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Programação de abril do SESC Campinas aprofunda as discussões sobre o fazer artístico e a relação com o público

Campinas, por Kleber Patricio

Tecnologias para Viver Juntos. Foto: Juliana Hilal.

A produção artística nacional propicia ao SESC Campinas a oportunidade de desenvolver projetos e propor atividades que se aprofundam nas discussões sobre os modos de fazer arte, para além do entretenimento. A proposta é aproximar o público do trabalho de criadores, pesquisadores e artistas contemporâneos e com o universo de cientistas e pesquisadores que fizeram história e transformaram a forma como vemos o mundo, como, por exemplo, o britânico Charles Darwin (1809–1882), objeto da exposição interativa “Darwin, o original”.

Nesse cardápio variado, a programação do período de 31/3 a 6/4, abre espaço para atividades em múltiplas linguagens nas áreas de tecnologia, música, dança, cinema, artes cênicas e literatura, além da programação fixa voltada para crianças, jovens, adultos e idosos.

Moda de Rock Brasil. Foto: Rita Perran.

Com sua política de promover o conhecimento como forma de melhorar a qualidade de vida nos territórios, o SESC Campinas recebe a roda de conversa “Tecnologias para Viver Junto” (31/3, sexta, das 19h às 21h na Área de Convivência. Grátis. 16 anos. Atividade aberta, sem retirada de ingressos). Neste encontro haverá a apresentação do projeto “Quebrada Agroecológica”, que levou minicisternas sustentáveis à ocupação Maria da Penha, em Guarulhos, Grande São Paulo, de modo a garantir água para mais de duas mil famílias. A solução foi uma alternativa encontrada pela comunidade para, a partir da coleta de água da chuva, enfrentar a escassez hídrica na região. A iniciativa do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), desenvolvida pelo grupo Quebrada Ecológica, se destacou durante a Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas (COP 27), realizada no Brasil em novembro de 2022. Na ocasião, o empreendimento foi o vencedor do prêmio ImaGen Ventures de inovação.

Rock ao som de viola caipira? À primeira vista pode parecer uma mistura estranha, mas é exatamente esta a proposta do “Moda de Rock Brasil” (1/4, sábado, às 16h, na Área de Convivência. Grátis. Livre. Atividade aberta, sem retirada de ingressos). O projeto, da dupla de violeiros Ricardo Vignini e Zé Helder, nasceu quase como uma brincadeira. Em 2007, os dois violeiros, também professores, resolveram mostrar o potencial do instrumento para seus alunos e ao mesmo tempo reviver a trilha sonora roqueira de suas adolescências. A proposta de adaptar versões instrumentais de clássicos do rock para a viola caipira teve boa repercussão. Assim, em 2022, a dupla lançou o seu quarto álbum “Moda de Rock Brasil”, dedicado exclusivamente ao rock nacional com arranjos de viola caipira para músicas de bandas como Mutantes, Raul Seixas, Novos Baianos, Joelho de Porco, Ira!, Plebe Rude, Dorsal Atlântica, Cólera e Camisa de Vênus.

A programação voltada ao público infanto-juvenil apresenta o espetáculo “Do Que São Feitas as Estrelas?” (2/4, domingo, às 16h, no Teatro. Ingressos: R$8, R$12,50, R$25. Melhor aproveitado por crianças a partir de 6 anos, acompanhadas por uma pessoa responsável adulta). A peça conta a história real da astrônoma inglesa Cecilia Payne-Gaposchkin (1900–1979), cientista que descobriu a composição das estrelas e enfrentou diversos desafios na comunidade científica e acadêmica para seguir o seu sonho e se tornar cientista, numa época em que as mulheres não podiam nem obter um diploma. Na montagem, a vida de Cecília Payne se transforma em uma aventura intergaláctica onde a guerreira Ceci, uma menina encafifada com o universo dos porquês, enfrenta intrigas e batalhas, trapaças e chantagens, tempestades e brigas com seres intergalácticos para se tornar uma exploradora cósmica. A narrativa, que acompanha o crescimento de Ceci até se tornar uma das astrônomas mais importantes da História, enfrenta com poesia a ideia antiga de que “tem coisa que não é para menina”, e incentiva garotas (e também garotos) a serem o que quiserem e seguirem seus sonhos. A dramaturgia é de Sofia Fransolin, concepção de Luiza Moreira Salles, direção de Kiko Marques, com Carolina Fabri, Diego Chilio e Luiza Moreira Salles no elenco.

Do que são feitas as estrelas. Foto: Aflorar Cultura.

O Carnaval acabou, mas o gosto pela folia segue no ritmo da maior festa popular do Brasil, com a “Batucada” (2/4, domingo, das 10h às 12h, no Espaço Arena. Grátis. 10 anos. Inscrições limitadas no local a partir dos 30 minutos que antecedem a atividade), oficina prática de percussão carnavalesca com a bateria do Bloco do Cupinzeiro. A atividade encerra o ciclo de quatro oficinas, iniciado dia 12/3. Serão apresentados os instrumentos básicos de uma bateria de escola de samba: surdo, tamborim, caixa, agogô, ganzá e repinique. Os participantes terão ainda contato com diferentes ritmos, como o samba-enredo, o ijexá e o samba-reggae.

Durante todo o mês de abril, o projeto “Na Estante” (até 30/4, de terça a sexta, das 8h às 21h30, sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 18h, na Biblioteca. Grátis. 12 anos. Atividade aberta, sem retirada de ingressos), continua sob a curadoria da escritora paulistana Aline Bei. Jovem, irreverente, dona de um estilo literário único, ela surgiu como um dos nomes mais promissores da literatura contemporânea do país. Formada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e em Artes Cênicas pelo Teatro Escola Célia Helena, Aline publicou em 2017 o seu primeiro romance, “O Peso do Pássaro Morto”. A obra, lançada pela Editora Nós, chamou a atenção da crítica especializada e conquistou os leitores. Com o livro, a escritora venceu o Prêmio São Paulo de Literatura na categoria de autor estreante com menos de 40 anos. O projeto de literatura consiste numa estante temática dedicada a promoção de livros sobre temas diversos.

Prossegue esta semana outro projeto de literatura para crianças, a “Mediação de Leitura com Coletivo Cafuzas” (1/4, sábado, das 14h às 16h, na Biblioteca. Grátis. Livre. Atividade aberta, sem retirada de ingressos). Fundado em 2014, o coletivo Cafuzas tem o foco de suas pesquisas nas narrativas orais e escritas ligadas às culturas indígenas, africanas e afro-brasileiras, por conta da riqueza e da profundidade encontradas nestes universos culturais e, também, com o intuito de contribuir para o fortalecimento dessas culturas no que diz respeito à nossa própria formação cultural, à nossa história e à nossa ancestralidade. As crianças devem estar acompanhadas de uma pessoa responsável adulta.

Cena do filme “Yaaba”.

Em abril, a programação de cinema e vídeo apresenta uma seleção de filmes que contam histórias ligadas ao continente africano e buscam a subverter a maneira como enxergamos a produção cinematográfica daquele continente. A mostra “Cinema de África” abre com o longa “Yaaba” (4/4, terça, às 19h, no Teatro, grátis, classificação 14 anos. Retirada de ingressos limitados na Loja Sesc, no dia da atividade, a partir das 18h). Trata-se de uma coprodução de Burkina Faso, Suíça, França, Alemanha (1989), com direção de Idrissa Ouédraogo. Na trama, em uma pequena aldeia em Burkina Faso, Bila, um menino de 10 anos, faz amizade com uma idosa chamada Sana, a quem todos chamam de “Bruxa” e que é ritualmente culpada por qualquer desastre que aconteça na comunidade. Mas o garoto a chama de “Yaaba”, que significa “avó”, um termo carinhoso que Sana nunca tinha ouvido. Quando Nopoko, prima do garoto, fica doente, Bila recorre a Sana para que ela faça um remédio para salvar a menina. O filme foi vencedor do Prêmio da Crítica no Festival de Cannes em 1989. Versão restaurada.

No campo da dança, o SESC Campinas desenvolve projetos que propõem uma reflexão sobre a relação entre a criação artística em dança, o ensino, a pesquisa e o aprendizado voltados a esta linguagem artística. Esta semana, o “Histórias do Corpo”, que consiste em dez conversas/entrevistas com artistas e pesquisadores das artes do corpo atuantes em diferentes regiões do país, veiculados na plataforma SESC Digital, lança o “Série #2 – Episódio 4 – Tiago Cadete (a partir do dia 5/4, quarta, às 19h30. Atividade on-line. Grátis. 14 anos). No quarto episódio do podcast, Ivana Menna Barreto conversa com o artista visual, da dança e da performance Tiago Cadete sobre suas viagens entre Portugal e Brasil, dos deslocamentos de tempo e espaço em sua obra “Entrevistas”, que trata da experiência da migração, e de sua pesquisa sobre as pinturas do Brasil-Colônia que alimentaram o trabalho “Alla Prima”. Ivana é criadora, professora, pesquisadora em dança e performance. Tiago Cadete é natural de Portugal e vive entre Portugal e Brasil. Seus trabalhos e colaborações foram apresentados em vários países do mundo. Além dos citados, criou os espetáculos “Brasa” (2021), “Atlântico” (2020), “Fiume” (2020), “Cicerone” (2020), “Golden” (2014), “Highlight” (2011), entre outras colaborações. Para ouvir, acesse o site do SESC Digital no link https://sesc.digital/colecao/historias-do-corpo.

Projeto Falas Compartilhadas. Foto: Dalton Yatabe.

A séria “Falas Compartilhadas”, que propõe reflexões a respeito do processo de envelhecimento, inicia, esta semana, o ciclo de palestras “Formas de Empreender e Autorrespeito na Longevidade” (dias 6, 13, 20 e 27/4, quintas, das 14h às 16h, no Mezanino do Galpão. Grátis. A partir de 60 anos. Inscrições limitadas no local, em cada dia, a partir dos 30 minutos que antecedem a atividade). A proposta dos encontros é promover a reflexão e fornecer informações e orientações sobre empreendedorismo na terceira idade, considerando que as pessoas envelhecem de forma diferente e muitas continuam a vida laborativa após a aposentadoria, buscando outras realizações e novas experiências. Com Roney Zaidan, professor universitário, consultor, publicitário e mentor em ESG, Ecoinovação e Governança; com mediação da gerontóloga Marta Fontenele.

A programação musical traz, ainda, o show “Malandragem – Lilian Jardim homenageia Cássia Eller” (6/4, quinta, às 20h, na Área de Convivência. Grátis. Livre. Atividade aberta, sem retirada de ingressos). Reconhecida pela potência vocal e pelo carisma, a cantora Lilian Jardim apresenta um show em homenagem a uma das maiores intérpretes da música brasileira: Cássia Eller. Acompanhada por uma banda talentosa, formada por Lilian Jardim (voz, violão, percussão e gaita), Paulo Russi (piano), Anderson Senapeschi (baixo) e Pedro Cirilo (bateria), Lilian traz uma noite vibrante, relendo sucessos da artista, que nos deixou há 21 anos, como “Malandragem”, “Segundo Sol”, “Vá Morar Com o Diabo”, “ECT”, “All Star” e outras.

E segue em cartaz a exposição “Darwin, o original” (até 13/8, de terça a sexta, das 9h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h, no Galpão Multiuso. Livre. Atividade aberta, sem retirada de ingressos). Na mostra, o público é guiado por uma jornada multidisciplinar e interativa a bordo de uma gama de recursos gráficos pelo universo e descobertas do cientista, geólogo, naturalista, biólogo e humanista Charles Darwin, que revolucionou o mundo científico com suas teorias sobre a origem e evolução das espécies. Na mostra em Campinas, as eras geológicas do Brasil são apresentadas por meio de fósseis, da formação dos minerais e da arqueologia indígena. Em Campinas, também, foram incluídas peças de museus locais, como besouros do acervo do Museu de História Natural e peças arqueológicas do acervo do Museu da Cidade (MuCi). Darwin, o original é uma viagem ao passado, ao presente e ao futuro. Agendamento de visitação de grupos escolares e instituições pelo link https://bit.ly/exposicaodarwin), ou pelo telefone (19) 3737-1608.

“Darwin, O Original”. Foto: Natt Fejfar.

Dentro das ações relativas à exposição “Darwin, o original”, a unidade oferece a oficina “Desvendando Darwin” (dias 2, 9, 16, 23, 30/4, 7, 14, 21 e 28/5, domingos, das 16h30 às 17h30; 1º/5, segunda, das 16h30 às 17h30, na Sala de Atividades 4. Grátis. A partir de 7 anos, acompanhadas de uma pessoa responsável adulta. Inscrições limitadas no local a partir dos 30 minutos que antecedem a atividade). São oficinas criativas com o uso de diversos suportes e materiais para crianças e adultos, em que serão desvendadas as várias facetas de Charles Darwin. Com educadores da exposição “Darwin, o Original”.

Para os jovens, o SESC programou, também, a oficina “Introdução à Marcenaria – Construção de um Banco Prensado” (dias 6, 13, 20, 27 e 4/5, quintas, das 9h às 12h, no Espaço de Tecnologias e Artes. Grátis. 16 anos. Inscrição única no link https://centralrelacionamento.sescsp.org.br/?path=lista-atividades) ou no App Credencial SESC SP a partir das 14h do dia 1/4. Durante essa oficina serão fabricados bancos prensados em madeira laminada natural. A peça foi concebida para reaproveitar sobras de outros trabalhos. Esse projeto transita por técnicas básicas e intermediárias de marcenaria, como corte, colagem, parafusamento e marchetaria. No trabalho, serão utilizadas máquinas elétricas (lixas, serra tico-tico, parafusadeira e tupia) e ferramentas manuais. Com o Manufaturando, fábrica de ideias.

Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, entre em contato com a Central de Atendimento do SESC Campinas pelo telefone (19) 3737-1500. A programação completa, com as atividades regulares e outras oficinas e cursos pode ser acessada no link https://linktr.ee/sesccampinas.

Informações para o público: Central de Atendimento – (19) 3737-1500

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(Fonte: SESC Campinas)

ONG brasileira leva projeto social para Portugal

Braga, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A ONG brasileira Agência do Bem iniciou as atividades do polo da Escola de Música e Cidadania na cidade de Braga, em Portugal. O projeto promove o ensino musical para crianças e jovens de uma comunidade cigana e incentiva a formação cidadã por meio de atividades interdisciplinares e temas pedagógicos, como direitos humanos e sustentabilidade. Localizado no Bairro Nogueira da Silva, o Polo Picoto oferece aulas gratuitas de guitarra clássica, cajón e canto coral para alunos de 7 a 24 anos.

“Em Portugal, temos o desafio de atender um bairro social que abriga uma comunidade formada integralmente por ciganos, que, infelizmente, ainda são marginalizados no país. Utilizar a música como ferramenta para derrubar essas barreiras sociais só nos motiva a seguir com esse projeto, que já transformou a vida de centenas de alunos brasileiros”, afirma Alan Maia, fundador da Agência do Bem.

O processo de exportação da metodologia começou em 2022, após a seleção do projeto pelo programa “Viva o Bairro”, que foi realizado pela Bragahabit, Câmara de Braga e Human Power Hub. A iniciativa tinha como objetivo intervir junto às comunidades locais para identificar as necessidades em territórios prioritários. Com os recursos da premiação, a Agência do Bem conseguiu implementar o primeiro polo da Escola de Música e Cidadania na Europa.

O projeto tem o certificado de Tecnologia Social, que comprova que a metodologia e a dinâmica das aulas podem ser replicadas em diferentes territórios e, ainda assim, atingir resultados semelhantes. “Este movimento consiste na internacionalização de uma metodologia testada, aprovada e premiada no Brasil há quase duas décadas. É o primeiro projeto social de educação musical brasileiro a ser exportado e isso é motivo de muito orgulho para nós”, comenta Maia.

No Brasil, a Escola de Música e Cidadania conta com 27 polos, localizados em seis estados e atende atualmente mais de 2.000 alunos. No contexto de impacto social, uma pesquisa mostra que, quando comparada aos índices nacionais, a chance de uma gravidez na adolescência reduz em 53 vezes e a repetência escolar é nove vezes menor entre os beneficiados pelo projeto, além de terem índice zero no envolvimento com atos infracionais.

Sobre a Agência do Bem | A Agência do Bem é uma organização da sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos, que tem como missão promover o desenvolvimento humano visando à cidadania plena da população de baixa renda por meio da educação de forma transparente e sustentável. Iniciou suas atividades em 2005 na Comunidade de Vargem Grande, no Rio de Janeiro, e atualmente possui 27 polos comunitários de atuações na região metropolitana do Rio de Janeiro e em outros cinco estados do Brasil, além de apoiar iniciativas de 90 parceiros da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e de São Paulo.

(Fonte: Aliá RP)

Gisele Bündchen e BrazilFoundation realizam primeiro gala do Fundo Luz Alliance

Miami, por Kleber Patricio

Modelo e filantropa Gisele Bündchen organiza o primeiro gala voltado exclusivamente ao Fundo Luz Alliance. Fotos: divulgação.

A parceria entre a modelo e filantropa Gisele Bündchen e a BrazilFoundation, organização que promove a filantropia sustentável no Brasil, será responsável pela realização do primeiro gala voltado exclusivamente ao Fundo Luz Alliance, criado por Gisele em 2020.

O Fairchild Tropical Botanic Garden será palco do Luz Alliance Fund Miami Gala, que tem por objetivo ampliar a missão do fundo, que é financiar organizações da sociedade civil voltadas a iniciativas socioambientais em benefício das pessoas e da natureza por meio do apoio a projetos nos seis biomas brasileiros – Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal – e mais o bioma marinho.

Desde a criação do fundo, em 2020, já foram investidos R$8 milhões entre ajuda humanitária e iniciativas ambientais. No ano passado, o fundo destinou mais de R$1 milhão para recuperação dos biomas e pretende investir mais R$1 milhão até o final deste ano. Os recursos angariados no Gala em Miami ajudarão a ampliar o apoio à regeneração dos biomas e consequentemente na qualidade de vida das comunidades.

Segundo Gisele, unir as pessoas em prol da causa faz toda diferença: “Uma das coisas que aprendi na vida é que ninguém faz nada sozinho. Unir forças com a BrazilFoundation, empresários, sociedade e fazer parcerias com as organizações que trabalham para construir um mundo melhor, cria um impacto muito maior. Fico feliz em fazer parte desta mobilização, ajudando não só a levantar mais fundos para apoiar projetos de regeneração, mas também a trazer mais consciência sobre o papel de cada um para criar um mundo melhor”.

Gisele Bündchen no BrazilFoundation Gala New York em 2010. Foto: Patrick McMullan.

Gisele reforça que sua meta é continuar apoiando a regeneração dos biomas e suas comunidades no Brasil. “Pretendo continuar apoiando projetos nos diferentes biomas brasileiros, pois acredito que tudo está conectado e, se queremos ter resultados, temos que pensar na regeneração de forma ampla, da floresta aos oceanos, do solo aos corais, dos minúsculos seres vivos até os grandes animais. Cada forma de vida tem seu papel no equilíbrio dos nossos ecossistemas”. Gisele ressalta, ainda, que proteger a natureza e ajudar a regenerar os biomas é fundamental se queremos ter uma vida mais harmoniosa. “Tudo o que precisamos para viver vem da natureza, ela é a fonte da vida. Sem ela, não poderíamos estar aqui”.

Segundo Rebecca Tavares, CEO e presidente da BrazilFoundation, a expectativa em relação ao evento é alta e pode ser explicada por três fatores principais: o carisma e influência de Gisele, que será hostess do evento e pessoalmente convocará a participação dos convidados nas doações; o reconhecimento da comunidade filantrópica e socioambiental em torno do trabalho realizado pelo Luz Alliance e a tradição em filantropia sustentável da BrazilFoundation, que desde 2019 vem alcançando recordes de receita e arrecadação em seus tradicionais eventos.

“As questões socioambientais estão sempre presentes nas ações da BrazilFoundation e para nós é muito relevante e satisfatório contar com a parceria da Gisele nas organizações voltadas aos biomas brasileiros de modo a amplificar as iniciativas nessa área tão fundamental”, ressalta a executiva.

As organizações a serem beneficiadas serão selecionadas por meio de editais e curadoria da BrazilFoundation, que, no ano passado, por meio do Luz Alliance, beneficiou 7 projetos nos diferentes biomas. Os projetos selecionados estão detalhados aqui.

(Fonte: Index Conectada)

Instituto Ingo Hoffmann leva mundo do Circo para famílias de Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Artistas da Cia. Circo Caramba e Damião e Cia. Foto: Nina Pires.

Circo gratuito? Tem sim senhor! Nesta quinta-feira, 30 de março de 2023, a sede do Instituto Ingo Hoffmann em Campinas recebe às 17h o espetáculo “Gran Cirque Brado”, produzido pela Cia. Circo Caramba e Damião e Cia. A atração é oferecida pelo projeto Famílias do Instituto em Ação Cultura, que busca promover qualidade de vida às crianças e suas respectivas famílias atendidas pelo Centro Infantil Boldrini, hospital referência mundial em tratamento de câncer infantil. Além das apresentações, as famílias assistidas na instituição contam com oficinas diárias artes, literatura, contação de histórias, música, cinema e internet.

A peça conta a história do Gran Cirque Brado, um circo que quase fez muito sucesso, mas acabou abandonado pelo público. Uma palhaça e dois palhaços, netos do fundador Stoy Fallid e únicos remanescentes da antiga trupe, permanecem sonhando com o retorno da plateia lotada, que, para surpresa do trio, retorna em peso. Logo, os irmãos precisarão mostrar tudo do que são capazes para, então, fazer o melhor espetáculo de suas vidas para salvar o circo da falência. A entrada é gratuita.

O Instituto

Oficinas. Foto: divulgação.

O Instituto Ingo Hoffmann é uma entidade beneficente e sem fins lucrativos fundado em 2005, tendo como missão inicial proporcionar maior oportunidade de cura para crianças em tratamento de câncer por meio de uma parceria com o Centro Infantil Boldrini no projeto denominado Casa de Apoio à Criança e à Família. Trata-se de um modelo de moradia temporária.

No total, são 30 chalés, divididos em 10 vilas, construídos em um terreno com mais de 6.000 metros quadrados, localizado ao lado do edifício da Radioterapia do hospital. Além das acomodações, o local possui brinquedoteca, biblioteca, academia interna e externa, refeitório e lavanderia.

O objetivo da Casa da Criança e da Família é abrigar crianças em tratamento intensivo de câncer e seus acompanhantes, vindos de diversas regiões do Brasil e da América Latina para fazer tratamento no Centro Infantil Boldrini e que não têm condições de serem mantidas por suas famílias fora de suas casas.

Foto: divulgação.

Famílias do Instituto em Ação Cultura | A viabilidade do projeto denominado Calendário de Atividades Socioculturais – Plano Anual | Ano 3 se dá por meio da Lei de Incentivo à Cultura, programa do Ministério da Cultura, e tem como patrocinadores CI&T, DHL, ABL Antibióticos do Brasil, Usina São Domingos, Alibra, Matera e 2º Tabelião de Protesto de Campinas. Saiba mais sobre como doar pelo site.

Serviço:

“Gran Cirque Brado”, por Cia. Circo Caramba e Damião e Cia.

Data: 30/3/2023, às 17h (horário de Brasília)

Local: Rua Márcia Mendes, 697, Barão Geraldo – Bosque das Palmeiras, Campinas-SP Classificação Etária: Livre

Entrada Franca

(Fonte: Instituto Ingo Hoffmann)

Cinemateca Brasileira apresenta mostra “5 vezes Godard”

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Em parceria com o Embaixada da França no Brasil e com o Institut Français, a Cinemateca Brasileira promove uma homenagem ao realizador francês Jean-Luc Godard, recentemente falecido. As sessões incluem o primeiro longa dirigido por Godard, “Acossado” (1960), considerado um manifesto estético da Nouvelle Vague e escolhido para ocupar o 13º lugar na lista dos 100 melhores filmes de todos os tempos feita pela renomada revista Sight and Sound e pelo British Film Institute – BFI. Seu próximo grande sucesso, “O Desprezo” (1963), é tido como um dos melhores trabalhos do diretor e também da Nouvelle Vague, sendo uma de suas tantas adaptações literárias para o cinema.

O cineasta envereda para a ficção-científica com “Alphaville” (1965), sátira dos filmes de espionagem que parte de Paris para criar uma cidade futurista e distópica. Trata-se de um momento de transição na carreira do diretor, passando para uma fase assumidamente militante. Este período de sua carreira é representado na mostra por “O Demônio das Onze Horas” (1965) e “A Chinesa” (1967), obras que simbolizam um passo rumo à renúncia ao cinema narrativo “burguês” e antecedem a criação do Grupo Dziga Vertov (1968–1974). Fundado por Godard e Jean-Pierre Gorin, o coletivo fazia filmes politicamente posicionados e com orientação maoísta, trazendo a ideologia marxista para a forma e conteúdo.

Em cinco filmes, a mostra apresenta ao público o trabalho do diretor que encarnou a Nouvelle Vague francesa e marcou a sétima arte subvertendo os códigos e reinventando as formas. A programação é gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes de cada sessão.

Cinemateca Brasileira

Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana – São Paulo (SP)

Horário de funcionamento

Espaços públicos: de segunda a segunda, das 8 às 18h

Salas de cinema: conforme a grade de programação

Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados

Sala Grande Otelo (210 lugares + 4 assentos para cadeirantes)

Sala Oscarito (104 lugares)

Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão

Quarta-feira, 5 de abril, na sala Grande Otelo

16h: “A Chinesa” (La Chinoise)

França, 1967, 90 min, cor, 16 anos

Direção: Jean-Luc Godard

Elenco: Anne Wiazemsky, Jean-Pierre Léaud, Juilet Berto

Sinopse: Em um apartamento coberto de pequenos livros vermelhos, jovens estudam o pensamento marxista-leninista. A líder, Verônica, propõe ao grupo o assassinato de uma personalidade. Feito um ano antes dos eventos políticos de maio de 1968, “A Chinesa” é considerado como um filme profético.

Comentários: Uma adaptação livre do romance de Dostoiévski “Os Demônios”, de 1872. Trazendo a narrativa para o contemporâneo, o filme trata do interesse político da esquerda dos anos 60 pelo legado da Revolução Russa de 1917, a intervenção militar dos Estados Unidos no sudoeste da Ásia e a Revolução Cultural Chinesa comandada por Mao Zedong. Indicado a melhor filme no Festival de Veneza e agraciado com o prêmio especial do júri no mesmo festival.

18h: “O Demônio das Onze Horas” (Pierrot le Fou)

França, 1965, 112 min, cor, 14 anos

Direção: Jean-Luc Godard

Elenco: Jean-Paul Belmondo, Anna Karina, Graziella Galvani

Sinopse: Ferdinand abandona sua vida burguesa e foge com Marianne, um amor do passado. Perseguidos por mafiosos e pela polícia, eles embarcam numa aventura louca em direção ao litoral.

Comentários: Baseado no livro “Obsession”, de Lionel White, o filme é considerado um dos grandes marcos da Nouvelle Vague. Na época de seu lançamento, foi criticado e proibido para menores de 18 anos sob alegações de que “alimentava uma anarquia intelectual e moral”. Indicado ao Leão de Ouro do Festival de Veneza.

Quinta-feira, 6 de abril, na sala Grande Otelo

17h: “O Desprezo” (Le Mépris)

França, 1963, 110 min, cor, 16 anos

Direção: Jean-Luc Godard

Elenco: Brigitte Bardot, Michel Piccoli, Jack Palance, Fritz Lang

Sinopse: O casamento do roteirista Paul Javal com sua esposa Camille se desintegra gradativamente. Um incidente aparentemente inofensivo com um produtor leva a jovem mulher a desprezar profundamente seu marido.

Comentários: Com roteiro inspirado na novela “Il Disprezzo”, do escritor Alberto Moravia, o filme foi aclamado pela crítica e considerado um dos melhores trabalhos de Godard e da Nouvelle Vague. Estrelado por Brigitte Bardot, tem uma participação especial do cineasta alemão Fritz Lang, que interpreta ele mesmo.

21h: “Alphaville” (Alphaville: Une étrange aventure de Lemmy Caution)

França, 1965, 110 min, p&b, 12 anos

Direção: Jean-Luc Godard

Elenco: Eddie Constantine, Anna Karina, Akim Tamiroff, Valérie Boisgel, Jean-Louis Comolli, Michel Delahaye, Jean-André Fieschi, Christa Lang, Jean-Pierre Léaud, László Szabó, Howard Vernon

Sinopse: Um agente secreto é enviado para uma missão em Alphaville, uma cidade desumanizada e muito distante da Terra. Ele deve neutralizar o todo-poderoso mestre de Alphaville, que ali aboliu os sentimentos humanos, libertando a cidade de seu governante tirânico.

Comentários: Ficção científica futurista, o filme revela as influências do expressionismo alemão em Jean-Luc Godard. Vencedor do Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim.

Sábado, 8 de abril, na sala Grande Otelo

14h: “O Demônio das Onze Horas” (Pierrot le Fou)

França, 1965, 112 min, cor, 14 anos

Direção: Jean-Luc Godard

Elenco: Jean-Paul Belmondo, Anna Karina, Graziella Galvani

Sinopse: Ferdinand abandona sua vida burguesa e foge com Marianne, um amor do passado. Perseguidos por mafiosos e pela polícia, eles embarcam numa aventura louca em direção ao litoral.

Comentários: Baseado no livro “Obsession”, de Lionel White, o filme é considerado um dos grandes marcos da Nouvelle Vague. Na época de seu lançamento, foi criticado e proibido para menores de 18 anos sob alegações de que “alimentava uma anarquia intelectual e moral”. Indicado ao Leão de Ouro do Festival de Veneza.

16h: “Acossado” (À Bout de Souffle)

França, 1960, 90 min, p&b, 14 anos

Direção Jean-Luc Godard

Elenco: Jean-Paul Belmondo, Jean Seberg

Sinopse: Michel Poiccard rouba um carro, mata e um policial e foge para Paris, onde encontra Patricia, uma jovem americana que vende jornais na Champs Élysées. Enquanto se esconde da polícia, ele tenta reaver seu dinheiro, conquistar Patrícia e convencê-la a partir com ele para a Itália.

Comentários: Primeiro longa-metragem de Godard e marco da Nouvelle Vague, o filme é considerado um manifesto estético do movimento, por sua irreverência, ironia, jump-cuts, baixo orçamento e sucesso de público. A obra ocupa o 13º lugar na lista dos 100 melhores filmes de todos os tempos, feita pela renomada revista Sight and Sound e pelo British Film Institute – BFI.

Cinemateca Brasileira

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.

O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.

Site Oficial

Instagram: @cinemateca.brasileira

Facebook: @cinematecabr

Twitter: cinematecabr

Spotify.

(Fonte: Trombone Comunicação)