Iniciativa acontece durante a 23ª Semana Nacional de Museus e convida o público a refletir sobre inclusão e criatividade


São Paulo
Integrantes fazem parte do projeto social de educação musical Orquestra Criança Cidadã. Foto: Divulgação.
A CAIXA Cultural São Paulo recebe, no dia 21 de março (sexta-feira), um concerto da Orquestra de Câmara Jovem Criança Cidadã. Sob a regência do maestro José Renato Accioly, os músicos interpretam peças de Händel, Bach, Britten, Piazzolla, Villa-Lobos e Cussy de Almeida. A entrada é gratuita, com distribuição de ingressos uma hora antes do espetáculo.
Os doze instrumentistas de corda da Orquestra de Câmara Jovem Criança Cidadã foram selecionados entre os integrantes do projeto social de educação musical Orquestra Criança Cidadã, do Recife (PE). As violinistas Jammily Pâmmella, Lara Peures e Jéssica do Monte serão as solistas do concerto.
Jammily passou em primeiro lugar na prova de seleção dentre os violinistas e ocupará o posto de spalla (líder dos músicos) da orquestra em 2025. “Assim que recebi o resultado da prova e o repertório, comecei a focar cem por cento no programa”, conta a solista, que aproveitou as férias escolares de janeiro para intensificar os estudos.
No Concerto duplo para violinos em ré menor BWV 1043, Jammily dividirá o solo com a colega de estante Lara Peures, que também aproveitou as férias escolares para se aprimorar. “Foi um trabalho que exigiu bastante disciplina para obter um melhor desempenho e execução da peça, também foi motivador ver o quanto a peça foi se desenvolvendo e fui vendo como podia melhorar”, lembra.
Sobre o grupo
A Orquestra Criança Cidadã promove, desde 2006, ações de apoio social para centenas de jovens entre seis e 21 anos em três municípios de Pernambuco (Recife, Ipojuca e Igarassu). Os alunos têm aulas de instrumentos de cordas, sopros ou percussão, além de teoria e percepção musical, solfejo, flauta doce e canto coral.
Sediada nas instalações do 7° Depósito de Suprimento do Exército Brasileiro, no Recife, a Orquestra Criança Cidadã é um projeto incentivado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), com realização da Funarte e patrocínio máster da CAIXA e do Governo Federal.
Serviço:
[Música] Concerto da Orquestra de Câmara Jovem Criança Cidadã
Local: CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111, Centro, São Paulo
Datas: 21 de março de 2025 (sexta-feira)
Horário: 19h
Ingressos: Gratuitos – retirada de ingressos com uma hora de antecedência do início do evento e limitado a um por pessoa
Classificação indicativa: Livre
Informações: (11) 3321-4400 | site da CAIXA Cultural | caixaculturalsp
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da CAIXA)
O Instituto Tomie Ohtake e a Orquestra de Câmara da ECA/USP (OCAM) celebram em 2025 10 anos de colaboração entre as instituições. Para marcar a parceria, a orquestra apresenta uma série de concertos ao longo do ano dentro do programa ‘Imersão OCAM no Tomie’, com uma programação rica e diversificada que destaca tanto a tradição quanto a inovação na música clássica. Sob a direção de renomados regentes e músicos convidados, a temporada acontece de fevereiro a novembro de 2025 ocupando todos os espaços do Instituto Tomie Ohtake.
O conceito de ‘imersão’ propõe uma abordagem inovadora, na qual o público não apenas assiste ao concerto, mas se sente integrado à própria orquestra. Isso ocorre pela disposição do palco, no mesmo nível dos assentos da plateia, criando uma conexão mais próxima e intensa do público com a música e os músicos.
No próximo domingo, dia 23 de março, às 11h, o regente Ricardo Bologna e a clarinetista Camila Barrientos Ossio apresentam o programa Um pulo no ar, com interpretações de Escaramuza, de Gabriela Lena Frank, o Concerto para Clarineta e Orquestra de Cordas de Aaron Copland e a Sinfonia nº7 em Lá Maior, Op. 92, de Ludwig van Beethoven.
Em junho, sob a regência do maestro Gil Jardim, a OCAM realiza um concerto que celebra três décadas de história da orquestra, trazendo ao palco do Tomie alguns músicos vencedores de seu concurso de jovens solistas apresentando obras de Hoffmeister, Andersen e Ronaldo Miranda. Já no segundo semestre, o programa Realidades Imaginárias, apresenta o violão de Edelton Gloeden sob a regência de André Bachur para interpretar peças de Yuri Behr, Leo Brouwer, Marisa Rezende e Igor Stravinsky, além de uma estreia mundial de Fernando Dias Gomes. Em novembro, o programa Passione Clássica encerra a programação reunindo os músicos Amanda Martins e Alessandro Santoro que conduzem uma jornada pelo classicismo, com obras de Beethoven, Haydn e C.P.E. Bach.
Para o fundador e presidente do Conselho do Instituto Tomie Ohtake, Ricardo Ohtake, “Festejar os 10 anos de parceria entre o Instituto Tomie Ohtake e a OCAM, especialmente em um momento tão marcante como os 30 anos dessa brilhante orquestra, é motivo de grande orgulho. A programação pensada para essa celebração abre espaço para concertos que encantam tanto pelo respeito às raízes da música clássica quanto pela ousadia de novas propostas artísticas. Espero que a OCAM continue a sua vida entusiástica, e que volte sempre para se apresentar ao público do Instituto Tomie Ohtake”.
“Neste ano, celebramos 30 anos da OCAM e 10 anos de parceria com o Instituto Tomie Ohtake, o que para nós é uma grande honra e alegria. Os concertos apresentados no Instituto são sempre muito especiais, pois unir música e artes visuais é muito inspirador e enriquecedor tanto para a orquestra quanto para o público, que é sempre muito receptivo e acolhedor. Nesses 10 anos, poder compartilhar ideias, música e arte com Ricardo Ohtake, pessoa tão querida por nós, e sua equipe brilhante foi e é um presente para a OCAM. Que venham mais 10, 20 anos com muita arte, inovação e inspiração!”, afirma Ricardo Bologna, diretor artístico e maestro titular da OCAM.
Sobre a parceria
Desde 2015, quando se deu início a parceria firmada entre o fundador e presidente do Conselho do Instituto Tomie Ohtake, Ricardo Ohtake, e Gil Jardim, então diretor artístico e regente principal da OCAM, a colaboração resultou em uma série de apresentações memoráveis. A maioria dos concertos foi cuidadosamente concebida para se conectar com as exposições em exibição no Instituto, com um repertório especialmente interligado aos temas das mostras, criando uma experiência imersiva e única para o público. As apresentações ocorreram explorando diferentes espaços do edifício, em meio às salas de exposição, além do grande hall e mezanino, permitindo uma interação dinâmica entre a música e as artes visuais.
Um dos destaques dessa parceria aconteceu em 2016, em um espetáculo inspirado nas exposições Picasso: Mão Erudita, Olho Selvagem e Aprendendo com Dorival Caymmi: Civilização Praieira, que contou com a participação da OCAM e do renomado cantor, violonista e compositor, Dori Caymmi. Nesse mesmo ano, a orquestra fez uma intervenção na exposição Os Muitos e o Um: Arte Contemporânea Brasileira na Coleção Andrea e José Olympio Pereira.
Já em 2017, a OCAM esteve presente com um concerto especial na abertura da exposição Yoko Ono ‘O céu ainda é azul, vc sabe…’. No mesmo ano, o Ensemble OCAM, formado por integrantes da orquestra, apresentou um recital com obras de compositoras brasileiras. O concerto, que marcou o encerramento da exposição Invenções da Mulher Moderna, Para Além de Anita e Tarsila, celebrou a trajetória de artistas modernistas femininas e incluiu peças inéditas de três das mais importantes compositoras brasileiras da atualidade: Léa Freire, Valéria Bonafé e Patricia Lopes. O Ensemble OCAM, que já se apresentou em diferentes formações desde sua criação em 2013, foi composto exclusivamente por mulheres neste recital.
Além disso, em 2019, o Concurso de Composição Musical Tomie Ohtake foi uma iniciativa que celebrava a obra da artista, desafiando compositores a criar peças inspiradas em três de suas gravuras. Ao longo dessa década, a parceria entre a OCAM e o Instituto Tomie Ohtake tem sido uma celebração constante da fusão entre a música e as artes visuais. Confira abaixo o programa completo da série Imersão OCAM no Tomie.
Programação 2025 – Série Imersão OCAM no Tomie
23 de março, domingo, às 11h
Um Pulo no Ar
Ricardo Bologna – Regente
Camila Barrientos Ossio – Clarineta
Programa:
Gabriela Lena Frank
Escaramuza
Aaron Copland
Concerto para Clarineta e Orquestra de Cordas
Ludwig Van Beethoven
Sinfonia nº 7 em Lá Maior, Op. 92
15 de junho, domingo, às 11h
OCAM 30 Anos | Concurso Jovens Solistas
Gil Jardim – Regente
Alexandre Ficarelli – Oboé
Andreza Batistella Viola | Vencedora Concurso Jovens Solistas OCAM
Gabriela Fiorini Flauta |Vencedora Concurso Jovens Solistas OCAM
Programa:
Franz Anton Hoffmeister
Concerto para Viola em Ré Maior
Joachim Andersen
Ballade et Danses des Sylphes, Op. 5
Ronaldo Miranda
Ballade et Abá-Ubú para Oboé e Orquestra
17 de agosto, domingo, às 11h
Realidades Imaginárias
André Bachur – Regente
Edelton Gloeden – Violão
Programa:
Yuri Behr
Morana
Leo Brouwer
Concerto nº1 para Violão e Pequena Orquestra
Fernando Dias Gomes
Sem título | Ateliê de Composição CMU-OCAM – estreia mundial
Marisa Rezende
Fragmentos
Igor Stravinsky
Suite Pulcinella
16 de novembro, domingo, às 11h
Passione Clássica
Amanda Martins – Dir. Musical
Alessandro Santoro – Cravo
Programa:
Ludwig Van Beethoven
Abertura Egmont, Op. 84
Carl Philipp Emanuel Bach
Concerto para Cravo em Fá Maior, Wq.12 H.415
Joseph Haydn
Sinfonia nº49 em Fá menor, “La Passione”
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropé, 88) – Pinheiros SP
Metrô mais próximo: Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela
Fone: (11) 2245 1900
Site: institutotomieohtake.org.br
Facebook: facebook.com/inst.tomie.ohtake
Instagram: @institutotomieohtake
Youtube: https://www.youtube.com/@tomieohtake.
(Com Martim Pelisson/Instituto Tomie Ohtake)
A nova mostra que integra a temporada de exposições do museu A Casa do Objeto Brasileiro, intitulada ‘Onde em Sonho Ela Mora’, apresenta trabalhos da artista paulistana Cristiane Mohallem. Suas obras convidam o público a adentrar um universo onírico por meio de onze tapeçarias bordadas e seis pinturas que transitam entre o abstrato e o figurativo. Com abertura no dia 29 de março, sábado, a partir das 14h, a exposição segue em cartaz até 11 de maio.
Inspirada pelo poema ‘Eros e Psique’, de Fernando Pessoa, Mohallem transforma experiências e memórias em paisagens imaginárias. Partindo de lugares que fazem parte do seu cotidiano, como uma praça em São Paulo até um pequeno vilarejo na Islândia, suas obras entrelaçam cores e formas que evocam tanto familiaridade quanto estranhamento.
O gesto do bordado, que remonta a uma tradição manual milenar, ganha em seu trabalho uma abordagem intuitiva, guiando o olhar do visitante por caminhos visuais carregados de simbolismo. “No meu ateliê, bordados e pinturas coexistem lado a lado, muitas vezes sendo feitos simultaneamente. Por isso, gosto de apresentá-los em conjunto”, explica a artista.
As tapeçarias bordadas de Mohallem exploram a interseção entre a paisagem real e a imaginária. Peças como ‘Árvore-Mãe’, inspirada em uma figueira de uma praça paulistana, e ‘Raízes de Mangue’, criada a partir de uma viagem à Bahia, revelam sua relação com a natureza e a memória afetiva dos lugares que percorre. Em sua estadia em Blonduós, na Islândia, a artista absorveu as paisagens da região e transformou em obras como ‘Encontro do Rio e do Mar’ e ‘Sopro’.
Já suas pinturas figurativas acrescentam uma nova dimensão à exposição, trazendo figuras humanas que poderiam habitar esses cenários sonhadores. Telas como ‘Homem ao Azul’ dialogam com suas tapeçarias, ampliando as possibilidades narrativas de seu trabalho. “Recentemente, ao organizar o ateliê, coloquei a pintura ‘Homem ao Azul’ ao lado da tapeçaria ‘Pedra do Mar’. Imediatamente lembrei-me do verso ‘cresce o tempo sobre a pedra’ do poema ‘O Homem do Violão Azul’, de Wallace Stevens“, finaliza Mohallem.
Paisagens da Serra: Oficina de Bordado com Cristiane Mohallem
Como parte da programação da exposição, o Museu A Casa do Objeto Brasileiro promove a oficina Paisagens da Serra, ministrada por Cristiane Mohallem. A atividade acontecerá no dia 10 de maio, das 10h às 12h30, e propõe explorar o bordado como meio de expressão artística e de conexão com a natureza. Os participantes serão convidados a criar bordados inspirados em paisagens da Serra do Mar, Serra da Mantiqueira, Serra da Bocaina, entre outras, utilizando a abordagem gestual da artista.
O material será fornecido, incluindo tecido, linha e agulha. Os participantes podem trazer bastidores e fotos de paisagens serranas, caso desejem. Não há pré-requisitos para a participação e iniciantes são bem-vindos. O investimento é de R$300,00 e as vagas são limitadas.
Sobre a artista
A produção artística de Cristiane Mohallem abrange pintura, bordado e desenho. Seu trabalho se dedica a retratar imagens inspiradas na natureza, nas pessoas e nos interiores das casas.
Nascida em São Paulo (1974), Mohallem formou-se em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Criou e coordenou o projeto Oficina das Artes no Hospital do Rim e Hipertensão da Unifesp/SP, experiência que a levou ao mestrado em Artes e Arteterapia na School of the Art Institute of Chicago. Foi nessa instituição que descobriu o universo das artes visuais, com especial interesse pelos ateliês de pintura. Em 2014, decidiu se dedicar integralmente à sua produção artística.
Mohallem foi selecionada pelo edital do Centro Cultural São Paulo (2017), onde realizou a exposição individual ‘São Paulo por um Fio’. Outras mostras individuais incluem ‘O Mundo Além das Palavras’ (2023), Galeria Babel, São Paulo; ‘Árvore Adentro’ (2021), A Casa Museu do Objeto Brasileiro, São Paulo. Entre as exposições coletivas, destacam-se ‘17th International Triennial of Tapestry’ (2022), Central Museum of Textiles in Lodz, Polônia; ‘Coastlines’ (2020), Sanger Gallery – TSKW, EUA; ‘Yelling At the Sky’ (2016), Gaylord & Dorothy Donnelley Foundation, Chicago, EUA; ‘Seeing It Again: Nature Reconsidered’ (2016), Anderson Ranch Arts Center, CO, EUA.
Seu trabalho já foi contemplado por importantes fundações e residências artísticas, como o Instituto Sacatar, Bahia (2019), Ragdale Foundation, Chicago, EUA (2016 e 2019) e The Studios of Key West (TSKW), EUA (2015). Site | Instagram
Sobre o Museu A Casa do Objeto Brasileiro
O Museu A Casa do Objeto Brasileiro é um espaço de referência na valorização do saber artesanal, atuando desde 1997 para proteger, difundir e atualizar suas tradições. Criado pela economista Renata Mellão, o museu fomenta a produção artesanal por meio de exposições, projetos, programação cultural e parcerias institucionais. Seu acervo inclui peças de Mestres Artesãos como Espedito Seleiro e de comunidades como os Baniwa e os ceramistas do Xingu.
Mais do que preservar, o museu atua ativamente na valorização do fazer manual como ferramenta de desenvolvimento social e econômico. Suas iniciativas incentivam a autonomia dos artesãos e artesãs, garantindo o reconhecimento de seus saberes e respeitando a identidade cultural de cada comunidade. Por meio de programas educativos, capacitações e pesquisas, o museu estabelece pontes entre tradição e inovação, fortalecendo a produção artesanal em diferentes territórios.
Ao longo de sua trajetória, o Museu A Casa consolidou-se como um importante polo de pesquisa e reflexão sobre o artesanato brasileiro. Suas exposições revelam a diversidade das práticas artesanais no país, abrangendo técnicas como a cerâmica indígena, as rendas, os trançados e a marcenaria. Além disso, promove iniciativas que aproximam artesãos, designers, pesquisadores e o público interessado na cultura material brasileira.
Desde 2008, o Museu A Casa realiza o Prêmio Objeto Brasileiro, um dos principais reconhecimentos do setor, voltado para a produção artesanal contemporânea. Com nove edições realizadas, o prêmio já recebeu quase duas mil inscrições, destacando a inovação e a excelência do fazer artesanal no Brasil.
Com um olhar atento à tradição e ao futuro do artesanato, o Museu A Casa segue impulsionando novas narrativas e promovendo o encontro entre diferentes gerações de criadores, pesquisadores e apreciadores do objeto brasileiro.
Sobre a Loja do Museu A Casa
A Loja do Museu A Casa é uma extensão do trabalho do Museu A Casa do Objeto Brasileiro, oferecendo ao público a oportunidade de adquirir peças criadas por artesãos e comunidades de diversas regiões do país. Seu acervo é cuidadosamente selecionado para destacar a riqueza do artesanato brasileiro, valorizando materiais, técnicas e expressões culturais únicas.
Cada peça disponível na Loja do Museu A Casa carrega a história e a identidade de seus criadores, conectando tradição e contemporaneidade. O espaço busca promover a sustentabilidade da produção artesanal, garantindo que os artesãos sejam remunerados de forma justa e que seus saberes sejam preservados.
Além de objetos de decoração e utilitários, a loja apresenta uma curadoria especial de peças autorais, muitas delas fruto de parcerias entre designers e mestres artesãos. Dessa forma, a Loja do Museu A Casa se torna um ponto de encontro entre diferentes públicos, incentivando o consumo consciente e a valorização do fazer manual brasileiro.
Serviço:
Onde em Sonho Ela Mora
Local: Museu A Casa do Objeto Brasileiro (Av. Pedroso de Morais, 1216 – Pinheiros, São Paulo – SP
Abertura: 29 de março de 2025, sábado, das 14h às 18h
Período expositivo: de 30 de março a 11 de maio
Horário: de quinta a domingo, das 10h às 18h
Entrada gratuita
Mais informações: Tel: +55 (11) 3814-9711 | E-mail| Site | Instagram.
(Com Diogo Locci/Agência Taga)
Quando Flávio Marinho recebeu um calhamaço de escritos que Othon Bastos deixou sob sua diligência, confiada pela amizade de décadas dos dois, nenhum deles imaginava que o solo, elaborado sob minuciosa pesquisa, posteriormente escrito e dirigido por Flávio levando em conta os principais acontecimentos da existência de Othon, seria o sucesso de público e crítica que se transformou ‘Não me entrego, não!’. O espetáculo estreia no Sesc 14 Bis, em São Paulo, de 20 de março a 21 de abril de 2025, de quinta a sábado, às 20h e domingo, às 18h segunda (21), às 15h.
Com a experiência de quem criou muitos tipos e começou histórias diversas tantas vezes ao longo da vida, o ator Othon Bastos repete o gesto com frescor e números expressivos. Às vésperas de completar 92 anos de vida e 74 anos de carreira, nos intervalos da temporada oficial Othon tem circulado com o trabalho em diversos estados do país e já contabiliza mais de 40 mil espectadores e 100 apresentações. Dentre tantos méritos, o espetáculo recebeu láureas como o Prêmio FITA (Festa Internacional de Teatro de Angra), que premiou Flávio Marinho na categoria Melhor Autor e Othon Bastos com o Prêmio Oficial do Júri. A dupla foi ainda homenageada na 1ª edição do Prêmio Arte e Longevidade Rio 2024 e Othon, que está indicado na categoria Melhor Ator pelo júri carioca do Prêmio Shell, levou ainda o prêmio Cariocas do Ano da revista Veja Rio na categoria Teatro. Com a peça, Othon Bastos foi indicado ao Prêmio Shell de Melhor Ator. O espetáculo também concorre ao prêmio APTR em cinco categorias: dramaturgia e direção (Flávio Marinho), ator protagonista (Othon Bastos), espetáculo e produção não-musical.
Othon possui uma carreira de títulos marcantes no cinema (‘Deus e o Diabo na Terra do Sol’, de Glauber Rocha) e no teatro (‘Um grito parado no ar’, de Gianfrancesco Guarnieri) que são relembrados em cena, propondo uma reflexão sobre cada momento da sua trajetória. É o mural de uma vida dividido em blocos temáticos – trabalho, amor, teatro, cinema, política etc. – cujas reflexões envolvem citações e referências de alguns dos autores mais importantes do mundo. A peça é uma lição de vida e de resiliência, de como enfrentar os duros obstáculos que se apresentam em nossa existência – e como superá-los.
O desejo de voltar à ribalta partiu do próprio Othon que, após assistir a montagem ‘Judy: o arco-íris é aqui’, ficou com a ideia de estar em cena relembrando suas histórias. “Eu pensei como é maravilhoso contar a vida de alguém no palco. E aí falei com o Flávio que eu queria fazer um espetáculo com ele sobre a minha vida e entreguei umas 600 páginas de pensamentos escritos sobre coisas que eu gosto, autores, anotações… Ali tinha um resumo bom sobre mim. E fomos fazendo: ele leu, entendeu e foi montando o espetáculo. E é mais difícil me lembrar do texto, embora seja uma peça sobre a minha própria memória, porque ela chega editada, diferente das lembranças espontâneas”, confidencia Othon Bastos.
Com a missão de converter tantas lembranças e histórias, Flávio Marinho precisou condensar os anos de vivência do veterano ator em alguns minutos de espetáculo teatral. “À primeira vista, o que temos é o próprio Othon Bastos, que estará em cena contando histórias divertidas e dramáticas da sua vida pessoal e profissional. Isto seria, digamos, o esqueleto dramático da peça. Só que este esqueleto é recheado de diversas reflexões, frutos imediatos do tema abordado por Othon. Por exemplo, depois que ele encontra o amor da vida, com quem está casado há 57 anos, o texto passa a refletir o sentimento do amor através de diversas referências e citações”, adianta o autor e diretor, que trabalha com a mesma equipe teatral há mais de 35 anos, reunindo profissionais como Liliane Seco (Trilha Original), Paulo Cesar Medeiros (Iluminação), Fabio Oliveira (Administração), Ronald Teixeira (Direção de Arte), Beti Niemeyer (Fotografia), Bianca De Felippes (Produtora) e Gamba (Programação Visual). “Já somos considerados uma família”, conclui.
O mesmo se dá após Othon mencionar um fato político: a peça envereda por historietas e pequenas pensatas políticas – e assim por diante. “O Flávio escreveu maravilhosamente bem. Começa nos meus 11, 12 anos e vem até hoje. Nada foi fácil para mim; muitos dos meus principais papéis eu entrei substituindo outro ator. Se alguém me perguntar como comecei minha carreira, eu digo que comecei substituindo o Walter Clark, que era meu colega de turma de teatro, e depois muitas outras coisas aconteceram. O Chico Xavier já dizia que se uma coisa é sua, ela te encontra, não é preciso se preocupar”, pondera o homenageado, que terá a companhia de sua ‘memória’ em cena, a atriz Juliana Medela trazendo observações às suas falas. “A ideia de ter a minha memória em cena foi minha, achei que seria interessante ter uma espécie de Alexa em cena. Ela entra para fazer descrições”, diverte-se Othon, numa alusão à assistente virtual desenvolvida pela Amazon.
“É um momento único, mesmo: meu primeiro monólogo e sobre a minha própria vida. É uma experiência muito forte eu ter que ser o meu próprio centro em cena. Mas não trazemos nenhuma lembrança amarga, apenas as alegres e divertidas, para levar curiosidades que vivi ao longo desses anos todos ao público, que saberá o que se passa com um ator – que é uma pessoa comum. Mas, quando se recebe um dom como esse, você tem a capacidade de doar o que recebeu. Então é isso que eu quero, me doar – e que as pessoas me leiam. Quero que elas vejam quem eu sou e como sou”, finaliza Othon Bastos.
FICHA TÉCNICA
Elenco: Othon Bastos
Texto e Direção: Flavio Marinho
Diretora Assistente e Participação Especial: Juliana Medella
Direção de Arte: Ronald Teixeira
Trilha Original: Liliane Secco
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Programação Visual: Gamba Júnior
Fotos: Beti Niemeyer
Visagismo: Fernando Ocazione
Consultoria Artística: José Dias
Assessoria de Imprensa (Nacional): Marrom Glacê Comunicação – Gisele Machado e Bruno Morais
Assessoria de imprensa (SP): Canal Aberto – Márcia Marques, Daniele Valério e Flávia Fontes
Assessoria Jurídica: Roberto Silva
Coordenador de Redes Sociais: Marcus Vinicius de Moraes
Assistente de Diretor de Arte: Pedro Stanford
Assistente de Produção: Gabriela Newlands
Administração: Fábio Oliveira
Produção Local: Roberta Viana
Desenho de Som e Operação: Vitor Granete
Operador de luz: Luiza Ventura
Direção de Produção: Bianca De Felippes
Produção: Gávea Filmes
Idealização: Marinho d’Oliveira Produções Artísticas
Realização: Sesc São Paulo.
Serviço:
Não me entrego, não!, com Othon Bastos
De 20 de março a 21 de abril de 2025
Quintas a sábados, às 20h e domingos, às 18h e dia 21/4, segunda-feira, às 15h
Ingressos: R$ 70 (inteira) / R$ 35 (meia) / R$ 21 (credencial Sesc)
Classificação Indicativa: 12 anos | Duração: 100 minutos
Sesc 14 Bis – Teatro Raul Cortez
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista – São Paulo – SP
Informações: www.sescsp.org.br/14bis
Instagram: @othonbastosnoteatro / @sesc14bis
Sobre o Sesc São Paulo
Com mais de 78 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de 43 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações para promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, além de toda a sociedade. Mantido por empresas do setor, o Sesc é uma entidade privada que atende cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. Saiba mais em sescsp.org.br.
Serviço:
Sesc 14 Bis
Horário de funcionamento: terça a sábado, 10h às 21h; domingos e feriados, 10h às 19h.
Estacionamento: Vagas para carros, motos e bicicletas.
R$ 12 para as 3 primeiras horas e R$ 2 a cada hora adicional (Credencial Plena)
R$ 18 para as 3 primeiras horas e R$ 3 a cada hora adicional (Público geral)
Para atividades no Teatro Raul Cortez, preço único: R$ 12 (Credencial Plena) e R$ 18 (Público geral)
*Em dias de shows e espetáculos é possível retirar o veículo após o término das apresentações.
**Transporte gratuito da unidade até a estação de metrô Trianon-Masp da linha 2-verde para os participantes das atividades, de terça a sexta, às 21h40, 21h55 e 22h05.
Como chegar:
Ônibus: a 260 metros do ponto Getúlio Vargas 2 (sentido Centro-Bairro), a 280 metros do ponto Parada 14 Bis (sentido Bairro-Centro) e a 2000 metros do Terminal Bandeira.
Metrô: a 700 metros da estação Trianon-Masp da Linha 2-Verde e a 2000 metros da estação Anhangabaú da Linha 3-Vermelha.
Acompanhe o Sesc 14 Bis na internet:
Site: sescsp.org.br/14bis
Facebook: facebook.com/sesc14bis
Instagram: @sesc14bis
(Com Cristina Berti/Sesc 14 Bis)
Concerto Didático da temporada passada com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Foto: Daniel Ebendinger.
Depois do sucesso do Concerto de abertura da temporada 2025 do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ainda no mês de março o público vai ter a oportunidade de conferir um concerto didático com o maestro titular da OSTM, Felipe Prazeres, que contará a história da evolução das orquestras com uma linguagem bem acessível ao público. O concerto conta com o patrocínio da Petrobras e texto de Eric Herrero. As apresentações terão obras de Bach, Mozart, Tchaikovsky, Rossini, Beethoven e Vivaldi e dos brasileiros Heitor Villa-Lobos e Lorenzo Fernandes. Como solistas, Carolina Morel (soprano), Loren Vandal (soprano), Fernando Lorenzo (barítono), Daniel Albuquerque (violinista) e Sofia Ceccato (flauta). Participações especiais de Liana Vasconcelos (bailarina), Bruno Fernandes e Ludoviko Vianna (atores) como Goiabada e Marshmallow e Murilo Emerenciano (piano). A direção cênica será de Mateus Dutra. As apresentações acontecem nos dias 28, às 11h e 29, às 17h.
A presidente da Fundação Teatro Municipal, Clara Paulino, destaca a importância de falar a mesma língua das crianças: “O Concerto Didático é uma ótima oportunidade de aproximar as crianças do nosso mundo, para mais esta realização, contamos com o patrocínio da Petrobras. De maneira lúdica, o maestro traz a história da orquestra citando grandes compositores e convidando para que estejam atentos aos detalhes de cada título apresentado. É incrível ver o deslumbramento do público, traga sua criança para viver esta oportunidade cultural aqui no Municipal”.
“Programar Concertos Didáticos me dá um enorme prazer, pois vamos formando plateias e trabalhando pela perenidade do nosso setor. Com os artistas incríveis do Theatro Municipal do Rio de Janeiro participando, então, nem se fala”, ressalta o diretor artístico da FTM, Eric Herrero
“Expor crianças e jovens à música de concerto é abrir uma porta para a sensibilidade, a criatividade e o pensamento crítico. A música ensina a ouvir, a sentir e a se conectar com o outro e isso é fundamental para a formação de qualquer indivíduo. Nosso objetivo é mostrar ao grande público que a música de concerto pode ser emocionante, divertida e cheia de histórias fascinantes”, celebra o maestro titular da OSTM, Felipe Prazeres.
Concerto Didático
Músicas:
Antonio Vivaldi ‘Primavera’ – 1º movimento
Johann Sebastian Bach ‘Badinerie’ – suíte n° 2
Wolfgang Amadeus Mozart – ‘Pequena Serenata Noturna’ – 1º movimento
Gioachino Rossini – ‘Duetto Buffo di Due Gatti’
Ludwig van Beethoven ‘5ª Sinfonia’ – 1º movimento
Gioachino Rossini – ‘Ária do Figaro’
PiotrIlitch Tchaikovsky ‘Lago’ Ato 1 nº9 e final ato 2
Heitor Villa-Lobos ‘Trenzinho do Caipira’
Oscar Lorenzo Fernandes ‘Batuque’
Solistas: Carolina Morel (soprano), Loren Vandal (soprano), Fernando Lorenzo (barítono), Daniel Albuquerque (violinista) e Sofia Ceccato (flauta)
Participações especiais: Liana Vasconcelos (bailarina), Murilo Emerenciano (piano), Bruno Fernandes e Ludoviko Vianna (atores)
Texto: Eric Herrero
Direção Cênica: Mateus Dutra
Regência: Felipe Prazeres
Direção Artística TMRJ: Eric Herrero.
Serviço:
Concerto Didático com Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Datas: 28/3 às 11h; 29/3 às 17h
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Endereço: Praça Floriano, s/n° – Centro
Duração: 1h15
Classificação: Livre
Ingressos:
Frisas e Camarotes – R$60,00 (ingresso individual)
Plateia e Balcão Nobre – R$40,00
Balcão Superior e Lateral – R$30,00
Galeria Central e Latera l – R$15,00
Ingressos pelo site www.theatromunicipal.rj.gov.br ou na bilheteria do Theatro
Haverá uma palestra gratuita no Salão Assyrio uma hora antes do início de cada espetáculo.
Patrocínio Oficial Petrobras
Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio Paradiso Rio, Fever, Embaixada da Áustria
Realização Institucional: Associação dos Amigos do Teatro Municipal, Fundação Teatro Municipal, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Lei de Incentivo à Cultura
Realização: Ministério da Cultura e Governo Federal, União e Reconstrução.
(Com Cláudia Tisato/Assessoria de imprensa TMRJ)