Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
Mosquito transmissor da dengue cresce em ambientes com resíduos e água parada, em volumes tão pequenos quanto uma colher de chá. Foto: Joziana Paiva Barçante/Arquivo pesquisadores.
Por Joziana Muniz de Paiva Barçante — Nas últimas décadas, a incidência de dengue e de outras doenças causadas por vírus transmitidos por mosquitos tem aumentado em várias partes do mundo. Doença febril aguda causada por um vírus transmitido aos humanos pelas fêmeas dos mosquitos Aedes albopictus e Aedes aegypti, a dengue está presente em pelo menos 129 países, incluindo 22 países europeus.
Em 2023, foram registrados surtos significativos de dengue em países como Bangladesh, Sri Lanka, Tailândia, Vietnã, Peru e Bolívia e Brasil — este último concentrou mais de 75% de todos os casos das Américas. Para 2024 o cenário é ainda mais preocupante. Só no primeiro mês do ano, são mais de 217 mil casos já registrados, um aumento de 233% em relação ao mesmo período do ano passado.
A crise climática, sem dúvida, tem uma conexão direta com o aumento da incidência de dengue e de outras arboviroses, como Chikungunya e Zika. Isso porque temperaturas elevadas têm o potencial de estimular a eclosão dos ovos e acelerar o desenvolvimento das larvas do mosquito, reduzindo o tempo até a emergência dos adultos e sua reprodução. Além disso, a elevação da temperatura amplia a frequência de picadas pelas fêmeas.
Em climas mais quentes, a distribuição dos mosquitos no tempo e no espaço é afetada. Temperaturas mais altas favorecem a permanência dos insetos para além das estações do ano tradicionalmente mais quentes. Regiões no país consideradas, no passado, livres da dengue hoje têm um clima favorável ao desenvolvimento do mosquito, que tem uma vida dependente da água e cresce em volumes tão pequenos quanto uma colher de chá.
As condições climáticas extremas, como excesso de chuva, tempestades e inundações, podem aumentar as populações de mosquitos Aedes, pois geram poças de água rasas e paradas necessárias para sua reprodução. A seca também representa perigo, pois durante esses períodos as pessoas tendem a armazenar água em embalagens que podem servir como criadouros, aumentando o número de focos do mosquito.
Uma das estratégias do mosquito A. aegypti que favorece o aumento do número de focos é que a fêmea não deposita todos os seus ovos de uma única vez. Ela faz posturas parceladas e em diferentes locais. Assim, quanto mais embalagens, potes e outros materiais que acumulem água disponíveis no ambiente, maior a possibilidade de novos focos. Além disso, uma vez depositados, os ovos podem ficar viáveis por mais de um ano no local. Ovos podem ser postos tanto em água limpa, quanto em água poluída com resíduos químicos, incluindo sal.
As fêmeas costumam picar as pessoas de manhã e final de tarde, mas mudanças do comportamento humano fazem com que elas adotem outros hábitos. Na ausência de uma fonte de alimentação nesses horários, a fêmea se adapta e pica os indivíduos à noite. Como agravante, o uso de repelentes ou inseticidas domésticos tem sido cada vez menos eficiente. A ocorrência de insetos resistentes a diferentes grupos de inseticidas tem sido registrada em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil.
A vacina contra a dengue foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS), mas ela não protege contra outros vírus transmitidos pelo mesmo inseto e está restrita a crianças de 10 a 14 anos. A melhor estratégia de prevenção ainda é a eliminação dos criadouros do mosquito. Mais de 75% dos focos estão dentro de casa e eliminá-los é uma responsabilidade de todos.
Sobre a autora | Joziana Muniz de Paiva Barçante é professora e pesquisadora do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Lavras, coordenadora do Núcleo de Pesquisa Biomédica (Nupeb/UFLA) e presidente do V Simpósio Brasileiro de Doenças Negligenciadas e I Simpósio Mundial de Doenças Negligenciadas.
(Fonte: Agência Bori)
Entre os dias 9 e 12 de fevereiro – período do carnaval – o Sesc Ipiranga oferece farta programação para que todas as pessoas, de todas as idades, possam aproveitar a folia ou descansar da farra carnavalesca que toma conta das ruas neste período. Entre cortejos, oficinas, vivências e shows de música, o carnaval na unidade promete ser bem diverso.
Os cortejos que celebram a festa começam no sábado com “Gira, Girou: Brincadeiras e Brincantes”, da Cia Alcina da Palavra, que convida crianças e adultos a desfrutar da riqueza e musicalidade de nossa cultura. Já no domingo, a brincadeira continua com a “Trilogia Unificada”, que une público e artistas em um cancioneiro percussivo da Orquestra de Alfaias, em um espetáculo de dança resultante dos estudos de Ângelo Madureira (dança popular) e Ana Catarina Vieira (balé clássico).
Para quem acha que carnaval é coisa séria, o Sesc Ipiranga oferece uma série de oficinas para quem quer cair na brincadeira com estilo, mas com muita responsabilidade socioambiental. Antes mesmo de começarem os folguedos, haverá o curso de Mini Estandartes Carnavalescos, e durante a festa, haverá confecção de glitter e máscaras com objetos naturais, além de colares, pulseiras e estamparia para fazer sucesso no visual e para as crianças, ainda tem oficina de construção de tambores infantis.
E para desfilar com todos os apetrechos carnavalescos, na Área de Convivência, a DJ Esteves (10 e 13/2) e a DJ Vivian Marques (11 e 12/2) animam as tardes ao som de marchinhas, sambas e outros ritmos de manifestações populares deste período.
Já para aqueles que preferem manterem-se distantes do rebuliço, o Sesc Ipiranga traz apresentações musicais que seguem na contramão das tradicionais marchinhas e cortejos. Nos dias 9 e 10/2, Ana Frango Elétrico apresenta seu álbum “Me Chama de Gato que Eu Sou Sua”; dia 11/2, a banda Música de Montagem traz o seu show “RUA”; já, nos dias 12 e 13/2, Francisco El Hombre faz uma homenagem ao segundo disco dos Novos Bahianos, “Acabou Chorare”, para encerrar o feriadão.
Serviço:
Curso | Mini-estandartes Carnavalescos, com Ligia Minami e Guilherme Land
Os participantes exercitam a criatividade confeccionando mini estandartes (60x70cm) para o Carnaval com composições de técnicas como: serigrafia com telas em stencil e apliques em feltro e tecido
Inscrições on-line pelo aplicativo Credencial Sesc SP ou no site
De 6 a 9/2, terça a sexta, das 15h às 18h
Local: Espaço de Tecnologias e Artes.
A partir de 16 anos. Grátis. 12 vagas.
Contação de História | Caiçu-indé: o primeiro grande amor do mundo, com Artur Nava e Mireiile Antunes – Educativo Araetá
Contação de história a partir da obra de Roní Wasirí Guará que nos apresenta o amor da jovem guerreira Yãni pelo Deus-sol, Guaracy. Por meio de sua narrativa, nos aproximamos de alguns fenômenos da natureza e suas origens.
Dia 9/2, sexta, às 17h
11 e 18/2, domingos, às 14h
Livre. Grátis. 25 vagas.
Show | Ana Frango Elétrico – apresentação do álbum ‘Me Chama de Gato que Eu Sou Sua’
A cantora, produtora musical e compositora carioca, um dos nomes mais interessantes da nova geração da música brasileira, mescla influências do soul, funk e da MPB nesse novo trabalho alguns destaques são “Camelo Azul”, “Dr. Sabe Tudo” e “Electric Fish”.
Dias 9 e 10/2, sexta e sábado, das 20h às 22h
Local: Teatro
Não recomendado para menores de 12 anos
Ingresso – R$50,00 / R$25,00 / R$15,00
Vivência | Gira, girou: brincadeiras e brincantes com Cia Alcina da Palavra
Crianças e suas famílias entram na roda, reverberando em canto e movimento em meio a esteiras de palha, peneiras, cascalhos, cuias de coco, cabaças, colher de pau, gravetos, cabanas de bambu com tecidos africanos.
De 10 a 13/2, segunda a domingo, às 10h.
Livre. Grátis. Área de Convivência.
Oficina | Estampa Manual: Camiseta de Carnaval, com Tranquilo Studio
Traga sua camiseta para uma mistura das sensações e gestos das brincadeiras de carnaval, na qual cada criança poderá criar sua própria “fantasia” estampando a partir de um acervo de carimbos inspirados no tema.
De 10 a 13/2, sábado a terça, às 13h e às 14h30
Grátis. Para crianças de 6 a 12 anos. Retirada de ingressos 30 minutos antes na Bilheteria. 15 vagas, 1 ingresso por criança. Sala 1.
Oficina | Glitter Biodegradável com Ateliê Moitará
A oficina busca incentivar a utilização de glitter biodegradável em vez de glitter convencional, demonstrando que é possível ter brilho e diversão utilizando pigmentos naturais como açaí, spirulina, uva, abacate, amora entre outros.
De 10 a 13/2, sábado a terça, às 13h
Grátis. Para crianças a partir de 5 anos. Retirada de ingressos 30 minutos antes na Bilheteria. 30 vagas, 1 ingresso por criança. Espaço de Tecnologias e Artes.
Oficina | Construção de Tambores Infantis com Brasil no Fio
O tambor é um instrumento ancestral utilizado em festejos, rituais e brincadeiras e na oficina crianças e adultos constroem um tambor de mão de verdade, numa versão mini.
De 10 a 13/2, sábado a terça, às 13h
Grátis. A partir de 3 anos, crianças acompanhadas por um responsável. Retirada de ingressos 30 minutos antes na Bilheteria. Auditório.
Performance | DJ Esteves
Nos dias de carnaval, ao som de marchinhas, sambas e outros ritmos de manifestações populares, DJ Esteves anima a folia.
Dias 10 e 13/2, sábado e terça, das 13h às 18h
Livre. Grátis. Área de Convivência.
Oficina | Máscaras da Natureza com Ateliê Moitará
As crianças exploram a natureza como fonte de inspiração e matéria-prima para a criação de suas máscaras personalizadas.
De 10 a 13/2, sábado a terça, das 14h30 às 15h30
Grátis. Para crianças de 7 a 12 anos. Retirada de ingressos 30 minutos antes na Bilheteria. 30 vagas. Espaço de Tecnologias e Artes.
Oficina | Pulseiras da Alegria com educadores do Programa Curumim
Fantasias e acessórios coloridos fazem parte do visual do folião. Nesta atividade cada participante cria sua pulseira com contas e missangas e depois aproveita para cair na folia e se divertir de montão.
Dia 11/2, domingo, à 12h e às 13h.
Retirada de ingresso 30 minutos antes na bilheteria.
1 ingresso para cada pessoa da família. 15 pessoas.
Livre. Grátis. Quintal.
Performance | DJ Vivian Marques
Nos dias de carnaval, ao som de marchinhas, sambas e outros ritmos de manifestações populares, DJ Vivian Marques anima a folia.
Dias 11 e 12/2, domingo e segunda, das 13h às 18h
Livre. Grátis. Área de Convivência.
Espetáculo | Trilogia Unificada com Grupo Ângelo Madureira & Ana Catarina Vieira
Neste espetáculo, os espectadores se misturam aos artistas, experimentando diferente estados físicos e emocionais nas coreografias e na interatividade dirigida pelo grupo durante a apresentação.
Dias 11 e 13/2, domingo e terça, às 15h
Livre. 90 minutos. Quintal.
Show | Música de Montagem com o show RUA
A banda pop-vanguarda Música de Montagem, liderada pelo músico Sergio Molina, apresenta seu novo show RUA. Na banda, as experiências de repetição e surpresa se fazem radicais: refrão para cantar, estrofe para curtir, vontade de dançar, expectativas e tensões em espiral, mas também repousos, silêncios e aconchegos. Vontade de ouvir. E tudo isso junto.
Dia 11/2, domingo, às 18h
Não recomendado para menores de 12 anos.܂Teatro.
Ingresso – R$50,00 / R$25,00 / R$5,00.
Oficina | Mascaradas com educadoras e educador do Programa Curumim
As máscaras estão no imaginário de quase todas as manifestações carnavalescas. Venha fantasiar e usar sua criatividade para decorar a sua máscara com muitas lantejoulas, fitas e cores!
Dia 12/2, segunda, à 12h e à 13h
Retirada de ingresso 30 minutos antes na bilheteria. 1 ingresso para cada pessoa da família. 20 pessoas.
Livre. Grátis. Quintal.
Oficina | Colares de papel com educadores do Programa Curumim
Venha fazer um colar colorido com recortes de papel e colagem para brincar o Carnaval. Esse acessório, que é símbolo de festa, combina com a celebração de qualquer evento e pode ser feito por toda a família.
Dia 13/2, às 12h e às 13h
Retirada de ingresso 30 minutos antes, na bilheteria. 01 ingresso para cada pessoa da família. 20 pessoas.
Livre. Grátis. Quintal.
Ingressos: disponíveis no portal ou pessoalmente nas unidades do Sesc São Paulo. Valores: R$50,00 (inteira), R$25,00 (estudante, servidor de escola pública, idosos, aposentados e pessoas com deficiência), R$15,00 (credencial plena).
(Fonte: Sesc SP)
São esperados pelo menos 1000 carros para exposição e venda no jardim da Praça Adhemar de Barros, a central da cidade, e um público de mais de 500 mil visitantes. Foto: divulgação.
A 9ª edição do Encontro Brasileiro de Autos Antigos (EBBA) de Águas de Lindóia 2024, já tem data confirmada: ocorrerá entre os dias 30 de maio de 2 de junho, feriado de Corpus Christi, com visitação gratuita para o público. Mais uma vez, o evento oferece um espaço de quase 70 mil m², com praça de alimentação completa com mais de 1.500 m² para atender o público, 450 estandes com peças para restauração, miniaturas colecionáveis, camisetas personalizadas, brinquedos antigos e antiguidades em geral, entre outras atrações. São esperados pelo menos 1000 carros para exposição e venda no jardim da Praça Adhemar de Barros, a central da cidade, e um público de mais de 500 mil visitantes.
Além de toda infraestrutura já conhecida, a nona edição do EBAA também terá a tradicional premiação dos modelos que mais se destacarem no evento. “Teremos a tão esperada batalha dos construtores, além da premiação do brilho perfeito e leilões, sem contar a presença de lendas do automobilismo nacional, shows e apresentações variadas, além da maior feira de peças, antiguidades e artigos para restauração da América Latina”, diz Junior Abonante, um dos organizadores do evento.
Também faz parte da programação da 9ª edição do EBAA, a realização em parceria com a Circuito de Leilões e o 4º Grande Leilão de Veículos Antigos de Águas de Lindóia.
Inscrição
As inscrições para quem tiver interesse em levar seu veículo para expor ou vender estarão abertas a partir do dia 12 de março, pelo site, e só podem ser inscritos os veículos que tenham 30 anos ou mais – vale ressaltar que os veículos fabricados entre os anos 1980 e 1994 só poderão ser inscritos se tiverem placa preta.
“Águas de Lindóia já é sinônimo de carros antigos e há anos recebe colecionadores e entusiastas do gênero que vêm de diversas partes do país conferir o evento. Será mais uma vez uma linda festa e já estamos preparando com todo cuidado e carinho para que a edição de 2024 tenha o mesmo brilho ou que seja ainda melhor que nossa última edição”, finalizou Mingo Abonante, presidente do EBAA. “A cidade de Águas de Lindóia já está se preparando para receber o evento e a maioria dos hotéis da cidade já estão lotados”, alerta Junior.
(Fonte: Betini Comunicação)
Em 29 de fevereiro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo abre a edição de 2024 do Projeto Parede com uma obra inédita do artista Rodrigo Sassi. O trabalho, intitulado ‘Rizoma’, ocupará o corredor que liga a recepção do museu à Sala Milú Villela – que, na ocasião da abertura, estará com a exposição “George Love: além do tempo” em cartaz.
O Projeto Parede acontece há quase três décadas no MAM São Paulo, com artistas sendo convidados a criar obras que dialoguem com o espaço. ‘Rizoma’ é uma instalação a que o artista se refere como um “não mural”. A obra, inspirada em murais modernistas, é composta por relevos de alvenaria fixados sobre a parede do museu e, conectados uns aos outros, atingem uma escala que conflita com o recuo disponível para sua visualização, de certa forma indo contra propósitos e características de sua própria referência. Para isso, Rodrigo Sassi idealizou uma nova pesquisa, propondo-se a realizar um trabalho diferente do que já é conhecido de sua produção, pensando nas especificidades do espaço onde ele será montado. “Esta é uma proposta que foge dos padrões do meu trabalho, que deixa um caminho em aberto para novos desdobramentos, inclusive”, ele comenta.
A obra é composta por peças de alvenaria extraídas de fôrmas feitas com madeiras reaproveitadas do descarte da construção civil. Em decorrência da utilização de moldes para a tiragem das peças, conforme o visitante for andando pelo corredor, irá perceber um padrão que se repete em sua composição, ditando um ritmo que é constantemente quebrado ao longo do percurso. Aos olhares mais atentos, são percebidas características de sua manufatura e processo artesanal, vestígios do uso das fôrmas, pequenas diferenças de cores entre as peças, rastros de processo como riscos e marcações deixados pelo próprio artista durante seu fazer.
Para esta instalação, Rodrigo Sassi agrega referências arquitetônicas muralistas à sua poética e prática de trabalho. O artista traz a ideia de azulejos de Bulcão que têm continuações, apesar de serem diferentes um do outro, onde até nas rupturas existem composições que funcionam entre si. O projeto é desdobramento de uma intervenção que o artista realizou no o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto (MG), instituição que é parceira do MAM nesta mostra.
Curador-chefe do MAM São Paulo, Cauê Alves pontua, em texto que acompanha o trabalho, que para esta obra Sassi fez uma espécie de atualização de noções sobre o barroco, mas pensando a partir de uma perspectiva da arte contemporânea, em diálogo com os modernistas. “É justamente do cruzamento entre arte moderna e arte colonial que seu trabalho se desenvolveu. Com referências aos painéis de Burle Marx e de Athos Bulcão, típicos da arquitetura moderna de Rino Levi e Oscar Niemeyer, o artista também explora contradições do projeto moderno. Entre elas está a ênfase no trabalho operário, sempre pouco valorizado, mas fundamental para qualquer construção. Por isso, o artista produz artesanalmente módulos de concreto usando técnicas tradicionais”, escreve o curador.
Sobre o artista
Rodrigo Sassi nasceu em 1981 na cidade de São Paulo, local onde vive e trabalha. Na adolescência, se interessou pelo grafite, prática que o levou a cursar Artes Visuais na FAAP durante os anos de 2001 a 2006. Neste período de formação e experimentação, o trabalho de pintura, até então desenvolvido nas ruas, se desdobra tecnicamente para outras mídias, assumindo a Intervenção Urbana como sua principal linha de pensamento e atuação artística.
No decorrer de sua trajetória, as referências urbanas de Rodrigo Sassi se mesclam com interesses voltados para a arquitetura e construção civil, bem como no modo de vida das pessoas e como elas se relacionam, moldam seu entorno e se adaptam ao ambiente em que vivem.
Sua obra, dedicada principalmente ao tridimensional, se apropria de materiais encontrados na cidade, aos quais, anula suas funcionalidades, explora suas memórias, reformula conceitos e transforma suas características físicas ao ponto de total abstração do objeto – metáfora para a dinâmica e transformações, muitas vezes desorientadas, das cidades e da própria sociedade.
Sassi vem participando com seu trabalho de exposições individuais e coletivas em museus e galerias, tanto no Brasil quanto no exterior. Integra coleções públicas em instituições como a do MAR, MAB, Museu da Inconfidência, FAMA e Museu Nacional da República, entre outros. Já participou de importantes residências artísticas, como a Cité internationale des arts de Paris, Sculpture Space em NY e CAMPO Garzon, no Uruguai. Também possui esculturas públicas permanentes na cidade de São Paulo.
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, peças de teatro, sessões de filmes e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
Serviço:
Rodrigo Sassi: Rizoma
Curadoria: Cauê Alves
Abertura: 29 de fevereiro, quinta-feira, às 19h
Período expositivo: 29 de fevereiro a 1º de setembro de 2024
Local: Projeto Parede, Museu de Arte Moderna de São Paulo
Museu de Arte Moderna de São Paulo
Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – acesso pelos portões 1 e 3)
Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)
Ingressos: R$30,00 inteira e R$15,00 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser. Para ingressos antecipados, acesse mam.org.br/visite.
*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; amigos e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.
Telefone: (11) 5085-1300
Acesso para pessoas com deficiência
Restaurante/café
Ar-condicionado
Mais informações:
MAM São Paulo
www.instagram.com/mamsaopaulo/
https://www.facebook.com/mamsaopaulo/
www.youtube.com/@mamsaopaulo/.
(Fonte: A4&Holofote Comunicação)
Com título inspirado no conto ‘A terceira margem do rio’, de Guimarães Rosa, a exposição “A terceira margem da estrada: arte popular brasileira”, que abriu em 3 de fevereiro na Galeria Luis Maluf, nos Jardins, em São Paulo, tem curadoria de Renan Quevedo e apresenta 15 artistas de diferentes regiões do país. Com cerca de quarenta obras, a mostra advém do resultado de pesquisas do curador, que percorreu as cinco macrorregiões brasileiras, parte de seu projeto “Novos Para Nós”, que tem entre os objetivos encontrar nomes para a herança da cultura popular.
“É um registro presencial e abreviado da pesquisa que acumula mais de 200 mil quilômetros percorridos pelo país. A curadoria envolve mestres, artistas e seguidores e estabelece relações temáticas, visuais e territoriais com o conto de Guimarães”, explica o curador. Assim, a exposição traz, junto com narrativas sobre obras e vida dos artistas, um conteúdo único que abrange territórios e temáticas, como as relativas ao sertão de Nilda Neves com tempos e costumes de cangaceiros, retirantes, animais e vínculos afetivos, passando pelas matrizes de xilogravuras do pernambucano J. Borges com suas histórias vistas, ouvidas ou inventadas e obras de Efigênia Rolim repletas de papéis de bala e outros itens encontrados nas ruas.
Francisco Domingos da Silva, mais conhecido como Chico da Silva, também vem representado nesta exposição. Chico, que foi pintor e desenhista autodidata, começou a desenvolver sua arte em muros e em casebres da cidade de Fortaleza usando giz e carvão. Assim e de forma espontânea, surgiam figuras oriundas de sua imaginação, sempre repletas de cores vibrantes e formas especiais. Eram dragões, peixes voadores, sereias, sapos, galos, cobras, insetos, indígenas e tantos outros que, sob a grandiosidade de seus incomparáveis traços, lhe renderam reconhecimento nacional e internacional.
Outros artistas, como Mirian Inês, Noemisa Batista, Véio, Getúlio Damado, Francisco Graciano, Vieira, Alcides Pereira dos Santos, Delão e Manoel Graciano, fazem parte do elenco da mostra e cujas obras dão a dimensão do vasto acervo cultural que permeia o Brasil.
Galeria Luis Maluf e Usina Luis Maluf | Fundada em 2014, a Luis Maluf Galeria de Arte apresenta-se como espaço de incentivo e fomento à arte contemporânea. Sua história mistura-se com a de seu fundador, homônimo à Galeria. Luis Maluf atua no mercado há mais de dez anos e posiciona-se como um observador do cenário artístico, desenvolvendo projetos culturais, exposições e ações no mundo on-line e off-line. Em junho de 2021, a Usina Luis Maluf surge como espaço de fomento e incentivo à produção artística na região da Barra Funda, que traz como pilares principais a formação artística e o acesso à arte, considerando-se um espaço de construção, debate e acesso à pluralidade da cultura brasileira.
Serviço:
Exposição ‘A terceira margem da estrada: arte popular brasileira’
Curadoria de Renan Quevedo
Local: Galeria Luis Maluf
Endereço: R. Peixoto Gomide, 1.887 – Jardins, São Paulo (SP)
Período expositivo: 5 de fevereiro a 15 de março de 2024
Horário de funcionamento: de segunda à sexta-feira das 10h às 19h e aos sábados das 11h às 17h | fecha aos domingos e feriados.
(Fonte: Ju Vilela Assessoria de Imprensa)