Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
Zeca Pagodinho está pronto para protagonizar um marco notável em sua carreira. Um dos maiores nomes da história do samba comemora 40 anos de sucesso ininterruptos e 65 anos de vida com a realização de uma turnê especial. No dia 27 de julho, o artista chega à cidade de Campinas, interior do Estado de São Paulo, para uma apresentação memorável. O show vai acontecer no Royal Palm Hall. Os portões abrem às 19h30. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Ticket 360 https://www.ticket360.com.br/ingressos/28427/ingressos-para-zeca-pagodinho-40-anos-em-campinas. A realização do evento é da Oceania.
Ao longo de quatro décadas, o artista consolidou seu lugar como uma figura emblemática na música brasileira, conquistando corações com sua voz única e talento inigualável. Para celebrar essa impressionante trajetória, o embaixador de Xerém anunciou uma série de mega shows pelo país, que promete atrair fãs de todas as idades. Esta é uma realização com assinatura da Opus Entretenimento e Lado B Produções.
Zeca Pagodinho 40 Anos
A turnê “Zeca Pagodinho 40 Anos” levará o público a uma viagem musical repleta de sucessos que marcaram época, além de grandes clássicos de seu repertório, que compõem a riqueza do samba brasileiro.
Além de sua carreira musical, Zeca também é reconhecido por seu compromisso com a preservação e promoção do samba. Ele se tornou um defensor incansável da cultura brasileira, mantendo vivas as tradições do segmento e inspirando novas gerações a se conectarem com suas raízes.
Zeca Pagodinho iniciou sua carreira nas rodas de samba do subúrbio do Rio de Janeiro com a lendária roda do Cacique de Ramos. Desde criança, circulava entre sambistas de sua geração e das anteriores, até ter o talento revelado pela cantora Beth Carvalho, na década de 1980. O sucesso foi rápido e, em poucos anos, já era detentor de diversos prêmios, inclusive 4 Grammys Latinos. No ano de 2021, foi eleito pela revista Veja um dos 30 cariocas que mudaram a história da cidade nas últimas três décadas.
Zeca, que já gravou 24 álbuns de carreira e tem mais de 12 milhões de cópias vendidas, é famoso também por seu carisma e irreverência, sendo reconhecido pelo público e pela crítica como um dos maiores sambistas do Brasil. Além disso, o cantor está vivendo momentos intensos desde fevereiro do ano passado, quando foi enredo da Acadêmicos da Grande Rio e também escolheu 2023 para consolidar seu trabalho no exterior. No final de maio, ele embarcou para uma turnê pelos Estados Unidos e, em outubro, tocou em vários países da Europa, como Portugal, Inglaterra, Espanha e Suíça.
Para além da celebração dos 40 anos de carreira, essa tournée especial marca um testemunho do legado duradouro de Zeca Pagodinho. Sua inestimável contribuição para o samba e a música brasileira transcende gerações e será eternizada neste capítulo marcante de sua história.
Serviço:
Show Zeca Pagodinho
Data: 27 de julho
Horário: 19h30
Local: Royal Palm Hall – Rua Monsenhor Luís Fernandes de Abreu, 311 – Jardim do Lago Continuação – Campinas/SP
Mais informações: https://www.ticket360.com.br/ingressos/28427/ingressos-para-zeca-pagodinho-40-anos-em-campinas.
(Fonte: Estrategic Assessoria e Comunicação)
Desde 2022, Núcleo Nabor vem formando novos músicos e proporcionando vivências culturais e artísticas. Fotos: divulgação.
Criado para promover o ensino musical como forma de valorizar, difundir e preservar a cultura local relacionada ao choro, jazz, samba e MPB (Música Popular Brasileira) e ainda homenagear um dos autores do Hino Indaiatubano, o Núcleo Musical Nabor Pires Camargo foi criado em 2022. Desde então, vem formando novos músicos e proporcionando vivências culturais e artísticas.
As matrículas para o Núcleo Musical Nabor Pires Camargo tiveram início na quarta-feira, dia 24, e seguem até às 16h do dia 23 de fevereiro. Serão oferecidas aulas gratuitas para sete modalidades de instrumentos: bandolim, cavaquinho, clarineta, flauta transversal, percussão, saxofone e violão 7 cordas.
“Fechamos 2023 com 100 alunos ativos no Núcleo Nabor, todos aprendendo mais sobre os instrumentos escolhidos e também participando das Rodas de Choro, que já se tornaram uma tradição em nossa cidade, além de outros eventos”, destaca a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “Queremos ampliar estas participações e seguir aumentando o ensino musical de qualidade em Indaiatuba”.
Para efetuar a inscrição, é preciso se dirigir ao Casarão Pau Preto de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30. As matrículas são realizadas por ordem de chegada e para participar, é preciso ter a idade mínima de 10 anos e apresentar RG, CPF ou CNH e comprovante de residência atualizado. No caso de menores de idade, a matrícula deverá ser feita pelos pais ou responsáveis legais, que também devem apresentar seus documentos pessoais. Vale destacar que, para participar das aulas, o interessado deverá possuir o instrumento da modalidade escolhida.
Além das aulas de instrumentos, os alunos do Núcleo aprendem Teoria Musical e Prática de Conjunto (Repertório). O Casarão Pau Preto está localizado na Rua Pedro Gonçalves, 477. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 3816-6961.
Nabor Pires Camargo
Nabor Pires Camargo nasceu em 9 de fevereiro de 1902 no município de Indaiatuba, mais precisamente na casa número 16 da Rua 15 de Novembro. Já em 1912, foi admitido como clarinetista da banda infanto-juvenil regida pelo maestro José Lopes dos Reis, o “Dunga”, durante a administração do prefeito Major Alfredo Camargo Fonseca e, sete anos depois, Nabor tornou-se maestro da banda. Em 1921, transferiu-se para São Paulo e ali deu início aos estudos de música no Conservatório Dramático-Musical de São Paulo.
Nos primeiros tempos na capital, foi clarinetista da Banda do 4º B.C. do Exército (durante o serviço militar); empregado da Companhia de Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (a “Inglesa”); clarinetista da Banda da Lapa e clarinetista da orquestra do Cine São Bento e do Cinema Olímpia. Fez amizade com o jornalista e poeta Dieno Castanho, iniciando com ele, a partir do maxixe “Mamãe Me Leva”, uma longa parceria em suas composições.
Em 1923, passou a atuar em programas na Rádio Record. Em 1930, foi escolhido Melhor Clarinetista de 1930, prêmio concedido pela Gazeta Esportiva. Gravou seu primeiro disco no estúdio da Victor da Praça da República, com as composições “Matando Saudades” e “Caindo das Nuvens”.
Na década de 1930, intensificou suas atividades como músico nas emissoras de rádio: entre 1933 e 1937, participou da orquestra e do grupo regional de música da Rádio Educadora; em 1937, integrou a Orquestra Sinfônica da Rádio Tupi. Também foi músico na Rádio Gazeta e na Rádio e Televisão Nacional.
Além disso, integrou a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (oficializada no final da década de 1940). Também em 1930, junto a Acrísio de Camargo compôs o Hino Indaiatubano em homenagem ao primeiro centenário de Indaiatuba.
Em 1947, iniciou os primeiros entendimentos com a Editora Irmãos Vitale para a elaboração e publicação de um método para clarineta. Este método é utilizado até os dias de hoje entre os professores e estudantes desse instrumento.
Em 1967, aposentou-se pelo Departamento de Cultura do Município de São Paulo, órgão ao qual estava subordinada a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Retornou a Indaiatuba em 1985, aqui permanecendo até o final daquela década, quando transferiu-se para Mococa. Faleceu em 3 de outubro de 1996, aos 94 anos, deixando a esposa, Dona Cleonice (com quem se casou em 1934) e a filha única Marizaura.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
De 25 a 28 de janeiro de 2024, quinta-feira e domingo às 18h, sexta-feira e sábado às 20h, o palco do Sesc Avenida Paulista recebe o mais recente espetáculo da Clarin Cia de Dança (@clarinciadedanca), intitulado “Fênix”. A venda de ingressos está sendo realizada pela Central de Relacionamento Digital, app Credencial Sesc SP (Android e iOS) e nas bilheterias das unidades do Sesc SP.
É possível um espetáculo de funk e passinho que fale somente sobre a alegria de viver? Essa é a premissa de “Fênix”, que pretende mostrar que a alegria e o anseio pela felicidade são um combustível de esperança dentro das periferias. O espetáculo busca quebrar o paradigma de que histórias periféricas estão sempre atreladas à tristeza, à morte ou à tragédia.
Em um formato com 13 bailarinos em cena, vindos de diferentes regiões de São Paulo e do Rio de Janeiro, e música ao vivo, “Fênix” é uma celebração da cultura periférica brasileira. O espetáculo está indicado ao Prêmio APCA 2023 (Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte) na categoria “Melhor trilha sonora de espetáculo de dança”.
A inspiração para criar uma obra baseada na felicidade vem da repercussão do espetáculo anterior da companhia, “ou 9 ou 80”, cuja temática despertou comentários sobre todo espetáculo periférico falar sobre tristeza e sempre envolver morte. Consciente da importância dos temas abordados, em “Fênix”, a Clarin Cia de Dança optou por mais uma vez evidenciar o tom político das apresentações; porém sob o viés da alegria, dos sonhos e da exaltação de corpos marginalizados.
O espetáculo é realizado com música ao vivo. A Banda Clarin, com a direção de Alisson Amador e Lucas Brogiolo, executa a trilha sonora do espetáculo acompanhada pelo DJ Seduty, que aborda a crescente da construção do funk e a evolução dos BMP, além de passear pela ancestralidade dos tambores, trazendo novas roupagens para funks conhecidos do grande público.
Sobre a Clarin Cia de Dança | A Clarin Cia. de Dança, criada e dirigida por Kelson Barros, nasce da junção de artistas de origens e experiências diferenciadas como a capoeira, o breaking, ballet, passinho, funk e danças brasileiras. Todas elas aglutinadas ao redor da ideia da experimentação em dança e na cultura popular. Tendo a cultura popular brasileira como uma grande fonte de pesquisa estética e temática para suas criações, a companhia busca trazer questões relevantes à contemporaneidade embasadas na essência do popular, acreditando que a arte de um povo pode ser um instrumento para sua própria transformação social.
Teaser: https://www.youtube.com/watch?v=sQh1GTpTYIo.
Ficha Técnica: Direção geral e artística: Kelson Barros. Criação: Kelson Barros. Intérpretes Criadores: Alissin, Fran Menezes, Iza IDD, Lilian Martins, Lukethy Penedo, Luzinha, Mario MLK Broos, Nega Nay, Pablinho IDD, RD Ritmado, Russin, Weverton Souza e Yoshi Mhroox. Músicos: Alisson Amador, Alysson Bruno, Dicinho Areias, Eric de Oliveira, Lucas Brogiolo, Marcelo Kurchal, Nissá, Rafael Mansor, Renato Pereira, Vivian Maria e Dj Seduty. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini. Produtor: Dafne Nascimento. Produção Executiva: Cazumbá Produções Artísticas.
Serviço:
Espetáculo “Fênix” com Clarin Cia de Dança
Sinopse: Fênix nasce com os sonhos, ressurgindo da tristeza, da morte. Animado, esperançoso e crítico, o espetáculo reflete sobre o que seria a alegria e a esperança dentro das periferias, inspirando a materialização dos anseios de tantas pessoas periféricas, as transformando em reis e rainhas. Uma obra que trabalha com o inesperado de signos periféricos, em uma ligação de tempo, em um olhar que vai do passado ao presente, e que vive em constante mudança. Duração: 60 minutos
Classificação etária: 12 anos
Capacidade: 60 lugares
Quando: 25, 26, 27 e 28 de janeiro de 2024 – Horários: quinta-feira e domingo às 18h, sexta-feira e sábado às 20h
Onde: Sesc Avenida Paulista – Arte II – 13° andar – Endereço: Avenida Paulista, 119, São Paulo (SP)
Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m – Fone: (11) 3170-0800
Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (Meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$12,00 (Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). Venda pela Central de Relacionamento Digital e app Credencial Sesc SP (Android e iOS) e nas bilheterias das unidades do Sesc SP.
Link informações e venda de ingressos: https://www.sescsp.org.br/programacao/fenix/
Horário de funcionamento da unidade: terça a sexta, das 10h às 21h30 / sábados, das 10h às 19h30 / domingos e feriados, das 10h às 18h30
Horário de funcionamento da bilheteria: terça a sexta, das 10h às 21h30 / sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.
(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)
Nos dias 27 e 28 de janeiro, o Boca Livre se reúne no palco do Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros. O encontro ocorre depois da separação, em 2021, para celebrar a velha amizade e principalmente a harmonia musical do grupo. Um dos motivos que levaram a banda a se reunir novamente foi levar para o palco músicas do disco que ganhou o prêmio internacional mais importante da indústria musical: o Grammy de melhor álbum de pop latino ‘Pasieros’, no qual os músicos interpretam a obra do panamenho Rubén Blades, disco gravado em 2011.
O segundo motivo atribuído ao retorno do Boca Livre é trazer para o mundo digital o Boca Livre (1979), famoso como fenômeno do disco independente que lançou o grupo e consagrou clássicos da música brasileira como “Quem tem a viola”, “Toada”, “Mistérios” e “Diana”, entre muitos outros. Além dele, o não menos importante “Bicicleta” (1980), com outros clássicos, inclusive com a participação de Tom Jobim em duas faixas, “Correnteza” e “Saci”, e do percussionista Naná Vasconcelos.
Por fim a canção “Rio grande”, música de Zé Renato e Nando Reis – a primeira de um Boca Livre com um integrante dos Titãs, celebrando também os anos 80 numa canção. A música mais recente do quarteto tem harmonia calcada no violão com cordas soltas, espaço para viola, solos vocais e aberturas de vozes, a temática da letra cheia de alusões à natureza que a faziam parecer também já um clássico do Boca Livre.
A volta aos shows e até um documentário sobre a trajetória do grupo, a ser feito pela premiada diretora Susanna Lira (de “Clara Estrela”, sobre Clara Nunes), completam as muitas ações que parecem querer compensar os anos de ausência do grupo.
No repertório: ”Toada” (Zé Renato, Claudio Nucci e Juca Filho), “Quem tem a viola” (Zé Renato, Claudio Nucci, Juca Filho e Xico Chaves), “Mistérios” (Joyce Moreno e Maurício Maestro), ” Panis et Circencis” (Caetano Veloso e Gilberto Gil), “Feito mistério” (Lourenço Baeta e Cacaso), “Ponta de areia” (Milton Nascimento e Fernando Brandt), “Diana” (Toninho Horta e Fernando Brandt), “Cruzada” (Tavinho Moura e Marcio Borges), “Barcarola do São Francisco” (Geraldo Azevedo e Carlos Fernando) e “Amor de Índio” (Beto Guedes e Ronaldo Bastos), entre outras.
Ficha Técnica
Zé Renato – voz e violão
David Tygel – voz e viola
Lourenço Baeta – voz, violão, flauta
Maurício Maestro – voz, contrabaixo, arranjos
João Carlos Coutinho – piano
Marcelo Costa – bateria.
Serviço:
Boca Livre
Dias: 27 e 28 de janeiro – sábado, 21h; domingo,18h
Duração: 90 minutos
Local: Teatro Paulo Autran (1000 lugares)
Classificação: recomendação 12 anos
Ingressos: R$60 (inteira); R$30 (meia) e R$18 (credencial plena)
Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195 – Pinheiros – São Paulo (SP)
Estacionamento com manobrista: terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h
Para atividades no Teatro Paulo Autran, preço único: R$12 (credencial plena) e R$18 (credencial MIS, credencial atividades e não credenciados ao Sesc).
(Fonte: Sesc SP)
Nos últimos anos, o mundo registrou uma nova vontade: a de viajar e explorar áreas com um maior índice de natureza, seja com o turismo de aventura, turismo de base comunitária, voluntariado ou ecoturismo. Um dos dados que comprovam isso é o número de turistas que buscam a floresta Amazônica como destino: ele aumentou em mil por cento de 2021 para 2022, de acordo com dados do Governo do Estado.
“O Brasil, com a maior biodiversidade do planeta e uma cultura muito rica, tem tudo pra ser o maior destino de Turismo Sustentável do mundo. Para isso, precisamos também garantir que os brasileiros sejam os viajantes mais conscientes. São ações muitas vezes simples, mas que fazem toda a diferença para que a experiência seja incrível, não só para quem viaja, mas também para quem recebe e para o planeta”, destaca Daniel Cabrera, cofundador e diretor executivo da Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil.
Outro número de destaque foi apresentado no Boletim do Turismo Doméstico Brasileiro, divulgado pelo Ministério do Turismo, que afirma que o ecoturismo foi o motivo da viagem de 25% das pessoas em 2021, número que cresceu, principalmente, em relação ao ano anterior (20%).
Uma das preocupações que surgem com o aumento no número de interessados é impactar positivamente, ou, no mínimo, não trazer impactos negativos para a área visitada e seus moradores. Muito mais do que apenas “jogar o lixo no lixo”, realizar uma expedição de turismo sustentável envolve uma série de ações e responsabilidades que vão desde o planejamento da experiência até o pós-viagem. O consumo consciente é de extrema importância na hora de fechar pacotes de turismo ou de realizar compras.
Dentre as boas práticas, é fundamental certificar-se de que as comunidades locais estão se beneficiando da atividade turística, bem como evitar o turismo de massa, que gera uma série de efeitos negativos, como a especulação imobiliária, a degradação do meio ambiente e a inflação do custo de vida.
Por fim, a opção por modelos de negócio insustentáveis, que buscam o menor preço a qualquer custo, ainda gera riscos ao viajante, que pode acabar transformando o que seria uma viagem dos sonhos em um pesadelo, como recentemente aconteceu com clientes de agências de turismo on-line.
Além de todos os benefícios que estar em contato com a natureza pode trazer, principalmente no alívio da ansiedade, o turismo sustentável está em conformidade com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que destaca a promoção do turismo sustentável, a criação de empregos decentes (ODS 8.9) e incentiva práticas que respeitem e promovam a cultura local e os produtos locais (ODS 12.b). Para estar de acordo com as diretrizes propostas pelos ODS e ser um viajante sustentável, não basta apenas visitar locais preservados, mas sim, agir de forma respeitosa e sustentável.
Ficou interessado em fazer uma viagem para biomas como a Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Pampas ou Mata Atlântica, conectando-se com a natureza e imergindo nas culturas locais? Então confira as dicas para que a experiência seja prazerosa e positiva, tanto para você, quanto para a área visitada e para a população local.
Como ser um viajante sustentável
1 – Opte por cosméticos e produtos de higiene biodegradáveis e reutilizáveis: busque utilizar maquiagens e produtos veganos e cruelty free, além de pesquisar empresas que tenham preocupações ambientais e sejam engajadas na causa socioambiental. Para além da expedição, utilize cosméticos sustentáveis durante todo o ano, e incentive seus familiares e amigos.
2 – Confira regras de visitação: áreas protegidas, como parques, florestas, reservas ou terras indígenas, possuem regras próprias: não faça fogueiras em locais proibidos; não consuma bebidas alcoólicas onde não for permitido; mantenha o volume baixo para não perturbar a fauna ou não marque ou escreva nada nas árvores, pedras, placas ou qualquer bem natural ou do parque.
3 – Leve uma sacola de pano para servir de lixo temporário: não deixe nada além das suas pegadas e não leve nada além de boas memórias. Recolha todo o seu lixo e deixe as pedras, conchas, flores e todo o resto no lugar. Caso não leve a sacola, separe um bolso da mochila para descartar os itens.
4 – Respeite culturas distintas: respeite todas as crenças, religiões, sexualidades, culturas, idades e todas as características que nos tornam únicos. Não seja ou tenha atitudes racistas, machistas, homofóbicas, criminosas e preconceituosas. A diversidade é o que enriquece a experiência. Viajar é se abrir a novos mundos, novas realidades, conhecer pessoas de culturas diferentes e com ideias e visões de mundo diferentes.
5 – Siga as orientações dos guias e da comunidade local: eles conhecem a região melhor do que ninguém e estão preocupados com a sua segurança e bem-estar; por este motivo, siga sempre o que for repassado e não se afaste do grupo. Muitas das áreas não possuem sinal de internet ou telefone, além de terem animais e vegetação diferente do que o turista pode estar acostumado.
6 – Mantenha comunicação com a equipe: assédio e preconceitos são inaceitáveis e atitudes criminosas, seja por parte de viajantes, comunitários ou da equipe. Caso sofra ou presencie um caso de assédio, importunação ou preconceito, comunique imediatamente a equipe responsável pela expedição.
7 – Seja responsável com registro de imagens: lembre-se, fotos e vídeos são muito bem-vindos, mas é preciso bom senso. Não faça imagens de crianças desacompanhadas, pessoas com corpos expostos, em situações delicadas e constrangedoras ou que não deram consentimento para isso.
8 – Não alimente animais sem permissão: animais domésticos costumam ter donos. Se você quiser alimentá-los ou oferecer cuidados, lembre-se de consultar o dono ou, pelo menos, falar com seu guia ou com alguém da comunidade.
9 – Pesquise sobre a cultura local: antes de visitar uma comunidade tradicional, como indígena, ribeirinha, quilombola ou caiçara, busque se informar e entender mais sobre a sua cultura, idioma, costumes e crenças. Existem muitos filmes, livros, vídeos, influenciadores e materiais disponíveis sobre a cultura. Respeito é a base para uma viagem verdadeiramente enriquecedora.
10 – Pratique o consumo consciente: contrate serviços turísticos de profissionais e empresas comprometidos com as boas práticas de sustentabilidade, que tenham uma relação transparente e justa com seus fornecedores (principalmente pequenos empreendedores comunitários). Evite o consumismo exagerado, compre produtos e incentive as pequenas economias, optando por hospedagens e restaurantes locais, além de adquirir artesanato autêntico e produzido pela própria comunidade e ter vivências turísticas que respeitem e valorizem a cultura regional.
Uma excelente opção é consultar a relação de empresas B certificadas. O Sistema B atua desde 2006 certificando empresas que atendem a altos padrões de desempenho socioambiental, responsabilidade e transparência. Elas também estão legalmente comprometidas em beneficiar não apenas os acionistas, mas todas as partes interessadas do negócio — trabalhadores, clientes, comunidades e meio ambiente. Consulte as empresas certificadas no diretório global.
Algumas pequenas regras fazem toda a diferença na hora de ser um viajante realmente sustentável. Lembre-se: todo turismo pode e deve adotar práticas de sustentabilidade, mesmo quando não acontece em meio à natureza ou junto às comunidades tradicionais. Leve os bons costumes para todos os seus destinos.
(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)