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‘The Jeans Redesign: Insights dos primeiros dois anos’ apresenta lições de economia circular para a indústria da moda

São Paulo, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Pexels/Mica Asato.

Trabalhando com alguns dos maiores nomes da moda para criar jeans alinhados a uma economia circular, a Fundação Ellen MacArthur acaba de publicar o estudo The Jeans Redesign: Insights dos primeiros dois anos. Até o momento, os participantes do The Jeans Redesign colocaram no mercado mais de meio milhão de pares de jeans circulares, atendendo aos requisitos mínimos de durabilidade, rastreabilidade e reciclabilidade, usando materiais e processos seguros. Embora o número de jeans circulares represente apenas uma pequena parte do mercado total, os insights obtidos podem contribuir muito para informar ações ousadas no sentido de criar mais produtos dessa forma.

The Jeans Redesign: Insights dos primeiros dois anos revela as barreiras, soluções e lacunas de inovação enfrentadas por 72 marcas, varejistas, fabricantes de roupas, fábricas de tecidos e lavanderias – entre elas, C&A, Levi’s, Guess, GAP e Banana Republic – que aderiram às diretrizes e definições comuns da The Jeans Redesign. Ao longo dos primeiros anos do projeto, ainda em andamento, alguns critérios foram relatados de forma consistente como sendo os requisitos mais difíceis de serem atendidos pelos participantes. Eles incluem a identificação e obtenção de fibras à base de celulose produzidas de maneiras que tenham resultados positivos para a natureza, soluções de hardware que proíbem a galvanoplastia convencional – uma técnica que gera resíduos perigosos, zíperes que podem ser removidos e reutilizados ou reciclados sem perder tecido e limitação das fibras não baseadas em celulose a 2% ou menos para garantir reciclabilidade, sem deixar de entregar estilo e conforto que agradam esteticamente aos clientes (incluindo jeans com stretch).

Imagem: Fundação Ellen MacArthur.

Laura Balmond, líder da iniciativa Make Fashion Circular, da Fundação Ellen MacArthur, comenta: “O Jeans Redesign ajuda as organizações a construir confiança para explorar e aprender sobre como usar os princípios da economia circular dentro do mercado da moda. Os desafios e soluções identificados deixaram claro onde são necessários investimentos e inovação. O Jeans Redesign demonstra que é possível criar roupas adequadas para uma economia circular e, agora que o conceito foi comprovado com dados, não há razão para atrasarmos esse progresso. Pedimos que a indústria e o governo aproveitem esse impulso crescente para fazer uma transição rápida e em escala para a economia circular dentro da indústria da moda”.

Para aproveitar o impulso dos resultados observados com a iniciativa The Jeans Redesign, a Fundação Ellen MacArthur convoca:

1 – Todas as empresas da indústria da moda a tomarem medidas ousadas para adotar os princípios da economia circular

2 – Todas as empresas – incluindo coletores, classificadores e recicladores – a colaborar e inovar para superar as barreiras e se direcionar a uma economia circular para a moda

3 – Todas as empresas e formuladores de políticas a alinhar as definições e parâmetros para produção e abastecimento regenerativos, além de implementar mecanismos de habilitação para apoiar a produção de materiais que tenham resultados positivos para a natureza

4 – Os formuladores de políticas para criarem condições que permitam que a economia circular surja em escala na indústria da moda, com base em um conjunto de objetivos de políticas comuns.

Participantes do The Jeans Redesign: Advance Denim | AGI Denim | American Eagle| Artistic Apparels | Artistic Denim Mills | Artistic Fabric Mills | Artistic Milliners | Arvind| ASOS| Azgard9 | Balzac Paris | BAM Bamboo Clothing | Banana Republic | Blue Design America | Blue of a Kind | Bossa | Boyish Jeans | C&A | Çalık Denim | Chantuque | Chloé| Cone Denim | Creative Knits | Crescent Bahuman | Cross Textiles | Crystal Group| DEMCO | Denim Clothing |Company |Denim De l’Ile | Denim Expert | Denim Village | Diamond Denim by Sapphire | DL1961 Premium Denim Inc | DNM Denim | Ereks-Blue Matters | Esprit | Fairblue Jeans Frame | Frank And Oak | French Connection | Frontline | Ganni | Gap | Garmon Studio | George at ASDA | Good American | GUESS? | H&M | HANTEX | Hirdaramani Group | HNST | House of Gold – Blue Diamond Denim | Indigo Garments FZE | Interloop Limited | ISKO | JCPenney | KG Fabriks | Kipaș Textiles | Lee | Levi Strauss & Co. | Maritas Denim | Marks & Spencer | Mastertex | Monki | MUD Jeans | Naveena Group | nu-in | Organic Basics | Orta Anadolu | Pacific Jeans | Panther Denim | Primark | Prosperity Textile | Re/Done | Reformation | Remi Holdings | SAITEX | Salsa Jeans | Sapphire Fibres – Neela Blue | Sarp Jeans | seventy + mochi | Soorty | Tarasima | Tat Fung | Taypa | Thought Clothing | Tommy Hilfiger Triarchy | unspun | Urban Outfitters EU | US Apparel & Textiles Weekday | Wrangler | Zamira Fashion.

Imagem: Fundação Ellen MacArthur.

Sobre a Fundação Ellen MacArthur | A Fundação Ellen MacArthur, uma organização sem fins lucrativos com atuação global, desenvolve e promove a ideia de uma economia circular para enfrentar alguns dos principais desafios da atualidade, como a poluição por plásticos, as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade. A Fundação trabalha com, e inspira, empresas, governos acadêmicos e instituições globalmente para mobilizar soluções sistêmicas em grande escala. Em uma economia circular, os modelos de negócio, produtos e materiais são projetados para aumentar o seu uso e reuso, criando assim uma economia em que não há desperdício e tudo tem valor. Fundamentada em uma transição para fontes de energia renovável e materiais renováveis, uma economia circular é distribuída, diversa e inclusiva.

Mais informações: www.ellenmacarthurfoundation.org/pt.

Sobre Make Fashion Circular | Make Fashion Circular foi lançado pela Fundação Ellen MacArthur no Copenhagen Fashion Summit em 2017 e reúne líderes de toda a indústria da moda para trabalhar em conjunto com cidades, filantropos, ONGs e inovadores. A iniciativa Make Fashion Circular está liderando esforços internacionais para parar o desperdício e a poluição, criando uma economia circular para a indústria, onde as roupas podem ser mais usadas, feitas para maior durabilidade e de materiais seguros, reciclados ou renováveis.

2º Pocket Cultural exibe em vídeo trabalhos de várias vertentes artísticas

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

Com 100 projetos aprovados, a segunda edição do Pocket Cultural já está disponível para a população. No total, são 94 vídeos de diversos segmentos, além de seis projetos de Fotografia. Os trabalhos foram enviados por artistas locais por meio de Edital de Chamamento Público entre 9 de abril a 23 de maio e, após avaliação, selecionados para participar do evento, promovido pela Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Para conferir as atrações, acesse www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura-online/.

Assim como em sua primeira edição, o 2º Pocket Cultural tem como objetivo estimular a cadeia produtiva e incentivar a sustentabilidade de artistas locais, assegurando a proteção dos direitos culturais da população durante a situação de emergência em saúde em virtude das ações de combate à pandemia de Covid-19, tendo em vista que estes são direitos fundamentais e essenciais à qualidade da vida humana, contribuindo para a inclusão social e o senso de pertencimento, identidade, sensibilidade e empatia.

Os vídeos e fotos selecionados se dividem nas seguintes categorias: Artes Circenses, Artes Visuais, Contação de Histórias, Cultura Popular, Dança, Maquiagem Artística, Literatura, Música, Stand-up e Teatro. “No primeiro ano de Pocket Cultural, em 2020, tivemos 75 projetos aprovados. Agora, chegamos a 94 vídeos e mais seis projetos de Fotografia, totalizando 100 trabalhos”, revela a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “Ficamos felizes, pois o evento foi criado para que os artistas locais possam trabalhar e apresentar sua arte à população”.

Os trabalhos de Fotografia serão apresentados em breve em exposição conjunta com outros projetos recentemente promovidos pela Secretaria Municipal de Cultura.

Avaliação | Os vídeos produzidos para o 2º Pocket Cultural têm duração variada de 3 a 15 minutos, no máximo, com exceção de Fotografia, onde os trabalhos foram entregues impressos. Todos foram avaliados por Comissão indicada pela Secretaria Municipal de Cultura e os resultados foram publicados na Imprensa Oficial do Município do dia 27 de maio.

Os critérios considerados para seleção foram: prioritário (vive exclusivamente da arte), comprovação de atividades na área, qualidade artística cultural, impacto cultural para o município, factibilidade, técnica e originalidade apresentada nos vídeos e/ou fotos. O valor bruto pago por apresentação para os habilitados e selecionados foi de R$750.

Serviço:

2º Pocket Cultural

Onde assistir:

www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura-online/

www.youtube.com/playlist?list=PL-DgcR2CFmcuVpVnez1qBqmaQ0nfBFA8o.

Circuito do Vinho volta a acontecer de forma presencial

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Ambientação do Circuito do Vinho. Fotos: divulgação.

O Circuito do Vinho desembarca no Shopping Aerotown, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para sua primeira edição presencial desde o início da pandemia. O avanço da campanha de vacinação no estado foi o principal motivador para o retorno gradual do setor de economia criativa da cidade do Rio de Janeiro – mais de 70% dos cariocas adultos já estão vacinados com a primeira dose e quase 30% com a segunda, de acordo com dados da Secretaria de Saúde.

O evento itinerante, que tem como objetivo acessibilizar o mundo do vinho ao consumidor final, trazendo rótulos diversificados, gastronomia, informação e entretenimento, teve uma versão online em 2021.  Agora, na edição de retorno ao presencial, as organizadoras reforçaram os protocolos de higiene para garantir a segurança sanitária de participantes, expositores e staff.

Atenção à saúde e ao meio ambiente | A ambientação do evento, que já tem sua identidade visual reconhecida pelo público, com uma pegada rústica e moderna, ganha elementos pensados para garantir a segurança de todos. Em pontos estratégicos, pias e totens de álcool em gel serão instalados para uso do público.

Vinhos nacionais e importados estarão à venda no evento.

O uso de máscaras é obrigatório para todos os participantes durante toda a duração do evento. A entrada é gratuita e condicionada à aferição de temperatura corporal de todos na chegada ao evento. Promotores posicionados na entrada darão informações, orientando os presentes a seguirem os protocolos de segurança.

A preocupação está refletida, inclusive, na escolha do ambiente. Apesar de ser uma locação coberta, visando garantir a continuidade da programação mesmo em caso de chuvas ou sol forte, a estrutura possui os fundos e a frente abertos, permitindo assim ampla circulação de ar dentro do espaço.

O compromisso com o meio ambiente, que já é parte fixa do Circuito do Vinho está mantido. Com o objetivo de reduzir os resíduos de descartáveis gerados pelo público, o Circuito incentiva que cada um leve sua eco-taça, adquirida em edições anteriores, de casa para o evento. As taças personalizadas do Circuito do Vinho, disponíveis em diversas cores e que servem como lembrança do evento, também estarão disponíveis para venda no valor de R$10,00.

Dia dos pais com vinho e rock | A ida ao evento pode ser uma opção de programação para fazer com seu pai em comemoração ao Dia dos Pais, celebrado no segundo domingo de agosto. Ao longo da programação acontecem pequenas provas dos vinhos que estarão disponíveis para venda em garrafa ou taça e são opções de presentes para os papais. Em alguns stands o cliente recebe a orientação de um sommelier que fica à disposição para dar dicas sobre os vinhos e possíveis harmonizações. Os expositores trazem ainda cardápios variados com opções gastronômicas.

Banda GMAX toca no Circuito do Vinho.

A programação promete entusiasmar pais e filhos de diferentes gerações ao som de diferentes estilos, indo do pop, rock ao disco e chegando ao sax. No primeiro dia, às 20h30, o evento realiza um Tributo ao Pop Rock com o melhor dos anos 70,80 e 90 com a Banda G-Max Project; no sábado, às 19h00, será a vez do Tributo as Danceterias com a Banda Nottunia. Fechando o último dia, no domingo, também às 19h00, a animação fica por conta do Love Sax.

O evento abre as portas ao público na sexta-feira, dia 6, a partir das 18h00 e, no sábado e domingo (7 e 8), mais cedo, às 13:00. A programação completa do evento pode ser acompanhada pelas redes sociais oficiais.

Serviço:

Entrada franca

Classificação livre

Endereço: Aerotown – Barra da Tijuca

Datas e horários:

Sexta-feira (6) das 18h às 22 horas

Sábado e domingo (7 e 8), das 13h às 22 horas

Atração musical: sexta e sábado às 20h30 e domingo às 19h.

Concerto inédito de Chick Corea tem estreia mundial com a Osesp e Joseph Alessi, primeiro trombone da Filarmônica de Nova York

São Paulo, por Kleber Patricio

Joseph Alessi e Chick Corea. Foto: arquivo pessoal Joe Alessi.

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp inicia o mês de agosto em grande estilo, com a estreia mundial do concerto de um dos grandes nomes do jazz, o norte-americano Chick Corea (1941-2021). Com o regente costa-riquenho Giancarlo Guerrero no pódio e o norte-americano Joseph Alessi como solista, a Orquestra apresenta o Concerto para Trombone de Chick Corea entre os dias 5 e 7 de agosto, na Sala São Paulo. A obra é uma coencomenda da Osesp com a Filarmônica de Nova York (da qual Alessi é Primeiro Trombone), as Sinfônicas de Helsinki e Nashville e a Fundação Gulbenkian (Lisboa).

Joseph – ou apenas Joe, como é conhecido ao redor do mundo – Alessi foi quem teve a ideia de pedir o concerto a Corea e conta uma história saborosa sobre a gênese dessa obra inédita: “A razão pela qual Chick Corea veio a escrever seu Concerto para Trombone remonta à ocasião em que o brilhante pianista japonês Makoto Ozone (que já tocou na Sala São Paulo, em 2014) estava se apresentando como solista da Filarmônica de Nova York, anos atrás. Depois do concerto, Makoto convidou o maestro Alan Gilbert e eu para irmos ao clube Birdland, onde ele tocaria com o grande vibrafonista Gary Burton. Durante o segundo set eles apresentaram uma linda peça composta por Chick Corea chamada Brasilia. Quando ouvi a música, me senti tão inspirado que fui até Makoto e perguntei se ele achava que Chick consideraria escrever um concerto para trombone”.

Makoto escreveu para Chick e, alguns dias depois, ele respondeu que poderia estar interessado. “Enviei a Chick minhas informações e então passamos os seis meses seguintes escrevendo um ao outro sobre um possível concerto. Se a princípio o grande jazzista estava hesitante em trabalhar com uma orquestra sinfônica, assegurei a ele que a Filarmônica de Nova York é uma orquestra acostumada a tocar qualquer estilo musical e que o profissionalismo do grupo é imbatível em relação a ensaios e execução de música contemporânea. E Chick acabou concordando em escrever o concerto para trombone – um dia muito feliz para mim! Mais tarde, fui convidado a visitá-lo em sua casa em Clearwater, Flórida, onde tocamos juntos e discutimos ideias a respeito da peça. Vários meses depois, ele me mandou as três primeiras seções.

Chick Corea (2/6/1941-9/2/2021). Foto: divulgação.

A composição começa com uma introdução de peso chamada A Stroll Opening, que inclui um solo de trombone de improvisação livre seguido de um diálogo com harpa, percussão e piano. Depois desse diálogo, há um segundo movimento chamado simplesmente A Stroll, que foi inspirado no período em que o músico viveu em Nova York, caminhando para cima e para baixo enquanto absorvia os insights e os sons da Big Apple. O terceiro movimento é intitulado Waltz for Joe. Chick desejava explorar o lado mais lírico do trombone e essa parte foi composta exatamente para isso. Eu descreveria essa valsa como reminiscente da música de Erik Satie. Hysteria, o quarto movimento, foi composta já no início da pandemia da Covid-19 e, de acordo com Chick, ele escolheu esse título propositalmente para exemplificar o caos do mundo naquele momento. O quinto e último movimento se chama Tango for Joe, mas a versão atual não é a que Chick originalmente compôs. A primeira versão terminava pacificamente, similar aos movimentos prévios, mas eu imaginava um final mais longo e dramático. Tive que tomar muita coragem para ligar para Chick e perguntar se ele consideraria reescrever essa parte. Quando ele me perguntou o porquê, expliquei que a música me passava a ideia de dois estranhos, um deles relutando em se comprometer de verdade, mas dançando um tango cada vez mais envolvente e apaixonado e, finalmente, se rendendo ao amor pelo outro.

Em novembro de 2020 ouvi brevemente de Chick que ele não estava se sentindo bem e iria ficar incomunicável por um tempo, durante seu tratamento. Fiquei devastado quando soube, em fevereiro de 2021, que ele havia falecido. Esperávamos que ele estivesse conosco no Brasil para ouvir e desfrutar dessa música e, mesmo, tocar a parte do piano de seu Concerto. Sinto muito a falta dele e queria poder ter me despedido e dito como foi maravilhoso colaborarmos nesta criação. Dedico estas performances à vida e à memória de Chick Corea; um músico verdadeiramente genial e uma das pessoas mais gentis e sinceras que já conheci.”

Joe Alessi. Foto: divulgação.

Além do Concerto para Trombone de Chick Corea, o programa inclui a suíte sinfônica de Ariadne auf Naxos, de Richard Strauss, com arranjo de D.W.Ochoa. A performance da sexta-feira (6), às 20h, faz parte do projeto Concerto Digital e será transmitida ao vivo direto da Sala São Paulo, no YouTube da Osesp.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp | Criada em 1954, é uma das mais importantes orquestras da América Latina. Desde 2020, tem o suíço Thierry Fischer como diretor musical e regente titular, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop, que agora é regente de honra. Em 2016, a Osesp esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela China. No mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie Hall, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada ineditamente em português. Em 2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky, recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira.

Giancarlo Guerrero | Nascido na Nicarágua, cresceu na Costa Rica e estudou nos Estados Unidos. Por seis vezes vencedor do Grammy, Giancarlo é diretor musical da Orquestra Sinfônica de Nashville e da Filarmônica de Wroclaw (Polônia), além de principal maestro convidado da Orquestra Gulbenkian (Lisboa). Tem regido orquestras como as Sinfônicas de Baltimore e Boston, a Sinfônica da Rádio de Frankfurt, as Filarmônicas de Bruxelas, das Rádios Alemã e Francesa, da Holanda e de Londres, além da Osesp.

Joseph Alessi | Joseph Alessi é Primeiro Trombone da Filarmônica de Nova York e professor do Departamento de Música da Juilliard School. Ele também ministra masterclasses ao redor do mundo e tem visitado a Europa extensivamente como professor e recitalista. A discografia de Alessi inclui inúmeros lançamentos na gravadora Summit, incluindo os discos Trombonastics e Fandango, este com Philip Smith, ex-Primeiro Trompete da Filarmônica de Nova York. Em reconhecimento às suas contribuições ao mundo do trombone, recebeu em 2002 o Prêmio ITA, o mais prestigiado reconhecimento oferecido pela Associação Internacional do Trombone.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

PROGRAMA

TEMPORADA OSESP: GIANCARLO GUERRERO E JOSEPH ALESSI

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

GIANCARLO GUERRERO REGENTE

JOSEPH ALESSI TROMBONE

Richard STRAUSS | Ariadne auf Naxos, Op.60: Suíte Sinfônica [Arranjo de D.W.Ochoa]

Chick COREA | Concerto para Trombone [Coencomenda] [Estreia Mundial].

Serviço:

5 de agosto, quinta-feira, às 20h

6 de agosto, sexta-feira, às 20h – transmissão digital

7 de agosto, sábado, às 16h30

Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16 – São Paulo/SP

Taxa de ocupação limite: 480 lugares

Recomendação etária: 7 anos

Ingressos: entre R$50,00 e R$100,00

Bilheteria (INTI): https://osesp.byinti.com/

(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.

Cartões de crédito: VISA, Mastercard, American Express e Diners

Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos.

Fundação Dorina Nowill para Cegos disponibiliza acervo em plataforma internacional do Accessible Books Consortium

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Ana Volpe/Agência Senado.

A Fundação Dorina Nowill para Cegos, membro do Accessible Books Consortium (ABC), da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), amplia o acesso de todo o seu acervo digital na recém-lançada plataforma do ABC, em prol da distribuição de livros acessíveis. O aplicativo ABC Global Book Service é gratuito e conecta o catálogo internacional de formatos acessíveis de bibliotecas de diversos locais do mundo. Com mais de 67.000 títulos no momento, as coleções disponíveis são de bibliotecas da França, Nova Zelândia, Canadá e Suíça, e agora, passar a ter o conteúdo do acervo digital da Fundação Dorina.

Para essa parceria, a Fundação Dorina contribui com cerca de 1.300 materiais variados, como livros em Braille, audiolivros, Daysi e e-Pub (formato específico para livros digitais). Além disso, a instituição fará a aprovação de usuários brasileiros – pessoas cegas e com baixa visão – interessados em acessar o acervo disponível na plataforma por meio de cadastro no site do ABC Book Service. “A Fundação Dorina nasceu, há 75 anos, com o objetivo de ampliar o acesso, promover a autonomia e inclusão de pessoas cegas e com baixa visão e segue atuando o legado de Dorina Gouvêa Nowill. Possibilitar que o Brasil faça parte desta plataforma multicultural de acesso à cultura e informação é mais uma conquista e contribuição para que as produções de materiais inclusivos estejam acessíveis mundialmente, diminuindo barreiras”, conta Alexandre Munck, superintendente executivo da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Accessible Books Consortium (ABC), da OMPI | O Accessible Books Consortium (ABC) é uma parceria público-privada liderada pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), que reúne organizações que representam pessoas cegas, com deficiência visual, autores, editores, organizações, bibliotecas e outras entidades. O ABC foi criado em junho de 2014 para implementar as metas do Tratado de Marraqueche. Por meio de uma aliança internacional, o ABC busca ampliar o número de livros e distribuir em todo o mundo em formatos acessíveis, como Braille e áudio, entre outros. Atualmente, conectam cerca de 93 bibliotecas.

Informações sobre a nova plataforma estão disponíveis no site https://www.accessiblebooksconsortium.org/news/en/2021/news_0006.html.

Tratado de Marraquexe | O Tratado de Marraqueche é um acordo internacional que possibilita as pessoas com deficiência visual o acesso em formatos acessíveis de obras publicadas, assinado na cidade do Marrocos, em 28 de junho de 2013, tornando-se um avanço importante na luta pelos direitos das pessoas com deficiência visual. No Brasil, o Tratado foi promulgado pelo Decreto nº 9.522, de 8 de outubro de 2018.

Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos | A Fundação Dorina Nowill para Cegos é uma organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico. Há 75 anos se dedica à inclusão social de crianças, jovens, adultos e idosos cegos e com baixa visão. A instituição oferece serviços gratuitos e especializados de habilitação e reabilitação; dentre eles, orientação e mobilidade e clínica de visão subnormal, além de programas de inclusão educacional e profissional.

Responsável por um dos maiores parques gráficos de braille no mundo, com capacidade de impressão de até 450 mil páginas por dia, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é referência na produção e distribuição de materiais nos formatos acessíveis braille, áudio, impressão em fonte ampliada e digital acessível, incluindo o envio gratuito de livros para milhares de escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.

A instituição também oferece uma gama de serviços em acessibilidade, como cursos, capacitações customizadas, sites acessíveis, audiodescrição e consultorias especializadas. Com o apoio fundamental de colaboradores, conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é reconhecida e respeitada pela seriedade de um trabalho que atravessa décadas e busca conferir independência, autonomia e dignidade às pessoas com deficiência visual. Mais detalhes: https://www.fundacaodorina.org.br.