um portfólio composto por diversos canais digitais e de voz. Com soluções integradas de SMS, e-mail, chatbot, RCS e VoiceBot, entre outros, simplifica a comunicação das empresas com seus clientes de forma inteligente e eficiente, sem nunca perder a proximidade humana.

(Com Nathalia Bellintani/Informamidia)

Bahia e Paraíba lideram crescimento entre os destinos mais procurados para o Verão 2025

Brasil, por Kleber Patricio

Itacaré (BA) e João Pessoa (PB). Fotos: MTur Destinos.

O Verão chegou e viajar está entre os principais desejos dos brasileiros. O levantamento ‘Tendências de Turismo Verão 2025 – Comportamento da População Brasileira’, feito pelo Ministério do Turismo (MTur) e pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, revelou que 35% dos brasileiros pretendem viajar a lazer entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. Os estados da Bahia e da Paraíba surgem como destaque da temporada.

A Bahia, tradicionalmente um dos destinos mais cobiçados do país, foi escolhida por 16% dos entrevistados, um crescimento de 4 pontos percentuais em relação ao Verão anterior. Esse número confirma a liderança baiana entre os destinos mais desejados, à frente de São Paulo (15%) e do Rio de Janeiro (14%), que aparecem em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Além da Bahia, a Paraíba surpreendeu com um crescimento em relação ao estudo anterior. O estado passou de 2% para 7% de intenção de visita, um avanço expressivo que evidencia o crescimento do turismo local e o reconhecimento de suas belas praias e riquezas culturais.

Os dados reafirmam a preferência dos brasileiros por destinos de sol e praia. Eles representam 54% das escolhas para as férias de Verão. Essa busca se reflete no desempenho da região Nordeste, que ocupa o topo da lista com 53% das preferências nacionais, 11 pontos acima da intenção registrada na última edição da pesquisa.

Outros estados do Nordeste também apresentaram aumento significativo. O Ceará subiu de 7% para 9%, e Sergipe foi de 1% para 4%.

DESTAQUE DA PARAÍBA – O salto registrado pela Paraíba demonstra o fortalecimento do estado como um destino turístico em expansão. A combinação entre suas praias paradisíacas, como Tambaba e Coqueirinho, e o charme histórico da capital João Pessoa atrai cada vez mais visitantes em busca de tranquilidade, belezas naturais e cultura.

Um levantamento recente realizado pela plataforma de Viagens Booking.com mostrou que João Pessoa está entre as tendências de viagem para 2025, junto a cidades como San Pedro de Atacama (Chile), Willemstad (Curaçao), Tignes (França), Naha (Japão) e Villajoyosa (Espanha).

Enquanto isso, a Bahia segue consolidada no topo das preferências, com destinos mundialmente conhecidos, como Salvador, Morro de São Paulo e Porto Seguro, além de suas belas praias, saborosa culinária e rica cultura baiana.

OUTRAS REGIÕES – Atrás do Nordeste, o Sudeste possui os destinos preferidos para as férias de Verão dos turistas que irão viajar pelo Brasil, estando na preferência de 37% dos entrevistados, tendo como destaques São Paulo (15%) e Rio de Janeiro (14%). A Região Sul vem logo em seguida, citada por 20% dos participantes do levantamento. O estado de Santa Catarina foi onde houve o maior aumento, saltando de 9% para 12% entre um ano e outro. As regiões Norte e Centro-Oeste concentram, cada uma, 5% das viagens a lazer neste Verão.

METODOLOGIA – A Nexus realizou 5.542 entrevistas domiciliares com cidadãos com idade a partir de 16 anos, nas 27 Unidades da Federação (UFs). A margem de erro no total da amostra é de 2 pp, com intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas entre 14 e 28 de outubro de 2024. A pesquisa foi realizada a pedido da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

(Fonte: Ministério do Turismo)

Como as repúblicas marítimas da Itália moldaram o Ocidente contemporâneo?

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: Divulgação/Roberto Chacon de Albuquerque.

Você já se questionou de onde surgiram elementos fundamentais do capitalismo, como o sistema de crédito, o mercado de seguros e os bancos? Ou pensou sobre quem foram os inventores de tecnologias e pesquisas imprescindíveis para as relações do mundo hoje, como os mapas náuticos e as bússolas? Esses conhecimentos remontam ao período das repúblicas marítimas italianas, existentes dos séculos XI a XVIII, cuja história ganha novas perspectivas no livro ‘As Repúblicas Marítimas Italianas: de Roma a Veneza’, do professor universitário e doutor em Direito Roberto Chacon de Albuquerque.

A partir de um assunto inédito no mercado literário brasileiro, o autor faz uma reconstrução cronológica de todas essas cidades litorâneas da Itália – Amalfi, Ancona, Gaeta, Gênova, Noli, Pisa, Ragusa e Veneza – com o intuito de destacar a contribuição de cada uma para a história mundial. Dividida em capítulos que podem ser lidos em qualquer ordem, a obra analisa redes de comércio, estruturas de governo, estratégias de defesa militares e expressões artísticas da época.

Além disso, o livro retrata as influências sociais, econômicas, políticas e culturais das repúblicas que transformaram o Ocidente e reverberam até a contemporaneidade. Por terem estreitado os laços com diversas regiões do mundo e dominado as rotas comerciais do Mediterrâneo, elas criaram as bases da diplomacia. Também foram responsáveis pela criação de sistemas bancários, pelo surgimento da bolsa de valores e pela construção de escolas de arquitetura e de artes.

Pioneiras na transição do feudalismo para o capitalismo, as repúblicas marítimas italianas viveram o auge por muitos séculos, mas gradualmente começaram a desaparecer devido a uma combinação de fatores. Esse declínio, provocado por questões como a ascensão de novas potências, a mudança nas rotas comerciais e os confrontos militares, é explorado por Roberto Chacon de Albuquerque nos subcapítulos.

As Repúblicas Marítimas Italianas ainda discorre sobre figuras célebres como Marco Polo, Cristóvão Colombo e Fibonacci. “A obra explora a aura de romance e mistério que cerca figuras históricas como as dos doges, banqueiros e desbravadores não só de Veneza e Gênova, incluindo o aventureiro Casanova. O livro oferece ao leitor a oportunidade de conhecer um dos aspectos mais fascinantes e multifacetados da história ocidental, com implicações decisivas para a política, a economia e a cultura do mundo moderno”, explica o escritor.

FICHA TÉCNICA

Título: As Repúblicas Marítimas Italianas

Subtítulo: de Roma a Veneza

Autor: Roberto Chacon de Albuquerque

Editora: EDUCS

ISBN: B0DGQX8GS7

Páginas: 712

Preço: R$35 (e-book)

Onde comprar: Amazon.

Sobre o autor | Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Universidade Católica de Brasília, Roberto Chacon de Albuquerque é mestre e graduado em Direito pela Universidade de Brasília (UnB). Nascido no Recife, ele é sócio correspondente da Academia Pernambucana de Letras, do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Também é autor dos livros ‘A Revolução Holandesa: Origens e Projeção Oceânica’ (Editora Perspectiva), ‘Albuquerque e Nassau: Origens e Perfis’ (Editora Topbooks), além de ‘As Repúblicas Marítimas Italianas: de Roma a Veneza’ (EDUCS).

(com Victoria Gearini/LC Agência de Comunicação)