Hora do Silêncio e da Inclusão será realizada nos dias 4 e 11 de junho, das 18 às 20h; o som da festa também será desligado para dar mais conforto aos visitantes


Votorantim
Foto: divulgação.
Neste final de ano, a Continental, empresa que desenvolve tecnologias e serviços pioneiros em mobilidade sustentável, distribuirá cerca de 3.400 brinquedos para cinco instituições de promoção e apoio à infância. Com o tema Criança Feliz, a iniciativa faz parte da campanha anual de Natal e teve como objetivo contribuir e fortalecer laços solidários em um período repleto de desafios impostos pela pandemia de Covid-19.
A ação, que contou com o engajamento dos mais de 1.200 colaboradores da unidade paranaense da multinacional alemã, deve contemplar crianças de todas as idades. Todas as entidades beneficiadas ficam situadas em Ponta Grossa, no interior do Paraná, e região. “Ficamos muito orgulhosos com o resultado da arrecadação, que teve um alto grau de engajamento de todos aqui da planta de Ponta Grossa. Em um momento tão delicado, a campanha reforça o compromisso da Continental com a responsabilidade social, que é reflexo de um de nossos valores institucionais mais apreciados: Um pelo Outro”, afirma Roberto Ferri, gerente da planta de Ponta Grossa da Continental.
A campanha foi idealizada pelo Comitê de Diversidade & Inclusão Social da planta de Ponta Grossa, composto por 20 colaboradores de diversos setores, que tem como intuito trabalhar ativamente na promoção de ações sociais com foco na comunidade local.
As instituições contempladas foram Aldeia Espírita da Criança Dr. David Federman, Irmã Sheila, Creche Sagrados Corações, APAM – Associação de Promoção à Menina e Núcleo Promocional Pequeno Anjo.
Sobre a Continental
A Continental desenvolve tecnologias e serviços pioneiros para a mobilidade sustentável e conectada de pessoas e seus bens. Fundada em 1871, a empresa de tecnologia oferece soluções seguras, eficientes, inteligentes e acessíveis para veículos, máquinas, tráfego e transporte. Em 2019, a Continental gerou vendas preliminares de € 44,5 bilhões e atualmente emprega cerca de 240.000 pessoas em 59 países e mercados.
Foto: Pedro Costa.
O Natal resgata a saga de um personagem muito característico nesta época do ano: O Papai Noel. Em nossas memórias lúdicas, o bom velho abastece sua sacola de presentes com os pedidos e sonhos que acumulamos durante todo o ano, embarca em seu trenó e desliza pelos ares distribuindo sonhos. Sua espera é muito desejada, principalmente pelas crianças que vivem essa magia no dia 25 de dezembro. Uma época que traz consigo uma mescla de sentimentos que nos envolvem, como últimos dias de um ciclo de muitas lutas e dificuldades e a expectativa de um novo ano nos dando a oportunidade de um recomeço com novas possibilidades e objetivos – principalmente em um ano tão atípico como foi esse 2020.
Foi um ano disruptivo, que nos trouxe constantes mudanças e redesenhos. Sofremos perdas, vivenciamos de perto a dor. Saboreamos o gosto amargo de um luto coletivo, carregado de incertezas e insegurança. Ao mesmo tempo, nos enchemos de esperança por uma vacina que possa desacelerar o desenvolvimento avassalador de um vírus invisível que interrompeu vidas e famílias. E talvez um dos maiores aprendizados dos últimos meses tenha sido a constatação de que é preciso voltar para o essencial e ver que não precisamos de tantas coisas, mas de paz, harmonia, mais afeto, saúde, vitalidade, empatia e relações que possam nutrir nossa alma com alegria e amor. Percebemos a urgência do olhar sereno voltado para os detalhes e a valorização de pequenos prazeres. Entendemos que não controlamos nada. Nem o tempo, nem o que está externo a nós. Enfim, esse ano despertou a necessidade de conexão com nosso eu e nossa alma. Um reencontro consigo mesmo.
O ano da valorização da saúde mental e do equilíbrio emocional que, em muitos, ficou abalado. A pandemia evidenciou a fragilidade e debilidade do corpo e da mente. Estávamos tão distraídos com nossos afazeres diários que não nos demos conta de quão frágeis podemos ser. O Natal e o fim de ano promovem o desejo de renascimento da esperança e é onde são feitas promessas lançadas ao universo. É quando refletimos sobre nossa vida e despertamos sonhos e desejos. Porém, é necessário lembrar que sonhar é um dos verbos mais bonitos, mas realizar é o mais importante da vida. Independente de como tenha sido seu ano, difícil ou não (para a grande maioria foi, sim, muito difícil), devemos parar e fazer nossas reflexões acerca do que está por vir e do que queremos para os próximos 365 dias. Com tudo isso, percebemos que a clássica sacola vermelha de Papai Noel em 2020 não vem carregada apenas de coisas materiais. E não poderia ser diferente.
Diante de tanta incerteza, medo e dúvidas dos últimos tempos, crescem e se espalham os desejos por presentes mais subjetivos, voltados para a saúde mental. Desejos de equilíbrio, resiliência e bem-estar. Principalmente para quem perdeu pessoas queridas e evidenciou que bens materiais não preenchem o espírito e o vazio deixado pela ausência. Com isso, o bom velhinho é a personificação dessa esperança por dias melhores.
Porém, não vamos sobrecarregar o bom velhinho com tantos pedidos. É claro que muitos destes desejos dependem única e exclusivamente de ações nossas. Uma ressignificação da mente e de nossa maneira de ver o mundo e nossas relações interpessoais. Sua dedicação e foco devem ser considerados e potencializados para que, no próximo ano, algumas situações possam ser mudadas e corrigidas sem lamentações.
Precisamos deixar de sermos reféns de nossos sonhos vazios e, por meio de atitudes, criarmos possibilidades para que as pessoas possam praticar o “bem sem olhar a quem”, promover o respeito como moeda essencial nas relações humanas, a fim de que a ética e a moral sejam práticas rotineiras para um bem coletivo. Que possamos estar abertos para discordar de nós mesmos, modelar nossa visão de mundo de acordo com os fatos e, não, os fatos de acordo com nossa visão de mundo, pois as nossas crenças, verdades e respostas absolutas não são o único caminho correto para se achar sentido na vida; outras possibilidades podem existir além do significado que nós mesmos damos. E que junto ao anúncio de chegada de um novo ano possamos estar com nossa mente e corações cheios de esperança e resiliência para sermos e fazermos um 2021 bem melhor.
Não caia na armadilha de se deixar levar pela ilusão imposta de que é uma época em que temos a obrigação de estarmos sempre felizes. Isso não é verdade. Essa configuração de compromisso de uma alegria plena apenas cria frustração. Vamos respeitar a individualidade do outro, entendendo que cada um tem seu tempo. Nem todos estão em momento de pensar em coisas boas; tivemos muitas separações e lutos. A significação das perdas é subjetiva. Não se pode atropelar o outro pela imposição do otimismo. Deslegitimar a experiência de dor das pessoas é um ato negligente e irresponsável.
Portanto, a palavra chave para o próximo ano é resiliência. Não se nasce forte, torna-se. Apesar disso, acredite que poderá ser forte e busque por isso. Se em algum momento isso não for possível, não se cobre tanto. Até no caos nos descobrimos seres humanos e encontramos a nossa verdade. Quanto ao Papai Noel, você pode sim, elevar seus desejos para que ele traga saúde mental, equilíbrio e muita força para você dentro da gigante sacola que ele carrega em todos os natais. Mas, lembre-se que só através do autoconhecimento e do compromisso consigo mesmo é que você poderá minimizar as angústias e frustrações acumuladas nos últimos tempos. Então, ame, chore, grite, sorria, reflita e se permita viver como um grande desbravador de seus desejos e descubra o verdadeiro significado desta data. Embora o tempo seja sempre o mesmo, essa convenção se reveste de importância na medida em que, nos condicionando ao início de uma etapa diferente, renovada, fazendo o verdadeiro uso do significado do natal (nascer/renascer), sintamo-nos emulados a uma renovação.
Transforme-se intimamente e faça uma desconstrução de tudo o que limita e impede seu crescimento. Busque ampliar os sentidos para um novo olhar e uma nova vida. Abrace sua transformação e, com dedicação e foco, considere e potencialize o que tem de melhor para que, no próximo ano, algumas situações possam ser mudadas e corrigidas através do fortalecimento da esperança e da vontade de ser melhor. Sua saúde mental agradece.
Dra. Andréa Ladislau é psicanalista, Doutora em Psicanálise, Membro da Academia Fluminense de Letras – cadeira de numero 15 de Ciências Sociais, Administradora Hospitalar com Gestão em Saúde, Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social, Professora na Graduação em Psicanálise, Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US – Ambassador In Niterói, Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo. Professora Associada do Departamento de Psicanálise do Saint Peter et Saint Paul Lutheran Institute au Canada.
Fotos: Dih Lemos.
Expondo pela primeira vez na América Latina, o artista franco-argelino Kader Attia estreia com a mostra Irreparáveis Reparos, individual em cartaz até 30 de janeiro de 2021 no SESC Pompeia. Com curadoria da historiadora de arte alemã Carolin Köchling, a exposição traz ao público brasileiro obras inéditas e trabalhos emblemáticos de Attia.
Inicialmente prevista para acontecer entre os meses de abril e julho deste ano, a mostra, que teve sua abertura adiada devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19, agora pode ser visitada gratuitamente pelo público de terça a sexta, das 15h às 21h e, aos sábados, das 10h às 14h, mediante agendamento prévio pelo site SESCsp.org.br/pompeia. As visitas à exposição de Kader Attia têm duração máxima de 90 minutos e o uso de máscara facial é obrigatório para todas as pessoas, durante toda a visita.
O galpão expositivo do SESC Pompeia abriga sete salas montadas especialmente para receber instalações, fotografias, esculturas e obras em outros suportes que refletem a intensa pesquisa realizada nos mais de 20 anos de carreira do artista. As criações artísticas de Kader Attia dialogam com temas latentes na contemporaneidade, como reparação, pós-colonialismo, diásporas africanas e questões relacionadas a como essas marcas históricas são vividas e revistas entre as nações.
Para o artista, a concepção de reparo pode ser entendida tanto como um processo de amalgamento das instituições ou das tradições, dos sujeitos ou dos objetos, como ainda pode estar ligado às perdas ou feridas, à recuperação ou à reapropriação da história.
Enquanto a noção de reparo no Ocidente tenta retornar os objetos a um estado e a uma ordem original, buscando uma perfeição e estética idealizadas, Attia apresenta uma outra forma de reparo, em que, por exemplo, sociedades que passaram por interferências de colonização transformam materiais e objetos da modernidade ocidental em suas próprias construções culturais, como na obra Injury Reappropriated.
Muitos trabalhos do artista podem ser lidos em conexão com o Brasil, tendo em vista paralelos históricos e heranças estruturais. Esse vínculo é percebido na videoinstalação Mimesis as Resistance. Nela, pássaros “assimilam” e reproduzem sons de motosserras, sons daquilo que reconhecidamente representam o processo de destruição da natureza. Tal característica de mimetizar os barulhos dos equipamentos responsáveis pela devastação ambiental pode ser compreendida, inclusive, como crítica ao sistema de exploração contínua na Amazônia e a destruição do território dos povos nativos.
De acordo com a curadora Carolin Köchling, “a concepção que Attia tem de reparo contraria a ruptura da modernidade Ocidental com o passado, que favorece o progresso de consumo, que alimenta o mito de que o reparo pode apagar a lesão, levando ao apagamento da memória. No contexto da complexa história brasileira de colonização e escravidão, a exposição tem como objetivo proporcionar uma reflexão sobre os legados e as manifestações coloniais nos dias atuais”.
A mostra ganha uma instalação inédita em conexão com temáticas brasileiras, Untitled, sobre como o deslocamento de artefatos culturais de comunidades africanas e indígenas apontam para uma transformação estrutural forçada, na diáspora, em museus ocidentais.
Um dos trabalhos mais emblemáticos do artista, a instalação J’acusse, também faz parte do corpo de obras expostas. Presente na 57º Bienal de Veneza de 2017, a obra reúne bustos de madeira que foram entalhados a partir de fotografias de veteranos da Primeira Guerra Mundial que sofreram lesões faciais severas. Ela enaltece o trabalho de pesquisa e concepção do artista sobre as histórias pós-coloniais, com profunda atenção, principalmente, ao trauma resultante da guerra.
A exposição acompanha o envolvimento de Kader Attia com as correlações entre humanidades e objetos culturais, arquitetura, gênero e natureza, bem como os efeitos do trauma material e imaterial sobre o indivíduo e grupos sociais.
Orientações de segurança para visitantes
O SESC São Paulo retoma, de maneira gradual e somente por agendamento prévio online, a visitação gratuita e presencial a exposições em suas unidades na capital, na Grande São Paulo, no interior e no litoral. Para tanto, foram estabelecidos protocolos de atendimento em acordo com as recomendações de segurança do governo estadual e da prefeitura municipal.
Para diminuição do risco de contágio e propagação do novo coronavírus, conforme as orientações do poder público, foram estabelecidos rígidos processos de higienização dos ambientes e adotados suportes com álcool em gel nas entradas e saídas dos espaços. A capacidade de atendimento das exposições foi reduzida para até 5 pessoas para cada 100 m², com uma distância mínima de 2 metros entre os visitantes e sinalizações com orientações de segurança foram distribuídas pelo local.
A entrada na unidade será permitida apenas após confirmação do agendamento feito no portal do SESC São Paulo. A utilização de máscara cobrindo boca e nariz durante toda a visita, assim como a medição de temperatura dos visitantes na entrada da unidade serão obrigatórias. Não será permitida a entrada de acompanhantes sem agendamento. Seguindo os protocolos das autoridades sanitárias, os fraldários das unidades seguem fechados nesse momento e, portanto, indisponíveis aos visitantes.
Serviço:
Irreparáveis Reparos, individual de Kader Attia
Local: SESC Pompeia
Curadoria: Carolin Köchling
Período expositivo: até 30 de janeiro de 2021
Funcionamento: terça a sexta, das 15h às 21h; sábado, das 10h às 14h
Tempo de visitação: até 90 minutos
Agendamento de visitas: www.SESCsp.org.br/pompeia
Classificação indicativa: 14 anos
Grátis
SESC Pompeia – Rua Clélia, 93
Local não possui estacionamento próprio. Para mais informações, acesse o portal SESCsp.org.br/pompeia.
Foto: Helio Nobre.
A partir do dia 4 de janeiro de 2021, estarão abertas as inscrições para o curso online A alimentação e seus múltiplos significados: dos artefatos aos menus, que será oferecido pelo Museu Republicano “Convenção de Itu” entre os dias 25 e 29 de janeiro e ministrado pela Profa. Dra. Eliane Morelli Abrahão. As inscrições serão realizadas por meio do site uspdigital.usp.br/apolo.
De acordo com a professora Maria Aparecida de Menezes Borrego, supervisora do Museu Republicano, o curso vai apresentar diferentes tipos de fontes e metodologias relativas à história da alimentação por meio do acervo da própria instituição. “Vamos aprofundar a discussão do papel da alimentação na criação de signos sociais e sua imbricação com as questões materiais – os utensílios do fazer e consumir, móveis e objetos”, explica a professora.
As inscrições são gratuitas, mas as vagas são limitadas. O prazo para se inscrever termina no dia 20 de janeiro.
Confira o conteúdo completo do curso:
25/1 – das 19h30 às 21h30: Apresentação do curso
26/1 – das 19h30 às 21h30: Fontes para o estudo da alimentação (artefatos, mobília, cadernos e livros de receitas, cardápios)
27/01 – das 19h30 às 21h30: Comida e condição social
28/01 – das 19h30 às 21h30: Espaços e consumos alimentares
29/01 – das 19h30 às 22h: Apresentação de projetos e discussões com os alunos / Avaliação do curso.
História do Museu Republicano | O Museu Republicano “Convenção de Itu” foi inaugurado pelo presidente do Estado de São Paulo, Washington Luis Pereira de Sousa, a 18 de abril de 1923 e, desde então, subordinou-se administrativamente ao Museu Paulista, que, em 1934, tornou-se instituto complementar da recém-criada Universidade de São Paulo e a ela se integrou em 1963.
É uma instituição científica, cultural e educacional especializada no campo da História e da Cultura Material da sociedade brasileira, com ênfase no período entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX e tendo como núcleo central de estudos o período de configuração do regime republicano no Brasil.
Encontra-se instalado em sobrado histórico em Itu erguido nas décadas iniciais do século XIX e que se tornou residência da família Almeida Prado. Foi nesse local que se realizou, em 18 de abril de 1873, uma reunião de políticos e proprietários de fazendas de café para discutir as circunstâncias do país e que, posteriormente, se transformou na famosa Convenção Republicana de Itu, marco originário da campanha republicana e da fundação do Partido Republicano Paulista.
Museu Catavento está localizado no Palácio das Indústrias. Fotos: divulgação.
Os museus Catavento e Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, estão entre os 10 museus mais visitados do Brasil, segundo resultados do Formulário de Visitação Anual aplicado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O resultado da pesquisa pode ser visto em https://bit.ly/2WBUfwm.
Divulgado na última sexta-feira, 18, o formulário revela que, em 2019, 25.528.284 visitantes compareceram aos 820 museus do país que informaram realizar a contagem de seu público. O Catavento recebeu 665.452 visitantes, em sua maioria público espontâneo – 472.184, mais de 70%. Os 193.268 representam o total de agendamentos de escolas, ONGs, associações e serviços de saúde e assistência social, entre outros. No mesmo período, o número de visitantes da Casa das Rosas foi de 485.187.
O Museu Catavento, museu de ciência e tecnologia administrado pela Organização Social Catavento Cultural e Educacional, foi inaugurado em março de 2009 com a missão de aproximar crianças, jovens e adultos do mundo científico, despertar a curiosidade e transmitir conhecimentos básicos e valores sociais por meio de exposições interativas e atraentes, com linguagem simples e acessível. O museu está localizado em um dos edifícios históricos mais importantes da cidade de São Paulo, o Palácio das Indústrias, inaugurado em 1924.
Para Ana Lima, assessora do educativo do museu, os resultados da pesquisa realizada pelo Ibram servem como mais um incentivo para continuar a trajetória de 11 anos de existência do Museu Catavento e se manter entre os preferidos do público. “Nós do Museu Catavento continuaremos, com carinho e atenção, recebendo os visitantes – da melhor maneira possível –, lembrando que mais de 70% de nosso público é formado por pessoas que nos visitam espontaneamente em busca dos conteúdos apresentados em nossas exposições de longa duração. Esperamos que, em breve, as dificuldades que todos os equipamentos culturais passam nos dias atuais sejam sanadas e que retomemos as visitações de nosso público em sua totalidade”.
Já a Casa das Rosas está localizada na Avenida Paulista, uma das avenidas mais importantes da cidade de São Paulo, e realiza intensa programação de atividades gratuitas, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais. O museu se dedica à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta paulistano Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta na década de 1950.
Para Marcelo Tápia, diretor da Rede de Museus-Casas Literários, os resultados da pesquisa do Ibram são um forte estimulo a uma equipe que tem trabalhado com grande dedicação para que a Casa das Rosas desempenhe plenamente seu papel junto à sociedade. “É um trunfo para a Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo e para todos os museus-casas do Brasil que um representante desse segmento figure entre os dez mais visitados do país. É claro que sua localização privilegiada e sua condição de patrimônio histórico – um importante testemunho das transformações sociais, urbanas e culturais da metrópole – colaboram para o sucesso da instituição. Mas esse sucesso não seria tão pleno se não houvesse um esforço conjunto que envolve desde a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado e a Poiesis – Organização Social que a administra – até cada um(a) de nossos(as) funcionários(as), sempre prontos a realizar um programa denso e coerente de atividades e a receber nosso público do melhor modo possível. Nossa já grande motivação se renova com os resultados positivos, apesar das dificuldades que temos enfrentado”, completa.
SOBRE A CASA DAS ROSAS
A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta paulistano Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta na década de 1950. Localizada em uma das avenidas mais importantes da cidade de São Paulo, o espaço realiza intensa programação de atividades gratuitas, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais. O museu está instalado em um imponente casarão construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo, que na época já tinha projetado e executado importantes edifícios na cidade, como a Pinacoteca do Estado, o Teatro Municipal e o Mercado Público de São Paulo.
SOBRE A POIESIS
A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
SOBRE O MUSEU CATAVENTO
O Museu Catavento foi inaugurado em março de 2009 e tem mais de 250 instalações divididas em quatro seções (Universo, Vida, Engenho e Sociedade). Cada seção foi elaborada com uma expografia que contribui para criar atmosferas únicas e envolventes. Atrações como borboletário, sala de realidade virtual Dinos do Brasil, simuladores, aquários de água salgada, anêmonas e peixes carnívoros e venenosos, uma maquete do sol e uma parede de escaladas, onde é possível ouvir relatos de personalidades da história, são apenas alguns exemplos de como o visitante pode aprender e se divertir ao mesmo tempo. Na área externa também é possível conferir equipamentos como a locomotiva Dübs (fabricada em 1888 na Inglaterra que pertenceu à Cia. Paulista de Estradas de Ferro e foi usada brevemente para o transporte de carga) e o avião DC-3 (1936), que foi utilizado como cargueiro militar na Segunda Guerra Mundial.