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Musical infantil ‘PararaTimBum’ tem sessão gratuita sábado (29/6) em Vinhedo

Vinhedo, por Kleber Patricio

Musical tem sessão única este mês em Vinhedo. Fotos: Stephanie Laurie.

O espetáculo musical ‘PararaTimBum – Um Reino pela Música’, do grupo Os Geraldos, que conta a história de uma princesa que assume o reino após seu pai adoecer e proíbe qualquer tipo de som, terá sessão exclusiva em Vinhedo (SP). O espetáculo acontece no Teatro Municipal no dia próximo dia 29, às 16h. Os ingressos gratuitos estão disponíveis.

Com direção de Douglas Novais, o espetáculo reúne 11 atores em cena e uma trilha sonora, executada ao vivo, baseada principalmente em ritmos brasileiros, como samba, maracatu e baião. A dramaturgia – de autoria original de Everton Gennari, com adaptação da atriz Julia Cavalcanti – conta a história de uma princesa que, ao assumir o reino de seu pai, que ficou doente, proíbe qualquer tipo de som, adoecendo ainda mais seu pai e todo o povo. Arrependida do que fez, ela vai a PararaTimBum e encontra o mundo colorido onde moram as Notas Musicais. Lá instrumentos tradicionais, como piano, acordeom e violoncelo, juntam-se a instrumentos inventados, como sacolas, bolas e baldes, para ensinar à princesa o poder transformador da música. “É um espetáculo muito alegre, que celebra a beleza e os ritmos da música brasileira”, declara o diretor.

Com música ao vivo, espetáculo acontece no Teatro Municipal com entrada gratuita.

O projeto PararaTimBum – Um Reino pela Música é viabilizado pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, com patrocínio da empresa Berna e produção cultural de Os Geraldos e D’color Produções Culturais, empresa que atua no mercado de produção cultural, assessorando, planejando e executando projetos culturais.

Sobre o diretor | Além de dirigir o espetáculo, Douglas Novais é ator, pesquisador e professor de teatro. Doutor em Artes Cênicas pela Unicamp, é ator e coordenador do grupo Os Geraldos. De 2013 a 2019, foi assistente de curadoria do Projeto Ademar Guerra, do Governo do Estado de São Paulo. Em 2021 foi consultor pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e, em 2022, foi assistente de direção de Gabriel Villela no espetáculo ‘Henrique IV’. Esta é a primeira vez que Douglas assina a direção de um espetáculo do Grupo.

O grupo | Com mais de uma década de história, Os Geraldos já se apresentou em mais de 90 cidades do Brasil, além de países como Marrocos, Argentina e Peru. Ao longo de sua trajetória recebeu 44 prêmios e transitou em mais de 40 festivais. Em paralelo com a criação de espetáculos, o Grupo atua na formação de profissionais da área do teatro e na gestão de espaços dedicados à arte e à cultura. Dentre suas várias iniciativas desenvolveu a Incubadora de Grupos Artísticos que, desde 2017, já atendeu mais de duas mil pessoas, impactando positivamente 83 grupos artísticos originários de 102 cidades brasileiras.

Ficha técnica

Direção figurino e cenografia: Douglas Novais | Direção musical e dramaturgia: Everton Gennari | Adaptação dramatúrgica: Julia Cavalcanti | Iluminação: Caetano Villela | Assistência de direção: Ciça de Carvalho e Julia Cavalcanti | Consultoria Dramatúrgica| Claudia Barral. Confecção de indumentárias e adereços cênicos: Gileade Renan Batista e Emme Toniolo | Consultoria de ateliê: José Rosa | Assistente de ateliê: Anna Helena | Visagismo e Assistência de figurino: Gileade Batista | Assistente de maquiagem: Emme Toniolo | Coordenação técnica: João Fernandes | Assistência técnica: Roberta Postale | | Produção e contrarregragem: Bruna Paifer, Gabriella Garzo e Nicole Mesquita | Comunicação: Nicole Mesquita e Vinícius Santino | Fotografia: Stephanie Lauria I Designer gráfico: Rita Davis I  Ilustração: Guilherme Crivelaro I Coordenador de Produção: Vinicius Santino I Gerência de Gestão e Produção: Tatiana Alves | Realização: Os Geraldos | Ficha Técnica da Temporada Produção: Os Geraldos e D’color Produções Culturais | Produção executiva: Marco Antonio Cruz Filho | Coordenadora de produção: Cristiane Cais | Assessoria de Imprensa: Samanta De Martino l Elenco: Alexandre Cremon ,Carolina Delduque, Everton Gennari, Gileade Batista, João Fernandes, Julia Cavalcante, Paula Mathenhauer Guerreiro, Patrícia Palaçon, Railan Andrade, Roberta Postale, Valéria Aguiar.

Serviço:

Data 29/6 | Horário: 16h

Local Teatro Municipal Sylvia de Alencar Matheus – Rua Monteiro de Barros, 101 – Centro, Vinhedo (SP) – mapa aqui

Classificação: Livre | Acessibilidade: Libras (Língua Brasileira de Sinais)

Ingresso: gratuito e disponível a partir das 7h da manhã do dia 21/6

Mais informações: (19) 3256-4500 | WhatsApp: (19) 99127-5480 | contato@dcolor.art.br

O projeto é viabilizado pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, com patrocínio da empresa Berna e produção cultural da D’color Produções Culturais.

(Fonte: Armazém da Notícia)

MASP exibe vídeos inéditos da artista Ventura Profana

São Paulo, por Kleber Patricio

Ventura Profana, ‘Procure vir antes do inverno’, 2021 (frame do vídeo).

Narrativas e imaginários sobre religião, fé e ancestralidade compõem a exposição ‘Sala de vídeo: Ventura Profana’, em cartaz no MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, a partir de 5 de julho. Em cada uma das obras, sejam colagens, performances ou músicas, a artista visual, pastora, cantora evangelista e escritora Ventura Profana (Salvador, Bahia, 1993) escolhe dar vazão e semear as infinitas possibilidades de sua identidade.

Como em um trabalho missionário, a artista tem o compromisso de ressignificar os símbolos e valores da doutrina cristã. A partir de uma ‘malandragem teológica’, como ela mesma nomeia, Ventura busca gerar perspectivas de plenitude e abundância para combater a visão opressora e fetichista que reproduz a exploração de corpos negros e travestis. “Se nos dão o esquecimento hediondo, a morte, a dor e o desprezo, com intensidade equivalente faremos brotar videiras”, afirma Ventura.

Com curadoria de David Ribeiro, supervisor, MASP, a mostra apresenta quatro trabalhos inéditos que combatem a colonização, o racismo e a transfobia. Por vezes fazem críticas diretas, em outros momentos anunciam poeticamente aquilo que é negado às travestis – família, afeto, fé, religiosidade e espiritualidade. A obra de Ventura Profana não pretende pregar uma teoria ateísta, mas oferecer seu ponto de vista para que templos, famílias e estruturas sociais possam acolher todas as diversidades. “A pesquisa de Ventura está muito relacionada à construção de uma outra reflexão a partir da experiência espiritual, religiosa e evangélica. Ela busca nos escritos e experiências sagrados uma palavra de acolhimento, em especial, para as travestis”, afirma o curador David Ribeiro.

Em ‘A maior obra de saneamento’ (2024), a artista provoca reflexões sobre a colonialidade e padrões da branquitude a partir de símbolos religiosos cristãos, como o Cristo Redentor. Além da fé, Ventura traz camadas de mistério no vídeo ‘O poder da trava que ora’ (2021).

‘Procure vir antes do inverno’ (2021) é um diálogo entre a artista e sua avó. O vídeo traz a narrativa na voz da própria anciã, que conta suas vivências com a Congregação Batista – doutrina que é ao mesmo tempo objeto de estudo e de ressignificação para a artista. Simultaneamente à fala da avó, o trabalho apresenta Ventura Profana e suas amigas construindo o próprio templo como forma de expressar o acolhimento às múltiplas formas de existência.

A importância estruturante de uma comunidade de mulheres negras e travestis também permeia a produção da artista. Nesse contexto, encontra-se a obra ‘Para ver as meninas e nada mais nos braços’ (2024). Sem esquecer as tortuosidades, a tradição e a ancestralidade, a obra desabrocha em uma carta de amor às vidas, às histórias e às memórias das mulheres presentes no vídeo.

É a segunda vez que o trabalho da artista é exibido no MASP. Ventura Profana participou da mostra Histórias brasileiras, em 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil e do centenário da Semana de Arte Moderna. Em 2024, a programação da Sala de vídeo integra o ciclo de Histórias da diversidade LGBTQIA+ no MASP, que já apresentou as mostras de Masi Mamani/Bartolina Xixa e Tourmaline e ainda trará a produção audiovisual de Kang Seung Lee e Manauara Clandestina.

Sobre Ventura Profana

Ventura Profana (Salvador, Bahia, 1993) é pastora missionária, cantora evangelista, escritora, compositora e artista visual. Sua prática está enraizada na pesquisa sobre as implicações e metodologias do deuteronomismo, uma tradição interpretativa das escrituras sagradas do cristianismo relacionada à difusão das igrejas neopentecostais.

Seus trabalhos já foram expostos no MASP, na mostra Histórias brasileiras (2022), na 35ª Bienal de São Paulo (2023) e em diversas outras instituições no Brasil e no exterior, como o Werkstatt Der Kulturen Berlin (Alemanha), o Museu Nacional da República (Brasília, DF), o Dragão do Mar – Museu de Arte Contemporânea do Ceará (Fortaleza, CE), o Centre d’Art Contemporain Genève (Suíça) e o MAR – Museu de Arte do Rio (Rio de Janeiro, RJ).

A artista também publicou o livro ‘A cor de Catu’ e participa da Antologia Jovem Afro, fez shows em La Mutinerie (Paris), em eventos como a Virada Cultural de São Paulo e a 22ª Parada LGBT de Belo Horizonte, e em espaços como o Circo Voador (RJ). A performance Cântico dos Cânticos foi premiada na categoria Melhor Performance no Prêmio de Artes Cênicas Negras Leda Maria Martins, em 2019. Ventura Profana foi indicada ao Prêmio PIPA em 2020 e em 2021, tendo sido selecionada neste último.

Serviço:

Sala de Vídeo: Ventura Profana

Curadoria David Ribeiro, supervisor, MASP

2º subsolo

Visitação: 5/7/2024 a 18/8/24

MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista – São Paulo, SP

Telefone: (11) 3149-5959

Horários: terças grátis e primeira quinta-feira do mês grátis; terças, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta a domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas

Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos

Ingressos: R$70 (entrada); R$35 (meia-entrada)

Site oficial | Facebook | Instagram.

(Fonte: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand)

Inhotim apresenta Múltiplos da artista Mônica Ventura na ArPa

Indaiatuba, por Kleber Patricio

4ª edição do programa Múltiplos apresenta três modelos de obras da artista Mônica Ventura.
Foto: Divulgação/Instituto Inhotim.

Participando da ArPa – Feira de Arte Contemporânea pela segunda vez, o Instituto Inhotim apresenta a 4ª edição do Programa Múltiplos Inhotim, com obras da artista Mônica Ventura, que desenvolveu a série ‘O Despertar Para o Anoitecer’. A ação é consonante ao desejo da instituição em fomentar o colecionismo, incentivar a produção artística e apoiar as atividades do Instituto. A feira acontece de 27 a 30 de junho (quinta-feira a domingo), em São Paulo.

Com tiragem limitada de obras, Mônica Ventura criou as peças, feitas de taipa e latão, em três cores – azul, marrom e preto – e três símbolos diferentes: Profusão, Atalaia e Enlace. Valores: Sim, cada múltiplo individual custa R$7.500,00 e o trio, com desconto, R$18.000,00.

Outro destaque que o Inhotim leva para a feira é a sua Linha Botânica, materializada em produtos exclusivos toda a beleza da natureza do Instituto Inhotim. Os jardins do parque foram inspiração para a criação de ilustrações com traços orgânicos e cores exuberantes. Em uma seleção de utilitários e papelaria, o conjunto de estampas é composto por espécies icônicas do parque, como a Banana-rosa, a Helicônia, a Strelitzia e o Inhame-roxo. A linha desdobra-se ainda em coleções especiais como a Nolina, que contém peças de vestuário, e a Palmeiras, com os tradicionais copos americanos.

No sábado, 29 de junho, será realizada a conversa ‘A continuidade da vida’, com Bu’u Kennedy, Lia Chaia e Mônica Ventura, com mediação de Lucas Menezes, curador assistente do Inhotim. O bate-papo acontece no Setor Base das 18h às 19h.

Em sua prática artística, Mônica Ventura elegeu como central a questão da presença de corpos dissidentes e racializados em ambientes interditados a eles socialmente. Nesse processo, destacam-se dois exercícios contínuos: um que se dá a partir de uma apurada articulação entre objeto e espaço; outro, que envolve o interesse por cosmovisões e cosmogonias anteriores à violenta experiência colonial, mediante a relação que elas estabelecem com os elementos da natureza e a leitura que promovem dos mundos físico e espiritual, além das materialidades que produzem para evocar, induzir e provocar conexões entre eles.

A artista inaugurou em maio de 2023 a obra comissionada ‘A noite suspensa ou o que posso aprender com o silêncio’ (2023), no vão da Galeria Praça, no Instituto Inhotim, um dos espaços mais visitados no museu. Neste trabalho, Mônica Ventura faz alusão a diferentes práticas religiosas de matrizes ancestrais e o público é convidado a desvendar as camadas da instalação. Compõem a obra, ainda, telas em grande escala feitas de taipa, também com símbolos da ancestralidade.

No estande no Inhotim, localizado no Setor Base, subsolo do Pacaembu (entrada pela Rua Capivari, portão 23), é apresentado também o projeto técnico original da artista Mônica Ventura, que contém informações, imagens e plantas da montagem da obra ‘A noite suspensa ou o que posso aprender com o silêncio’ (2023).

O Programa Múltiplos Inhotim contribui diretamente para a sustentabilidade da instituição incentivando a produção artística contemporânea, já que os recursos arrecadados são destinados para a programação e manutenção do museu e jardim botânico. Os Múltiplos podem ser adquiridos também pelo telefone (31) 97115-2751.

Serviço:

ArPa

Data: 27 a 30 de junho

Localização: Mercado Livre Arena Pacaembu

Horários abertos ao público geral: 27 a 29 de junho, quinta-feira a sábado, das 13h às 21h

30 de junho, domingo, das 11h às 19h

(Fonte: Instituto Inhotim)

Santuário do Caraça comemora 250 anos de fundação e três décadas da RPPN

Minas Gerais, por Kleber Patricio

Santuário do Caraça. Foto: Miguel Andrade.

O Santuário do Caraça, localizado entre os municípios de Catas Altas e Santa Bárbara, é um dos mais significativos marcos históricos de Minas Gerais. Fundado em 1774 pelo Irmão Lourenço de Nossa Senhora, o local se tornou um importante indutor turístico do estado, além de centro de peregrinação e espiritualidade, atraindo romeiros e visitantes de todo o Brasil e do mundo. O complexo, que inclui museu, biblioteca e pousada, é um testemunho vivo da fé e da cultura mineira.

No último domingo, 23 de junho, o Santuário do Caraça foi palco de uma celebração histórica que marcou os 250 anos de sua fundação e os 30 anos da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). O evento, que reuniu autoridades, religiosos, visitantes e a comunidade local, foi embalado por uma banda de música e exaltou a rica trajetória histórica, cultural e religiosa deste importante patrimônio mineiro.

Foto: PBCN.

A cerimônia foi marcada pelo lançamento do logo comemorativo dos 250 anos do Santuário do Caraça. O prefeito de Santa Bárbara, Alcemir Moreira, destacou a importância do local para a região: “A abertura das comemorações da fundação do Santuário do Caraça é um momento de grande alegria para todos nós. Este é um lugar sagrado que proporciona celebração, vivência e experiências únicas. Um dia seja repleto de alegria e agradecimento a Deus por termos este local abençoado no coração de Minas Gerais, tão próximo de Santa Bárbara”, diz

O Padre Ramon Aurélio, presidente da Comissão Organizadora das celebrações, também ressaltou a relevância histórica do Santuário. “Celebrar os 250 anos do Santuário do Caraça é celebrar a história de Minas Gerais e do Brasil. Estamos relembrando a fundação do Santuário, quando o Irmão Lourenço de Nossa Senhora chegou aqui em 1774 e construiu uma pequena ermida barroca para acolher peregrinos. Desde então, o Santuário tem recebido inúmeros hóspedes e visitantes de todo o Brasil e do mundo”, destaca.

RPPN Santuário do Caraça. Foto: PBCM.

Reserva Particular do Patrimônio Natural | De acordo com o biólogo Douglas Henrique, coordenador ambiental do Santuário do Caraça, a RPPN, criada em março de 1994, desempenha um papel crucial na preservação ambiental e na promoção de um turismo sustentável. “A reserva é um campo de estudo aberto para pesquisadores e um exemplo de responsabilidade socioambiental. Ao completar 30 anos, reafirma seu papel fundamental na conservação ambiental e na promoção de um turismo sustentável”, pontua.

Vale a pena conhecer

O Santuário do Caraça oferece duas formas de visitação: durante o dia ou através de hospedagem. Localizado na Estrada do Caraça, Km 9, entre os municípios de Catas Altas e Santa Bárbara, é um destino imperdível para quem deseja explorar a rica história, cultura e biodiversidade da região. O acesso é feito pelas rodovias BR 381 e MG 436, além da possibilidade de chegar de trem, desembarcando na Estação Dois Irmãos, em Barão de Cocais. Para visitar, é necessário pagar uma taxa de entrada, que varia conforme o dia: R$30 no meio  de semana e R$40 em finais de semana, feriados e datas comemorativas. Idosos e moradores de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara têm 50% de desconto e a entrada é gratuita na 1ª quarta-feira de cada mês para os moradores dessas cidades.

Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens no Santuário do Caraça. Foto: PBCM.

O Santuário do Caraça oferece opções de hospedagem em sua pousada e as reservas podem ser feitas através do site www.santuariodocaraca.com.br ou pelo e-mail centraldereservas@santuariodocaraca.com.br. Para ficar por dentro das novidades e eventos, siga no Instagram https://www.instagram.com/santuariodocaraca ou no Facebook https://www.facebook.com/santuariocaraca.

Santuário do Caraça

Local: Estrada do Caraça, Km 9 – entre os municípios de Catas Altas e Santa Bárbara

Fácil acesso pelas rodovias BR 381 e MG 436, além do da possibilidade de ir por trem (Estação Dois Irmãos – Barão de Cocais)

Taxa entrada: R$30 (em dias de semana); finais de semana, feriados e datas comemorativas,

R$40 (por pessoa) – Idosos: 50% de desconto

Moradores de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara possuem 50% de desconto

Entrada gratuita na 1ª quarta-feira de cada mês para os moradores de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara

Site com opções de hospedagens: www.santuariodocaraca.com.br

Reservas: centraldereservas@santuariodocaraca.com.br

Instagram: @santuariodocaraca | @rppn_caraca

Facebook: www.facebook.com/santuariocaraca/.

(Fonte: Grupo Balo)

Biogás: cotado para liderar setor, Brasil usa menos de 2% do potencial da energia renovável, aponta estudo

Brasil, por Kleber Patricio

Biodigestor (foto) é responsável por transformar resíduos agropecuários em biogás, fonte de energia renovável. Foto: Marcos La Falce/Embrapa Gado de Leite.

Com potencial para produzir mais de 84 bilhões de Nm³ (um normal metro cúbico equivale a mil litros do gás em condições padrões) de biogás por ano, o Brasil pode despontar como liderança mundial na produção de energia renovável e sustentável. A expectativa para o futuro do setor é otimista, mas dados recentes mostram também que hoje a produção anual é de cerca de 1,3 bilhão de Nm³, o equivalente a apenas 1,5% do potencial nacional. Embora promissor, o setor é subaproveitado no Brasil, como aponta estudo publicado nesta sexta (28), na ‘Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente’.

A pesquisa, liderada pela Universidade de São Paulo (USP), descreve as características do setor de biogás e biometano no país a partir da análise de dados coletados em órgãos oficiais, como o Ministério de Minas e Energia, e instituições públicas e privadas, além da literatura científica.

Os dados mostram que o setor vem ganhando espaço no Brasil. Entre 2011 e 2020, o país registrou crescimento de quase 800% da produção de biogás. Mas o trabalho destaca a necessidade de avanços urgentes para que o setor deslanche, como legislações e investimento em tecnologias que favoreçam a produção e o ambiente de negócios.

O pesquisador da USP e autor do estudo Geraldo Lavigne de Lemos ressalta que o Brasil tem uma matriz elétrica essencialmente renovável e uma matriz energética com predominância de fontes fósseis, mas com a participação de renováveis superior à média global. Nos dois casos, o país está à frente da maioria dos países. Ainda assim, “é preciso estruturar uma nova cadeia de fornecimento de energia que seja capaz de atender a toda a demanda da sociedade”, explica o pesquisador. “Isso envolve a adoção de diversas fontes energéticas não fósseis, assim como investimentos no setor, desenvolvimento de tecnologia em casos específicos e a redução do custo de produção”.

O biogás e o biometano são combustíveis alternativos ao gás natural e àqueles derivados do petróleo. São obtidos a partir da biomassa, que inclui todo resíduo orgânico de florestas e de atividades agropecuárias e industriais. Estes biocombustíveis renováveis são considerados fundamentais no processo de descarbonização para a transição energética e na redução da emissão de gases de efeito estufa, principais responsáveis pelo aquecimento global do planeta. Além disso, servem para o fornecimento de calor e eletricidade e podem ser matéria-prima para a produção de gás de síntese e de hidrogênio.

Lemos destaca que é preciso olhar para a produção da matéria-prima do biogás e do biometano. “O Brasil tem muita matéria-prima para a produção de biogás e biometano. Sem o adequado aproveitamento, essa matéria-prima se perde (a exemplo dos resíduos agrícolas), gera apenas custos (a exemplo do tratamento de efluentes) e deixa de servir como uma fonte de energia limpa.”

A pesquisa aponta ainda para um mercado em potencial, que além de estar em consonância com as demandas ambientais, pode desenvolver a economia e alavancar o Brasil entre as potências energéticas de fontes renováveis.

(Fonte: Agência Bori)