Iniciativa acontece durante a 23ª Semana Nacional de Museus e convida o público a refletir sobre inclusão e criatividade


São Paulo
O ano era 1995 e Chico César colocava seu excelente álbum de estreia ‘Aos Vivos’ no mundo. Trinta anos depois, o disco, que se tornou um clássico da música brasileira, ganha uma turnê de celebração. Acompanhado do grupo Nova Orquestra, Chico canta na íntegra o icônico trabalho, além de outros sucessos da carreira, no Teatro Paulo Autran, Sesc Pinheiros, nos dias 28 (sexta), 29 (sábado) e 30 (domingo).
Quando apareceu, em 1995, ‘Aos Vivos’ marcou o surgimento de Chico César como artista para o grande público, saindo do seu nicho considerado cult e underground da noite paulistana. Na primeira música do disco, ‘Beradêro’, o paraibano apresenta uma canção aboio, gênero passado entre gerações de vaqueiros do sertão. Na sequência, já temos dois grandes sucessos ‘Mama África’ e ‘À Primeira Vista’, em versões espontâneas e intimistas. Segue-se então um desfile de músicas autorais, como ‘Saharienne’, ‘Mulher Eu Sei’ e ‘Clandestino’, junto a parcerias e interpretações de outros artistas, como em ‘Paraíba’, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, e ‘Alma não tem cor’, de André Abujamra. Isso sem falar nas participações de Lenine e Lanny Gordin.
Resumindo, o disco é uma verdadeira obra-prima e finalmente ter a oportunidade de escutá-lo integralmente no palco do Teatro Paulo Autran, onde Chico sempre faz apresentações absolutamente catárticas, é, no mínimo, imperdível. E para tornar tudo ainda mais especial, o cantor vem acompanhado pela primeira vez, no Sesc Pinheiros, pela Nova Orquestra. Formado por jovens talentos que acreditam no repertório popular como porta de entrada para a música clássica, o grupo propõe uma visão moderna sobre a adição de elementos da música de câmara aos sucessos do artista paraibano.
Serviço:
CHICO CÉSAR E NOVA ORQUESTRA | 30 ANOS DE ‘AOS VIVOS‘
Dias: 28, 29 e 30 de março | sexta e sábado, às 21h e domingo 18h
Duração: 90 minutos
Local: Teatro Paulo Autran
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$70 (inteira); R$35 (meia) e R$21 (credencial plena)
Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195
Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h.
(Com Titita Dornelas/News Assessoria & Comunicação)
Plantação de cana-de-açúcar localizada na Mata Atlântica em Alagoas; estudo mostra que grandes extensões de floresta não perturbada são melhores para abrigar a biodiversidade. Foto: Adriano Gambarini.
Florestas grandes e intocadas são melhores para abrigar a biodiversidade do que paisagens fragmentadas, de acordo com um novo estudo publicado na revista Nature. Há consenso entre ecólogos de que a perda de habitat e a fragmentação das florestas reduzem a biodiversidade nos fragmentos remanescentes. No entanto, há debate sobre a priorização da preservação de muitas áreas pequenas e fragmentadas ou de grandes paisagens contínuas. O estudo liderado pelo ecólogo brasileiro da Thiago Gonçalves-Souza, da Universidade de Michigan, chega a uma conclusão sobre esse debate que já dura décadas. “Fragmentação é prejudicial. Este artigo mostra claramente que a fragmentação tem efeitos negativos sobre a biodiversidade em diferentes escalas. Isso não significa que não devamos tentar conservar pequenos fragmentos quando possível, mas precisamos tomar decisões sábias sobre conservação”, afirma Gonçalves-Souza.
O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Michigan, da Universidade Estadual de Michigan e mais dez universidades brasileiras, entre elas Unesp, USP, UFPB e Unicamp. Eles analisaram 4.006 espécies de vertebrados, invertebrados e plantas em 37 locais ao redor do mundo.
O objetivo foi fornecer uma síntese global comparando diferenças de biodiversidade entre paisagens contínuas e fragmentadas. Os pesquisadores descobriram que, em média, as paisagens fragmentadas tinham 13,6% menos espécies na escala do ponto de coleta (chamada pelos autores de ‘escala da mancha’) e 12,1% menos espécies na região (chamada de escala da paisagem). Além disso, os resultados sugerem que espécies generalistas —aquelas capazes de sobreviver em diversos ambientes— são as que predominam nas áreas fragmentadas.
Os cientistas investigaram três tipos de diversidade nesses locais: alfa, beta e gama. A diversidade alfa se refere ao número de espécies em um fragmento específico, enquanto a diversidade beta mede a diferença na composição de espécies entre dois locais distintos. Já a diversidade gama avalia a biodiversidade de toda a paisagem.
Gonçalves-Souza usa um exemplo para ilustrar o conceito: ao dirigir por campos agrícolas no Norte do Espírito Santo, pode-se notar pequenos fragmentos de floresta entre as plantações de cana ou pastos com criação de gado. Cada fragmento pode abrigar algumas espécies de aves (diversidade alfa), mas a composição dessas espécies pode variar de um fragmento para outro (diversidade beta). Já a biodiversidade total da paisagem—seja composta por fragmentos ou por uma floresta contínua—representa a diversidade gama da região.
“O cerne do debate é que algumas pessoas argumentam que a fragmentação não é tão ruim porque, ao criar habitats isolados, geramos composições diferentes de espécies, o que pode aumentar a diversidade gama”, explica Gonçalves-Souza. “Por outro lado, argumenta-se que, em áreas contínuas e homogêneas, a composição de espécies é muito semelhante.”
No entanto, pesquisas anteriores não compararam adequadamente paisagens fragmentadas e florestas contínuas, afirmou Gonçalves-Souza. Por exemplo, alguns estudos analisaram apenas um componente da diversidade ou compararam um pequeno número de florestas contínuas com dezenas de fragmentos.
“Nossa pesquisa mostrou que, ao utilizar dados padronizados e controlar a distância entre fragmentos, a fragmentação do habitat tem efeitos negativos sobre a biodiversidade”, diz o coautor Mauricio Vancine, ecólogo e pesquisador de pós-doutorado da Unicamp. “Isso tem implicações teóricas para a Ecologia e, mais importante, reforça que a fragmentação não pode ser vista como benéfica para a conservação das espécies.”
Para corrigir essa limitação, os cientistas levaram em conta as diferenças na amostragem entre diversas paisagens. Eles descobriram que a fragmentação reduz o número de espécies em todos os grupos taxonômicos e que o aumento da diversidade beta nas paisagens fragmentadas não compensa a perda de biodiversidade na escala da paisagem.
Além da biodiversidade, Gonçalves-Souza diz que a fragmentação das paisagens também compromete sua capacidade de armazenar carbono. “Ou seja, a fragmentação não apenas reduz a biodiversidade, diminuindo a diversidade alfa e gama, mas tem implicações para a prestação de serviços ecossistêmicos como o estoque de carbono.”
O pesquisador espera que o estudo ajude a comunidade conservacionista a superar o debate sobre paisagens contínuas versus fragmentadas e focar na restauração de florestas. “Em muitos países, restam poucas florestas grandes e intactas. Portanto, nosso foco deve estar no plantio de novas florestas e na restauração de habitats cada vez mais degradados. A restauração é crucial para o futuro, mais do que debater se é melhor ter uma grande floresta ou vários fragmentos menores.”
(Fonte: Agência Bori)
Dr. Edilson Zancanella, coordenador do Serviço de Distúrbios do Sono do IOU – Instituto de Otorrinolaringologia & Cirurgia de Cabeça e Pescoço/ Unicamp e presidente da Academia Brasileira do Sono. Foto: Divulgação.
Uma boa noite de sono é essencial para a saúde física e mental, mas cada vez mais pessoas estão dormindo menos do que deveriam. É preciso reforçar a importância de tratar o sono como um hábito saudável, assim como a alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas. O Dia Mundial do Sono, lembrado anualmente em 14 de março, tem como mote em 2025 ‘Faça da saúde do sono uma prioridade’. “Dormimos cerca de um terço da nossa vida, e a privação do sono tem consequências diretas na memória, concentração, humor e no ganho de peso”, alerta o Dr. Edilson Zancanella, coordenador do Serviço de Distúrbios do Sono do IOU – Instituto de Otorrinolaringologia & Cirurgia de Cabeça e Pescoço/Unicamp e presidente da Academia Brasileira do Sono.
Entre os problemas mais comuns que afetam a qualidade do sono estão a apneia, que pode atingir mais de 30% da população economicamente ativa, e a insônia, que impacta cerca de 25% das pessoas, sendo mais comum em mulheres no pós-climatério. Além disso, a restrição do sono é um problema generalizado devido aos hábitos modernos, como o uso excessivo de telas antes de dormir e a falta de uma rotina adequada.
Sono e saúde
De acordo com o Dr. Zancanella, a relação entre sono e saúde está cada vez mais evidente na literatura científica. A privação do sono está associada a doenças como hipertensão, diabetes, obesidade e até câncer. No sistema imunológico, o sono adequado desempenha um papel essencial na produção de citocinas inflamatórias e na proliferação de células T, fundamentais para combater infecções. Além disso, sua relação com a saúde mental é inegável: noites mal dormidas impactam a memória, a concentração e aumentam o risco de depressão e ansiedade.
Nos últimos anos, o diagnóstico dos distúrbios do sono evoluiu consideravelmente. Exames domiciliares estão cada vez mais acessíveis, e os dispositivos vestíveis (wearables) estão sendo validados para auxiliar na análise do sono. No tratamento, avanços incluem novos medicamentos para insônia e narcolepsia, além de técnicas inovadoras para tratar a apneia, como a neuroestimulação do nervo hipoglosso. Os equipamentos de CPAP também estão cada vez mais sofisticados, oferecendo mais conforto aos pacientes.
Quando procurar um especialista | Sinais como sonolência diurna, ronco frequente, alterações de humor, dificuldades de memória e concentração indicam a necessidade de buscar um especialista. Para melhorar a qualidade do sono, é recomendado manter uma rotina de horário fixo para dormir e acordar, evitar telas antes de dormir e tratar o sono como uma prioridade para a saúde.
Referência em distúrbios do sono
O IOU se destaca no atendimento de distúrbios do sono. Com uma equipe multiprofissional composta por otorrinolaringologistas, pneumologistas, neurologistas, dentistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas, oferece tratamentos completos pelo SUS. Recentemente, o Instituto ampliou sua infraestrutura, passando a contar com oito leitos para polissonografia e o Teste de Múltiplas Latências do Sono, essencial para diagnosticar sonolência excessiva e narcolepsia, um serviço inédito na Região Metropolitana de Campinas (RMC).
A Unicamp acaba de estruturar o Núcleo do Sono e a iniciativa representa um marco para a medicina do sono no Brasil. Este serviço unifica os avanços e pesquisas de diversas áreas, como neurologia, otorrinolaringologia, pneumologia e saúde coletiva, além de fomentar a criação de uma residência médica e multiprofissional na área.
O Núcleo também se destaca pelo uso de tecnologia avançada, incluindo dispositivos vestíveis e novas técnicas de seleção de máscaras para CPAP. Além disso, o IOU está estabelecendo parcerias com instituições acadêmicas e empresas de tecnologia para o desenvolvimento de novas terapias para distúrbios do sono. “O novo equipamento abre portas para colaborações tanto nacionais quanto internacionais, permitindo avanços significativos na área”, destaca Zancanella, representante da América Latina na Sociedade Mundial do Sono.
Sobre o IOU
O Instituto de Otorrinolaringologia & Cirurgia de Cabeça e Pescoço-IOU, na Unicamp, é um centro de excelência em saúde pública dedicado a milhares de pacientes do SUS, entre crianças e adultos. Preparando-se para atender 200 mil pessoas por ano e 4 mil cirurgias, o IOU oferece atendimento especializado de alta complexidade nas áreas de otorrinolaringologia, câncer de cabeça e pescoço, tratamento multidisciplinar de deficiência auditiva e distúrbios de respiração, deglutição, fonação e comunicação.
Além de ser um hospital, o IOU é um local onde tecnologia e cuidado se unem para proporcionar uma nova chance para muitos. O IOU também é um polo de ensino, pesquisa e difusão de conhecimento, formando profissionais qualificados e contribuindo para o avanço no tratamento de doenças complexas, assegurando um legado de cuidado e inovação na medicina brasileira. Mais informações: Site |@instituto_iou.
(Com Kátia Nunes/Antonia Maria Zogaeb Assessoria de Imprensa)
Embora o feijão carioca seja o mais popular na culinária brasileira, a diversidade dos grãos vai muito além. Feijões como o preto, vermelho e fradinho são opções igualmente saborosas que podem agregar ainda mais valor nutricional à sua dieta. “Apesar das diferenças em sabor, tamanho e textura, todos esses feijões são ricos em nutrientes essenciais, como cálcio, ferro, fibras e carboidratos. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda o consumo diário dessa leguminosa, essencial para uma alimentação equilibrada e uma vida saudável”, afirma a engenheira de alimentos da Combrasil, Ana Rachel Bernardes.
Conheça abaixo os benefícios nutricionais de cada tido:
1 – Feijão Preto | O preferido na preparação da famosa feijoada, o feijão preto possui um sabor encorpado e é rico em ferro. Além de ser um aliado no combate à anemia, ele também fornece fibras essenciais para a saúde intestinal.
2 – Feijão Carioca | Conhecido por seu formato mais arredondado e pela cor creme com pintas, o feijão carioca é versátil e utilizado em diversas receitas. Ele é fonte de proteínas, fibras e vitaminas do complexo B.
3 – Feijão Mulatinho | De grãos pequenos e cor clara, o feijão mulatinho é leve e sutil no paladar. Ideal para quem busca uma opção menos robusta, mas ainda nutritiva, ele é rico em ferro e potássio.
4 – Feijão Fradinho | Pequeno e de formato oval, o feijão fradinho é destaque em pratos como o acarajé. Além de ser uma excelente fonte de proteínas, ele contribui para a saúde cardiovascular graças ao seu teor de magnésio.
5 – Feijão Branco | Conhecido por sua cor clara e forma arredondada, o feijão branco é uma excelente fonte de fibras solúveis, auxiliando no controle do colesterol. Ele também é rico em ferro e zinco.
6 – Feijão Manteiga | Com grãos grandes e amarelados, o feijão manteiga é cremoso e ideal para pratos como a tradicional feijoada. Além de seu sabor marcante, é fonte de proteínas e fibras.
7 – Feijão Vermelho | Popular em diversas regiões, o feijão vermelho possui sabor marcante e é rico em ferro. Suas propriedades anti-inflamatórias o tornam uma escolha valiosa para a promoção da saúde.
“Explorar a diversidade de feijões é uma forma de transformar as refeições em experiências ricas em sabores e nutrientes. Cada variedade oferece benefícios únicos, contribuindo para uma dieta equilibrada e saudável. Ao incluir diferentes tipos de feijão no dia a dia, é possível descobrir novas combinações e o prazer de experimentar a riqueza que esses grãos proporcionam”, conclui a engenheira de alimentos.
(Com Larissa Haddock Lobo/Agência A+)
Bruno Astuto lança livro ‘Rio de Janeiro’ pela Assouline com noite de autógrafos em Paris. Foto: Divulgação (confira mais fotos no post do Instagram).
No último dia 7 de março, Paris foi o palco do lançamento oficial de ‘Rio de Janeiro’, o novo livro sobre a cidade maravilhosa de autoria de Bruno Astuto publicado pela icônica editora francesa Assouline. O lançamento, realizado na sede da editora, contou com a presença de amigos do autor de diversas partes do mundo. A ocasião ficou marcada como a maior venda de livros da história da Assouline na Europa em uma noite de autógrafos.
Entre os convidados estavam amigos de Bruno, como Marisa Berenson; Christian Louboutin; Ricardo Figueiredo e Edgardo Osorio, fundadores da Aquazzura, e Imran Amed, fundador da Business of Fashion, além das amigas brasileiras Donata Meirelles, Maria Fernanda Cândido, Adriane Galisteu, Patsy Scarpa e Bianca Corona, entre outras.
Com 304 páginas e mais de 200 ilustrações, Rio de Janeiro presta uma homenagem à cidade maravilhosa, capturando sua energia vibrante e o legado cultural que a torna única. O livro será distribuído em 50 países e promete se consolidar como uma obra de referência sobre a Cidade Maravilhosa, sendo aguardado com grande expectativa pelos admiradores da cultura carioca.
(Com Maria Claudia/Index Conectada)