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Instituto oferece curso gratuito de capacitação profissional para jovens de 17 a 22 anos que buscam o primeiro emprego

São Paulo, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Guto Garrote.

O Instituto PROA, uma ONG que acredita e tem o compromisso de criar oportunidades reais de desenvolvimento e empregabilidade para jovens de baixa renda, está com uma novidade. Agora, jovens entre 17 e 22 anos de idade que concluíram o Ensino Médio em escolas públicas, que residam no Estado de São Paulo e que buscam seu primeiro emprego terão a oportunidade de se aperfeiçoarem para o mercado de trabalho e se conectarem com vagas de emprego. O PROA está chegando a 23 cidades do Estado de São Paulo com uma plataforma de formação online de 100 horas, onde os jovens poderão, por meio de um modelo de aprendizagem ativa e por projetos, colocar a mão na massa e se prepararem para iniciar a carreira profissional. É o Trilha PROA.

Para formatar o curso, profissionais do Instituto PROA entrevistaram mais de 70 empresas com o objetivo de entender as reais demandas do mercado de trabalho, assim como as competências necessárias para os jovens estarem preparados para o início de carreira. Durante o curso, os alunos contarão com orientação e apoio de tutores em encontros semanais ao vivo. O Trilha PROA tem como objetivo preparar os jovens para o mercado de trabalho dentro dos seguintes temas: Autoconhecimento (20 horas), Planejamento de Carreira (20 horas), Projeto de Vida (20 horas), Raciocínio Lógico (20 horas) e Comunicação (20 horas). Ao final, espera-se que os alunos que concluírem estejam aptos para participar de processos seletivos para vagas de posições de início de carreira e primeiro emprego. Todos receberão certificado de conclusão emitido pelo PROA e terão acesso a vagas de emprego disponíveis no mercado.

A jornada de estudos será de 1h30 de estudos por dia, no mínimo, de segunda a sexta-feira. O jovem poderá estudar e fazer as atividades em qualquer horário do dia, com exceção dos encontros mediados pelos tutores, que acontecerão uma vez por semana, às quartas-feiras, com 1h30 de duração. Serão oferecidas pelo menos três opções de horários para os jovens participarem dos encontros com os tutores (8h às 9h30; 15h às 16h30 e 18h às 19h30). A participação nos encontros e a conclusão de todas as atividades são fundamentais para o jovem seguir para a empregabilidade. “Nossa meta é contribuir para que os jovens tenham oportunidades de trabalho e estejam preparados para iniciarem a carreira profissional. Segundo dados divulgados recentes pelo IBGE, o desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos ficou em 31,4% no 3º trimestre de 2020. É o maior índice já registrado. A falta de experiência e oportunidades de estudo, aliada ao cenário da pandemia, faz com que os jovens sofram mais com o desemprego. Por isso, todo esforço e dedicação para ajudar esse jovem são válidos. Acreditamos que quanto mais cedo esse jovem tenha contato com habilidades que ainda não foram desenvolvidas ou que precisam ser aprimoradas, mais chances eles terão de serem bem-sucedidos profissionalmente, independentemente do que eles queiram fazer”, afirma Alini Dal’Magro, CEO do Instituto PROA.

Para participar do curso, os jovens passarão por uma avaliação de língua portuguesa e matemática. Independentemente de serem aprovados, receberão acesso a uma trilha de língua portuguesa e matemática após a conclusão das avaliações. Desde que estejam dentro dos critérios de idade, escolaridade e cidades, os jovens poderão participar do processo seletivo quantas vezes quiserem.

O processo seletivo da primeira turma acontecerá até 26 fevereiro de 2021 e o curso acontecerá de março a maio de 2021.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.proa.org.br.

(Fonte: Press Voice)

Plantas que filtram o ar e ainda refrescam a casa no verão

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Pinterest.

A artista floral, arquiteta e paisagista Karina Saab lista algumas plantas que filtram o ar, alegram sua casa e ainda ameniza o clima na estação mais quente do ano, o verão. E muitas ainda melhoram sua produtividade.

Confira abaixo:

Antúrio: essa espécie ajuda a combater o amoníaco; além disso, pode ser usada na decoração de ambiente, seja com sua variedade mais comum ou com as mais atuais. E ainda traz também um colorido para aquecer e alegrar

Areca Bambu: é considerada uma das espécies que mais purificam o ar, além de decorar o lugar.  Essa importante umidificadora de ar é capaz de eliminar toxinas derivadas do metanol e de solventes orgânicos e com isso ajuda a combater gases tóxicos.

Azaleia: além de embelezar com suas flores o ambiente, essa planta de origem chinesa ajuda a remover do ar o formaldeído, muito usado em móveis de madeira típicos de casa ou de escritórios. E ainda tem a cor de verão.

Espada de São Jorge: ela purifica o ar aumenta os níveis de oxigênio. Ideal para ter no quarto, pois à noite ela converte gás carbônico em oxigênio.

Ficus Lyrata (figueira-lira): essa planta de origem africana ajuda a manter a umidade do ar, pois tem um alto índice de transpiração. São recomendadas para eliminação de benzeno, xileno e tolueno. E ainda combatem o formaldeído e o tricloroetileno também.

Jiboia: é outra planta que serve como purificadora de ar, mas também contribui para melhorar a umidade do ambiente.  Ainda é eficaz na absorção do formaldeído, xileno e benzeno.

Lírio da Paz: é conhecida por trazer bons fluidos. Segundo a NASA, ela é responsável por absorver todos os poluentes de ambiente, como benzeno, xileno, amoníaco, tricloroetileno e formaldeído.

Maranta-calathea: essa planta nativa do Brasil realmente purifica ao ar. Indicadas para todos os ambientes da casa, ela proporciona um clima melhor e saudável.  Também chamada de “planta viva”, à noite ela fecha as folhas e de manhã, ela abre.

Palmeira Raphis: essa espécie originária da china elimina do ar o formaldeído, o xileno e o amoníaco. Por combater os amoníacos presentes em detergentes e produtos de limpeza, é muito usada em ambientes como cozinhas e banheiros.

Samambaia: essa planta auxilia a umidificar o ambiente e age como um excelente filtro de ar, removendo até 1860 toxinas por hora, como formaldeído e xileno, trazendo calma e relaxamento.

Karina ainda completa que o cultivo dessas plantas é bem prático e pode ser implementado na nossa rotina sem demandar muito tempo.

Sobre Karina Saab | Arquiteta e florista (designer floral), Karina Saab possui formação acadêmica em arquitetura e urbanismo e formação complementar em escolas e cursos nacionais e internacionais de arte floral e paisagismo, como, por exemplo, na Escola Ibero Americana de Arte Floral e na Boerma Instituut (International Floral Design School Holland).

Realizou estudos de desenho floral e do mercado de flores na Espanha, Inglaterra, Itália, Alemanha e Holanda, entre outros países, buscando o aprimoramento de suas técnicas e conhecimento da arte floral e do mercado de flores. É também a atual campeã de Copa de Arte Floral Brasileira Veterana no ramo da floricultura e arte floral, atua há 30 anos no mercado de flores como sócia-proprietária da Kéka Flores e, hoje, como empreendedora de sua própria marca para decorações de grandes eventos, a Karina Saab Flores & Decorações.

Há mais de 20 anos, realiza projetos para o mercado de flores e ministra cursos e demonstrações da arte floral por todo o Brasil e no exterior e há 4 anos possui sua própria escola, a Escola de Arte Floral Carioca, localizada no Rio de Janeiro, e oferece curso profissionalizante.

Karina assinou vários trabalhos de arte floral, paisagismo e cenografia floral em emissoras de TV, como TV Globo, com trabalho nas novelas Eita Mundo Bom, Babilônia, Velho Chico e Sangue Bom e nas minisséries Verdades Secretas e Dois Irmãos, entre outras.

Site da empresa: https://www.karinasaab.com.br/

Instagram: https://www.instagram.com/karinasaab/.

Além do paladar: culinária mediterrânea aguça os cinco sentidos no Quintal Mediterrâneo

Campinas, por Kleber Patricio

Pratos principais. Fotos: divulgação.

Comandada pelo chef Flavio Cruz, a cozinha do restaurante Quintal Mediterrâneo, no bairro Nova Campinas, propõe a rica combinação de cores, aromas, texturas e sabores da culinária de países banhados pelo Mar Mediterrâneo. Para surpreender o público da cidade, o profissional aposta em pratos leves, exclusivos e com ingredientes versáteis, como legumes, peixes e azeites. “Nosso intuito é despertar o interesse das pessoas por receitas ainda não exploradas na região de Campinas. Oferecer mais do mesmo não faz sentido; então, apostamos na criatividade para superar as expectativas dos clientes e, claro, surpreendê-los”, ressalta o chef Cruz.

Para começar, croquete de babaganoush – berinjela defumada com ricota e parmesão acompanhado de maionese de estragão – e Steak tartar com especiarias marroquinas, servido com queijo de cabra e berinjela defumada, são ótimas opções para compartilhar e abrir o apetite.

Croquete de babaganoush.

No almoço, de terça a domingo, a casa aproveita o melhor da sazonalidade e qualidade dos insumos e oferece alternativas que agradam a todos os paladares. Alterado semanalmente, o menu executivo, disponível de terça a sexta, permite que o cliente escolha uma opção principal – proteína – e dois acompanhamentos. Carro-chefe do restaurante, o Atum selado acompanhado de purê de limão siciliano e berinjela em suas variações não deixa nada a desejar.

Com uma proposta diferente para refeições especiais e mais demoradas, o jantar conta com um cardápio fixo e ocorre de quinta a sábado. Entre as possibilidades, o Linguine Pistachio – com alho, azeite e pimenta, amanteigado com creme de pistache, ceviche de tilápia e finalizado com crumble de pistache – e o Surf & Tuf – Ribeye Steak (VPJ) e Langostino servidos com texturas de batatas, alho assado e manteiga cítrica – chamam atenção.

Os sócios Flávio Cruz e Diego Melillo.

Para finalizar, o Cheesecake desconstruído de ricota, crumble de avelã e gergelim, calda de frutas vermelhas e laranja e o Ganache de chocolate amargo assado, sour cream e farofa crocante de avelã com especiarias chegam à mesa como verdadeiras obras de arte.

Inaugurado em agosto de 2020, o ambiente aconchegante, composto por área interna e quintal a céu aberto, também reflete na experiência do cliente. “Estamos em um imóvel tradicional na cidade, com uma arquitetura muito interessante. Então, procuramos restaurar e manter as principais características, como o piso de madeira e a escadaria clássica e elegante no meio do salão, para trazer o aconchego da nossa casa e oferecer um ambiente arejado e integrado com nosso querido Quintal”, finaliza Diego Melillo, sócio proprietário do estabelecimento.

Sobre o chef Flávio Cruz | Graduado em gastronomia pelo West London College, conta com uma trajetória profissional de 18 anos em Londres. Paulistano, aos 21 anos de idade abdicou da rotina no escritório de contabilidade em que trabalhava para ir em busca de uma experiência internacional na terra da rainha Elizabeth II. Seu primeiro contato com a gastronomia ocorreu dois meses após chegar à cidade, como lavador de louças no tradicional Navarro’s, de culinária catalã. Com oito meses de casa, já era o segundo chef do estabelecimento. As oportunidades não pararam por aí. Mudou de emprego a cada seis meses e passou e pelos renomados restaurantes Bonne Bouchée, Brown’s Hotel, Kaffeine e Albermale Catering Company – responsável por eventos de marcas como Prada, Dior Dolce & Gabbana e Tiffany’s. Ainda na Inglaterra, Cruz empreendeu e inaugurou o bar suco Raw e o francês Tim’s Bistro. Retornou ao Brasil em 2017 e, em 2020, assumiu a cozinha do Quintal Mediterrâneo como sócio proprietário do empresário Diego Melillo.

Serviço:

Quintal Mediterrâneo

Endereço: Av. Dr. Hermas Braga, 402, Nova Campinas – Campinas/SP

Telefone/reservas: (19) 9 9555-8830

Horário de funcionamento: almoço de terça a domingo, das 12h às 15h / jantar de quinta a sábado, das 19h às 22h.

Instagram: @quintalmediterraneo.

Chico Buarque e Caetano Veloso homenageiam Elza Soares com textos inéditos em publicação da União Brasileira de Compositores

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Chico Buarque e Elza Soares. Foto: Wania Pedroso.

A aguardada edição nº 47 da revista da União Brasileira de Compositores (UBC) contará com textos inéditos de Chico Buarque e Caetano Veloso em homenagem a vida e obra de Elza Soares, artista que estampará a capa da publicação trimestral gratuita, que será lançada em edição virtual dia 1º de fevereiro no site da entidade: https://www.ubc.org.br/.

Além dos textos inéditos, a edição contará com reportagem entrevista exclusiva com Elza, que aos 90 anos de idade afirma que “O que me dá força é o futuro”.

Em 23 de junho do ano passado, Elza Soares celebrou, entre carinhos e homenagens, suas nove décadas de vida. No dia seguinte, já estava com a cabeça no centenário – e além. Viver do passado não é com ela. Uma das mais longevas e admiradas artistas da música brasileira, a cantora e compositora, que lançou mais de 80 discos, emprestou sua voz a todos os gêneros e ritmos, viveu exilada durante a ditadura, foi casada com um mítico jogador de futebol, perdeu filhos, passou fome, caiu e se reinventou uma e outra vez parece ter assumido uma missão: ser a voz dos excluídos. “Ao longo da minha vida, senti o racismo de todas as maneiras. Fui julgada, tentaram me diminuir, mas não parei para pensar nisso, só fui em frente. Eu não saberia dizer o que seria a Elza Soares se fosse branca. Mas sei o que eu sou: gosto de ir à luta, detesto ficar sentada esperando, eu faço acontecer”, diz a artista, que vem dando um mergulho cada vez mais profundo na denúncia do racismo e do machismo institucionais.

Elza Soares e Caetano Veloso. Foto: Leo Martins.

Em suas letras, em seus discos, em sua postura pública, o empoderamento do negro e da mulher parecem ter se tornado o grande legado que ela vai construindo. “Se eu não lutar por essas coisas, que são minhas, que falam dos meus sacrifícios, das minhas perdas, quem vai lutar?”

Confira abaixo os textos de Chico e Caetano, na íntegra, que serão destaques na reportagem especial sobre a vida e obra de Elza na próxima edição da revista UBC:

Texto para Elza – por Chico Buarque de Holanda

“Se acaso você chegasse a um bairro residencial de Roma e desse com uma pelada de meninos brasileiros no meio da rua, não teria dúvida: ali morava Elza Soares com Garrincha, mais uma penca de filhos e afilhados trazidos do Rio em 1969. Aplaudida de pé no Teatro Sistina, dias mais tarde Elza alugou um apartamento na cidade e foi ficando, ficando e ficando.

Se acaso você chegasse ao Teatro Record em 1968 e fosse apresentado a Elza Soares, ficaria mudo. E ficaria besta quando ela soltasse uma gargalhada e cantasse assim: Elza desatinou, viu.

Se acaso você chegasse a Londres em 1999 e visse Elza Soares entrar no Royal Albert Hall em cadeira de rodas, não acreditaria que ela pudesse subir ao palco. Subiu e sambou ‘de maillot apertadíssimo e semi-transparente’, nas palavras de um jornalista português.

Se acaso você chegasse ao Canecão em 2002 e visse Elza Soares cantar que a carne mais barata do mercado é a carne negra, ficaria arrepiado. Tanto quanto anos antes, ao ouvi-la em Língua com Caetano.

Se acaso você chegasse a uma estação de metrô em Paris e ouvisse alguém às suas costas cantar Elza desatinou, pensaria que estava sonhando. Mas era Elza Soares nos anos 80, apresentando seu jovem manager e os novos olhos cor de esmeralda.

Se acaso você chegasse a 1959 e ouvisse no rádio aquela voz cantando Se acaso você chegasse, saberia que nunca houve nem haverá no mundo uma mulher como Elza Soares”.

O autor de Meu Guri, E Se, Dura Na Queda, entre outras composições imortalizadas na voz de Elza, ganhou a companhia de Caetano na homenagem à diva brasileira. Em seu relato inédito, o baiano escreveu que “Elza Soares é uma das maiores maravilhas que o Brasil já produziu. Quando apareceu cantando no rádio, era um espanto de musicalidade. Logo ficaríamos sabendo que ela vinha de uma favela e desenvolvera seu estilo rico desde o âmago da pobreza. Ela cresceu, brilhou, quis sumir, não deixei, ela voltou, seguiu e prova sempre, desde a gravação de Se acaso você chegasse até os discos produzidos em São Paulo por jovens atentos, que o Brasil não é mole não. Celebrar os 90 anos e Elza é celebrar a energia luminosa que os tronchos monstros não conseguirão apagar da essência do Brasil”.

Marcelo Castello Branco, diretor executivo da UBC, também celebra o talento da artista escolhida para estampar a primeira capa da publicação em 2021. “Elza é uma força transgressora da natureza. Sua voz abriu corredores de esperança para muitas mulheres, artistas ou não. Chegou antes e para sempre. É uma intérprete visceralmente autoral , de qualidade e repercussão internacional. Uma voz que inspira e respira o amanhã. Uma provocação irresistível de futuro melhor”, finaliza.

Indaiatuba ganha feira exclusiva de produtos orgânicos

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Eliandro Figueira.

Indaiatuba ganha sua primeira feira exclusivamente orgânica a partir de sábado, 6 de fevereiro, na rua em frente ao estacionamento do Parque Ecológico. Agora, os consumidores de frutas e verduras orgânicas terão um local fixo, todo sábado, para fazerem suas compras das 5h às 13h. Na feira, todo tipo de verdura, fruta ou alimento pode ser comercializado, desde que seja orgânico ou natural.

Produtores rurais com produção estabelecida em Indaiatuba e com certificação de Produtor Orgânico pelo Ministério da Agricultura podem manifestar o interesse no setor de protocolo da Prefeitura de Indaiatuba, na Avenida Eng. Fábio Roberto Barnabé, 2800, das 8h às 17h.

Mais informações (19) 3834-9398.