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Rota da Lavanda: campos atraem turistas e promovem desenvolvimento econômico da região

Paraná, por Kleber Patricio

Imagem: NoName_13/Pixabay.

Destino do turismo rural do país, a Rota da Lavanda, no interior do Paraná, atrai turistas e amantes da natureza em busca de paisagens deslumbrantes, aromas relaxantes e experiências únicas. Localizada em uma região que abrange seis municípios do estado, a atração turística promove renda e gera empregos para a comunidade local.

A planta, conhecida por suas propriedades terapêuticas e aromáticas, é cultivada em fazendas e campos ao longo da rota. Apenas no primeiro ano de atividades, o roteiro recebeu aproximadamente 55 mil turistas, que puderam conferir de perto os vastos campos, que se transformam em um mar roxo criando uma paisagem de cinema e com perfume sem igual.

Um dos pontos principais da Rota da Lavanda fica em Carambeí (PR), na propriedade rural denominada Vilarejo Holandês. Lá, os visitantes podem explorar as plantações, aprender sobre o cultivo e acompanhar o processo de transformar a planta numa variedade de produtos artesanais.

A iniciativa faz parte do programa de Turismo Rural do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e abrange, além de Carambeí, propriedades localizadas em Palmeira — na colônia alemã Witmarsum —, Toledo e Londrina e Araucária. Ao todo, são cerca de 15 hectares, além do campus de Umuarama da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Foto: Divulgação/Het Dorp.

A coordenadora estadual de turismo rural do IDR-Paraná, Terezinha Busanello Freire, destaca a importância da rota. “O projeto traz essa concepção da Rota, utilizando os cenários e utilizando as propriedades rurais como um atrativo de visitação. E isso tem um impacto muito grande na questão de direção de renda, a partir da produção de lavanda, para que o turista possa entrar nas propriedades rurais e isso ser um fator de desenvolvimento econômico para os agricultores, em especial aos agricultores familiares”.

Em Londrina (PR), o foco da propriedade Santa Lavanda está no turismo de experiência. Os visitantes são recebidos com uma água saborizada e shortbread de lavanda, um tradicional biscoito holandês. Já em Palmeira (PR), quem não conhece o sorvete, a geleia de lavanda e o chocolate com a planta vai poder experimentá-los no Lavandário Vale dos Sonhos.

Durante todo o percurso, os visitantes também podem desfrutar de atividades ao ar livre, como caminhadas em trilhas cercadas por campos de lavanda, piqueniques em meio à natureza e passeios de bicicleta pelas paisagens da região.

Além disso, eventos sazonais, como festivais de lavanda, feiras de produtos artesanais e exposições externas, são realizados ao longo do ano, proporcionando aos visitantes a oportunidade de vivenciar a cultura local e celebrar a beleza e os benefícios da lavanda.

Turismo rural | O MTur, com o objetivo ampliar e diversificar a oferta turística brasileira por meio da inserção de produtos e serviços da agricultura familiar no mercado turístico, desenvolve o projeto Experiências do Brasil Rural (EBR) para apoiar a formatação e o posicionamento de produtos e roteiros turísticos de experiência no meio rural. Nas duas edições do EBR, 14 projetos participaram das ações que puderam dar maior diversidade geográfica a produtos e serviços turísticos, abrangendo roteiros do norte ao sul do país. Conheça aqui as rotas participantes.

(Fonte: Ministério do Turismo – Governo do Brasil)

Após temporada esgotada em São Paulo, comédia ‘Meninas Velhas’ reestreia no Rio

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

O que fazem hoje as mulheres na faixa dos sessenta anos permanecerem com uma cabeça jovem e disposição física capaz de acompanhar qualquer pessoa de vinte? Ou melhor: o que faz essas pessoas, como disse Aldir Blanc na música “Cinquenta anos”, insistirem na juventude? Esses e outros dilemas da chamada terceira idade pontuam o espetáculo “Meninas Velhas”, que reestreia dia 5 de abril no Teatro das Artes, no Shopping da Gávea. No palco, Lucinha Lins, Sônia de Paula, Bárbara Bruno e Nadia Nardini também questionam o que faz a velhice não chegar, apesar de os cabelos embranquecerem e a pele mostrar sinais da passagem do tempo? Será que, para essas pessoas, ele, o tempo, não conta mais? Afinal, que magia é essa que acontece com os nossos “idosos”?

Com direção de Tadeu Aguiar e texto de Claudio Tovar, as atrizes dão vida a quatro mulheres sessentonas de espírito libertário. Corina (Nadia Nardini), Zuleika (Lucinha Lins), Norma (Barbara Bruno) e Edith (Sônia de Paula) são amigas da vida inteira que se encontram todos os dias na casa de uma, de outra ou no banco da praça vizinha. Dependendo do dia, tem jogatina ou lanche coletivo. Nesses encontros, as meninas, na faixa-etária em que se encontram, discutem a vida e compartilham alegrias e tristezas. A vida das quatro vai se modificando até que chegam a um momento crucial. Mas, para elas, tudo não passa de uma transformação.

A comédia trata dos “novos 60”, ou seja, da nova forma de viver essa fase madura da vida – com produtividade, alegria, desejos e projetos a realizar. Não à toa, o autor, diretor e as quatro atrizes têm mais de 60 anos e são donos felizes do “lugar de fala” nessa narrativa.

O “velho” de hoje surfa com o neto, malha, namora e navega na rede. Faz planos, tem amigos e, apesar – e até por isso – de o tempo de vida à frente ser menor do que o tempo para trás, vive intensamente e persegue novos sonhos e desejos.

Serviço:

As Meninas Velhas

Teatro das Artes – Shopping da Gávea

Temporada: de 5 de abril a 5 de maio

Sex e sáb – 20h | dom – 18h

Ingressos a partir de R$60,00

Compras: divertix.com.br

Duração: 80 min.

Classificação: 12 anos

Ficha técnica

Texto: Claudio Tovar

Direção: Tadeu Aguiar

Elenco: Barbara Bruno, Sônia de Paula, Nadia Nardini, Lucinha Lins

Cenários, Figurinos e Adereços: Claudio Tovar

Trilha Sonora Original: Claudio Lins

Assessoria de Comunicação: Dobbs Scarpa.

(Fonte: Dobbs Scarpa)

Museu da Energia de São Paulo conta história da luz elétrica em exposição

São Paulo, por Kleber Patricio

O Museu da Energia de São Paulo. Foto: Gustavo Morita.

A exposição de longa duração inédita “Energia e Transformação”, no Museu da Energia de São Paulo, apresenta um panorama de mais de 150 anos da história da energia na capital e no estado de São Paulo com espaços para temáticas científicas, como as diferentes fontes, processos, alternativas e tendências futuras do setor. Além disso, a exposição promove uma reflexão sobre o uso dos recursos naturais e da água e as relações entre sociedade, energia e meio ambiente.

Uma das inovações da exposição fica no piso térreo: o espaço “As Memórias do Casarão” apresenta os diferentes usos que o imóvel centenário, que abriga o museu, teve ao longo do tempo, como residência, escola e uma das primeiras ocupações de grupos em luta por moradia no centro da capital nos anos de 1980. Já nos andares superiores, a exposição traz as temáticas principais do museu, abordando o uso da água e energia ao longo da história da transformação urbana da capital e da Grande São Paulo a partir do século 19 até os dias de hoje.

Avenida Rangel Pestana em direção ao bairro, a partir de ponto próximo à Várzea do Carmo (atual Parque D. Pedro II), 1911. São Paulo (SP). Foto: Guilherme Gaensly/Acervo da Fundação Energia e Saneamento.

A mostra parte dos tempos do lampião a gás, que marcam a passagem de uma cidade colonial para urbana, introduzindo o visitante às transformações da capital paulista no século 19 com a implantação da iluminação pública. Há também uma sala dedicada à virada do século 19 para o século 20 apresentando as mudanças impulsionadas pela energia e o transporte elétrico a bondes na capital.

Na mostra, também é possível acompanhar as mudanças na paisagem de 1910 até os anos 1950 e a expansão da mancha urbana da cidade em novos bairros com importantes obras, como o Projeto Serra, que alterou, por exemplo, o curso natural do Rio Pinheiros, bem como a construção de grandes hidrelétricas geradoras de energia no estado a partir dos anos 1950 com seus impactos na paisagem, fauna, flora e para as populações.

O final do percurso apresenta a transição entre história e ciência destacando a pluralidade das pessoas responsáveis pelos avanços científicos, além de abordar, de forma lúdica e didática, os diferentes tipos e processos da geração da energia. Espaços instagramáveis também compõem a mostra para que o público possa interagir e tirar fotos como se estivesse nas ruas de São Paulo nos finais do século 19 ou dirigindo um bonde elétrico nos anos 1910.

Parada de bonde elétrico e multidão, no Largo São Bento, mostrando à esquerda o Mosteiro e ao fundo o casario da Rua Florêncio de Abreu. Junho de 1900. Foto: Acervo da Fundação Energia e Saneamento.

“Energia e Transformação” é destinada a todos os públicos e pode ser visitada de terça a sábado, das 10h às 17h. O projeto foi viabilizado com apoio do Programa de Ação Cultural (ProAC) do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

Serviço:  

Exposição “Energia e Transformação”

Museu da Energia de São Paulo

Endereço: Alameda Cleveland, 601, Campos Elíseos, São Paulo (SP)

Contato: WhatsApp (11) 99169-8531 ou pelo e-mail saopaulo@museudaenergia.org.br

Aberto de terça-feira a sábado, das 10h às 17h

Entrada:

R$10,00 Inteira

R$5,00 Meia-entrada: Estudantes, pessoas com deficiência e um acompanhante, jovem de baixa renda com ID Jovem. Diretores, coordenadores pedagógicos, supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes públicas estadual e municipais de ensino. É necessário a apresentação de comprovante.

Ingresso Família: crianças até 7 anos são isentas e os responsáveis pagam meia entrada.

Isenção: Moradores do território (Campos Elíseos e Bom Retiro), Professores, maiores de 60 anos, guias e monitores de turismo, membros do ICOM e funcionários das empresas mantenedoras da Fundação Energia e Saneamento. É necessário a apresentação de comprovante.

Sobre a Fundação Energia e Saneamento

Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento pesquisa, preserva e divulga o patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais, trabalhando nos eixos de história, ciência, tecnologia e meio ambiente.

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(Fonte: Betini Comunicação – Fotos: Gustavo Morita, )

29º Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo está com inscrições abertas

São Paulo, por Kleber Patricio

Espetáculo “Estuário”. Foto: João Maria Silva Júnior.

No ano de comemoração dos seus 70 anos, o Conservatório de Tatuí abre inscrições para o 29º Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo (Fetesp), evento que reúne grupos estudantis e profissionais de teatro com o objetivo de promover um intercâmbio cultural entre estudantes e artistas. As pessoas interessadas devem seguir as orientações do regulamento disponível no site do Conservatório de Tatuí e podem se inscrever gratuitamente até o dia 15 de abril pelo formulário eletrônico.

Estão aptos a participar grupos de teatro, coletivos teatrais e estudantes de escolas públicas ou particulares, de Ensino Fundamental, Médio, Técnico, Superior ou Livres, sediadas no estado de São Paulo. Todos os itens dos requisitos para inscrição do regulamento deverão constar na proposta inscrita, visto que a ausência de alguns deles poderá acarretar a desclassificação da mesma.

A seleção dos trabalhos será feita por uma comissão designada pela Gerência Artística e Pedagógica de Artes Cênicas do Conservatório de Tatuí, envolvendo professores(as) e convidados(as) especialistas na Área de Artes Cênicas. Serão selecionadas até nove propostas, entre espetáculos, criações em processo (trabalhos não concluídos), experiências em vídeo (peça filme, vídeo teatro etc.), performances e intervenções artísticas. Os grupos selecionados receberão premiação no valor de R$3.500,00 (três mil e quinhentos reais), incluindo alimentação e estadia por cinco dias. As despesas relativas a transporte e montagem do espetáculo, além de uma eventual extensão de estadia no município, são de responsabilidade de cada grupo.

O Festival

Criado em 1977 por Moisés Miastkwosky e pelo então diretor do Conservatório de Tatuí, o professor José Coelho de Almeida, o Festival gerou um grande movimento teatral na cidade, por meio das escolas e do recém-criado Curso de Teatro do Conservatório de Tatuí. Após um hiato de sete anos, o FETESP foi retomado em 2022 em sua 27ª edição. Ao longo de dez dias intensos a programação da última edição trouxe 17 criações, sendo 12 trabalhos estudantis, quatro espetáculos convidados e uma participação especial. Foram mais de dez atividades formativas oferecidas à comunidade, entre oficinas, residências artísticas, mesa redonda e atividades de mediação teatral, além de dez lives com participações de estudantes e professores(as) das cinco regiões do país. Foram mais de 150 participantes das principais escolas de teatro e estudantes de ensino médio do interior do estado de São Paulo reunidos em Tatuí.

A 28ª edição reuniu grupos estudantis e profissionais em uma programação igualmente intensa, com criações em processo, espetáculos, performances, intervenções em diversos espaços da cidade, residências artísticas, produção de material crítico e registro para fins pedagógicos, oficinas e master classes, promovendo uma troca estética entre estudantes e profissionais de diversas regiões do estado de São Paulo.

Serviço:

29º Fetesp – Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo

Inscrições: até 15 de abril de 2024

Seleção dos espetáculos: 16 de abril a 16 de maio de 2024

Abertura oficial: 20 de julho de 2024

Cerimônia de Encerramento do 29º Fetestp: 26 de julho de 2024.

(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)

Prefeitura de Indaiatuba entrega ovos de Páscoa e chocolates para 47 projetos sociais do munícipio

Indaiatuba, por Kleber Patricio

O prefeito e a presidente do Funssol com representantes dos projetos sociais e autoridades do município. Foto: Eliandro Figueira.

Na manhã da última quarta-feira (20), a Prefeitura de Indaiatuba, por meio do Fundo Social de Solidariedade (Funssol), oficializou a entrega de ovos de páscoa e caixas de chocolate para 47 projetos sociais municipais. Ao todo, 5.200 ovos e caixas de bombom foram repassados por meio de arrecadação da campanha Páscoa Solidária.

“As doações são importantes, pois tem o intuito de levar às famílias que estão em vulnerabilidade social o propósito da Páscoa. Aumenta a fé e a esperança de quem não tem condição de comprar um chocolate”, comenta o prefeito Nilson Gaspar.

Foram beneficiadas com o montante 4 mil pessoas, entre crianças, idosos e PCD. Ao todo, mais de 2 mil famílias foram contempladas com a doação. “Encerramos mais uma campanha com muita gratidão. Conseguimos atender mais pessoas do que imaginávamos. Gostaria de agradecer toda a colaboração das empresas e da população, pois a campanha só foi um sucesso através da contribuição de cada um”, relata a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Maria das Graças Araújo Mássimo.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)