Iniciativa acontece durante a 23ª Semana Nacional de Museus e convida o público a refletir sobre inclusão e criatividade


São Paulo
A partir do dia 25 de abril de 2025, o Teatro do Sesc Pompeia recebe a estreia de ‘Senhora dos Afogados’, peça de Nelson Rodrigues adaptada pelo Teatro Oficina, com direção de Monique Gardenberg. A temporada segue até 11 de maio.
Com uma história marcada pela inovação, o Teatro Oficina atravessou décadas transformando a cena teatral do Brasil. Fundado nos anos 1950, passou por mudanças sob a condução de José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso – artista que atuou na cultura do país e teve em Nelson Rodrigues um de seus parceiros no teatro. Em Senhora dos Afogados, a casa à beira-mar, onde a família Drummond é mais que cenário, funde-se ao oceano como um espaço simbólico onde vida, morte e memória coexistem. A casa à beira-mar se mistura ao oceano, compondo um espaço onde vida, morte e memória se encontram.
Não é apenas um pano de fundo — ela respira junto com o mar. Ali, as fronteiras entre vida e morte se diluem e cada onda parece carregar segredos, culpas e lembranças que insistem em voltar. Nesse espaço onde tudo flutua entre o real e o invisível, os conflitos ganham corpo e o silêncio fala mais do que qualquer palavra. No centro da história está Misael (interpretado por Marcelo Drummond), um juiz envolvido com lembranças e acontecimentos passados. Ao seu redor, circulam figuras ligadas a desejo, culpa e morte.
Lara Tremouroux interpreta Moema e Leona Cavalli faz o papel de Eduarda, esposa de Misael. Nesta montagem, Oficina apresenta uma leitura da obra com uso de recursos audiovisuais, ambientações com música e a presença de um coro das ‘putas do cais’ – elemento que faz referência ao trabalho de Zé Celso. A estreia de Senhora dos Afogados também dá continuidade à presença do Teatro Oficina no Sesc Pompeia. Nos últimos três anos, o grupo apresentou dois espetáculos no espaço: em 2022, Esperando Godot, de Samuel Beckett, dirigido por Zé Celso, trouxe à dois personagens imersos na espera de um sentido – ou de Godot – em um mundo pós- apocalíptico, onde o absurdo e a condição humana se entrelaçam. Em 2023, foi a vez de O Bailado de Deus Morto, inspirado na obra de Flávio de Carvalho, apresentado com máscaras de alumínio criadas pelo artista, em diálogo direto com a exposição ‘Flávio de Carvalho Experimental’, também realizada no Sesc Pompeia.
Serviço:
Senhora dos Afogados
De 25 de abril a 11 de maio de 2025 – terça a sábado, às 20h; domingos e feriados, às 18h. Dia 10/5, às 16h, sessão extra.
R$ 21 | R$ 35 | R$ 70
Sesc Pompeia
Endereço: Rua Clélia, 93 Pompeia – São Paulo, SP
Telefone: (11) 3871-7700
Sesc Pompeia nas redes: Facebook | Instagram | You Tube: sescpompeia.
(Com Adriana Dias/Sesc SP)
Uma peça ‘viva’, que se transforma conforme o público e o contexto do mundo, ‘Eu Sou um Monstro’, de Fause Haten, retorna ao Teatro Vivo para uma segunda temporada (26 de abril a 18 de maio), após sua aclamação no Sesc Pompeia em 2024. Desta vez, o artista reforça o caráter orgânico do espetáculo: “Cada noite é única. O que está em pauta na sociedade, a energia da plateia, tudo isso molda a performance”, adianta.
Inspirado em um episódio real da vida do pintor Francis Bacon (que encontrou o namorado morto na véspera de uma exposição e manteve o corpo no local para não cancelar o evento), o trabalho mistura teatro, performance, vídeo e artes plásticas, desafiando classificações. A dramaturgia, construída a partir de improvisações gravadas em leituras com atores, ganhou agora sua versão definitiva no livro ‘Eu Sou um Monstro’, lançado pela editora N-1 em 24 de abril. A edição, com tiragem limitada, inclui fotos-performances inéditas e ensaios sobre o processo criativo, além do texto original.
Fause Haten quer levar o público a uma vivência singular onde as fronteiras entre as artes se dissolvem. Conhecido por suas incursões na moda e nas artes visuais, emprega seu corpo como matéria-prima: no palco, distorce o rosto com fitas, cordões e adesivos, criando máscaras vivas que questionam a ideia de identidade. Nesta temporada, a cenografia ganha camadas interativas, convidando a plateia a refletir sobre a ‘monstruosidade’ do ato criativo – tema que Haten aprofunda ao citar Foucault: “Se substituirmos ‘monstro’ por ‘artista’, o sentido se mantém. Assumo: somos monstros que redesenham o mundo”. “Não espere uma peça de teatro, mas um ritual onde a plateia é cúmplice da transformação”, define o artista, cuja trajetória – da Escola Teatro Célia Helena aos desfiles de moda performática – confirma seu lugar como um dos nomes mais inventivos da cena contemporânea.
Sobre o Livro
A Editora N-1 lançou em 24 de abril o livro ‘Eu Sou um Monstro’, do artista Fause Haten, uma imersão no universo da aclamada peça-performance que estreou no Sesc Pompeia em 2024 e ganha nova temporada no Teatro Vivo a partir de 26 de abril. Mais do que um registro, a obra é uma extensão viva do espetáculo, com textos inéditos, fotos-performances e reflexões sobre o ato criativo como um gesto de ruptura.
Com prefácio assinado pelo ator e diretor Elias Andreato e um ensaio final do jornalista e curador Renato de Cara (‘Fause Haten, O Monstro’), o livro desmonta a estrutura tradicional de publicações artísticas. Organizado em capítulos que espelham a dramaturgia da peça – Prefácio, Prólogo, Cena 1, Performance, Cena 2, Cena 3, Epílogo e Obras –, o volume revela o processo íntimo de Haten desde as leituras improvisadas com atores até as distorções faciais que viraram marcas registradas do espetáculo.
Vivo Cultura | Além de apoiar a circulação de espetáculos culturais por todo país, a Vivo possui o Teatro Vivo em São Paulo, que em 2024 promoveu 10 espetáculos, vistos por mais de 50 mil pessoas e também incentiva importantes equipamentos culturais, como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Pinacoteca de São Paulo, MASP, MIS São Paulo, Instituto Inhotim, Museu Oscar Niemeyer e MAM São Paulo. Todas as suas iniciativas buscam ampliar o acesso ao conhecimento com novas formas de vivência e aprendizado, fortalecidas nos aspectos de diversidade, inclusão, coletividade e educação.
Serviço:
Eu Sou um Monstro
De 26/4 a 18/5 de 2025, sábados às 20h e domingos às 18h.
Teatro Vivo – Espaço Convivência – Avenida Doutor Chucri Zaidan, 2460, Morumbi, São Paulo
Ingresso: R$100 (inteira), R$50 (meia-entrada)
Vendas online Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/104475
Bilheteria: somente nos dias de atração, abre 2 horas antes de cada apresentação
Fone: (11) 3430-1524
Classificação etária: 18 anos
Capacidade: 30 lugares
Duração: 50 minutos
Estacionamento: Self Park R$30,00 – Entrada pela Av. Roque Petroni Jr, 1464
Funcionamento: 2 horas antes da sessão com tolerância de até 30 minutos após apresentação
Para informações sobre outras programações, acompanhe:
@fausehaten | @teatrovivosp | @vivo.cultura.
(Com Cris Landi)
Espetáculo da Cia. Artesãos do Corpo propõe uma viagem poética pelo universo dos sonhos e da imaginação nos dias 26 e 27 de abril com entrada gratuita. Fotos: Divulgação.
Nos dias 26 e 27 de abril, sábado e domingo, às 16h, o Sesc 24 de Maio recebe a performance ‘A Rainha MAB ou Estudo sobre a leveza’, da Cia. Artesãos do Corpo. Voltado para pessoas de todas as idades e, especialmente, para todas as infâncias, o espetáculo convida o público a olhar para o céu e sonhar com a possibilidade de flutuar, afastando os pés do chão. A apresentação acontece na Praça do Sesc (térreo) com entrada gratuita.
Inspirado em referências literárias, artísticas e cinematográficas, o trabalho parte do trecho do livro ‘Seis Propostas para o Novo Milênio’, de Italo Calvino, no qual o autor celebra a leveza por meio da figura de Mercúcio, personagem de ‘Romeu e Julieta’, de Shakespeare. Em seus delírios, Mercúcio fala da Rainha Mab, personagem da mitologia celta que surge como metáfora da leveza associada à profundidade.
Outras imagens e linguagens também compõem o espetáculo, como o universo onírico da artista plástica surrealista Remédios Varo e os céus ventosos e flutuantes dos filmes do cineasta japonês Hayao Miyazaki. Em comum, todos expressam a leveza como poesia em movimento.
No palco, um paraglider de 11 metros atravessa o espaço cênico como uma nuvem, ao lado de outros elementos que reforçam a pesquisa da companhia com objetos e espaços públicos. Com o corpo pleno de ar e a cabeça nas nuvens, a proposta é dar asas à imaginação e criar momentos de suspensão e delicadeza.
Sobre Cia. Artesãos do Corpo
Criada em 1999 pela socióloga e bailarina Mirtes Calheiros, a Cia. Artesãos do Corpo é formada por bailarinos, performers, atores e pesquisadores das artes cênicas. A companhia desenvolve espetáculos e intervenções que provocam a sensibilidade e a reflexão sobre temas contemporâneos, explorando palcos e espaços não convencionais. Seu trabalho investiga a diluição das fronteiras entre dança, teatro e performance, além da relação entre corpo e cidade.
Ficha técnica
Direção: Mirtes Calheiros
Intérpretes: Dawn Fleming, Ederson Lopes, Fany Froberville, Hiro, Okita, Leandro Antonio e Mirtes Calheiros
Sonoplastia: Marcelo Catelan
Fotos: Fabio Pazini.
Arte gráfica: Bruno Pucci.
A Rainha MAB ou Estudo sobre a leveza, com Artesãos do Corpo
Datas: 26 e 27/4, sábado e domingo, às 16h
Local: Sesc 24 de Maio – Rua 24 de Maio, 109, República, São Paulo (350 metros da estação República do metrô) – Praça (térreo)
Ingressos: grátis sem retirada de ingressos
Classificação: Livre
Duração: 40 minutos
Mais informações: sescsp.org.br/24demaio
Acompanhe nas redes:
Sesc 24 de Maio
Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo
A 350 metros do metrô República
Fone: (11) 3350-6300.
(Com Meyre Vitorino/Sesc 24 de Maio)
A DAN Galeria apresenta ‘Geometria como impulso poético’, coletiva que resgata, com sensibilidade museológica, a força singular das expressões geométricas na arte brasileira de meados do século XX. Com curadoria de Maria Alice Milliet, a exposição busca ultrapassar a rigidez do movimento concreto, revelando diálogos e interseções poéticas entre artistas fundamentais desse período.
A curadoria destaca-se não apenas pela excelência das obras apresentadas, mas também pelo cruzamento sutil e necessário entre diferentes abordagens artísticas. Nela são exibidas obras de artistas como Judith Lauand – recentemente celebrada no MoMA –, Dionísio del Santo e Hércules Barsotti, que, com suas cores potentes, demonstram que a geometria não é fria, mas carregada de lirismo e intensidade poética.
Almir Mavignier, Struktur Blau-Grun Auf Dunkelviolett, 1978. Ficha Técnica: óleo sobre tela – 55,5 x 81 cm.
Obras emblemáticas de Max Bill, Rubem Valentim, Alfredo Volpi, Franz Weissmann, Geraldo de Barros, Ivan Serpa e Sérgio Camargo aparecem lado a lado de peças raras como o ‘Bicho’ e a ‘Superfície modulada’ de Lygia Clark, sugerindo que a abstração geométrica sempre caminhou em direção a uma profunda humanização da forma.
Destaca-se ainda a inclusão de obras raramente exibidas, tais como o surpreendente relógio de Lothar Charoux, notável pela originalidade do design e do artista, e a pintura sobre madeira do cubano Sandu Darie, que ampliam o diálogo da arte geométrica para o contexto latino-americano demonstrando a relevância continental desse movimento.
A curadora Maria Alice Millet afirma sobre a exposição: “É muito interessante visualizar, depois de tantos anos, como esses trabalhos de várias proveniências mantêm um diálogo entre si. São artistas desses movimentos e de alguns outros que, embora não tenham feito parte desses grupos históricos, tangenciaram, de certa forma, a adesão à geometria. As obras demonstram com o uso da cor uma liberdade muito grande que os artistas adotam em relação à forma e, ao mesmo tempo, um certo rigor”.
Geometria como Impulso poético testemunha uma ruptura artística que enfrentou profundas resistências culturais no Brasil, especialmente devido ao domínio de um figurativismo que insistia em se manter como representante legítimo da identidade brasileira. A exposição evidencia, sobretudo, que a geometria não é mera estrutura fria, mas sim um veículo de intensa emoção visual; assim, propõe rever uma das fases mais vibrantes e contestadoras da arte moderna no Brasil.
Sobre a galeria
A Dan Contemporânea surgiu como um departamento de Arte Contemporânea da Dan Galeria. Em 1985, Flávio Cohn, filho do casal fundador, juntou-se à Dan criando o Departamento de Arte Contemporânea, que ele dirige desde então. Assim, foi aberto espaço para muitos artistas contemporâneos tanto brasileiros, como internacionais, fortemente representativos de suas respectivas escolas. Posteriormente, Ulisses Cohn também se associa à galeria completando o quadro de direção dela.
Nos últimos vinte anos, a galeria exibiu Macaparana, Sérgio Fingermann, Amélia Toledo, Ascânio MMM, Laura Miranda, artistas internacionais Sol Lewitt, Antoni Tapies, Jesus Soto, César Paternosto, José Manuel Ballester, Adolfo Estrada, Juan Asensio, Knopp Ferro e Ian Davenport. Mestres de concreto internacionais também fizeram parte da história da Dan, tais como Max Bill, Joseph Albers e os britânicos Norman Dilworth, Anthony Hill, Kenneth Martin e Mary Martin.
A Dan Galeria incluiu mais recentemente em sua seleção importantes artistas concretos: Francisco Sobrino e François Morellet; o fotógrafo brasileiro Cristiano Mascaro; os artistas José Spaniol, Teodoro Dias, Denise Milan e Gabriel Villas Boas (Brasil). Os internacionais Bob Nugent (EUA), Pascal Dombis (França), Tony Cragg (G. Bretanha), Lab [AU] (Bélgica) e Jong Oh (Coréia), se juntaram ao departamento de Arte Contemporânea da galeria. A Dan Galeria sempre teve por propósito destacar artistas e movimentos brasileiros desde o início da década de 1920 até hoje. Ao mesmo tempo, mantém uma relação próxima com artistas internacionais, uma vez que os movimentos artísticos historicamente se entrelaçam e dialogam entre si sem fronteiras.
Serviço:
Geometria como impulso poético
Curadoria: Maria Alice Milliet
Endereço: DAN Galeria – Rua Estados Unidos, 1638 – São Paulo
Período expositivo: de 2 de abril a 3 de julho de 2025
Horário: das 10h às 19h, de segunda a sexta; das 10h às 13h, aos sábados
Entrada gratuita
Classificação: livre
Mais informações: dangaleria.com.br.
(Com Edgard França/A4&Holofote Comunicação)
Grupo Comadre Viola, formado por mulheres, é a atração do dia 2 de maio (sexta), às 18h. Fotos: divulgação.
O Centro da Música Carioca Artur da Távola será palco da 7ª edição do Rio de Violas, um festival dedicado às violas brasileiras e suas atuações nos mais diversos gêneros musicais. O evento, com entrada franca, acontecerá de 28 de abril a 4 de maio e contará com uma programação diversificada que inclui oficinas, bate papos, roda de viola, palco aberto e feira cultural.
Realizado pelo coletivo Rio de Violas e pela Maracujá Cultural Produções e apresentado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, o Rio de Violas reunirá grandes nomes do universo da viola.
Segundo Gabi Góes, diretora de produção do festival e integrante do Coletivo Rio de Violas, “Nós entendemos a viola não só como um instrumento, mas como um encantamento. O som da viola nos leva a lugares especiais: de recordações, afetos, conexão com a natureza e mexe com o coração de todo o brasileiro. O público terá contato com a sonoridade não só da viola caipira, que é a nossa protagonista, mas de outros tipos de viola presentes em manifestações da nossa cultura popular. O Rio de Violas é um evento que representa a nossa rica diversidade cultural, revelada nos sons das violas”.
Sobre o Evento
O festival Rio de Violas é um encontro, um espaço de troca de experiências musicais, afetivas, e de saberes sobre as violas brasileiras, das quais a viola caipira, é a mais tocada e conhecida. Este tipo de viola sempre esteve presente nos ambientes rurais, ligada à música caipira, porém de 20 anos para cá se percebe nas cidades grandes o surgimento de uma viola caipira ‘urbana’, mais versátil e plural. A presença dessa viola no Rio de Janeiro retrata bem esse contexto. Hoje são muitos violeiros na cidade, explorando diferentes gêneros musicais no instrumento, como o forró, o samba, o choro, a música caipira, o jazz, a bossa nova, e até mesmo a música erudita, em trabalhos instrumentais sofisticados e em canções.
O festival Rio de Violas é reconhecido hoje como uma grande vitrine da cena nacional da viola. Tal afirmação é lastreada por Ivan Vilela (MG) e Roberto Corrêa (DF), que já se apresentaram no evento, e são grandes referências de performance, composição e pesquisa sobre as violas.
A curadoria do festival busca montar uma programação que possa abranger a versatilidade da viola caipira, além de apresentar ao público outros tipos de viola inseridas em manifestações tradicionais de diversas regiões do país, como o repente nordestino e sua viola dinâmica, e o samba de roda que traz a viola machete.
Atividades
Shows: Uma variedade de apresentações musicais com artistas renomados do cenário da viola.
Oficinas: Oportunidades para aprender e aprimorar habilidades musicais com oficinas de prática de conjunto (viola e canto) com Henrique Bonna e Oficina de Catira com Grupo Catira 7 Ouro.
Prosa de Viola: Um bate papo sobre a construção simbólica do termo ‘Violeiro’ no Brasil, a partir de documentos históricos, com o músico e pesquisador Bruno Reis.
Palco aberto: espaço para violeiras e violeiros profissionais e amadores, apresentarem uma ou duas músicas ao público.
Roda de Viola: roda aberta a todos os violeiros presentes, com participação dos alunos da oficina de prática de conjunto, conduzida por Henrique Bonna.
Feira Cultural: barraquinhas de quitutes e artesanatos.
Programação detalhada:
28 e 29/4 (segunda e terça-feira)
18h30 às 21h30 – Oficina de Prática de Conjunto (viola e canto) com Henrique Bonna
30/4 (quarta)
19h – Teatro – Show ‘Rio de Violas’ com Andréa Carneiro, Bruno Reis, Du Machado, Henrique Bonna, Babi Asturiano, Jander Ribeiro, Marcus Ferrer, Almir Côrtes, Miguel Bezerra, Ednaldo Santos.
1/5 (quinta)
11h – Pátio – Encontro de Bandeiras com Folia de Reis Sagrada Família da Mangueira e Folia de Reis do Sertão Carioca
14h – Casarão – Show com Caçapa
15h30 – Pátio – Show com Orquestra de Violas infantojuvenil da Aviba (Associação de Violeiros de São José do Barreiro)
17h – Teatro – Show com Duo Violas Brasileiras – César Petená & André Moraes
18h30 – Pátio – Show com Massapê Samba de Viola
20h – Teatro – Show com Jaime Alem e Nair Cândia
2/5 (sexta)
18h Pátio – Show com Comadre Viola
19h Teatro – Show com Adriana Farias
3/5 (sábado)
11h – Casarão – Prosa de Viola (bate papo) com Bruno Reis
14h – Casarão – Oficina de Catira com Grupo de Catira 7 Ouro
15h30 – Pátio – Show com Os Caiçaras
17h – Teatro – Show com Yassir Chediak
18h30 – Pátio – Show com Grupo Catira 7 Ouro
20h – Teatro – Show com Ivan Vilela e Tainara Takua
4/5 (domingo)
11h – Teatro – Show com Marcelo Lopes e Ramon Araujo
13h – Casarão – Aula-Concerto com Marcus Ferrer
14h30 – Pátio – Roda de Viola
16h – Casarão- Show Infantil com Bob Vieira
17h – Teatro – Palco aberto
19h – Pátio – Show com Orquestra de Violas Caipirando
Artistas Participantes da 7ª Edição do Rio de Violas
Adriana Farias: Violeira, cantora e apresentadora, traz um repertório que mescla composições próprias com clássicos da música sertaneja, inovando sem perder as raízes. Apresentadora do ‘Viola Minha Viola Especial’ da TV Cultura e jurada do ‘Canta Comigo’ na Record TV.
Bob Vieira: Há mais de 30 anos divulgando a cultura caipira com sua viola de 10 cordas, especialmente para o público infantil. Apresenta ritmos tradicionais como Fandango de Esporas, Cururu, Catira, e outros, com alegria e interatividade. Autor de livros e CDs infantis.
Caçapa: Compositor, arranjador, produtor musical, violeiro e pesquisador. Lançou o álbum Elefantes na Rua Nova e recebeu o Prêmio Especial na categoria Inovação no Voa Viola: Festival Nacional de Viola. Desenvolveu projetos com violas eletrodinâmicas e colaborou com diversos artistas.
Caipirando: Primeira e única orquestra de viola caipira do Rio de Janeiro, com mais de 30 músicos e o maestro Henrique Bonna. Difunde a memória social e o patrimônio cultural brasileiro, apresentando músicas autorais e regionais com arranjos próprios.
Catira 7 Ouro: Grupo de Socorro-SP que mantém a tradição da catira há mais de 10 anos, com dança e modas de viola. Recebeu o certificado de ‘Guardião da Cultura’ por preservar essa tradição.
Comadre Viola: O grupo formado por Andréa Carneiro, Babi Asturiano, Bethi Albano, Gabi Góes, Iara Cristina e Karol Schittini surgiu em 2025 especialmente para se apresentar na 7ª edição do Rio de Violas. Essas 6 violeiras, cantoras e compositoras irão destacar a presença feminina na cena da viola no Rio de Janeiro e no Brasil, além de fazer uma homenagem ao centenário da grande Inezita Barroso.
Duo Violas Brasileiras: O duo, formado por André Moraes e César Petená, se destaca no cenário da viola brasileira, unindo tradição e modernidade em suas apresentações. Com participações em festivais como Instrumental Sesc Brasil e Viola da Terra, exploram tanto a performance quanto a pesquisa, valorizando instrumentos artesanais de diferentes regiões do país.
Folia de Reis do Sertão Carioca: Grupo de Folia de Reis, formado pelo Caipirando e pelo grupo EnCanto, com Henrique Bonna como Mestre de Folia. Realiza cortejos anuais pela cidade do Rio de Janeiro, celebrando os Santos Reis.
Ivan Vilela e Tainara Takua: Show que mostra a conexão entre a música caipira e a guarani. Ivan, um dos maiores nomes da cena da viola caipira, e Tainara no violão com afinação de viola, evidenciando a fusão das sonoridades das duas culturas. Tainara é uma artista da etnia Mbyá Guarani.
Jaime Alem e Nair Cândia: Reeditando a dupla, apresentam um mosaico de canções populares com a viola caipira como protagonista. Jaime foi diretor musical de Maria Bethânia por 28 anos. Nair Cândia lançou álbuns de grande sucesso.
Duo Marcelo Lopes e Ramon Araújo: Explora as potencialidades da música brasileira em transcrições e arranjos de obras de grandes compositores, com destaque para a viola e o violão de sete cordas como instrumentos solistas.
Massapê Samba de Viola: Encontro de viola machete, canto, dança, violão e percussão para reverenciar a cultura do samba de roda do Recôncavo Baiano.
Marcus Ferrer: Compositor, Violeiro, Violonista e Artista sonoro. Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Finalizou seu Pós-doutorado sobre composições para a Viola brasileira. Primeiro violeiro no Brasil a ter esse título acadêmico.
Os Caiçaras: Há 30 anos preservam e apresentam a tradicional Ciranda de Paraty, além de outras danças populares da região, como caranguejo, arara, cana verde de mão e canoas.
Show Rio de Violas: Aborda o universo das violas brasileiras, mostrando o trabalho de 10 artistas residentes no Rio de Janeiro, com direção musical de Andréa Carneiro. Com Andréa Carneiro, Bruno Reis, Du Machado, Henrique Bonna, Babi Asturiano, Jander Ribeiro, Marcus Ferrer, Almir Côrtes, Miguel Bezerra, Ednaldo Santos.
Yassir Chediak: Apresenta o show inédito ‘Viola do Rio’, celebrando a viola caipira e sua versatilidade. Mestre da viola caipira, cantor e compositor, com repertório autoral e releituras.
Bruno Reis: Musicólogo, musicoterapeuta e tangedor de viola, com vasta experiência acadêmica e profissional. Atuou como professor de Música Brasileira e História da Música na UFRJ e como musicoterapeuta em diversas instituições.
Serviço:
Evento: Rio de Violas 7ª Edição – Encontro de Violeiros do Rio de Janeiro
Data: 28 de abril a 4 de maio de 2025
Local: Centro da Música Carioca Artur da Távola – Rua Conde de Bonfim, 824 – Tijuca, Rio de Janeiro – RJ
Entrada: Gratuita
Realização: Rio de Violas e Maracujá Cultural Produções Artísticas
Apresentação: Governo Federal, Ministério da Cultura, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura
Instagram: @riodeviolas.
(Com Alexandre Aquino/Assessoria de imprensa Mais e Melhores)