“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
O primeiro circuito do Festival Dança em Trânsito conta com “Creme do Céu”, que convida as crianças para um passeio pelo sistema solar com muitas cores, dança e diversão. A produção do Grupo Tápias fala sobre astronomia e mistura dança, teatro e videoarte para o público infantil. Depois de circular por várias cidades do Brasil em circuitos e festivais, o espetáculo volta ao Rio de Janeiro para ficar em cartaz no Espaço Tápias durante o mês de abril de 2023.
As apresentações serão sempre às 16h, aos sábados e domingos (1-2-8-9-15-16-22-23 de abril), na Sala de Espetáculos Maria Thereza Tápias, na Barra da Tijuca.
Sobre o espetáculo “Creme do Céu”
Apresentado e patrocinado pela Brasilcap, o espetáculo fala da queda acidental de uma estrela na Terra – este é o ponto de partida de “Creme do Céu”. Criado originalmente em 2017, na França, pelo Grupo Tápias, a montagem infantil reúne dança, teatro e videoarte. Nesta nova versão brasileira, o elenco é formado pela coreógrafa e bailarina Flávia Tápias, o bailarino e ator circense Guilherme Gomes, a atriz Paula Braun e a bailarina Luciana Ponso. A realização é do Espaço Tápias.
O texto, escrito originalmente por Rosane Alves, conta as aventuras de uma estrela curiosa que cai no planeta Terra e precisa encontrar uma forma de voltar ao céu. Para isso, conta com a ajuda de um adolescente, uma astrônoma e sua aprendiza. Enquanto buscam alternativas para o retorno da estrela, os quatro explicam o que é o Sistema Solar e as características de seus planetas de forma lúdica e divertida.
O Grupo Tápias é uma companhia de dança contemporânea com atuação no Brasil e no exterior, que conta com parcerias para a coprodução de alguns dos seus espetáculos, tanto no Brasil como na França. Como a coreógrafa Flávia Tápias foi artista residente no Les Bords de Scènes no ano de 2017, “Creme do Céu” é uma coprodução do Les Bords de Scènes com apoio do DRAC Paris e do Centro Les Récollets, que fez sua estreia nos dias 4 e 5 de março de 2017 na França, dentro da programação do Rencontres Essonne Danse.
“As crianças de hoje são muito antenadas e capazes de processar informações técnicas ou científicas com facilidade e naturalidade. A ideia de misturar dança e teatro é divertir e informar sobre um tema atual, ainda que de maneira lúdica, com fantasia e encantamento”, resume a diretora e coreógrafa Giselle Tápias.
FICHA TÉCNICA
Direção Artística: Giselle Tápias e Flávia Tápias
Texto Original: Rosane Alves
Adaptação de Texto: Flávia Tápias, Giselle Tápias e Letícia Kaminski
Coreografias: Giselle Tápias e Flávia Tápias
Elenco: Flávia Tápias (Estrela), Guilherme Gomes (Menino), Paula Braun (Astrônoma) e Luciana Ponso (Aprendiz)
Direção de Produção: Espaço Tápias
Criação dos Vídeos: Eva Clouard
Criação e Edição do Vídeo de Abertura: Marcio Schwartz
Criação de Luz: Paulo César Medeiros
Operação de Luz: Erick Santos
Criação dos Figurinos e Adereços: Espetacular Produções e Arte – Ney Madeira e Dani Vidal
Costura: Mara Mello
Adereços: Cláudia Taylor
Bordados: Fátima Mendonça e Cláudia Taylor
Programação Visual: Letícia Andrade
Fotos: Pedro Serra
Apoio: Les Recollet (França), Rencontre Essonne Dans (França), Referência em Artes (Brasil) e Chez Bombom (Brasil)
Coprodução: Les Bords de Scenes (Athis-Mons, Juvisy-sur-orge, Morangis) l DRAC (Paris) e Dança em Trânsito (Brasil)
Realização: Espaço Tápias/Grupo Tápias
O espetáculo é apresentado e patrocinado pela Brasilcap.
Sobre o Dança em Trânsito | Há 20 anos, o projeto Dança em Trânsito reúne apresentações artísticas, formação, capacitação, reflexão e intercâmbio entre grupos de dança de diversas cidades do Brasil e do mundo. O festival, realizado em circuitos, possibilita trocas de experiências entre artistas nacionais e internacionais convidados e incentiva o desenvolvimento das linguagens da dança. E este ano apresenta o projeto Palco Carioquinha, com peça de teatro e espetáculo de dança para os pequenos.
Sobre o Espaço Tápias
O novo Espaço Tápias, inaugurado em 30/4/2022 na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, nasce com o propósito de transformar vidas, dar oportunidades e realizar sonhos.
O Espaço Tápias disponibiliza salas para aulas e uma sala para espetáculos e outros encontros envolvendo arte – a Sala Maria Thereza Tápias. É uma organização que tem como proposta favorecer, divulgar e oportunizar a dança com foco na dança contemporânea e em seus segmentos.
A disposição para incentivar a criação, para promover performances, estimular talentos e fomentar pesquisas são posturas e projetos valiosos para quem se dedica à dança e permeiam todas as ações do espaço. Com a nova sede, contribui para o desenvolvimento e a expansão da dança com ênfase na dança contemporânea no Brasil e no mundo.
A nova sede inaugurou uma etapa inovadora da jornada do Espaço Tápias, abarcando o que já é realizado até agora e lançando-o em novas empreitadas, para que todos os amantes de dança e de outras artes possam trilhar novos caminhos e oferecer mais espaço à arte.
Serviço:
Festival Dança em Trânsito 2023
Palco Carioquinha – “Creme do Céu” do Grupo Tápias
Dias 1, 2, 8, 9, 15, 16, 22 e 23 de abril – sábados e domingos
Local: Sala Maria Thereza Tápias – Espaço Tápias
Horário: 16h
Classificação etária: Livre
Duração: 50 minutos
Ingressos: Inteira R$30,00 / Meia R$15,00 – *pela plataforma Sympla
Endereço: Av. Armando Lombardi, 175 – 2º andar – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)
Classificação: Livre.
(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)
São Paulo recebe a maior feira da América Latina voltada para a cutelaria. A 10ª Mostra Internacional de Cutelaria acontece no Centro de Exposições do Shopping Frei Caneca nos dias 15 e 16 de abril com atividades para toda a família. A cutelaria é a arte milenar de produção de lâminas e ganha cada vez mais adeptos no mundo. A cada ano, aumentam o número de colecionadores dessas peças e de cuteleiros artesanais, que misturam a força e o calor da forja com o detalhamento e a delicadeza em desenhar cada faca.
Para comemorar os dez anos no Brasil, a mostra traz três participantes do programa Desafio Sob Fogo: Brasil e América Latina (History Channel), os brasileiros Sandro Boeck, Marcio Madalosso e Milton Rodrigues, e um dos jurados, o argentino Mariano Gugliotta. Outro destaque é Dionatam Franco, considerado pela American Bladesmith Society uma das maiores instituições de cutelaria do planeta e o melhor cuteleiro do ano de 2022.
Além dos mais de 100 expositores que colocarão à venda suas peças únicas, haverá diversas atrações para aproveitar a mostra: uma área com brinquedos medievais para crianças e adultos, incluindo armaduras de verdade que poderão ser vestidas; um workshop gratuito de hora em hora para ensinar um pouco sobre esgrima histórica; atividades com escoteiros e postos ensinando afiação.
O evento ainda conta com duas atrações muito esperadas: o 3º Campeonato Brasileiro de Corte, onde os participantes precisam cortar objetos e alimentos no menor tempo possível, e o 3º Campeonato Brasileiro de Combate com Facas valendo o título nacional, onde atletas de artes marciais ou até mesmo entusiastas poderão se enfrentar com facas de espuma e borracha, ferindo apenas o orgulho do perdedor.
Ano passado, o evento recebeu mais de 7.000 visitantes e a expectativa da produtora RCGLASSER, responsável pela MIC, é receber este ano mais de 8.000 pessoas. “A décima edição é sempre um marco para um evento. O público vem crescendo a cada ano e antes o hobby, que era algo muito de nicho, ganhou projeção com a TV e internet. Nós fazemos esse evento para todos: desde o aficionado que está no ramo há anos, quanto para o curioso que está entrando nesse mundo por meio de séries e filmes medievais, RPG ou até reality shows. O que queremos mostrar é que as facas estão no nosso dia a dia e que todas as pessoas estão convidadas para apreciar essa arte”, afirma Roger Glasser, organizador da mostra e cuteleiro.
Serviço:
Data – 15 e 16/4 (sábado e domingo)
Horários – 15/4 – 10h às 19h | 16/04 – 12h às 18h
Local – Centro de Exposições do Shopping Frei Caneca
Endereço – Rua Frei Caneca, 569, 4° andar – São Paulo (SP)
Entrada – R$15 até R$20
Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/mostra-internacional-de-cutelaria-2023/1882422
Site: https://mostrainternacionaldecutelaria.com
Instagram: https://www.instagram.com/micutelaria/?hl=pt
Facebook: https://www.facebook.com/MICUTELARIA/?locale=pt_BR.
(Fonte: MNZ Comunicação)
Estão abertas, por meio deste formulário, as inscrições para a exposição coletiva de artes visuais Zonas de Sombra, uma produção Brecha Cultural, com abertura programada para o dia 27 de maio na Pinacoteca Municipal de São Bernardo do Campo. A exposição contará com obras de nove artistas, sendo sete deles selecionados por meio de convocatória, disponível para artistas interessados até o dia 9 de abril.
A curadoria fica a cargo de, Allan Yzumizawa, Horrana de Kássia Santoz e Jurandy Valença e elege como recorte expográfico, obras que fomentam o debate acerca da destruição ecológica, diagnósticos de futuro, a queima das memórias e assuntos que permeiam o campo da geologia, da natureza e sua preservação, levantando discussões relevantes sobre o meio ambiente. O edital é válido para artistas ou coletivos de brasileiros residentes no estado de São Paulo há mais de dois anos.
Sobre Allan Yzumizawa | Pesquisador de cultura e arte contemporânea, atua como curador no Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (MACS). Doutorando em História da Arte pela Unifesp, mestre em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Estadual de Campinas (PPGAV-Unicamp) e bacharelado em Artes Visuais pela Unicamp. Dentre os principais projetos como curador, destacam-se “Corpos da Água Vermelha” (Prêmio Proac 2021), “A invenção do herói”, MAC Sorocaba (2022), “O encontro é um lugar impossível”, Centro Cultural dos Correios, São Paulo (2022) e “Exercício Ka’a”, Centro de Arte e Cultura Arapuca, Conde-PB (2022). Possui interesse nas produções de arte contemporânea deslocadas dos centros hegemônicos e nas manifestações culturais regionais do Brasil e suas relações com as teorias pós-coloniais.
Sobre Jurandy Valença
Artista visual, curador, jornalista e gestor cultural, atua na área há mais de 25 anos e atualmente é Diretor da Biblioteca Mário de Andrade, a 2ª maior do país e a maior do Estado de São Paulo. Foi diretor adjunto do Centro Cultural São Paulo [CCSP], coordenador geral dos centros culturais e teatros da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo; coordenador geral da Oficina Cultural Oswald de Andrade, equipamento cultural da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, e diretor de projetos do Instituto Cultural Hilda Hilst, em Campinas (SP).
Como artista visual e curador, realiza trabalhos em fotografia desde 1998. Participou de mais de 70 exposições, entre individuais e coletivas. Recebeu prêmios aquisições em 2002, 2003 e 2004 e já realizou mais de 15 curadorias. Em 2003 foi tema de Documentário exibido na TV SESC-Senac (série “O Mundo da Arte”). Júri de diversos salões e de editais de artes visuais do ProAC, da Secretaria de Estado da Cultura de SP, e de diversos editais da Secretaria Municipal de Cultura de SP, foi redator do Mapa das Artes São Paulo por 16 anos e responsável durante mais de dois anos pela coluna de Arte, Cultura e Comportamento da Bemglô, plataforma digital e loja física, projeto da atriz Gloria Pires e da ex-modelo e da empresária Betty Prado.
Sobre Horrana de Kássia Santoz | Horrana de Kássia Santoz é graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Espírito Santo (2011) e atua desde 2007 no desenvolvimento de novas práticas educativas em museus e espaços culturais, como arte-educadora, mediadora, pesquisadora, assistente de produção e assistente de curadoria. Entre fevereiro de 2021 e janeiro de 2023, foi curadora de Pesquisa e Ação Transdisciplinar a partir da inédita parceria entre a Coleção Ivani e Jorge Yunes e a Pinacoteca de São Paulo, sendo responsável pela programação pública do museu e do desenvolvimento das ativações artísticas e de projetos transdisciplinares, como o programa de comissionamento artístico “Atos modernos”, além de integrar o corpo curatorial da exposição “Chão da Praça: obras do acervo da Pinacoteca de São Paulo”, mostra de abertura da Pinacoteca Contemporânea. Santoz também atuou no núcleo de Mediação e Programas Públicos do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) entre 2017 a 2021, organizando o Programa Independente (PIMASP), organizou a programação de cursos livres do MASP Escola, além de ser curadora da Sala de Vídeos do MASP entre 2018 e 2020. Integrou o programa Fábricas de Cultura por meio da gestora Poiesis entre 2013 até 2017, inicialmente como assistente artístico-pedagógico e supervisora artístico-pedagógico da Fábrica de Cultura Jardim São Luis. Em 2022 foi júri na 11ª edição da mostra 3M de Arte, com curadoria de Camilla Rocha Campos; na Chamada 2022-2023 VoA para Artistas Mulheres e Pessoas Não Binárias e no 8º Prêmio Artes Instituto Tomie Ohtake – Edição Mulheres.
Serviço:
Convocatória: até 9 de abril, com inscrições abertas por meio deste link
Abertura da exposição: 27 de maio de 2023
Local: Pinacoteca Municipal de São Bernardo do Campo – R. Kara, 105 – Jardim do Mar
Informações: instagram.com/zonasdesombra | zonasdesombra@gmail.com.
(Fonte: Pevi)
A Editora da Universidade de São Paulo (Edusp) lançou na última sexta-feira (24) a caixa “Histórias de São Paulo: Construções e Desconstruções”, organizado por Fernanda Sposito, Fernando Victor Aguiar Ribeiro, Joana Monteleone e Vilma Peres Costa. São três volumes que somam 792 páginas de análises sobre a cidade em diversas espacialidades e temporalidades, desde a vila colonial até se transformar em metrópole. Os três livros são resultado de debates feitos na Unifesp em 2018 e englobam múltiplos temas e objetos de análise.
O primeiro volume foca nos papéis que as populações indígenas tiveram na formação da história do Estado, nos conflitos com colonizadores, a luta dos escravizados pela alforria e as disputas entre grupos de elite que formaram a vila colonial.
O segundo volume busca mostrar a complexidade da história regional para além da mitologia bandeirante, com pesquisas recentes e novas abordagens sobre o período entre o século 19 e o início do século 20. Assim, são objeto de análise a urbanização da cidade, com a formação de bairros residenciais e a instalação de trilhos, que trazem mobilidade e separam espaços sociais.
No terceiro volume, as pesquisas se debruçam sobre o período republicano da capital paulista, que envolve questões como imigração, problemas pelo rápido avanço das edificações, a construção do Parque do Ibirapuera e de bairros como o Bixiga.
(Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)
O que fazer com o luto, a raiva, a dor, o inconformismo? Com grande parte de sua família executada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, Boris Lurie (1924–2008) passou a vida dedicado à construção de uma obra plástica irrequieta e inquietante. A partir do dia 5 de abril, um conjunto importante de seus trabalhos será apresentado pelo Museu Judaico de São Paulo, dando sequência a uma série de exposições realizadas pela Europa, Estados Unidos e América Latina.
Com curadoria de Felipe Chaimovich e desenvolvida com apoio da Fundação Boris Lurie, “Boris Lurie – Arte, Luto e Sobrevivência” percorre o legado do artista por meio de 44 colagens, desenhos, pinturas e esculturas pautados pela memória dos acontecimentos e atravessados por um forte componente erótico e, às vezes, sadomasoquista.
Nascido em Leningrado, Rússia, no ano de 1924, Boris viveu sua infância e adolescência em Riga, Letônia. Em 1941, sua mãe, a avó materna, a irmã caçula e sua primeira namorada foram assassinadas após a prisão num campo de evacuação. Lurie e seu pai, por sua vez, passaram pelos campos de trabalho de Lenta e Salaspils e pelos campos de concentração de Stutthof e Buchenwald-Magdeburg e sobreviveram à Shoah. Libertos em 1945, emigraram para os Estados Unidos.
Foi em Nova York, para onde emigrou com ajuda de uma irmã mais velha, que Lurie iniciou a formação artística que lhe permitiria dar novas formas à memória. Esse processo se faz sentir, por exemplo, em “O Retrato de minha mãe antes do fuzilamento”, de 1947, uma evocação da figura materna e obra-chave em seu percurso de luto/criação. A partir dela, a figura da mulher se torna permanente em sua obra, assim como a estrela de Davi amarela – elemento que marcava pessoas judias durante o regime nazista e que o artista continuou a usar na sua roupa após emigrar para os Estados Unidos.
“Boris Lurie produziu quadros e objetos com a estrela amarela, inclusive usando peças de roupa íntima, como cuecas e corseletes”, escreve o curador, assinalando a indissociabilidade entre morte e desejo na obra do artista. “Negando-se a esquecer, sua indumentária continuava a testemunhar uma sobrevida impacificável”, complementa Chaimovich.
Frequentador da escola de arte nova-iorquina Art Students League e tendo convivido com pintores gestuais como o francês Pierre Soulages, Lurie baseou-se na linguagem publicitária e na mass mídia norte-americana para trabalhar suas “pin-ups”. A partir de 1955, produziu colagens críticas à objetificação do corpo feminino e, em 1960, fundou No!art, um movimento contra os valores da sociedade de consumo da época criado junto com Sam Goodman e Stanley Fisher. De volta a Riga em 1975, pela primeira vez desde a Segunda Guerra, deu início à redação de um diário de viagem, que, juntamente com uma novela de ficção, foram publicados postumamente.
“Um artista que sobreviveu não porque sustentado pela arte, mas por causa dela”, sugere Felipe Arruda, diretor executivo do Museu Judaico. “Um artista que confrontou e reelaborou por toda a vida as imagens do horror presenciado, que vocalizou em seus trabalhos o protesto contra o antissemitismo, que manipulou signos do sexo, da propaganda, do consumo, do poder e da morte para construir uma obra crítica e sem esquiva, às vezes perturbadora”.
Sobre o Museu Judaico de São Paulo | Inaugurado após vinte anos de planejamento, o Museu Judaico de São Paulo é fruto de uma mobilização da sociedade civil. Além de quatro andares expositivos, os visitantes também têm acesso a uma biblioteca com mais de mil livros para consulta e a um café que serve comidas judaicas. Para os projetos de 2023, o MUJ conta com o Banco Alfa e Itaú como patrocinadores e a CSN, Leal Equipamentos de Proteção, Banco Daycoval, Porto Seguro, Deutche Bank, Cescon Barrieu, RaiaDrogasil S.A, BMA Advogados, Credit Suisse e Verde Asset Management como apoiadores.
Sobre a Fundação Boris Lurie | Localizada em Nova Jersey, nos Estados Unidos, a Boris Lurie Art Foundation dedica-se a cuidar e divulgar a vida, o trabalho e as aspirações de Boris Lurie e a preservar e promover o movimento No!art com foco no visionário social na arte e na cultura. A Fundação detém os trabalhos, poesia, escritos pessoais e arquivos do artista, bem como as obras de outros artistas No!art que estão sob seu controle, tornando-os disponíveis ao público e instituições de ensino em todo o mundo. No espírito do legado de Lurie, a fundação apoia uma variedade de iniciativas, incluindo exposições, publicações, filmes, aquisições, estágios e doações.
Serviço:
Boris Lurie – Arte, Luto e Sobrevivência
Museu Judaico de São Paulo (MUJ)
Curadoria: Felipe Chaimovich
Período expositivo: de 5 de abril a 9 de julho
Local: Rua Martinho Prado, 128 – São Paulo, SP
Funcionamento: Terça a domingo, das 10 horas às 19 horas (última entrada às 18h30)
Ingresso: R$20 inteira; R$10 meia
Classificação indicativa: Livre
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida.
(Fonte: A4&holofote Comunicação)