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Fundação Casa de Rui Barbosa inicia minucioso trabalho de tratamento da biblioteca de seu patrono

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Rômulo Fialdini.

Mais de 23 mil exemplares que compõem a biblioteca de Rui Barbosa, abrigada no Museu- Casa do advogado, político, escritor e diplomata, em Botafogo, passam por um tratamento de preservação e manutenção das obras. A ação tem como objetivo o cuidado e a manutenção desse importante acervo, que representa a memória histórica da literatura brasileira. Com tecnologia de ponta, o tratamento consiste na identificação de possíveis insetos que possam, futuramente, causar danos ao patrimônio.

“A preservação de acervos é a missão central da Casa de Rui Barbosa, que se dedica à memória cultural brasileira, especialmente ao acervo de Rui Barbosa. Por isso, tratamos esse projeto como prioridade desde o início, com a urgência necessária e utilizando as tecnologias mais inovadoras disponíveis. Aqui, tradição, inovação e preservação caminham juntas para garantir a melhor solução na conservação de uma memória fundamental da história republicana brasileira: os livros da Biblioteca Rui Barbosa”, destacou o presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, Alexandre Santini.

Em um ambiente controlado e sob os cuidados de uma equipe técnica especializada, o acervo – composto por edições raras, exemplares com dedicatórias, obras com anotações manuscritas de Rui Barbosa e clássicos da literatura preservados pelo intelectual – passa por um minucioso processo de conservação. A técnica utilizada inclui a aplicação de nitrogênio em ambiente confinado para eliminar possíveis agentes biológicos. Após essa etapa, os livros serão higienizados antes de retornarem à exposição pública no museu.

(Com Sheila de Oliveira/Assessoria de Imprensa MinC)

FAAP abre as portas de sua Residência Artística no Edifício Lutetia, no centro de São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

No dia 29 de março, sábado, das 12h às 17h, a Residência Artística FAAP – São Paulo realiza o primeiro ‘open studio’ do semestre em sua sede, o Edifício Lutetia, na Praça do Patriarca. O ‘open studio’ é uma oportunidade para alunos e visitantes conhecerem os estúdios onde os artistas residentes vivem e trabalham pelo período de dois a cinco meses. Eles compartilham detalhes de suas pesquisas e experiências na cidade, e o público pode conhecer melhor o prédio histórico da residência, um dos mais antigos de São Paulo, projetado pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo.

Os 10 residentes são Carlos Monaretta (SP), Diana Barquero Pérez (Costa Rica), Gabz 404 (Porto Alegre), Henry Palacio (Colômbia), Jean-Marie Fahy (Suíça), João Massano (Portugal), Julia Arbex (Rio de Janeiro), Laurent-David Garnier (França), Lucas Matoso (Minas Gerais) e Marcelo Camara (Distrito Federal).

A Residência Artística FAAP tem como objetivo oferecer um espaço privilegiado para troca de experiências na área de artes visuais. O espaço possui dez amplos estúdios para acomodar os artistas que participam do programa a partir de processo seletivo realizado a cada início de semestre. O Programa foi criado em 2005 e, desde então, recebe artistas nacionais e internacionais todos os semestres. Mais de 450 artistas de todos os continentes já passaram pelo espaço. Mais informações: www.faap.br/residencia-artistica.

Serviço:

Residência Artística FAAP – São Paulo – Programa ‘open studio’

Dia 29 de março, sábado, das 12h às 17h

Residência Artística FAAP – Edifício Lutetia

Praça do Patriarca, 78 – Sé.

(Com Cris Landi/Buriti Comunicação)

MASP apresenta exposição que reflete sobre acervo de artes da África

São Paulo, por Kleber Patricio

IORUBÁ, Máscara Geledé, sem data. Acervo MASP. Foto: Eduardo Ortega.

O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresenta, de 28 de março a 3 de agosto, a exposição Cinco ensaios sobre o MASP Artes da África, no terceiro andar do Edifício Pietro Maria Bardi. A mostra reúne mais de 40 obras do acervo do museu, principalmente do século 20, oriundas da África ocidental.

A curadoria de Amanda Carneiro, curadora, MASP, e Leandro Muniz, curador assistente, MASP, selecionou peças confeccionadas em madeira, principalmente aquelas ligadas ao corpo ou à sua representação. O conjunto abrange estatuetas de Exu e Xangô, objetos cotidianos, bonecas, tambores, mobiliário e máscaras usadas em festividades, rituais de iniciação, celebração ou funerais. Embora outras apresentações desse conjunto já tenham sido realizadas, esta é a primeira exposição que busca estabelecer uma leitura crítica e propositiva da coleção de arte africana do museu.

“A presença da arte africana no MASP foi moldada por momentos-chave ao longo da sua história, marcados pela realização de exposições e doações. O primeiro envolvimento notável do museu com a arte africana ocorreu em 1953, com a exposição Arte Negra, realizada seis anos após a abertura do MASP. Essa iniciativa foi uma das primeiras exposições de arte africana registradas em um museu brasileiro”, afirma Amanda Carneiro.

As obras provêm de 17 culturas distintas, oriundas principalmente da África ocidental, de grupos como Guro, Senufo e Baulê, da atual Costa do Marfim; Dogon e Bamana, do Mali; Mossi e Bobo, da Burkina Faso; Baga, da Guiné; Axante, de Gana; Guere-Wobe, da Libéria; Hemba, do Congo; Mumuye, Ibibio, Igbo e Iorubá, da Nigéria; além de uma peça Chokwe, da Angola.

“São produções muito diversas que trazem essa noção de ‘artes’ no plural para o título da exposição. Existem cerca de 500 culturas diferentes em toda a África, portanto, o que apresentamos é um recorte específico sobre a maneira como o MASP colecionou essas peças ao longo dos anos. Não se trata de uma mostra sobre uma identidade única continental”, afirma Leandro Muniz.

IORUBÁ, Ibeji (Título atribuído), sem data. Acervo MASP. Foto: Jorge Bastos.

Em diálogo com as peças históricas, os artistas brasileiros biarritzzz (Fortaleza, CE, 1994) e Cipriano (Petrópolis, RJ, 1981) abordam, em obras comissionadas para o museu, os legados e as transformações das tradições africanas na cultura brasileira. biarritzzz expõe três vídeos: colagens digitais de fragmentos das máscaras presentes na mostra, acompanhadas de frases que questionam sua presença em acervos de museus. A artista usa uma linguagem típica de redes sociais para transmitir ideias ou fazer críticas com humor, chamando esse recurso de ‘pedagogia do meme’. Já Cipriano apresenta duas pinturas abstratas que sobrepõem cantos de religiões afro-brasileiras ligadas às tradições banto, tronco linguístico da África central. Uma das obras faz referência ao tambor Chokwe, de Angola, incorporado em 2023 à coleção do MASP.

Concebida pelo escritório de arquitetura Gabriela de Matos, a expografia remete a dois materiais que foram fundamentais para o desenvolvimento tecnológico do continente africano: a terra, usada especialmente em arquiteturas milenares, e o ferro, cuja fundição data ao menos desde 500 a.C., ganhando importância central em diferentes culturas africanas. As estatuetas e as máscaras são apresentadas em totens cobertos por uma tinta semelhante à terra; já a estrutura tem uma base composta por metal e acrílico espelhado preto.

As obras estão organizadas em conjuntos que destacam a diversidade e a inventividade formal das produções e as relações temáticas entre diferentes culturas. Sem associações cronológicas e geográficas, a montagem incorpora as produções dos artistas contemporâneos.

ACERVO

A maior parte da coleção de artes da África do MASP é composta por estatuetas e máscaras do século 20, integradas ao museu ainda nas primeiras décadas de sua formação. Desde 1953, seis anos após sua fundação, o museu realizou diversas exposições sobre este tema, como Arte Negra (1953), Arte Tradicional da Costa do Marfim (1973), Da senzala ao sobrado (1978), Arte contemporânea do Senegal (1981), Cultura Nigeriana (1987), África Negra (1988) e Do coração da África – Arte Iorubá (2014).

AXANTE, Boneca de fertilidade Akuaba, sem data. Acervo MASP. Foto: CABREL | Escritório de Imagem.

Duas grandes doações foram fundamentais para a formação desse acervo: do Bank Boston, em 1998, e da coleção Robilotta, em 2012; ao longo do tempo também ocorreram incorporações pontuais. Para refletir sobre a história dessa coleção e das exposições sobre arte africana no MASP, um conjunto de documentos será apresentado em uma vitrine que registra essa trajetória.

Artes da África, Renoir, Geometrias, Histórias do MASP e Isaac Julien: Lina Bo Bardi – um maravilhoso emaranhado integram os Cinco ensaios sobre o MASP, série de exposições pensadas a partir do acervo e da história do museu para inaugurar o novo Edifício Pietro Maria Bardi.

ACESSIBILIDADE

Todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em Libras ou descritivas, além de textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil – com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos, disponíveis no site e no canal do YouTube do museu, podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados em geral.

REALIZAÇÃO

Cinco ensaios sobre o MASP – Artes da África é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem patrocínio master do Nubank.

SERVIÇO:

Cinco ensaios sobre o MASP – Artes da África

Curadoria: Amanda Carneiro, curadora, MASP, e Leandro Muniz, curador assistente, MASP

3° andar

Edifício Pietro Maria Bardi

Visitação 28/3 — 3/8/2025

MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

Avenida Paulista, 1510 – Bela Vista, São Paulo, SP

Telefone: (11) 3149-5959

Horários: terças grátis, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta e quinta das 10h às 18h (entrada até as 17h); sexta das 10h às 21h (entrada gratuita das 18h às 20h30); sábado e domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas.

Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos

Ingressos: R$ 75 (entrada); R$ 37 (meia-entrada)

Site oficial | Facebook | Instagram.

(Com Carla Pereira Monteiro Gil/ConteúdoNet)

Osesp e pianista brasileira Sonia Rubinsky dão início ao ciclo ‘O Piano de Villa-Lobos’

São Paulp, por Kleber Patricio

A Osesp. Foto: Mario Daloia.

Entre quinta-feira (27/mar) e sábado (29/mar), a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp se apresenta na Sala São Paulo tendo à frente o maestro brasileiro Roberto Minczuk. Também brasileira, a solista Sonia Rubinsky interpreta o Concerto nº 5 de Heitor Villa-Lobos. O programa conta também com composições de Esteban Benzecry – a estreia mundial de ‘Kurupira – O guardião da natureza’, obra encomendada pela Osesp –, ‘Elodie Bouny – Meia lágrima’, com a soprano Marly Montoni – e Sergei Rachmaninov com suas ‘Danças sinfônicas’.

O concerto de sexta-feira (28/mar), com início às 14h30, marca o retorno da série Osesp duas e trinta, que tem ingressos a preço único de R$ 42,00 (valor inteiro), e outras sete datas distribuídas ao longo do ano. Vale lembrar também que esta apresentação será transmitida ao vivo pelo canal oficial da Osesp no YouTube.

Sobre o programa

Kurupira – O guardião da natureza, do compositor luso-argentino Esteban Benzecry (1970-), integrou as encomendas feitas pela Osesp por ocasião de seu aniversário de 70 anos. Personagem que faz parte de mitologias de influência Tupi-Guarani, o Curupira, protetor das florestas, está presente em lendas da Amazônia brasileira, do nordeste da Argentina e do Paraguai.

Entre os novos projetos da Osesp está o de gravar todos os concertos para piano de Heitor Villa-Lobos (1887–1959). A solista da empreitada será Sonia Rubinsky, artista reconhecida e premiada por seus álbuns dedicados a peças do compositor. O Concerto para piano nº 5 foi uma encomenda da pianista Felicja Blumental, que estreou a obra junto à Filarmônica de Londres em 1955.

Elodie Bouny (1982-) é violonista, compositora, produtora e professora. De origem francesa, viveu no Brasil por mais de uma década e possui fortes laços com o país. Em 2019, ela escreveu, para o Theatro Municipal de São Paulo, Meia lágrima, para soprano e orquestra. A peça será ouvida com Marly Montoni, cantora que a estreou junto ao regente convidado Roberto Minczuk.

A Sala São Paulo. Foto: Mariana Garcia.

Em três movimentos, as Danças sinfônicas de Sergei Rachmaninov (1873–1943) recuperam motivos populares de sua Rússia natal e são a última grande obra orquestral do autor. Elas foram escritas durante o verão de 1940, imaginadas a princípio para serem coreografadas por Michel Fokine como um tríptico ‘Meio-dia’, ‘Crepúsculo’ e ‘Meia-noite’. Contudo, a morte do amigo, em 22 de agosto, malogrou a ideia. Com a versão para dois pianos pronta e decidido a orquestrar as Danças fantásticas (assim eram chamadas na carta), Rachmaninov escreveu para o maestro Eugene Ormandy oferecendo-as para que fossem estreadas pela lendária Orquestra da Filadélfia, fato que ocorreu em 3 de janeiro de 1941.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp

Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Osesp realiza em média 130 concertos para cerca de 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, apresentando-se em alguns dos mais importantes festivais da música clássica, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdam, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall em Nova York. Mantém, desde 2008, o projeto Osesp Itinerante, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrada pela Fundação Osesp desde 2005.

Roberto Minczuk regente

O regente Roberto Minczuk. Foto: Camila Cara.

Desde 2017, Roberto Minczuk é maestro e diretor musical da Filarmônica do Novo México nos Estados Unidos e regente titular da Sinfônica Municipal de São Paulo, além de regente emérito da Filarmônica de Calgary, no Canadá, e da Sinfônica Brasileira (da qual foi titular de 2005 a 2015). Já regeu importantes orquestras em todo o mundo, incluindo as Filarmônicas de Nova York, Los Angeles, Israel e Londres, as Sinfônicas de Londres e San Francisco, as orquestras da Filadélfia e de Cleveland. Formou-se em trompa pela Juilliard School of Music, em Nova York, e aos 17 anos fez sua estreia como solista no Carnegie Hall. Aos 20, tornou-se membro da Orquestra do Gewandhaus de Leipzig. Tornou-se regente associado da Filarmônica de Nova York em 1998, sendo o primeiro a ocupar esse cargo após Leonard Bernstein. Foi diretor artístico do Festival de Inverno de Campos do Jordão, diretor artístico adjunto da Osesp e do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e regente titular da Sinfônica de Ribeirão Preto. Venceu o Grammy Latino e foi indicado ao Grammy com o álbum Jobim sinfônico.

Sonia Rubinsky piano

Sonia Rubinsky. Foto: Lyodoh Kaneko.

Nascida no Brasil, filha de mãe polonesa e pai lituano, Rubinsky é vencedora do Grammy Latino, indicada ao Prêmio ICMA, ganhadora do Prêmio William Petschek da Juilliard School e do International Artists em Nova York. Aos 16 anos, tocou no filme Arthur Rubinstein in Jerusalem. Incentivada por esse pianista, obteve o doutorado na Juilliard School. Apresentou-se em prestigiadas salas de concerto, como Carnegie Hall, Alice Tully Hall, Bargemusic, Merkin Concert Hall e The Miller Theater em Nova York, Hertz Hall em Berkeley, Maison de la Radio em Paris, Sala São Paulo e Theatro Municipal de São Paulo, Recanati Hall em Israel, Cadogan Hall em Londres e AGA-Zaal nos Países Baixos. Entre suas muitas gravações premiadas, destacam-se obras de Bach, Debussy, Messiaen, Scarlatti, Mozart, Almeida Prado, Jorge Liderman, Gabriela Lena Frank, Mendelssohn e Rachmaninov, além da gravação integral da obra para piano de Villa-Lobos. Desde 2011, Sonia Rubinsky ocupa o cargo de artista residente no Aldwell Center e no Jerusalem Music Center.

Marly Montoni soprano

Marly Montoni. Foto: Romulo Alves.

Desde sua estreia no Theatro Municipal de São Paulo, em 2017, a soprano tem participado regularmente das temporadas da casa, atuando como solista em obras de compositores como Beethoven, Verdi, Puccini, Stravinsky, John Adams e Andrew Lloyd Weber. Também se apresentou no Palácio das Artes (BH) e integrou o elenco estável do Theatro São Pedro, onde interpretou papéis de destaque em diversas óperas. Realizou performances com as Sinfônicas de Campinas e da Bahia e participou do Festival de Ópera do Theatro da Paz, em Belém. Tem trabalhado sob direção musical de Roberto Minczuk, Silvio Viegas, Luiz Fernando Malheiro, André dos Santos, Ligia Amadio, Abel Rocha, Gabriel Rhein-Schirato, Fábio Mechetti e Carlos Prazeres, e sob direção cênica de Juliana Santos, Bia Lessa, Caetano Vilela, William Pereira, André Heller-Lopes e Cleber Papa. Montoni fez sua estreia internacional em Nicósia, Chipre, pela Pharos Artist Foundation em novembro de 2022 e, em 2023, apresentou-se com a Sinfônica Nacional del Sodre, em Montevidéu, Uruguai.

PROGRAMA

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP

ROBERTO MINCZUK regente

SONIA RUBINSKY piano

MARLY MONTONI soprano

Esteban BENZECRY | Kurupira – O guardião da natureza [Encomenda Osesp | Estreia mundial]

Heitor VILLA-LOBOS | Concerto para piano nº 5}

Elodie BOUNY | Meia lágrima [sobre poema de Conceição Evaristo]

Sergei RACHMANINOV | Danças sinfônicas, Op. 45.

Serviço:

27 de março, quinta-feira, 20h

28 de março, sexta-feira, 14h30 [Osesp duas e trinta] — Concerto Digital

29 de março, sábado, 16h30

Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo, SP

Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares

Recomendação etária: 7 anos

Ingressos: De R$ 42,00 a R$ 295,00 (valores inteiros)

Bilheteria (INTI): osesp.byinti.com

(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.Estacionamento: Rua Mauá, 51 | R$ 39,00 (noturno e sábado a tarde)| 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.

Mais informações nos sites oficiais da Osesp e da Sala São Paulo.

A Sala São Paulo Digital conta com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

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(Com FabioRigobelo/Fundação Osesp)

Contra mudanças climáticas, Fundação BB deve investir R$ 1 bilhão em projetos ambientais até 2030

Brasília, por Kleber Patricio

Projeto Outras Florestas é uma parceria entre a Fundação Banco do Brasil e a ONG Contato cujo objetivo é combater a degradação ambiental e a crise climática no país. Foto: Reinaldo Rodrigues/acervo Fundação BB.

A sustentabilidade é um dos pilares da atuação da Fundação Banco do Brasil, que reforça seu compromisso com o meio ambiente por meio de investimentos significativos e iniciativas concretas que, direta ou indiretamente, contribuem para mitigar os impactos das mudanças climáticas. Entre 2019 e 2024, foram destinados R$ 159,2 milhões a projetos ambientais pelo programa Meio Ambiente e Renda, impulsionando a preservação ambiental, a agroecologia, a agrofloresta e a inclusão socioeconômica de produtores familiares.

Entre as iniciativas apoiadas, destaca-se o projeto Outras Florestas, que promove reflorestamento, intercâmbio de tecnologias sustentáveis e segurança alimentar em comunidades de Marechal Thaumaturgo (AC), Belo Horizonte (MG) e Boipeba (BA). Outra ação de grande impacto é o edital Ecoforte Redes 2024, que destinará R$ 100 milhões para fortalecer redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica, com recursos do Bndes, do Fundo Amazônia e da própria Fundação Banco do Brasil.

Além do apoio a projetos, a Fundação tem investido na capacitação e no engajamento comunitário, aproximando-se das populações diretamente impactadas pelas mudanças climáticas. Essas ações incluem treinamentos técnicos, pesquisas de campo e desenvolvimento de soluções sustentáveis alinhadas às necessidades locais.

A Fundação BB, por meio da Rede de Tecnologias Sociais – Transforma, disponibiliza mais de 760 iniciativas de construção coletiva certificadas pela instituição, que podem aliar conhecimento popular, organização social e estudo técnico-científico. Essas tecnologias sociais promovem soluções efetivas e podem ser adaptadas à realidade de outras comunidades.

Compromisso com o futuro

A Fundação Banco do Brasil estabeleceu a meta de investir R$ 1 bilhão em projetos ambientais até 2030, contribuindo para a mitigação dos impactos climáticos, o uso sustentável dos recursos naturais e o fortalecimento de comunidades vulneráveis. “O combate às mudanças climáticas não depende de uma única entidade, mas da mobilização coletiva de governos, empresas e sociedade civil. Precisamos agir agora para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações”, afirma Kleytton Morais, presidente da Fundação Banco do Brasil.

O desafio das mudanças climáticas

As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios do século XXI. De acordo com relatórios da ONU, limitar o aquecimento global a 1,5ºC é essencial para evitar impactos ainda mais severos. No entanto, projeções indicam que, sem ações concretas, a temperatura pode subir até 3,2ºC até o final do século.

A temperatura média global tem aumentado sistematicamente desde 1880, com 19 dos 20 anos mais quentes registrados desde 2001. Esse aquecimento tem efeitos diretos, como a redução da camada de gelo, acidificação dos oceanos, aumento do nível do mar e maior frequência de eventos climáticos extremos, impactando a segurança alimentar, a biodiversidade e a economia global.

A sustentabilidade como princípio norteador

A Fundação Banco do Brasil adota a sustentabilidade como eixo estratégico em todas as suas iniciativas. Nenhum projeto é apoiado sem a devida avaliação de seu impacto ambiental, considerando fatores como emissão de carbono, preservação de florestas, manejo sustentável do solo e descarte adequado de resíduos. “Não há uma solução única para combater as mudanças climáticas, mas um conjunto de ações que precisam ser implementadas de forma integrada. Nosso papel é garantir que esses investimentos sejam eficazes e gerem impacto real para as comunidades e para o meio ambiente”, reforça Kleytton Morais.

Com essa abordagem, a Fundação Banco do Brasil segue fortalecendo seu compromisso com um futuro mais sustentável, incentivando soluções inovadoras para os desafios ambientais e contribuindo ativamente para a construção de um planeta mais equilibrado para as futuras gerações.

Sobre a Fundação BB | Há 40 anos, a Fundação Banco do Brasil busca inspirar cada brasileiro a se tornar um agente de transformação da sociedade. A instituição acredita na força do coletivo para encontrar soluções viáveis na superação dos desafios e promoção do desenvolvimento sustentável. Nos últimos 10 anos, foram investidos R$ 2,7 bilhões em 10 mil iniciativas que impactaram positivamente a vida de 6,8 milhões de pessoas de 3.400 municípios.

(Com Carol Veiga/Apex)