“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
No dia 26 de outubro (quarta-feira), quando Milton Nascimento completa 80 anos, a Rádio Cultura Brasil dedica um dia inteiro de programação ao artista, a partir das 6h.
No “Viola, Violeiros e Cia”, às 6h, Aloisio Milani apresenta a música rural e raiz de Milton Nascimento. Na seleção, congados e reisados encantados pelo mestre, bem como canções suas que fizeram uma influência reversa sobre a própria música raiz. No repertório, obras emblemáticas de Milton, como a versão original de Cálix Bento (encontro da voz de Milton com Nelson Angelo na viola, Tavinho Moura no violão, e Dominguinhos no acordeom), arranjos de violeiros como Roberto Correa, Chico Lobo e Ivan Vilela, e um raro depoimento de Pena Branca sobre Cio da Terra.
Depois do horário político, às 7h30, Madeleine Alves seleciona gravações só com obras de Milton Nascimento cantadas por ele e por outros intérpretes.
Às 9h, com produção e apresentação de Alexandre Ingrevallo, uma seleção de músicas com Milton Nascimento intérprete de outros compositores.
Durante o “Estação Cultura”, apresentado em rede com a Rádio Cultura FM, às 10h, Teca Lima fala da vida e obra do artista, com comentários de João Marcos Coelho.
No “Galeria”, das 12h às 15h, Fabiana Ferraz apresenta uma programação especial de Milton Nascimento, pontuadas com depoimentos de nomes da música que falam de sua importância para a cultura brasileira, entre eles Márcio Borges, Julio Medaglia, Vicente Barreto, Ricardo Herz e Leila Maria.
Luciana Camasmie, no “Estúdio 77”, das 15h às 17h, traz depoimentos de Milton Nascimento do acervo da Rádio e TV Cultura, e uma entrevista com a biógrafa do artista, Maria Dolores, autora do livro “Travessia”.
João Marcello Bôscoli apresenta o “Contraponto”, às 17h, que destaca o artista e a figura humana de Milton Nascimento. Histórias da vida e da obra dele, que foi um dos melhores amigos de Elis Regina, personagem fundamental na formação das primeiras memórias afetivas de diversas pessoas. Além, claro, de ser uma referência musical definitiva. No programa, “Portal da cor”, “Fazenda”, “Rosa do ventre” e “As Várias Pontas de Uma Estrela”, com participação de Caetano Veloso.
Às 18h, a programação musical do “De volta pra casa”, com Alexandre Machado e Gilson Monteiro, será com obras do compositor em versão instrumental.
Às 21h, será reapresentado o “Supertônica”, de Arrigo Barnabé, tendo como convidado Ronaldo Bastos, no qual comenta o LP “Clube da Equina”, lançado há 50 anos.
A homenagem termina com o especial “Milton Nascimento no mundo”. Registros de Dianne Reeves, Esperanza Spalding, Herbie Hancock, Mercedes Sosa, Peter Gabriel, Paul Simon e Jon Anderson fecham a programação especial a partir das 22h.
Milton Nascimento 80 – Programação especial da Rádio Cultura Brasil em homenagem aos 80 anos de Milton Nascimento
Quarta-feira, 26 de outubro
Cultura Brasil
AM – 1.200 kHz
FM – 77,9 MHz
Site Cultura Brasil
App Cultura Digital.
(Fonte: TV Cultura)
Dirigido por Bruno Ospedal e Gabriela Germano, o espetáculo de dança Cria.Tua faz temporada online e gratuita de 26 de outubro até 15 de novembro por meio de lives no YouTube com ingressos reservados antecipadamente pelo Sympla. Após as sessões das terças-feiras, haverá ainda debate com diretores e elenco.
A obra, que se passa em um universo distópico, traz uma reflexão sobre a relação entre criador e criatura, envolvendo temas como o processo de entendimento do criador sobre o que ele está criando, sobre deixar um legado do que se faz e também sobre a luta contra o tempo empenhada na criação de algo importante.
Criado a partir do processo colaborativo de seis bailarinos-criadores-intérpretes a fim de fomentar a pesquisa de novas possibilidades técnicas e estéticas fundindo estilos e linguagens diferentes, a obra proporciona uma experiência e troca de conhecimentos / vivências através da observação de um formato pensado para a plataforma digital, mas também com a possibilidade de ser apresentada presencialmente.
Metaforicamente, as ideias de Cria.Tua foram transpostas para o trabalho por meio da representação de ciclos da vida tanto nas fases como infância, adolescência, vida adulta e velhice, quanto nos diversos lugares sociais que podem ser ocupados pelas pessoas ao longo do tempo, como a maternidade, paternidade, amizade, relações conjugais e professorais.
Afirmando a dança como uma linguagem capaz de encantar e gerar impacto emocional no público em geral, Cria.tua trata o tempo como ele é: uma sucessão de eventos e criações que são contínuas, cíclicas. Expressa a eterna luta contra o tempo para a criação de algo importante que faça com que a existência do ser tenha algum significado, refletindo a efemeridade e transitoriedade da vida frente a única certeza: a morte.
“Criamos um universo distópico e mágico buscando alcançar mais intensamente as percepções e as reflexões do espectador, trazendo questionamentos e criando um paralelo da vida que vivemos, neste mundo que insiste na dicotomia entre razão e sentido, mente e corpo, cultura e natureza e onde dançar é um ato de resistência”, diz Gabriela Germano, codiretora da obra.
Sinopse
Criador se encontra solitário e tenta entender onde está e o que precisa fazer neste mundo distópico e mágico onde uma ampulheta controla o tempo. Ao observar à sua frente instruções, ele entende que tem o desafio de criar e dar vida a uma criatura antes que seu tempo acabe. Criatura essa a sua imagem e semelhança, que o libertará da solidão.
Sem saber ao certo como, ele começa sua criação guiado apenas pelas instruções. A areia ainda escoa, a Criatura está feita, e o Criador tenta de todas as maneiras apresentar seu universo na esperança que ela, enfim, ganhe vida.
Mas só quando ele toca um piano colocando sua alma na composição da música, sem seguir instruções, ele enfim a faz viver. Criador e criatura se conectam, mas o tempo está acabando e sua única esperança é que ela o refaça. O último grão de areia cai e o criador desaparece como um passe de mágica. A criatura se encontra solitária e tenta entender onde está e o que precisa fazer neste mundo distópico e mágico onde uma ampulheta controla o tempo.
Ficha Técnica
Direção: Bruno Ospedal e Gabriela Germano
Assistência de direção e direção de vídeo: Samuel Carrasco
Elenco: André Luiz Odin, Débora Polistchuck, Gustavo Della, Sthéphanie Mascara, Bruno Ospedal e Gabriela Germano
Trilha sonora: Gustavo Della
Iluminação: Adriana Dham e Reynaldo Thomaz
Figurino: Daíse Neves
Cenário: Márcio Vinicius e Marília Silveira
Direção de fotografia de vídeo: Vítor Barosi
Assistência de direção de vídeo: Marcela Maldonado
Edição e finalização de vídeo: Sthéphanie Mascara
Designer gráfico e motion: Raphael Martins
Registro fotográfico: Luiz Henrique.
Serviço:
Cria.Tua
Ingressos: Gratuitos, via Sympla
Acesso: Live no Youtube
Estreia: 26 de outubro, quarta-feira, 21h
Temporada: 30 de outubro até 15 de novembro. Domingos, às 17h; segundas-feiras, às 20h; e terças-feiras, às 20h
Duração: 44 min
Classificação indicativa: 14 anos.
(Fonte: Pevi)
A banda Radioativa, do Rio de Janeiro, foi a vencedora do 20º Festival de Rock de Indaiatuba. Ana Marques, vocalista do quinteto, levou ainda o prêmio de Melhor Intérprete. Giovanna Moraes e Banda, de São Paulo, ficaram com o segundo lugar, seguidas pela Black Mapache, de Indaiatuba. A Gambia Rock, também da cidade, conquistou o prêmio de Melhor Composição. O encerramento aconteceu no dia 9 de outubro, em palco montado em frente à Prefeitura de Indaiatuba, e ficou por conta das bandas Insone Aliens, vencedora do Festival em 2021, e Plebe Rude.
Participaram da final do 20º Festival de Rock de Indaiatuba as bandas 60Hertz (Indaiatuba), All my Pain (Indaiatuba), Aslam (Indaiatuba), Banda DVS (Indaiatuba), Black Mapache (Indaiatuba), Doma (Guarulhos), Gambia Rock (Indaiatuba), Giovanna Moraes (São Paulo), Incêndio (Indaiatuba), Radioativa (Rio de Janeiro) e Triunfo (Indaiatuba).
“A 20ª edição do Festival de Rock de Indaiatuba foi especial, com bandas de excelente qualidade na disputa e três shows de encerramento, com Pavilhão 9 e Korzus, nas eliminatórias, e a Plebe Rude na grande final, além da Insone Aliens, vencedora do Festival em 2021”, destaca a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “Depois de dois anos realizando o evento de forma online, este retorno mostrou a excelência do rock produzido em Indaiatuba e todo o Brasil”.
“Tivemos grandes bandas na disputa e foi muito difícil para o júri selecionar as melhores deste 20º Festival de Rock de Indaiatuba”, conta Marcello Pompeu, presidente do corpo de jurados. “O resultado foi definido nos detalhes e mostra que temos grandes bandas de rock em atividade em Indaiatuba e todo o Brasil”.
O 20º Festival de Rock de Indaiatuba foi uma realização do Governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura Municipal de Indaiatuba, através da Secretaria Municipal de Cultura, com correalização de Juntos pela Cultura e Amigos da Arte.
Jurados
O músico e produtor Marcello Pompeu é vocalista e fundador da Korzus, uma das mais cultuadas bandas de heavy metal do Brasil e atração do último dia de eliminatórias do 20º Festival de Rock de Indaiatuba. Com mais de 35 anos de carreira à frente do grupo, já lançou nove álbuns no Brasil e três no exterior. Pompeu é considerado um dos principais nomes da cena metal, foi capa de todas as revistas especializadas e participou de várias turnês internacionais e de grandes festivais como o Rock in Rio.
Considerado como um dos mais renomados produtores musicais do Brasil, Tadeu Patolla ganhou sete discos de ouro e platina com o Charlie Brown Jr. e um Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro com o guitarrista e cantor Beto Lee. Com 40 anos de carreira, trabalhou com vários artistas de rock e hip hop como Strike, Aliados, Projota e Biquíni Cavadão. Atualmente, se dedica à produção de novas bandas, criando espaço para a cena rock no Brasil, destacando e incentivando o segmento.
Um dos principais bateristas da cena rock nacional, Ivan Busic fundou e integra a banda Dr. Sin, ao lado do irmão Andria, desde 1991. Começou sua carreira em 1987 na banda A Chave do Sol e dois anos depois foi convidado pelo saudoso guitarrista Wander Taffo para integrar a Banda Taffo, onde gravou dois discos e ficou até o seu final, em 1992. Logo após, criou o Dr. Sin e se apresentou em grandes festivais como Hollywood Rock, Monsters of Rock e Rock in Rio.
20º Festival de Rock de Indaiatuba
Primeiro Lugar – Radioativa
Segundo Lugar – Giovanna Moraes
Terceiro Lugar – Black Mapache
Melhor Composição – Gambia Rock
Melhor Intérprete – Radioativa.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Entre os dias 27 e 29 de outubro, a Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) apresenta a ópera clássica “As Bodas de Fígaro”, do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart. A apresentação será gratuita e acontece no SESC Campinas, com participação do Coro Contemporâneo de Campinas (CCC) e do coletivo Ocupação Lírica de Teatro Itinerante.
Com direção artística do maestro Angelo Fernandes, direção musical da maestrina da OSU, Cinthia Alireti, e direção cênica de Felipe Venâncio, “As Bodas de Fígaro” é uma opera buffa em quatro atos composta em cerca de seis semanas com estreia no Burgtheater de Viena, em 1º de maio de 1786. A obra leva como base o libreto de Lorenzo da Ponte inspirado na peça “Le mariage de Figaro”, do polímata francês Pierre-Augustin Caron Beaumarchais.
Cinthia Alireti destaca que “a obra se distingue por seu curioso contexto internacional, tendo o texto inicial nascido nas mãos do escritor francês Beaumarchais sendo transformado em libreto pelo italiano Lorenzo da Ponte e musicado por Mozart, um compositor austríaco”. A maestrina ressalta, ainda, que não se deve esquecer “de que a trama se passa em Sevilha, na Espanha, e está sendo trazida para Campinas, no Brasil”.
Segundo Angelo Fernandes, Mozart “foi um compositor cosmopolita e prolífico, desenvolvendo sua atividade em vários dos mais importantes centros musicais da Europa, criando obras em praticamente todos os gêneros utilizados na época e destacando-se em todos por sua genialidade e excelência”, comenta. Segundo o maestro, é “dentre os compositores não brasileiros, o mais presente na atividade da Classe de Canto e do Ópera Estúdio da Unicamp”.
A ópera “As Bodas de Fígaro” será apresentada nos dias 27 e 28 de outubro, às 19h30, e no dia 29 às 16h30, no SESC Campinas. A entrada é gratuita e com ingressos limitados retirados com antecedência de duas horas na Central de Atendimento do Galpão. A apresentação integra a programação especial da Sinfônica em comemoração aos 40 anos de fundação.
Serviço:
As Bodas de Fígaro
27 e 28 de outubro, quinta e sexta, 19h30
29 de outubro, sábado, 16h30
Local: Galpão Multiuso do SESC Campinas
Rua Dom José I, 270/333 – Bonfim, Campinas – SP
Entrada franca.
(Fonte: Ciddic/Unicamp)
O Conselho de Promoção de Igualdade Racial de Indaiatuba (Compir) realizará no dia 6 de novembro, a partir das 7h30, com o apoio da Prefeitura, a 1ª Caminhada Antirracista de Indaiatuba. O objetivo é sensibilizar a população sobre a importância de batalhar pela igualdade racial, bem como celebrar o dia da Consciência Negra, que é comemorado no dia 20 de novembro. O trajeto começará no Parque Pet, localizado no Parque Ecológico, e terminará em frente à Praça Elis Regina.
De acordo com a presidente do Compir, Claudenice da Silva Souza, a caminhada tem como proposta fomentar a construção de uma sociedade mais justa. “O intuito é que as pessoas tenham o entendimento que todos juntos é possível lutar contra o racismo. Na verdade, esse evento foi idealizado para buscarmos, com passividade uma sociedade igualitária, sem discriminação e um ambiente onde todos possam se respeitar independente de etnia, crença ou características físicas”, pontua.
Serviço:
1ª Caminhada Antirracista
Data: 6 de novembro
Horário: a partir das 7h30.
Local de Inicio: Parque Pet (Parque ecológico)
Local de Término: em frente à Praça Elis Regina.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)