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Danilo Caymmi revisita clássicos da MPB no show ‘Andança 5.5’ no Sesc 24 de Maio

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Ana Carvalho.

No dia 21 de maio, quarta-feira, às 19h, o Sesc 24 de Maio recebe o cantor, compositor e instrumentista Danilo Caymmi com o show ‘Danilo Caymmi Andança 5.5’. No espetáculo, o artista apresenta faixas do álbum homônimo, que resgata e reinterpreta clássicos da música popular brasileira lançados entre os anos 1960 e 1970, muitos deles consagrados nos históricos Festivais da Canção.

O repertório é resultado de uma pesquisa do produtor musical Flávio Mendes, que selecionou canções que dialogam com Andança – sucesso imortalizado por Beth Carvalho e interpretado também por Danilo em 1968. Músicas como Sabiá, Travessia, Pra dizer adeus, Eu a brisa, Viola Enluarada e Pra não dizer que não falei das flores ganham nova roupagem na voz de Danilo, em arranjos marcados por flautas, cello e percussão, sem o uso de piano, baixo ou bateria. “Este é, sobretudo, um álbum de intérprete, uma espécie de trilha sonora da minha trajetória. As músicas foram escolhidas e gravadas à minha maneira. Sinto que estou no meu melhor momento como cantor, e esse trabalho traduz bem isso”, comenta Danilo.

Flávio Mendes, que assina a direção musical e toca violões no disco, destaca a presença da percussão de Armando Marçalzinho – terceira geração de uma família de mestres da percussão – como elemento central na sonoridade do álbum. “Assim como no trabalho anterior dedicado a Tom Jobim, invertemos o processo tradicional de gravação: começamos pela voz, em vez de deixá-la para o final”, explica Mendes.

Ouça: Spotify / DEEZER / Apple Music / YouTube Music

Veja: You Tube.

Serviço:

Danilo Caymmi | Show do álbum Andança 5.5

Data: 21 /5, quarta, às 19h

Local: Sesc 24 de Maio, Rua 24 de Maio, 109, São Paulo – 350 metros da estação República do metrô

Classificação: 12 anos

Ingressos: sescsp.org.br/24demaio ou através do aplicativo Credencial Sesc SP a partir do dia 13/5 e nas bilheterias das unidades Sesc SP a partir de 14/5 – R$70 (inteira), R$35 (meia) e R$21 (Credencial Sesc).

Duração do show: 90 min

Serviço de Van: Transporte gratuito até as estações de metrô República e Anhangabaú. Saídas da portaria a cada 30 minutos, de terça a sábado, das 20h às 23h, e aos domingos e feriados, das 18h às 21h.

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Sesc 24 de Maio

Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo

350 metros do metrô República

Fone: (11) 3350-6300.

(Com Meyre Vitorino/Sesc 24 de Maio)

Gilberto Gil al mare: cantor celebra sua última turnê em alto-mar com o Navio Tempo Rei

Santos, por Kleber Patricio

Foto: @pridiabr.

“O mar na palma da mão” – essa sentença está para além de apenas um trecho da música ‘Beira-Mar’, de 1967: ela pode definir bem o novo capítulo da última turnê de Gilberto Gil. Um dos maiores nomes da música brasileira segue emocionando multidões em estádios e arenas pelo país e criando novas memórias ao dividir o palco com parceiros musicais, como Caetano Veloso, Marisa Monte e a própria filha, Preta Gil. A catarse e a experiência dos fãs, agora, se expandem com o anúncio do navio Tempo Rei, que acontecerá de 1 a 4 de dezembro de 2025, partindo do porto de Santos com destino ao Rio de Janeiro a bordo do navio MSC Preziosa. Com realização da 30e, maior companhia brasileira de entretenimento ao vivo, em parceria com a Gege Produções Artísticas e a PromoAção, o cruzeiro marcará uma celebração inédita da trajetória de Gil em meio à imensidão do oceano, onde o palco vibra sob o percurso das águas. A venda geral de cabines começa ao meio-dia do dia 12 de maio, no site do navio Tempo Rei (acesse aqui). Uma pré-venda exclusiva também estará disponível para fãs que fizerem um cadastro no site oficial do cruzeiro (acesse aqui).

O Navio Tempo Rei é, também, uma adaptação criativa da turnê Tempo Rei e propõe uma imersão na obra de Gilberto Gil, que atravessa décadas com canções que moldaram a identidade musical do país. Clássicos como Tempo Rei, Palco, Andar com Fé e Expresso 2222 ecoarão em alto-mar para mais de 4 mil passageiros, conduzindo-os a uma jornada sensorial e imersiva. Além do contato intimista com o artista, o público que estará presente ainda contará com espetáculos de artistas convidados e uma programação especial e diversificada, pensada exclusivamente para o projeto. Todos esses detalhes serão anunciados em breve.

O MSC Preziosa, navio que irá abarcar a jornada em alto-mar com Gilberto Gil, conta com piscinas ao ar livre, toboágua com vista para o mar, teatro, cassino, cinema 4D, spa, área de compras, academia com vista panorâmica, além de diversas opções de bares e restaurantes que vão do buffet internacional às tradições da culinária italiana. “Há algum tempo estamos olhando para o mercado dos cruzeiros musicais, mas a nossa intenção era realizar um projeto como este apenas com um artista que fizesse sentido. A turnê Tempo Rei e a grandiosidade de Gilberto Gil têm emocionado multidões Brasil afora e entendemos que estender essa celebração para alto mar, naquela que é a grande última turnê do Gil, seria simbólico. Acredito que o show no navio será uma experiência singular para os presentes, uma verdadeira imersão na obra de Gil. Essa é uma possibilidade de entregarmos felicidade em um formato diferente e estamos animados para esse novo desafio”, afirma Pepeu Correa, CEO da 30e, responsável pela realização da turnê em parceria com a Gege Produções Artísticas e PromoAção.

“Fiquei muito feliz com o convite para levar Tempo Rei para uma experiência no navio. O público tem sido receptivo com a turnê e vamos viver mais esse encontro com todos em alto mar, será uma linda viagem”, diz Gilberto Gil.

A PromoAção é líder em experiências musicais a bordo de transatlânticos e colabora com a 30e e com a Gege Produções Artísticas ao unir a sua expertise com o universo musical de Gilberto Gil. “Promover o navio Tempo Rei é mais do que realizar um evento — é viver um momento histórico ao lado de um dos maiores nomes da cultura brasileira. Gilberto Gil se despede das grandes turnês e deixa um legado eterno que queremos celebrar com toda a grandeza que ele merece. Unir mar, música e memória nessa travessia é uma honra imensa para a PromoAção — e uma forma de agradecer, junto ao público, por tudo o que Gil representa”, declara Eduardo Cristófaro, Presidente da PromoAção.

Gilberto Gil estreou a última turnê, Tempo Rei, em sua terra natal, Salvador, para 53 mil pessoas na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. Desde então, o músico se apresentou em quatro datas na Farmasi Arena, no Rio de Janeiro, para um público total de 52 mil admiradores, e em quatro oportunidades no Allianz Parque, em São Paulo, totalizando 200 mil ingressos vendidos na capital paulista. O cronograma de shows se estende até o final do ano, mas o próximo compromisso de Gil é na Marina da Glória, também no Rio de Janeiro, para duas noites: dia 31 de maio e 1º de junho.

Sobre a 30e

A 30e é a maior e a mais relevante companhia brasileira de entretenimento ao vivo. Com a missão de entregar felicidade e criar memórias inesquecíveis, a empresa tem a inovação, a excelência e as pessoas no centro de tudo o que faz. E, desta forma, a 30e ganhou reconhecimento global como a nova geração do setor. A companhia construiu credibilidade junto ao mercado e ganhou a confiança dos artistas internacionais e nacionais, além dos fãs de música. Já realizou shows de Paul McCartney, System of a Down, Lana Del Rey, Twenty One Pilots, Florence and the Machine, Kendrick Lamar, Slipknot, Gorillaz, The Killers, Roger Waters e Bring Me The Horizon no país. Como uma empresa 100% brasileira, a 30e tem as credenciais necessárias para dimensionar os artistas nacionais e idealizou tours que transformaram a perspectiva do showbiz no Brasil. A turnê Titãs Encontro, a Superturnê do Jão, a despedida do Natiruts dos palcos e, agora, a última turnê de Gilberto Gil, Tempo Rei, são exemplos disso. A companhia realiza mais de 200 eventos por ano e tem a projeção de impactar 4 milhões de pessoas em 2025 — sempre desenvolvendo o seu posicionamento de ‘Delivering Happiness’.

Sobre a Gege Produções Artísticas

Motivada pela riqueza e pluralidade da cultura brasileira, a Gege Produções Artísticas atua desde 1978 buscando a valorização e reconhecimento deste nosso vasto patrimônio. Fundada pelo cantor Gilberto Gil, a partir de 1982 a produtora passou a ser administrada, também, pela empresária Flora Gil. Desde então, além de gerenciar a carreira de Gil, presta serviços na área de elaboração e execução de projetos culturais, organização e produção de eventos. A Gege também atua como gravadora fonográfica e produtora de cinema. Entre as principais realizações estão a organização e produção de diversas turnês nacionais e internacionais de Gilberto Gil, a co-produção do documentário Tempo Rei (1996) e do longa metragem Eu, Tu, Eles (2000), a idealização e produção do Camarote Expresso 2222, do São João Carioca e do Réveillon Salvador, entre outros. Sempre incentivando a busca pelo novo, a Gege Produções Artísticas está há cerca de 5 anos investindo na área de comunicação digital de seus projetos e hoje apresenta um portfólio repleto de ações inéditas e de grande sucesso integradas com as principais redes sociais do mercado.

Sobre a PromoAção

A PromoAção é líder mundial na organização de festivais em alto-mar, proporcionando experiências únicas e inesquecíveis aos participantes. Com uma trajetória de sucesso, a empresa se destaca pela excelência na realização de eventos temáticos a bordo de navios de cruzeiro, como o Festival Navegantes com Marisa Monte, Vumbora Pro Mar de Bell Marques, Navio da Boiadeira de Ana Castela, Navio do Roupa Nova e muito mais.

(Com Carol Pascoal/Trovoa Comunicação)

‘O Lago dos Cisnes’, de Tchaikovsky, retorna ao palco do Theatro Municipal em nova temporada

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

O Lago dos Cisnes com o Ballet do Theatro Municipal. Foto: Daniel Ebendinger.

‘O Lago dos Cisnes’ volta ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 2025, depois de uma temporada com ingressos esgotados. O sucesso do balé com música de Tchaikovsky estreia no dia 14 de maio, com Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro, concepção e adaptação de Hélio Bejani e Jorge Texeira a partir de Marius Petipa e Lev Ivanov e direção geral de Bejani. Com o Patrocínio Oficial Petrobras, neste ano o Municipal traz três bailarinos convidados: a carioca Mayara Magri, primeira bailarina do Royal Ballet de Londres, o mineiro Victor Caixeta que deixou o Teatro Mariinski, em São Petesburgo – onde era o primeiro bailarino contratado – devido à Guerra na Ucrânia e dança na Europa, além do paulistano Paulo Vitor Rodrigues, que dançou na Companhia Jofrrey Ballet de Chicago e aqui no Brasil ganhou o título de melhor bailarino do Festival de Dança de Joinville em 2019. Hoje atua como bailarino freelancer no Brasil. As récitas acontecerão nos dias 14 de maio (estreia), 15, 16, 17, 21, 22, 23 e 24, às 19h; 18 e 25, às 17h, e 20, às 14h (Projeto Escola).

O Lago dos Cisnes com os primeiros bailarinos do TMRJ Cícero Gomes e Juliana Valadão. Foto: Daniel Ebendinger.

Serão dez apresentações abertas ao público e uma para o Projeto Escola. Os ingressos estão esgotados, mas ainda é possível conferir o espetáculo em um telão que ficará montado no Boulevard da Av. Treze de Maio, nos dias 16 e 17 de maio. O público poderá retirar 150 senhas por dia, disponíveis uma hora antes do início da récita.

Sinopse | Encenado em quatro atos, o ballet conta a história da princesa Odette, uma jovem aprisionada no corpo de um cisne pelo bruxo Von Rothbart. Vivendo no entorno de um lago, para se libertar dessa condição, ela precisa que um jovem virgem lhe declare amor e fidelidade. E, caso essa jura de amor seja quebrada, Odette permanecerá para sempre como cisne.

Sobre Javier Logioia Orbe

O maestro Javier Logioia Orbe. Foto: Renato Mangolin.

Aluno de Pedro Ignacio Calderón e de Guillermo Scarabino. Formou-se no Conservatório Nacional de Música, Instituto Superior de Artes do Teatro Colón de Buenos Aires, Conselho Interamericano de Música (Washington, USA) e Escola Superior de Música de Viena (Áustria). Ao longo de mais de 35 anos de carreira, foi regente titular das orquestras sinfônicas de Mendoza, Córdoba e Rosário, da Orquestra Filarmônica de Buenos Aires, Orquestra do Teatro Argentino de La Plata, Orquestra Sinfônica da Universidade de Concepción (Chile) e da Orquestra Filarmônica de Montevidéu (Uruguai), onde realizou pela primeira vez o ciclo completo das sinfonias de G. Mahler, por ocasião do centenário de morte do compositor austríaco. Além disso, é regularmente convidado como regente da Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi assistente de Yehudi Menuhin, Zubin Mehta, Jean Fournet, Franz-Paul Decker e Valery Gergiev, entre outros. Acompanhou a Orquestra Filarmônica de Buenos Aires em três turnês europeias pela França, Holanda, Suíça, Bélgica, Alemanha, Áustria, Inglaterra, Espanha e Grécia. Na música sinfônica, seu repertório inclui os ciclos de sinfonias de Beethoven, Schubert, Schumann, Mendelssohn, Brahms, Rachmaninoff, Guy Ropartz, Sibelius, Bruckner, Tchaikowsky, Prokofiev e Mahler. No campo do ballet, dirigiu companhias como o Ballet do Teatro Colón de Buenos Aires, Ballet do Teatro Argentino de La Plata, Companhia Cisne Negro, Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Ballet de Montecarlo, Ballet de Lyon, Ballet do Teatro Nacional de Varsóvia, Ballet do Teatro Bolshoi de Moscou e Ballet do Teatro Mariinsky de São Petersburgo. No repertório lírico, dirigiu óperas como Tosca, Stiffelio, Roméo et Juliette, Madama Butterfly, La Bohème, Il Trittico, Don Pasquale, L’occasione fa il Ladro, Nabucco, Attila, The Consul, Belisario, Falstaff, Der Freischütz, MacBeth, Norma, Cosi fan tutte, Eugeny Oneguin e Fausto. Nos anos de 2021 a 2023 foi Regente Titular da OSN-UFF. Lá estreou um enorme repertório brasileiro contemporâneo, além dos Ciclos Sinfônicos de Brahms e Tchaikovsky.

Sobre Mayara Magri

Foto: Carol Lancelloti.

Mayara Magri é Primeira Bailarina do The Royal Ballet de Londres. Formada pela Escola do Royal Ballet, ingressou na companhia em 2012 e foi promovida a Solista em 2016, Primeira Solista em 2018 e Primeira Bailarina em 2021. Nascida no Rio de Janeiro, começou a dançar aos oito anos com uma bolsa de estudos na Escola de Dança Petite Danse, através do projeto social Dançar à Vida, fundado por Nelma Darzi. No Brasil, venceu concursos como o Conselho Brasileiro da Dança e foi Medalha de Ouro e Melhor Bailarina no Festival de Dança de Joinville em 2010. Em 2011, ganhou a categoria Sênior do Youth America Grand Prix e a Medalha de Ouro no Prix de Lausanne, recebendo o Prêmio do Público e uma bolsa integral para a Escola do Royal Ballet. Magri também é professora de balé certificada pelo programa de formação de professores da The Royal Ballet School (2022) e Embaixadora Global da Grishko (pontas).

Sobre Victor Caixeta

Foto: Tonia Ekimova.

Victor Caixeta começou seus estudos de ballet aos 12 anos, no Projeto Pé de Moleque com Guiomar Boaventura, em Uberlândia, MG. Participou de vários concursos nacionais e internacionais recebendo prêmios e bolsas de estudos. Graduou-se na Escola Estatal de Berlim na Alemanha, e depois de receber a medalha de bronze no Concurso Internacional de Ballet de Moscou na Rússia, recebeu um contrato de solista para o Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, sendo o primeiro bailarino brasileiro contratado do teatro. Depois de cinco anos, deixou a Rússia por questões morais relacionadas à Guerra na Ucrânia e foi para o Het National Ballet, em Amsterdã, na Holanda, onde foi promovido a primeiro Bailarino aos 23 anos. Hoje dança como bailarino convidado por grandes companhias renomadas em todo o mundo.

Sobre Paulo Vitor Rodrigues

Foto: Renan Levi/Bilha Sete Produções.

Formado pelo método Agripina Vaganova na escola de Ballet Adriana Assaf e pelo trainee program do Joffrey Ballet de Chicago na direção de Alexei Kremnev e Anna Reznisk. Recebeu seu primeiro contrato de trabalho na companhia Jofrrey Ballet de Chicago, com a direção de Ashley Whater, onde permaneceu por 6 anos como solista e teve a oportunidade de dançar obras de coreógrafos renomados mundialmente. Em 2016 teve a honra de dançar na Gala do YAGP com direção de Alexey Kremnev.

Em 2019 ganhou o título de melhor bailarino do Festival de Dança de Joinville e no mesmo ano foi convidado a dançar na gala ‘stars’ na Rússia com a direção de Alfredo Borges, onde teve o privilégio de fazer aulas com o teatro do Bolshoi de Moscow. Participou do USA International Ballet Competition em Jackson Mississippi, onde teve oportunidades de trabalhar em Workshops de grandes profissionais da dança. Hoje atua como Bailarino freelancer no Brasil.

Elenco principal: 

Récitas – 14, 16, 24/5: Odile/Odette – Juliana Valadão; Siegfried – Cícero Gomes

Récitas – 15, 17, 21/5: Odile/Odette – Mayara Magri; Siegfried – Victor Caixeta

Récitas – 18 e 23/5: Odile/Odette – Manuela Roçado; Siegfried – Rodrigo Hermesmeyer

Récitas – 22 e 25/5: Odile/Odette – Marcella Borges; Siegfried – Paulo Vitor Rodrigues

Bruxo: Edfranc Alves, Saulo Finelon e Anderson Dionísio

Bobo: Alyson Trindade, Luis Paulo Martins e Matthews Imperial

Ficha Técnica:

O Lago dos Cisnes – ballet em 4 atos

Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Música: Pyotr Ilyich Tchaikovsky

Concepção e Adaptação:  Hélio Bejani e Jorge Texeira d’après Marius Petipa e Lev Ivanov

Regência: Javier Logioia Orbe

Maître de Ballet (BTM): Jorge Texeira

Ensaiadores: Jorge Texeira, Celeste Lima, Mônica Barbosa, Deborah Ribeiro, Filipe Moreira e Hélio Bejani

Iluminação: Paulo Ornellas

Cenografia: Acervo FTM e Acenografia

Figurinos: Acervo FTM e Marilda Fontes/ Tânia Agra (o Bruxo)

Design Gráfico: Carla Marins

Direção Geral: Hélio Bejani

Direção Artística TMRJ: Eric Herrero

Presidente FTM: Clara Paulino.

Serviço:

O Lago dos Cisnes com BTM e OSTM 

Regência: Javier Logioia Orbe

Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Endereço: Praça Floriano, S/N – Centro

Datas e horários: 14 de maio (estreia), 15, 16,17,21,22,23 e 24, às 19h/ 18 e 25, às 17h e 20, às 14h (Projeto Escola)

Duração: 2h30 incluindo o intervalo

Acessibilidade

Classificação: Livre

Ingressos:

Frisas e Camarotes – R$90,00 (ingresso individual)

Plateia e Balcão Nobre – R$80,00

Balcão Superior e Lateral – R$50,00

Galeria Central e Lateral – R$20,00

Ingressos através do site www.theatromunicipal.rj.gov.br ou na bilheteria do Theatro

Devido ao enorme sucesso do balé, a direção do Theatro está disponibilizando duas datas (16 e 17 de maio) para o público assistir ao espetáculo através de um telão no Boulevard da Avenida Treze de Maio. Haverá a distribuição de 150 ingressos gratuitos 1h antes do início da récita.

Acontecerá uma palestra gratuita no Salão Assyrio uma hora antes do início do espetáculo.

Patrocinador Oficial: Petrobras.

Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio Paradiso Rio, Rádio Roquette Pinto – 94.1 FM, Consulado e Embaixada da Áustria (a confirmar).

Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Teatro Municipal

Lei de Incentivo à Cultura

Realização: Ministério da Cultura e Governo Federal, União e Reconstrução.

(Com Cláudia Tisato/Assessoria de imprensa TMRJ)

Marina Lima apresenta show ‘Rota 69’ no Sesc Pinheiros

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Camila Macedo.

Nos dias 16, 17 e 18 de maio, o Teatro Paulo Autran recebe ‘Rota 69’, o show de Marina Lima que percorre sua trajetória de 45 anos de carreira com uma abordagem inovadora. O espetáculo, idealizado e dirigido por Candé Salles, traz uma combinação de nostalgia e modernidade, conectando o passado da cantora com o presente e oferecendo uma panorâmica de sua obra. Com um repertório repleto de sucessos que marcaram diferentes gerações, o show também se aventura por músicas mais recentes, como ‘Lunch’ (2024), de Billie Eilish, e revisita canções emblemáticas de sua carreira como ‘Me Chama’, ‘Mesmo que Seja Eu’ e ‘Virgem’, além de composições de sua autoria, como ‘Na Minha Mão’ e ‘Acontecimentos’.

O título do show faz uma alusão à famosa rodovia norte-americana Rota 66, representando a liberdade e a busca por novos caminhos, mas também é uma referência aos 69 anos da artista, que celebrará a data em setembro. A performance é recheada de momentos íntimos e festivos, acompanhada por uma banda composta por Arthur Kunz (bateria), Carol Mathias (teclados), Giovanni Bizotto (violão) e Gustavo Corsi (guitarra). Com vídeos no telão e poemas de Antônio Cícero, irmão e parceiro de Marina, o show é uma homenagem à sua trajetória e ao impacto profundo que Cícero teve em sua vida e obra.

Em Rota 69, Marina revisita o caminho que percorreu desde 1979, quando lançou seu primeiro álbum, Simples Como Fogo, e se posiciona como pioneira ao tratar de temas como o amor entre mulheres e o prazer sexual, que foram abordados em suas músicas como Sexo é bom (1985), de Difícil.

Serviço:

Marina Lima – Rota 69

Dias: 15, 16, 17 de maio | sex. e sáb., 21h e dom., 18h

Local: Teatro Paulo Autran

Duração: 90min

Classificação: A12

Preços: R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia) e R$ 21,00 (credencial plena)

Online: compra online a partir de 13/05, 17h, pelo site e pelo app Credencial Sesc SP
Presencial: 14/5 a partir das 17h, nas bilheterias da rede Sesc SP.

(Com Andreia Lima/Assessoria de Imprensa Sesc Pinheiros)

Exploração no litoral brasileiro ameaça espécies, comunidades tradicionais e pesca artesanal, alerta relatório

Brasil, por Kleber Patricio

Povos indígenas e comunidades tradicionais relatam impactos tanto de grandes obras quanto de políticas de conservação que os excluem. Foto: Stefano Girardelli/Unsplash.

A ocupação desordenada, a pesca industrial não manejada e projetos de infraestrutura colocam em risco tanto espécies marinhas e costeiras quanto os modos de vida de povos indígenas e comunidades tradicionais. É o que aponta o 1º Diagnóstico Brasileiro Marinho-Costeiro sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, lançada na quinta (8). Conforme a publicação, essas populações sofrem com os impactos negativos de políticas de desenvolvimento, como poluição, degradação ambiental, e com políticas de conservação integral, que podem provocar retirada compulsória de populações tradicionais de seus territórios.

O documento sintetiza o conhecimento disponível sobre a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos na zona costeira e no ambiente marinho brasileiros. Esse diagnóstico pode orientar iniciativas que previnam e reduzam impactos ambientais e sociais nessas áreas. Trabalharam na obra 53 especialistas acadêmicos e governamentais, 12 jovens pesquisadores e 26 representantes de povos indígenas e populações tradicionais do Brasil, em diálogo com atores do poder público e da sociedade civil. O projeto foi coordenado pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES) e pela Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano.

A publicação sucede o Sumário para Tomadores de Decisão, divulgado pela mesma equipe em novembro de 2023. O relatório integra o conhecimento acadêmico com saberes tradicionais, e inova ao apresentar um capítulo construído somente a partir das narrativas de povos e comunidades que dependem diretamente dos ecossistemas costeiros. “Esses povos e comunidades tradicionais devolveram ao longo das décadas um profundo conhecimento sobre as dinâmicas dos ecossistemas que exploram e, muitas vezes, criaram ou adaptaram técnicas de manejo dos recursos que exploram para garantir a sua continuidade”, destaca Cristiana Simão Seixas, pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (NEPAM), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que coeditou o documento junto com Alexander Turra e Beatrice Padovani Ferreira. Para a cientista, é essencial envolver essas populações em processos como a elaboração de planos de manejo de unidades de conservação, planos de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas, planos de gerenciamento costeiro e planejamento espacial marinho.

A pesca industrial, se não manejada, pode inviabilizar o futuro da pesca artesanal. A preocupação está ainda no acesso às áreas exploradas, na medida em que as atividades consideradas depredatórias levam à exclusão das populações indígenas e tradicionais de seus territórios, o que tem sido observado nos processos de implantação de projetos de infraestrutura e ocupação desordenada em todo o litoral brasileiro. A pressão econômica acaba levando ao deslocamento dessas populações para áreas mais afastadas, longe de suas raízes ancestrais.

Seixas defende políticas públicas que fomentem o desenvolvimento integrado à conservação socioambiental. “Ou seja, não estamos falando de colocar as comunidades tradicionais em redomas de vidro e isolá-las do mundo exterior. Ao contrário, é necessário dar condições para que se desenvolvam socioeconomicamente, tendo acesso a educação e saúde de qualidade, mas que isso se dê de forma que não percam sua identidade e que continuem a praticar seus modos de vida, seja na pesca artesanal, no extrativismo ou nas roças tradicionais. E dentro dessa abordagem, o turismo de base comunitária, se fomentado adequadamente, pode ser uma excelente solução”, ressalta a autora.

A publicação recebeu recursos de uma emenda parlamentar do então deputado federal Rodrigo Agostinho, do Instituto Serrapilheira e do Programa Biota/Fapesp.

(Fonte: Agência Bori)