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Grupo Pandora de Teatro estreia projeto que celebra seus vinte anos de trajetória

São Paulo, por Kleber Patricio

Caroline Alves – Grupo Pandora. Fotos: divulgação.

Nos dias 27 e 28 de janeiro de 2024 (sábado e domingo), às 18h, com entrada gratuita, o Grupo Pandora de Teatro (@grupopandoradeteatro) realiza a leitura dramática de quatro peças teatrais inéditas de autoria de integrantes do coletivo na Ocupação Artística Canhoba, que fica na Rua Canhoba, 299 – Vila Fanton, Zona Noroeste de São Paulo – SP.

As ações fazem parte do projeto “Pandora 20 Anos – Firmeza Permanente” realizado com apoio da 41° Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura, com o qual o grupo celebra 20 anos de trajetória. Serão realizadas duas leituras de textos dramatúrgicos inéditos a cada dia, seguidas de rodas de conversa, fomentando a formação de espectadores e promovendo uma ação que reconheça o espaço público como lugar de experiência e de discussão.

“Impermeável” – Lucas Vitorino.

No dia 27 de janeiro (sábado), o Grupo apresenta a leitura encenada dos textos “Tudo certo para daqui a pouco?” de Elves Ferreira e “Impermeável ou considerações sobre a superfície das paredes”, de Lucas Vitorino. E no domingo (28), os textos “O quarto” de Wellington Candido e “Ruminar”, de Caroline Alves.

As atividades serão abertas ao público em geral e o objetivo é expandir as criações literárias do Grupo Pandora de Teatro, que tem realizado suas últimas produções teatrais baseada em textos autorais, fruto de uma pesquisa que compõe grande parte da trajetória do grupo.

Serão textos inéditos que abordam diversos temas e apontam problemáticas atuais, tais como as relações familiares contemporâneas, representatividade feminina, a espetacularização da violência na sociedade, e a masculinidade tóxica.

Em 2024, o Grupo Pandora de Teatro comemora 20 anos de pesquisa continuada no bairro de Perus e 8 anos da Ocupação Artística Canhoba, um espaço público ocioso, que estava abandonado há seis anos sem cumprir qualquer função social e que foi transformado em um importante polo cultural, aberto ao público, visando o fazer artístico como um ato social e político dentro do bairro.

Informações: www.grupopandoradeteatro.com.br, www.facebook.com/grupopandora.deteatro e www.instagram.com/grupopandoradeteatro.

Serviço:

Ciclo de Leituras Dramáticas com Grupo Pandora de Teatro

Quando: 27 e 28 de janeiro de 2024 (sábado e domingo) – Horário: 18h00

Onde: Ocupação Artística Canhoba – Endereço: Rua Canhoba, 299 – Vila Fanton, São Paulo – SP

Atividades presenciais – Gratuitas – Classificação: Livre

Capacidade: 40 pessoas

Não possui estacionamento no local

Programação completa:

27 de janeiro de 2024 (sábado) – Horário: 18h00

Dramaturgia 1: “Tudo certo para daqui a pouco?” – Autor: Elves Ferreira

Sinopse: O mundo vai acabar, mas ao contrário do que muito se vê em alguns filmes por aí, todos parecem estar indiferentes ou muito empolgados com a ideia.

Dramaturgia 2: “Impermeável ou considerações sobre a superfície das paredes” – Autor: Lucas Vitorino

Sinopse: Surge uma infiltração na parede do banheiro da casa de Giulia, ela sabe que não somos impermeáveis. Seu pai faz o possível, seu tio se abstém, sua amiga planeja uma viagem e o caça vazamento pretende resolver o problema.

28 de janeiro de 2024 (domingo) – Horário: 18h00

Dramaturgia 1: “O quarto” – Autor: Wellington Candido

Sinopse: Dois homens convivem num quarto vazio, local de descanso, sonhos e desejos, mas que também irá revelar a real natureza da masculinidade por trás dessas paredes de concreto.

Dramaturgia 2: “Ruminar” – Autora: Caroline Alves

Sinopse: Uma casa em ruínas habitada por três mulheres. Alarmes tocam, memórias são mastigadas, ruídos inquietos movimentam o ambiente. Três vozes se fundem, enquanto a casa é reduzida a poeira.

(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)

Museu Índia Vanuíre coloca cultura e questões indígenas em foco em sua programação

Tupã, por Kleber Patricio

Dança Kaingang com Susilene Melo. Foto: divulgação/Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre.

O Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, em Tupã (SP), tem uma programação que coloca em destaque as discussões sobre a cultura e questões indígenas na sociedade brasileira. Por meio de uma produção audiovisual de Daniel Munduruku e uma oficina de canto e dança indígenas promovida pela Kaingang Susilene Melo, o público pode entrar em contato com as manifestações e tradições de povos influentes na formação da identidade brasileira.

Além disso, durante o mês de janeiro, o museu promove exposições temporárias que visam colocar o público em contato com diversas manifestações artísticas indígenas que valorizam a tradição dos povos originários. As atividades são gratuitas, com a possibilidade de ingresso voluntário (saiba mais ao final do texto).

Confira abaixo a programação do museu para os próximos dias:

Oficina de canto e dança Kaingang | Susilene Melo, uma renomada líder indígena Kaingang, conduz oficina de canto e dança indígenas que visa aproximar o público visitante do museu das atividades e costumes tradicionais de povos originários. São momentos de transmissão de conhecimentos valiosos e proporcionam experiências únicas que valorizam e exploram as possibilidades de interação. Imperdível. Data: 23 de janeiro (terça-feira). Horário: das 9h às 11h.

Férias no Museu – recreação, jogos e brincadeiras | No Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, as crianças poderão aproveitar um momento repleto de diversão perto do final das férias: é a atividade que envolve o “Baú da Imaginação”, onde cada objeto revela uma história a ser descoberta. Por meio da orientação dos educadores, as crianças aprenderão movimentos envolventes de dança com fitas, proporcionando uma rica experiência sensorial. Além disso, há desafios corporais que promovem saúde por meio do movimento de maneira lúdica. Data: 24 de janeiro (quarta-feira). Horário: das 9h às 11h.

Férias no Museu – Jogo da onça | O indígena Elizeu Caetano estará presente para compartilhar com as crianças a arte do “Jogo da Onça”, uma tradição praticada por comunidades Tupi-Guarani. Este jogo vai além do simples entretenimento, sendo uma atividade que envolve estratégia, paciência e a transmissão de conhecimentos valiosos. Data: 25 de janeiro (quinta-feira). Horário: das 9h às 11h.

Férias no Museu – jogos antigos | Os educadores do Museu Índia Vanuíre conduzem uma apresentação especial de brinquedos e brincadeiras antigas, resgatando momentos lúdicos preciosos do passado. Entre eles, destacam-se o bilboquê, a burica, o iôiô, assim como brincadeiras tradicionais como amarelinha, passa anel, lenço que corre, pula corda, e muitas outras. Data: 26 de janeiro (sexta-feira). Horário: das 9h às 11h.

Cultura e questões indígenas em foco | O programa “Cultura e Questões Indígenas em Foco” tem o compromisso de divulgar questões relacionadas aos povos indígenas, para que novas gerações reconheçam a contribuição e a influência de diversos grupos para a construção da sociedade brasileira. Será exibida uma produção audiovisual do escritor, ativista e professor Daniel Munduruku chamada “Olhar Indígena”, que aborda o uso da palavra “índio” e sua problemática, que muitas vezes coloca as populações indígenas em cenários de embate na sociedade brasileira. Data: 26 de janeiro (sexta-feira). Horário: às 14h.

Exposições temporárias

Grafismos e Artes Indígenas do Oeste Paulista | A exposição de grafismos indígenas destaca a riqueza cultural das etnias Kaingang, Krenak, Terena e Guarani Nhandewa, das terras indígenas Vanuíre, Icatu e Araribá. Além do aspecto estético, a exposição é um compromisso de respeito e preservação cultural. Ela desafia estereótipos, amplia identidades e convida a explorar as histórias, tradições e valores transmitidos por essas expressões artísticas.

Cerâmica Terena: Preservando a Memória e a Tradição | A exposição apresenta peças produzidas pelos povos Terena, habitantes das terras indígenas Icatu, em São Paulo, e Cachoeirinha, no Mato Grosso do Sul. São peças como panelas, jarros, moringas e esculturas, entre outros objetos. Algumas cerâmicas já fazem parte do acervo do museu, doados ainda em 1970; já outras obras contemporâneas foram adquiridas ao longo dos anos. Além de especificidades da cerâmica Terena, a mostra também destaca depoimentos que valorizam e retratam as relações estabelecidas a partir da história, memória, cotidiano, transmissão do conhecimento entre gerações e a manutenção da tradição como um elo entre o passado e o presente.

Caminhos Inclusivos: A Arte Transformadora | A exposição reúne uma coleção de bonecas africanas confeccionadas com materiais recicláveis. As obras singulares foram criadas a partir de duas iniciativas inspiradoras: o projeto “O Olhar é o Sentir pelas Mãos”, que envolve pessoas cegas na criação das bonecas, e o projeto “Aguçando as Memórias”, que conta com a participação ativa de idosos na concepção das obras de arte. Datas das exposições: 2 a 31 de janeiro. Horário: terça a domingo, das 9h às 18h.

Ingresso voluntário

O Museu Índia Vanuíre convida o público a fazer parte da história da instituição e a contribuir para perpetuar as ações culturais e sociais desenvolvidas com a comunidade de Tupã e demais visitantes.

Uma das formas para promover sua sustentabilidade de maneira inclusiva foi a adoção de um o modelo de ingresso voluntário – conhecido no mundo todo como PWYW, do inglês “pay what you want” (pague o que quiser) – que entrou em vigor em junho de 2017. A entrada ao equipamento continua sendo livre, mas, ao final da visita, o público é convidado a reverter para a instituição o valor que quiser e se puder. A forma de arrecadação é uma maneira de remover a barreira da entrada e inspirar a generosidade das pessoas no sentido de contribuir com iniciativas culturais. Para a efetivação da doação, foi criado no museu um local específico que mostra ao interessado a diversidade de ações sociais e educativas realizadas pela unidade.

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Família no Museu.

Localizado em Tupã (SP), o Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre é uma instituição do Governo do Estado administrada pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo em parceria com a ACAM Portinari – Organização Social de Cultura.

Fundado em 1966 e instalado em um prédio construído especialmente para abrigá-lo, o museu possui acervo, com cerca de 38 mil peças, relacionado à história da região onde está localizado e com foco na cultura indígena. Possui uma das mais importantes coleções etnográficas do país que representam diferentes comunidades indígenas brasileiras.

Funcionamento: terças, quartas, sextas, sábados e domingos, das 09h às 18h; quintas, das 9h às 20h.

Endereço: Rua Coroados, 521, Centro, Tupã – SP

Instagram: @museuindiavanuire

Facebook: /museuindiavanuire

Informações: (14) 3491-2202 | contato@museuindiavanuire.org.br.

(Fonte: ACAM Portinari – Organização Social de Cultura)

Nano Art Hub recebe obras de artista brasileiro que inspirou cores do filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”

São Paulo, por Kleber Patricio

Juarez Machado. Foto: AR Escritório de Arte.

O AR Escritório de Arte apresenta alguns trabalhos do pintor catarinense radicado há mais de 40 anos em Paris Juarez Machado (1941), no terceiro e último ciclo da 1ª edição da Nano Art Hub, feira de arte que segue em cartaz até o dia 4 de fevereiro no piso térreo do Shopping Lar Center.

Juarez Machado, 83 anos, vive e mantém seu ateliê em Paris, na França. É considerado um dos maiores nomes da arte brasileira, destacando-se como pintor, escultor, desenhista, caricaturista e cenógrafo. A estética que o pintor utiliza em suas obras influenciou as cores do filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” (2001), do cineasta e roteirista francês Jean-Pierre Jeunet (1953). Além de ter sido indicado a cinco Oscars – entre eles o de melhor filme em língua estrangeira, direção de arte e fotografia – o longa lançou a atriz Audrey Tautou como a personagem Amélie Poulain.

Dois quadros nas laterais do espelho – autoria de Juarez Machado. “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, Jean Pierre Jeunet.

“Jean-Pierre visitou o ateliê do artista em Montmartre no início do ano 2000 e saiu com uma tela de Juarez Machado; tornaram-se grandes amigos desde então. No ano seguinte, lançou o filme que foi influenciado pela estética do artista – tons mais fechados e menos cores primárias. Algumas obras do pintor estão, inclusive, presentes no cenário do filme – no quarto, ao lado da cama da personagem Amélie, constam duas obras, além de outros dois trabalhos ao lado do espelho”, comenta Armando Landi Ramos, que inaugurou o AR Escritório de Arte em 2014 e é amigo pessoal de Juarez Machado.

Serviço:

1ª edição – Nano Art Hub

Período expositivo: até 4 de fevereiro

Funcionamento: quarta a sábado, das 12h às 21h; domingos e feriados, das 14h às 19h Fechado às segundas e terças

Local: Shopping Lar Center | Av. Otto Baumgart, n° 500 – Vila Guilherme – piso térreo – São Paulo/SP

Entrada gratuita

Mais informações: nanoartmarket.com.br / @nanoartmarket.

(Fonte: Patricia Marrese Assessoria)

“Churrasco On Fire” chega a Indaiatuba com open churrasco e show de Fernando & Sorocaba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O interior paulista vai parar no dia 3 de fevereiro, quando Fernando & Sorocaba chegam ao Helvetia Riding Center, em Indaiatuba, interior do Estado de São Paulo, com seu Churrasco On Fire, evento conhecido por sua fusão de open churrasco premium e shows de mais de três horas da dupla. Os ingressos já estão à venda para a Área On Fire e Camarote, além dos Lounges, com capacidade para 15 pessoas. A realização é da FS Produções Artísticas e Faici – Festa do Peão de Indaiatuba.

Em 2023, o evento celebrou 30 edições memoráveis e se consolidou como o maior evento gastronômico em público do Brasil, com mais de 38.5 toneladas de proteínas consumidas e 115 mil litros de cerveja (385 mil long necks). Agora, em 2024, o Churrasco On Fire se prepara para uma nova fase repleta de novidades, mantendo o compromisso de proporcionar um entretenimento premium, envolvente e delicioso e consolidando seu lugar como um dos eventos mais aguardados e apreciados pelos fãs da boa música e do churrasco de qualidade.

Entre as novidades, o Churrasco On Fire terá um um palco maior em formato de “T” e uma plataforma ainda mais longa, garantindo uma experiência ainda mais imersiva e exclusiva. “A estrutura será a maior vista nesse projeto. Irá contar com um palco grandioso, painéis de LED, cenografia personalizada. O que já era bom vai ficar ainda melhor”, compartilha Fernando.

A exclusiva máquina do churrasco, uma enorme carreta gourmet com mais de 22 metros de comprimento que abriga os pit smokers, grelhas, fornos combinados e outras estruturas essenciais para o preparo do churrasco, ganhará uma nova roupagem e continua sendo um palco surpresa durante o show. O Team On Fire, composto por experientes churrasqueiros, realiza performances e mostra ao público a arte de fazer churrasco. “O time fixo é formado por 12 profissionais. Os demais são voluntários que aprendem na prática com os melhores chefs do Brasil a arte de fazer churrasco. É uma troca muito genuína e enriquecedora”, explica Sorocaba.

Com um repertório musical ainda mais especial e duração de três horas, Fernando & Sorocaba prometem elevar a qualidade do evento. “Nosso maior desafio sempre foi proporcionar a melhor experiência ao público. Por isso, estabelecemos um número máximo de pessoas em cada edição, com uma média de até quatro mil pessoas, para garantir que todos sejam atendidos com extrema qualidade, como se estivessem em um churras na nossa própria casa”, destaca Fernando.

Em Indaiatuba, o Churrasco On Fire acontece no Helvetia Riding Center, em um espaço aberto que aproveita a beleza do local com vista para o pôr do sol e ambientes que valorizam a beleza natural do local. Pontos instagramáveis, como paredes de lambe-lambe e backdrops, proporcionam belos registros aos visitantes.

Setores

A Área On Fire é o lugar perfeito para curtir com a galera e acessar todas as estações de churrasco, acompanhamentos e sobremesas, além de contar com vista frontal para o palco.

O Camarote é uma área especial localizada na lateral do palco e conta com serviço exclusivo de bar e atendimento de churrasco. Permite ainda o acesso à Área On Fire e tem banheiros exclusivos. Quem estiver no Camarote poderá conferir de perto os serviços de Sandro Botan, barbeiro há 27 anos em Indaiatuba e vencedor do reality show The Best Barber Brasil. O profissional marca presença com seu Sandro Botan Barber’s Life, onde irá oferecer os serviços de Barbaterapia e o Corte com Excelência, com atendimento exclusivo em uma experiência premium.

Os Lounges possuem localização privilegiada em frente ao palco e capacidade máxima para 15 pessoas, com atendimento de bar com garçons exclusivos e acesso ao Camarote e Área On Fire. É o lugar perfeito para curtir o show e toda a experiência do Churrasco On Fire com os amigos.

Open churras

No total, são quatro horas de Open Churras, com uma seleção com 20 cortes de carnes nobres. São eles: Ancho Steak, Burguer, Choripan, Chicken Lollipop, Tortilla de Pulled Pork, Chorizo Steak, Brisket, Short Rib Steak, Costela, Maminha e Picanha Steak.

Entre os acompanhamentos, estão o arroz carreteiro, pão de alho, queijo e cebola crispy, chimichurri, farofa de rúcula, mac’n cheese, nhoque ao sugo, purê de batata, purê de mandioquinha com queijo coalho, farofa Santa Massa e caponata.

Para a sobremesa, as opções são a panqueca de doce de leite e o pão de doce de leite. “O Churrasco On Fire continuará a ser um evento memorável, repleto de energia positiva e momentos especiais, capazes de criar memórias que durarão para sempre na vida de cada pessoa. Esperamos vocês”, convida Sorocaba.

Ingressos: clique aqui

Todos setores possuem Open Churrasco incluso no valor do ingresso – nenhum setor possui Open Bar

Classificação: Livre – menores de 18 anos apenas acompanhados dos pais ou responsáveis; menores de 12 anos não pagam ingresso (a criança acompanha o responsável no setor adquirido).

Serviço:

Churrasco On Fire com Fernando & Sorocaba

Data: 3 de fevereiro

Horário: 15h

Local: Helvetia Riding Center – Estrada Municipal 2 – Indaiatuba/SP (confira o mapa)

Informações: www.churrascoonfire.com.br.

(Fonte: Estrategic Assessoria e Comunicação)

SESC Belenzinho recebe espetáculo de dança “Erupção – o levante ainda não terminou”

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Matheus José Maria.

Corpos em erupção, corpos criaturas, seres que sustentam o mundo para não acabar. A coletivA ocupação provoca neste novo espetáculo uma nova urgência: a transfiguração de nossos corpos em seres de diferentes tempos e cosmologias. Em um momento de catástrofes de mundos, os performers criam e produzem uma erupção de corpos e formas de presença, em uma cena trans-tecnológica de festa e guerra, feitiçaria e subversão e por meio de uma dramaturgia coletiva – da dança, música e artes visuais. “Erupção” é uma ficção científica onde o presente, o passado, o futuro e as forças ancestrais da natureza estão em cena propondo um trânsito diaspórico de cada corpo-memória dos performers para atravessar o tempo e promovendo uma peça que convoca forças, lutas e produção de vidas ligadas às ancestralidades que constituem o corpo coletivA.

Durante o processo de criação do espetáculo, a coletivA ocupação realizou três ensaios abertos: o primeiro no Festival Mirada e, em 2022, na ocasião da celebração de 9 anos da festa Mamba Negra e na FarOFFa em São Paulo.

Corpos dissidentes criam mundos todos os dias. Em quais espaços a erupção pode ocorrer na realidade presente? Os corpos-criaturas provocam outras temperaturas e se encontram com histórias ligadas a uma experiência que transfigura o mundo na forma que conhecemos. O que é o fim do mundo para mundos que já terminaram há muito tempo?

“Erupção” é o segundo processo de criação da coletivA e se iniciou durante a pandemia em 2020. O grupo criou laboratórios para corpos em erupção a partir de frentes de pesquisa de dramaturgia, corpo/performatividade, música e estética. A coletivA se coloca agora junto a novas radicalidades em cena, a partir da investigação da linguagem de nossos próprios corpos e no espaço que eles ocupam.

A coletivA ocupação cria em seu segundo espetáculo uma coreografia do impossível, uma cena de Festa e Guerra que parte da imagem que nos atravessa: o que é o fim de mundo para mundos que já terminaram há muito tempo?

Dezesseis performers se transfiguram ao longo da peça em seres de diferentes cosmologias e modificam o seu corpo para se transmutar para outros mundos. A dança coletivA nasce da investigação do corpo que carrega uma rememoração, as palavras são redistribuídas a partir de suas memórias ancestrais, que provocam uma presentificação, um levante de mortos. A erupção é o que temos em comum, corpos que se rebelam, se espiralam, nos tremores da experiência da colonialidade em um contexto de luta entre passado, presente e futuro. A Retomada da cena. A retomada da terra. ColetivA.

Sobre a coletivA | Criada em 2017 por performers e artistas de diferentes idades e regiões de São Paulo que se conheceram durante o movimento secundarista das ocupações de escolas públicas, a coletivA ocupação vem desenvolvendo uma prática contínua de investigação de linguagem, dramaturgia própria e formação de uma poética a partir de levantes urgentes de nosso tempo.

Com o seu primeiro espetáculo, “Quando Quebra Queima”, a companhia esteve em cartaz mais de um ano e meio em São Paulo, criando um vínculo com diferentes públicos na cidade. Sua trajetória foi amplamente acolhida pelo público e crítica, chegando a ter, em uma única apresentação, um público de mais de 400 pessoas no Teatro Oficina. O espetáculo circulou nos principais festivais do Brasil, como o Festival de Curitiba, FIT Rio Preto (Festival Internacional de Rio Preto), Cena Brasil Internacional e Festival de Londrina, e viajou para Festivais e Teatros Europeus, como o Festival Transform em Leeds, Contact Theater em Manchester, Festival MEXE na cidade do Porto, Festival Panorama em Paris no Centre National de La Dance, e no Battersea Arts Center, em Londres, onde o espetáculo foi premiado por melhor direção – Martha Kiss Perrone – pelo The Stage Debut Awards, e indicado na categoria “IDEA Performance” pelo prêmio The Offies. Atualmente o grupo foi contemplado na 39ª edição do Fomento ao Teatro da cidade de São Paulo, com o projeto “FESTA E GUERRA: Entre Levantes”.

FICHA TÉCNICA 

Performance e Criação: Abraão Kimberley | Akinn  | Alicia Esteves | Alvim Silva  | Ariane Aparecida | Benedito Beatriz | Ícaro Pio | Lara Júlia Chaves | Letícia Karen | Lilith Cristina | Marcel Maria Fernandes | Marcela Jesus | Mel Oliveira | Matheus Maciel | PH Veríssimo | Shao

Direção: Martha Kiss Perrone

Dramaturgia : coletivA Ocupação | Frente de Dramaturgia coletivA | Ícaro Pio | Lilith Cristina | Martha Kiss Perrone

Com textos fragmentos de:

Eu, Tituba, Bruxa Negra de Salém – Maryse Condé

Ñ Vão Nos Matar Agora – Jota Mombaça

Os Jacobinos Negros: Toussant L’overture e Revolução de São Domingos – C. R. L. James

O Retorno da Terra – as retomadas na aldeia tupinambá da Serra do Padeiro, Sul da Bahia – Daniela Fernandes Alarcon

Rebelião Escrava no Brasil: A História do Levante dos Malês em 1835 – João José Reis.

Iluminação: Benedito Beatriz

Operação de Luz: Lux Machado

Coordenação de palco: Jaya Batista

Preparação corporal: Ricardo Januário | Frente Corpo coletivA

Colaboração corporal: Castilho

Preparação vocal: Abraão Kimberley

Música: Shao | Frente Música coletivA

Colaboração musical: Anelena Toku – música Lapso-Fronte Violeta

Figurino: Juan Duarte

Direção de arte: Frente Visualidades coletivA

Produção: Corpo Rastreado-Gabs Ambròzia | Paula Serra | coletivA ocupação

Apoio durante o processo de criação: Battersea Art Centre (Londres) e Coletivo do Rio

coletivA em residência na Casa do Povo

Frente Corpo coletiva: Gabriêle Fernandes | PH Verissimo | Lara Júlia | Matheus Maciel

Frente Dramaturgia coletiva: Ariane Aparecida | Ícaro Pio | Lara Júlia | Leticia Karen | Lilith Cristina | Martha Kiss Perrone

Frente Música coletiva: Abraão Kimberley | Akinn | Lilith Cristina | Martha Kiss Perrone | Shao

Frente Visualidades coletiva: Alicia Esteves | Benedito Beatriz | Mel Oliveira | Martha Kiss | Perrone | Alvim Silva

“Encantar é expressão que vem do latim incantare, o canto que enfeitiça, inebria, cria outros sentidos para o mundo. O contrário da vida não é a morte, o contrário da vida é o desencanto.” – Luiz Antonio Simas, Luiz Rufino

Erupção – O Levante Ainda Não Terminou

De 25 a 28 de janeiro de 2024 – quinta e domingo, 17h; sexta e sábado, 20h

Local: Sala de Espetáculos II (80 lugares)

Ingressos: R$40,00 (inteira); R$20,00 (meia entrada); R$12,00 (Credencial Plena do Sesc)

Recomendação etária: 14 anos

Duração: 90 minutos

SESC Belenzinho

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

Estacionamento: de terça a sábado, das 9h às 22h; domingos e feriados, das 9h às 20h.

Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$5,50 a primeira hora e R$2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$12,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional.

Transporte Público: Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)

Sesc Belenzinho nas redes: Facebook | Instagram| YouTube.

(Fonte: Assessoria de Imprensa Sesc Belenzinho)