‘Eu parei de andar e aprendi a voar’ chega ao público com uma mensagem poderosa sobre autonomia e transformação


São Paulo
Trompetista Henrique Manchuria e grupo. Foto: Marlon Rissatto.
O Núcleo de Orientação de Carreira (NOC) do Instituto Anelo lança em agosto quatro produções audiovisuais de músicos ligados à instituição, uma associação sem fins lucrativos que há 22 anos oferece aulas gratuitas de música na região do Distrito do Campo Grande, em Campinas (SP). As estreias serão sempre aos sábados, às 17 horas, simultaneamente no Facebook, Instagram e YouTube.
Os lançamentos, todos de música instrumental, são os seguintes: “Esperança”, com o Trio Mangabeira (6 de agosto); “Sem Perder Tempo”, composição de Marcelo Louback (13 de agosto); “Recomeço”, de Jéssica Rodrigues (20 de agosto); e “Chá de Jasmim”, de Henrique Manchuria (27 de agosto).
Sob coordenação de Guilherme Ribeiro, o NOC foi criado em 2021 com o objetivo de auxiliar os músicos do Anelo – sejam eles professores, colaboradores ou parceiros – no desenvolvimento de suas carreiras, o que inclui a possibilidade de gravar suas composições no estúdio do Instituto e a produção de um videoclipe.
O Trio Mangabeira. Foto: Marlon Rissatto.
Além das quatro produções que estreiam agora em agosto, o NOC já lançou três videoclipes este ano: dois de música instrumental (“Clareia”, de Julia Mazzotti Toledo, e “O Terceiro Trem”, de Vinicius Corilow) e um de música popular brasileira (“Cortinas de Sal”, de Josimar Prince). Todos podem ser assistidos no canal do Instituto Anelo no YouTube.
Estreias
“Esperança”, que abre a segunda série de estreias do NOC, é uma composição coletiva do Trio Mangabeira, formado por Josias Teles (baixo), Isac Lima (bateria) e Renan Augusto (guitarra). Segundo Renan, a música nasceu no auge da pandemia de Covid-19, quando todos tinham a esperança de que as coisas em breve voltariam a ficar pelo menos próximas do normal – daí o nome da composição. “No clipe, todos estão de branco, já que o branco é uma cor de esperança, de leveza, de paz”, explica Renan.
O Trio Mangabeira é um dos grupos artísticos do Instituto Anelo. Foi formado em 2019, porém, seus integrantes, que são amigos de longa data, tocam juntos há bastante tempo. A proposta do grupo é unir a identidade musical de cada um em prol de uma única e nova sonoridade, fincada na diversidade da música brasileira. Os três são músicos profissionais e, além do Mangabeira, participam de outras formações no escopo musical do Anelo.
Trompetista Jéssica Rodrigues e grupo. Foto: Marlon Rissatto.
“Sem Perder Tempo”, de Marcelo Louback, é um frevo instrumental moderno, tanto na harmonia quanto no compasso, o que o distingue de um frevo tradicional, segundo explica o compositor. “A gente tende a se envolver muito fácil com as coisas hoje em dia e acaba perdendo muito tempo. Quando eu fiz essa música, eu foquei muito, com o pensamento de não perder tempo. Saiu essa composição e já veio o nome, ‘Sem Perder Tempo’, que tem tudo a ver com frevo, que é algo rápido e forte, decisivo”, conta.
Marcelo Louback é saxofonista, flautista, compositor e arranjador. Com formação clássica e popular, participou, ao longo de sua carreira como músico profissional, de festivais, gravações, programas de TV e espetáculos de teatro – entre eles, “O Beijo da Mulher Aranha”, com Claudia Raia. Também já se apresentou com artistas como Chico César, Mônica Salmaso, Mazinho Quevedo e Toquinho, entre outros. No Instituto Anelo, Louback faz parte da Orquestra Anelo e do Anelo 6teto.
“Recomeço”, da trompetista Jéssica Rodrigues, tinha outro nome quando composta: ‘Semestre’. Ela conta que a música foi composta como um trabalho de finalização de semestre na aula de Improvisação, quando cursava o segundo ano de Bacharelado em Música na Faculdade Souza Lima, de São Paulo. “Na época, achei que era uma música muito doida e que representava bem o semestre. Apresentei o trabalho e passei de ano”, lembra. Porém, à época do recital de conclusão de curso, ela fez algumas alterações no tema e percebeu que a música tinha muito mais significados do que apenas um semestre da faculdade. “Assim, mudei o nome para Recomeço”, conta Jéssica, que gravou pela primeira vez uma composição própria.
O saxofonista Marcelo Louback. Foto: Edis Cruz.
Aliás, a escolha dessa música para representá-la no NOC não foi aleatória: em 2022, Jéssica trocou São Paulo por Campinas para se dedicar ao trabalho no Instituto Anelo, onde é professora de trompete e de Prática de Banda, participa da Orquestra Anelo e coordena a agenda de eventos da instituição.
“Chá de Jasmim”, do trompetista Henrique Manchuria, encerra essa série de estreias. Segundo ele, a composição foi inspirada em conversas com uma amiga de longa data, com quem costumava sentar para tomar um chá (de jasmim) e ficar divagando sobre a vida. “A música traz esse lugar das nossas conversas. Começa com um tema até tenso, colocando as pautas da conversa na mesa, os questionamentos e as dúvidas, sempre com esse clima de tensão e relaxamento. Aí entram os solos, que meio que ilustram essa divagação de duas pessoas conversando. No final, traz um novo tema, que seria a resolução dessa conversa, para fechar com o tema inicial”, diz. Afinal, completa Manchuria, toda divagação, apesar de ter uma resolução, sempre deixa um questionamento para a próxima conversa.
Formado em trompete pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Manchuria já trabalhou com artistas consagrados como DjDuh, Emicida, Rashid, Drika Barbosa, Zeca Baleiro, Bivolt, NaveBeatz, Inquérito, Liége e Silvanny Sivuca. Atualmente, é produtor geral do canal de clipes musicais Mancha Sessions e participa da direção do Instituto Margem Cultural, que visa trazer para a cena musical artistas da periferia de Campinas e região. Também faz parte da Orquestra Anelo.
O Instituto Anelo
Fundado em 10 de maio de 2000, o Instituto Anelo é um projeto intergeracional que já atendeu, ao longo de 22 anos de atividades, mais de 10 mil alunos em seus projetos. Alguns deles tornaram-se músicos profissionais e professores, inclusive lecionando na própria instituição.
Atualmente, o Anelo trabalha com os seguintes projetos:
– Brincando com os Sons – Iniciação musical para crianças a partir de 5 anos;
– Instrumentos Orquestrais – Ensino de violino, sopros de madeira e de metais, para crianças, adolescentes e jovens a partir de 8 anos;
– Instrumentos Diversos – Ensino de instrumentos de cordas dedilhadas, percussivos e de teclas a crianças a partir de 8 anos, adolescentes e adultos;
– Práticas Musicais Coletivas – Compreende os coros Infantil, Juvenil e Adulto, Grupo de Sanfona, de Violão e de Percussão; e
– Práticas de Conjunto – Práticas de Banda e Orquestra Iniciante com a participação de alunos (adolescentes, jovens e adultos) de diferentes instrumentos.
Além disso, tem a própria big band, a Orquestra Anelo, e conta com grupos artísticos formados por professores e colaboradores do projeto que representam a instituição em eventos e festivais.
Patrocínio | O projeto Instituto Anelo: Música e Cidadania – Plano Anual 2022 tem como patrocinadora master a CPFL Energia, por meio de parceria com o Instituto CPFL, e também conta com patrocínio da Unimed Campinas, CI&T e Instituto Omni, via Lei Federal de Incentivo à Cultura e Programa de Ação Cultural – ProAC/ICMS. O Instituto Anelo também conta com o apoio da Associação Beneficente Maria e Tsu Hung Sieh e do Instituto Robert Bosch.
Serviço:
Lançamento de vídeos do Núcleo de Orientação de Carreira (NOC)
Quando: Dias 6, 13, 20 e 27 de agosto de 2022
Horário: 17 horas
Plataformas:
YouTube (youtube.com/institutoanelooficial)
Facebook (facebook.com/institutoanelo)
Instagram (@institutoanelo)
PROGRAMAÇÃO
6/8/2022
Música: Esperança
Composição: Trio Mangabeira
Arranjo: Trio Mangabeira
Direção geral: Guilherme Ribeiro
Produção executiva: Jéssica Rodrigues
Captação de áudio: Deivyson Fernandez e Romulo Oliveira
Mixagem e masterização de áudio: Fernando Baeta
Captação de imagens e edição de vídeo: Marlon Rissatto
Músicos:
Isac Lima (bateria)
Josias Teles (baixo)
Renan Augusto (guitarra)
13/8/2022
Música: Sem Perder Tempo
Composição: Marcelo Louback
Arranjo: Marcelo Louback
Direção geral: Guilherme Ribeiro
Produção executiva: Jéssica Rodrigues
Captação de áudio: Deivyson Fernandez e Romulo Oliveira
Mixagem e masterização de áudio: Fernando Baeta
Captação de imagens e edição de vídeo: Marlon Rissatto
Músicos:
Marcelo Louback (saxofone)
Guilherme Ribeiro (acordeon)
Josias Teles (baixo)
Josimar Prince (violão)
Léo Pelegrin (bateria)
20/8/2022
Música: Recomeço
Composição: Jéssica Rodrigues
Arranjo: Jéssica Rodrigues
Direção geral: Guilherme Ribeiro
Produção executiva: Jéssica Rodrigues
Captação de áudio: Deivyson Fernandez, Felipe Gondim e Romulo Oliveira
Mixagem e masterização de áudio: Fernando Baeta
Captação de imagens e edição de vídeo: Marlon Rissatto
Músicos:
Jéssica Rodrigues (trompete)
André Kusmitsch (piano)
Guilherme Ribeiro (efeitos)
Gustavo Fonseca (baixo)
Lorenzo Flammia (guitarra)
Paulo Mathias (saxofone tenor)
Vinícius Teixeira (bateria)
27/8/2022
Música: Chá de Jasmim
Composição: Henrique Manchúria
Arranjo: Henrique Manchúria
Direção geral: Guilherme Ribeiro
Produção executiva: Jéssica Rodrigues
Captação de áudio: Deivyson Fernandez, Felipe Gondim e Romulo Oliveira
Mixagem e masterização de áudio: Henrique Manchuria
Captação de imagens e edição de vídeo: Marlon Rissatto
Músicos:
Henrique Manchuria (trompete)
Filipe Lapa (bateria)
Henrique Simas (baixo)
Julia Toledo (piano).
Saiba mais:
Mais informações sobre o Instituto Anelo: anelo.org.br
Redes sociais: facebook.com/institutoanelo | Instagram: @institutoanelo | YouTube: Instituto Anelo Oficial | Twitter: @AneloInstituto | LinkedIn: Instituto Anelo
(Fonte: Lalá Ruiz Assessoria de Imprensa)
O Bacalhau à Bairrada. Foto: divulgação.
A Quinta do Olivardo, tradicional restaurante de gastronomia portuguesa localizado em São Roque, na Rota do Vinho, prepara uma noite para lá de especial neste sábado, dia 6 de agosto, a partir das 19h, para celebrar o lançamento do Vinho dos Mortos Malbec.
Um cardápio todo especial foi pensado para comemorar, com pratos tradicionais da região da Bairrada, em Portugal. Entre os destaques está o Leitão à Bairrada, que é assado lentamente com técnicas artesanais que remetem a 1743. O restaurante possui uma estrutura completa montada somente para a elaboração dessa iguaria, seguindo à risca a regra do preparo, tempero e forma de servir utilizados em Portugal.
Outra opção é o Bacalhau à Bairrada, que não faz parte do cardápio da Quinta do Olivardo, mas que chega para abrilhantar a noite dedicada a essa região.
Para completar a festa, a fadista Ciça Marinho encanta com a sua voz e as tradicionais músicas portuguesas.
Mais informações e reservas pelo WhatsApp (11) 97088-5401.
Serviço:
Lançamento Vinho dos Mortos Malbec
Data: 6 de agosto, a partir das 19h
Quinta do Olivardo – São Roque
Segunda a domingo, das 10h às 17h
Encomendas: WhatsApp (11) 97088-5401
Estrada do Vinho, km 4 – São Roque, SP
Instagram: @quintadoolivardo.
(Fonte: Maxima SP)
Foto: Dani Sandrini.
O Espaço Galeria do SESI Campinas Amoreiras recebe, a partir desta quinta, 4 de agosto, a exposição “Terra Terreno Território”, da fotógrafa e artista visual Dani Sandrini. Com visitação gratuita e acessibilidade, a exposição traz obras com audiodescrição e peças táteis.
No evento de abertura, nesta quinta, às 19h30, o público participa de bate-papo com a presença da artista, do indígena Netuno Borum Krekmun (artesão e liderança indígena) e de Wagner Souza e Silva (curador da exposição).
Com o objetivo de provocar reflexões sobre como é ser indígena nas grandes cidades, no século XXI, Dani Sandrini utiliza duas técnicas de impressão fotográfica do século XIX. As imagens foram captadas na Grande São Paulo, em aldeias indígenas (onde predomina a etnia Guarani) e no contexto urbano (que abriga aproximadamente 53 etnias), durante o ano de 2019.
Foto: Beto Assem.
“Terra Terreno Território” é composta por dois agrupamentos fotográficos. No primeiro, a impressão é feita artesanalmente em papéis sensibilizados com o pigmento extraído do fruto jenipapo (o mesmo que indígenas usam nas pinturas corporais). E, no segundo, diretamente em folhas de plantas (taioba, singônio, malvavisco, amora e batata doce). Os processos – chamados de antotipia e fitotipia, respectivamente – se dão artesanalmente, por meio da ação da luz solar, em tempos que vão de três dias a cinco semanas de exposição.
As imagens fotográficas – de tamanhos que variam entre 10×15 a 50x75cm – trazem uma temporalidade inversa à prática fotográfica vigente, da rapidez do click e da imagem virtual. “O tempo de exposição longo convida à desaceleração para observar o entorno com outro tempo e sob outra perspectiva. Como a natureza, onde tudo se transforma, esses processos produzem imagens vivas, uma referência à permanente transformação da cultura indígena, que não ficou congelada 520 anos atrás”, reflete a artista.
A delicadeza do processo orgânico traz também uma consequente fragilidade para as fotografias com a passagem do tempo. A artista explica que “dependendo da incidência de luz natural diretamente na imagem, por exemplo, pode levá-la ao apagamento”. Sandrini considera esta possibilidade como um paralelo ao apagamento histórico que a cultura indígena vem sofrendo em nosso país. Ela diz que “a proposta favorece também a discussão acerca da fotografia com seu caráter de memória e documento como algo imutável, ampliando seus contornos e podendo se vincular ao documental de forma bem mais subjetiva. A certeza é a transformação. A foto não congela o tempo. Os suportes que aqui abrigam as fotografias geram outros significados”, reflete.
Foto: Dani Sandrini.
Com “Terra Terreno Território”, a fotógrafa alerta para a necessidade de compreender a cultura indígena para além dos clichês que achatam a diversidade do termo. “Aqui, a intenção é exatamente oposta: é desachatar, lembrar que muitos indígenas vivem do nosso lado e nem nos damos conta. Já se perguntaram o porquê de essa história ter sido apagada?”, comenta Dani que, no projeto, fotografou pessoas de diversas etnias, oriundas de várias regiões do país, ora posando para um retrato ora em suas rotinas, suas atividades, seus eventos, rituais ou celebrações.
“Terra Terreno Território” nasceu do projeto Darueira, em 2018, contemplado no 1° Edital de Apoio à Criação e Exposição Fotográfica, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo por meio da Supervisão de Fomento às Artes. Realizado em 2019, ganhou exposição na Biblioteca Mario de Andrade de outubro a dezembro. Em 2020 (no formato online, devido à pandemia), a exposição passou pela Galeria Municipal de Arte do Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes (Chapecó/SC), Cali Foto Fest (Colômbia) e Pequeno Encontro de Fotografia (Olinda/PE). Em 2021, integrou o Festival Photothings (exposição online no metrô de São Paulo, ensaio escolhido para integrar a Coleção Photothings). Em 2022, além da circulação por unidades do SESI São Paulo, foi selecionada para a Exposição Latinas en París (Fotografas Latam, Fundación Fotógrafas Latinoamericanas).
Foto: Bruna Bombarda.
Dani Sandrini | Fotógrafa e artista visual, a paulistana Dani Sandrini desenvolve projetos documentais e artísticos desde 2014, apesar de ser fotógrafa comercial desde 1998. A depender do projeto e suas singularidades, sua fotografia é colocada nas telas ou papéis, mas também pode conter outros elementos que adicionam significados à imagem final, bem como camadas extras de subjetividade. Pesquisa o entrelaçamento de materiais e suportes com a imagem fotográfica e a ação do tempo sobre a mesma. Dani tem experiência em processos fotográficos alternativos e desenvolve projetos utilizando impressão por transferência, fotografia estenopeica, cianotipia, antotipia e fitotipia.
Serviço:
Exposição: Terra Terreno Território
Artista: Dani Sandrini
Abertura: 4 de agosto – quinta, às 19h30
Bate-papo: Dani Sandrini, Netuno Borum Krekmun e Wagner Souza e Silva
Local: Espaço Galeria
Temporada: 5 de agosto a 1º de outubro de 2022
Horário: terça a sábado – das 9h às 11h e das 14h às 20h, exceto feriados
Visitação gratuita – Classificação: Livre.
Acessibilidade: piso tátil, audioguia, 5 obras táteis e 10 obras com audiodescrição
Agendamento escolar e de grupos: caccampinas1@sesisp.org.br.
SESI Campinas Amoreiras
Avenida das Amoreiras, 450 – Parque Itália, Campinas/SP
Tel: (19) 3772-4100 | https://campinasamoreiras.sesisp.org.br/.
(Fonte: Verbena Assessoria)
Imagem: divulgação.
O Conservatório de Tatuí receberá na quinta-feira, dia 11 de agosto, às 17h, dentro da programação de aniversário dos 196 anos da cidade de Tatuí, uma das etapas do Festival Ethno Brazil 2022. Trata-se de apresentações do maior festival internacional de música tradicional/folk para jovens músicos, fruto de uma parceria da Sustenidos com a Jeunesses Musicales International (JMI). O evento, que será realizado no Teatro Procópio Ferreira, prevê a participação de artistas de diversos países e regiões do Brasil. A entrada é gratuita e os ingressos podem ser adquiridos via plataforma INTI ou pessoalmente na bilheteria do próprio Teatro, de terça a sexta-feira.
Para as celebrações do aniversário de Tatuí, considerada a Capital da Música, e do Conservatório de Tatuí, que completa 68 anos neste ano, ambos no dia 11 de agosto, o público receberá de presente um concerto de música tradicional/folk. O evento será realizado por 26 músicos e dois diretores artísticos vindos de vários países e regiões do Brasil, compartilhando música tradicional de cada lugar em um show que contempla múltiplas experiências culturais.
Para o gerente geral do Conservatório de Tatuí, Gildemar Oliveira, a etapa do Ethno Brazil 2022, realizada no Teatro Procópio Ferreira, será um presente da Sustenidos não só para o maior Conservatório da América Latina como para a Capital da Música. “Nada mais justo do que festejar essa data com excelente música e trazer o Ethno Brazil para a programação do aniversário de Tatuí tem uma relevância muito grande, pois trata-se do evento reconhecido internacionalmente e essa será a oportunidade do mundo conhecer Tatuí”, destaca Oliveira.
O festival Ethno Brazil tem o objetivo de preservar a cultura tradicional por meio do diálogo intercultural, o que facilita a mobilidade de jovens músicos e talentos emergentes, tanto locais quanto no exterior. O festival busca criar oportunidades iguais para músicos de todos os gêneros e celebrar jovens talentos em um ambiente inclusivo, propiciando experiência em condições profissionais. Além da passagem pelo Conservatório de Tatuí, a programação do Ethno Brazil 2022 engloba imersão cultural na Fazenda da Serrinha e realização de concertos didáticos no Teatro Carlos Gomes, em Bragança Paulista (SP), na quarta-feira, dia 10 de agosto. Já na sexta-feira, 12, às 20h, será a vez das apresentações no Theatro Municipal, em São Paulo (SP).
O Festival Ethno Brazil
Criado em 2018, o Ethno Brazil está na sua terceira edição e o objetivo da iniciativa é promover o intercâmbio cultural entre jovens músicos de diversos países e regiões do Brasil. Em 2022, o festival recebeu inscrições de 43 artistas, sendo 23 músicos brasileiros e outras 20 de países estrangeiros. O Ethno Brazil acontecerá de 1º a 13 de agosto e traz artistas de diversos cantos do mundo, como Chile, Moçambique, Iraque, França, Palestina e Argélia, entre outros, além de artistas de diversas regiões do Brasil.
Com o objetivo de promover uma imersão musical e intercâmbio cultural entre várias culturas do mundo, o Ethno Brazil integra o Ethno World, maior festival internacional de música tradicional/folk para jovens músicos de 18 a 30 anos. Criado há 30 anos, o evento é promovido em outros 25 países. Pelo terceiro ano, o festival é realizado no Brasil por meio da parceria da Sustenidos com a Jeunesses Musicales International (JMI), considerada a maior ONG de música para jovens do mundo. A última edição do Ethno Brazil reuniu 28 músicos de várias partes do mundo, com espetáculo final realizado no Auditório do Ibirapuera, em 2019.
O Ethno surgiu na Suécia, em 1990, com a missão de manter vivas as tradições culturais para jovens gerações por meio de um acampamento musical. Partindo de workshops e apresentações, o objetivo é promover o diálogo entre culturas, difundindo conceitos como paz, tolerância, respeito, generosidade e compreensão. O programa culmina em uma série de apresentações, que podem ser autônomas ou conectadas a um festival maior. Em todo o mundo, os concertos Ethno são respeitados pelo virtuosismo e pela positividade.
PARTICIPANTES
– Adam Nicolás Bustios Jara (acordeón) – Chile
– Aníbal da Costa Celestino (guitarra) – Moçambique
– Cristóbal Cerda (percussão) – Chile
– Daniel Romero Alfaro de Miranda, mentor júnior (percussão) – São Paulo/Brasil
– Daroon Rwnd Othman (teclado / alaúde) – Iraque
– Ester Moseis Macuacua (voz) — Moçambique
– Fernanda Monserrat Soto Valdivia (violino) – Chile
– Iago Tojal Araújo (voz/baixo/guitarra/pífano) – Campinas/Brasil
– Igor Santos de Jesus Santos (guitarra/berimbau) – Bahia/Brasil
– Juliana Saemi Murakami (taiko/shinobue) – Paraná/Brasil
– Kayk Isaque da Silva Ferreira (percussão) – Maranhão/ Brasil
– Kesia Pessoa Cordeiro (clarinete) – São Paulo/Brasil
– Leandro Alexandre Venâncio de Almeida (voz/acordeon) – Campinas/Brasil
– Leonardo Venancio Cappi (baixo) – Bahia/Brasil
– Louise Calzada, mentora júnior (voz, cavaquinho) – França
– Luana Paula Carvalho Duarte (percussão) – Piracicaba/Brasil
– Luca D Alessandro (violoncelo) – Campinas/Brasil
– Meliely Francine Sousa (violoncelo) – Bebedouro/Brasil
– Michael Yuri Saito de Camargo (percussão) – Santo André/Brasil
– Romain Valentino, mobilitity (voz/violão) – França/Itália
– Saheb Sara (voz/bendir) – Argélia
– Sara Liliana Tavera Mariño (voz, güiro, chapchas/maracas) – Colômbia
– Tainara da Silva (voz) – Bahia/Brasil
– Thayná Aline Bonacorsi Xavier (voz) – Araraquara/Brasil
– Vinícius Sano de Araújo (flauta) – São Paulo/Brasil
– Yousef Muzahem Saif (buzuq) – Palestina
Líderes artísticos:
– Suchet Malhotra (percussionista/Índia)
– Gabriel Levy (acordeonista/Brasil).
Serviço:
Festival Ethno Brazil 2022 no Conservatório de Tatuí
Data: 11 de agosto, quinta-feira
Horário: 17h00
Local: Teatro Procópio Ferreira
Rua São Bento, 415, Centro, Tatuí-SP
Patrocinadores do Conservatório de Tatuí:
Patrocinador Safira: Nubank
Patrocinadores Diamante: Instituto CCR e Sabesp
Patrocinador Ouro: CSN
Patrocinadores Prata: Cipatex, Eixo SP, Rodovias do Tietê e VISA
Patrocinadores Bronze: Faber-Castell e Case IH (marca da CNH Industrial)
Patrocinadores Sustenidos: Microsoft e Visa
Apoio institucional: Instituto ACP
Parceiro internacional: JM International.
(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)
Em apresentação inédita, carioca volta a São Paulo trazendo o melhor do sambalanço. Foto: divulgação.
Com um toque especial de simpatia, Jorge Ben Jor, o mestre do carisma, do ritmo dançante e do balanço envolvente, chega a São Paulo, para uma única apresentação, no Espaço Unimed, dia 10 de setembro (sábado) e promete um show repleto de sucessos.
A assinatura de Jorge é marcada pelo inconfundível ritmo da sua guitarra, que transcende toda e qualquer regra de classificação. Seu estilo foge aos rótulos: é samba com maracatu, bossa com rock, baião com funk. É modernidade com tradição. Tudo começou com o clássico “Samba Esquema Novo”. Pois bem, era Samba, mas fazendo jus ao nome, tinha um esquema novo já trazendo futuros sucessos, como “Mas Que Nada” e “Por Causa de Você Menina”.
O cantor acabara de revolucionar a música brasileira com um estilo único, que colocava em comunhão as raízes brasileiras e africanas por meio de poemas tocantes, repletos de misticismo e energia. Eis que surge a Tropicália. E, junto com ela, as vozes estandartes para a profusão das ideias do carismático compositor e cantor. Caetano, Gilberto Gil e Gal Costa foram os principais intérpretes da obra de Jorge, que estava em uma ascensão cada vez maior.
Diversos movimentos musicais surgiram e ruíram e Jorge continuou sendo cada vez mais renomado por suas obras, agora com um novo hino: ”País Tropical”. E não parou por aí. Na sequência, lançou “Take it Easy my Brother Charles”, junto com O Rappa, e uma forte e tocante homenagem ao seu santo protetor em “Jorge da Capadócia”.
Jorge Menezes, natural do Rio de Janeiro (Madureira), passou a infância ouvindo Luiz Gonzaga, Ataulfo Alves e João Gilberto, cantava no coro da igreja e gostava de participar de blocos de carnaval. Assume que jamais lhe passou pela cabeça que seria, ele próprio, um dos protagonistas da história da música popular brasileira, padroeiro de uma legião de músicos que pedem sua benção para produzir um som que carrega em si muita simpatia, emoção, fortes raízes, um estilo único e muita, mas muita, história. E agradece todos os dias aos seus fãs e colaboradores por fazerem de um sonho aparentemente tão distante, uma realidade tão bonita.
Os ingressos para esta grande noite já estão à venda e podem ser adquiridos online ou através das bilheterias do Espaço Unimed.
Serviço:
Jorge Ben Jor no Espaço Unimed em São Paulo
Data: 10 de setembro de 2022 (sábado)
Abertura da casa: 21h
Início do show: 23h
Classificação Etária: 16 anos
Local: Espaço Unimed (Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo – SP)
Acesso para deficientes: sim
Ingressos: Pista: R$200,00 (inteira) e R$100,00 (meia) | Setores B e C: R$280,00 (inteira) e R$140,00 (meia) | Setores D, E e F: R$260,00 (inteira) e R$130,00 (meia) | Setores G e H: R$240,00 (inteira) e R$120,00 (meia) | Camarote B: R$240,00 inteira e individual).
Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço Unimed (de segunda a sábado, das 10h às 19h – sem taxa de conveniência) ou online pelo site Ticket 360 (Ticket360 > Jorge Ben Jor )
Formas de Pagamento: Cartão de crédito (Aura, American Express, Mastercard, Dinners, Discover, Elo, JCB e Visa) e boleto.Não aceitamos cheques.
Objetos proibidos: Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de áudio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.
Protocolo de segurança
Para garantir um evento seguro a todos e minimizar os riscos de transmissão da Covid-19, a casa segue os protocolos exigidos pelo Governo do Estado de SP e, com isso, será obrigatório apresentar no ato da entrada para acesso ao evento, além de seu ingresso e documento original (RG ou CNH), o comprovante abaixo:
– Carteirinha de vacinação com a 2º dose ou dose única, podendo ser física ou digital (Aplicativos “Conecte SUS”, “Poupatempo Digital” ou “E-Saúde SP”)
– A casa dispõe de álcool em gel 70° em totens distribuídos em diversos pontos da casa
– Utilize máscara de proteção.
Este protocolo poderá sofrer modificações conforme o momento epidemiológico no período do evento.
(Fonte: Talento Comunicação)