Hora do Silêncio e da Inclusão será realizada nos dias 4 e 11 de junho, das 18 às 20h; o som da festa também será desligado para dar mais conforto aos visitantes


Votorantim
No filme, egressas retornaram à cadeia Pública Feminina de Santos (SP) depois de 12 anos. Crédito das fotos: Barbara Cunha.
O filme Flores do Cárcere, dirigido por Barbara Cunha e Paulo Caldas, sobre as ex-detentas da Cadeia Pública Feminina de Santos (SP), ganha lançamento digital no próximo dia 8 de março, data em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher. O documentário, lançado com apoio da Spcine e contemplado com o edital de distribuição em 2019, terá estreia exclusiva no NOW. “Estamos felizes e orgulhosos com a parceria com a Spcine, cujo edital nos dá condições de fazermos um lançamento digital histórico deste filme tão importante”, afirma Igor Kupstas, diretor da O2 Play, distribuidora do filme. Já no dia 18 de março, Flores do Cárcere chegará também às demais plataformas digitais (Vivo, iTunes, Google Play, Youtube Filmes e Looke).
Em um país onde mais de 42 mil mulheres estão encarceradas, o documentário aborda o tema com histórias reais que retratam e denunciam o cenário desolador do sistema carcerário. Narrado pelas próprias egressas, Flores do Cárcere mostra os motivos que as levaram ao encarceramento e, ainda, em um segundo momento, como foi a vida após o cumprimento de suas penas e os preconceitos e dificuldades ao tentarem se reinserir socialmente. “O Dia Internacional da Mulher é uma data em prol da igualdade e emancipação das mulheres. É emblemático lançarmos o filme nesta data. O encarceramento feminino representa um produto de dois fatores de opressão: o patriarcado e o cárcere, onde a brutalidade que essas mulheres vivenciaram lá dentro é apenas reflexo da violência que existe nas demais esferas sociais aqui fora. O filme Flores do Cárcere não pretende criticar um sistema carcerário notoriamente problemático, mas propõe um olhar para a mulher com respeito e empatia”, avalia a diretora Barbara Cunha.
“Flores do Cárcere” recebeu menção honrosa no FESTin Lisboa 2020.
Livro inspirou filme | Com depoimentos e cenas reais de arquivos gravados durante um trabalho social realizado por Flavia Ribeiro de Castro na cadeia de Santos em 2005, o filme é inspirado no livro homônimo lançado em 2011 por Flavia e que conta parte de sua experiência durante esse trabalho. “O filme é uma oportunidade única de jogar luz e emoção em um assunto muito importante e ainda desconhecido: as causas e as consequências do encarceramento de mulheres”, comenta a autora.
Na época das filmagens, a equipe conseguiu autorização para que pudesse realizar as entrevistas dentro da Cadeia Pública Feminina de Santos, desativada para reformas. Doze anos depois, Ana Pérola, Charlene, Dani, Mel, Rosa e Xakila retornaram aos espaços que antes dividiam com centenas de outras detentas. A emoção das mulheres, protagonistas de Flores do Cárcere, conduz o público para dentro da vida de cada uma das personagens.
O documentário é uma produção da Academia de Filmes e Monalisa Produtores Associados. “Não é a primeira vez em minha trajetória profissional que adentro presídio e cadeias, mas foi chocante perceber as diferenças de dois sistemas prisionais (feminino e masculino). Conhecer a realidade dessas mulheres foi transformador na minha própria evolução enquanto sujeito. Propomos no filme que, ao invés de estigmatizar e desumanizar essas mulheres, olhemos para suas trajetórias, nos responsabilizando por desigualdades históricas. Só assim poderemos transformar a sociedade, sendo indubitavelmente justos e igualmente livres”, comenta o diretor Paulo Caldas.
Preconceito e desafios: “Flores do Cárcere” conta como as mulheres retratadas no filme reconstruíram a vida após deixarem a cadeia.
Flores do Cárcere foi exibido em 2019 na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e no Festival do Rio. Já em 2020 passou pelo Festival de Cinema Brasileiro de Paris, Los Angeles Brazilian Film Festival, FESTin Lisboa (onde recebeu menção honrosa) e pelo Festival de Trancoso.
Sinopse | Ana Pérola, Charlene, Dani, Mel, Rosa e Xakila são egressas da Cadeia Pública Feminina de Santos. Doze anos depois, retornam ao espaço prisional, hoje abandonado, revisitando a antiga experiência e refletindo sobre o encarceramento feminino, as questões relativas à autoestima e a reinserção na sociedade.
Ficha Técnica
Produção: Academia de Filmes e Monalisa Produtores Associados
Direção e Roteiro: Barbara Cunha e Paulo Caldas
Produtores: Paulo Schmidt, Patrick Goffaux
Direção de Fotografia: Renato Stockler
Som Direto: Jeymes Cabala
Trilha Sonora: Mateus Alves
Desenho de Som e Mixagem: Nicolau Domingues
Montagem: Heloisa Kato, Vânia Debs
Cor: Julia Bisilliat
Finalização: Thais Barcelos
Distribuição: O2 Play
Sobre a diretora | Seus projetos autorais giram em torno do feminino, da imagem do corpo, suas transformações, conquistas, limitações, medos e cicatrizes. Muitos deles buscam entender o lugar da mulher contemporânea na sociedade.
Produtora Executiva: Lua (2011), Saudade (2017), Game Over (Caio D’Andrea e Carlos Nocia, 2018/2019).
Diretora Assistente: Espírito da Luta (canal Combate), Saudade (canal Arte 1). Dirigiu e roteirizou os filmes A Ostra e o Mar (2017), Borboletas e Sereias (2018), Menina Noiva (2018/2019). Dirige as séries Borboletas e Sereias (EBC / 2018), Cinéticas (2018) Terroir Brasil, Comida É Arte (Box Brazil / 2018).
Sobre o diretor | Paulo Caldas é diretor, roteirista e produtor. Seus projetos autorais buscam romper com a fronteira entre ficção e documentário. Muitos deles são filmes com pano de fundo político-social. Outros buscam entender o lugar do estrangeiro numa realidade inóspita.
Nascido na Paraíba, iniciou sua carreira em Pernambuco com curtas-metragens. Em 1981, dirigiu e escreveu seu primeiro trabalho: Frustrações. Fez sete curtas; entre eles, Mais no Capibaribe (1983), Nem Tudo São Flores (1985), Chá (1987) e Ópera Cólera (1992). Dirigiu e roteirizou os filmes Baile Perfumado, Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas, Deserto Feliz, País do Desejo, Lua, Saudade e Sertão Mar. Dirigiu os telefimes Quintal do Semba (Angola) e Sons da Bahia (GNT). É coroteirista dos filmes Cinema Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, e AquaMovie, de Lírio Ferreira. Paulo também escreveu roteiros para conteúdo televisivo infantil como a série Borboleta e Sereias, com Bárbara Cunha e Vanessa Fort, e os roteiros para o documentário gastronômico da série Comida É Arte: Terroir Brasil, em parceria com Giovanni Soares.
“Flores do Cárcere” estreia dia 8 de março no NOW.
Sobre a Academia de Filmes | A Academia de Filmes é uma produtora brasileira independente que há 24 anos produz conteúdo de entretenimento, cultura, interatividade e publicidade para todas as telas do Brasil e do exterior. Entre as obras cinematográficas produzidas, estão Flores do Cárcere (2019) de Paulo Caldas e Bárbara Cunha (2019), Legalize já, de Gustavo Bonafé, Johnny Araújo, Eu Te Levo (2017), de Marcelo Müller; Amanhã Nunca Mais (2011), de Tadeu Jungle; Natimorto (2009), de Paulo Machline, Cabeça a Prêmio (2009), de Marco Ricca, Titãs – a Vida até Parece uma Festa (2008), de Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves, e as coproduções Elis e Infância Clandestina, de Benjamín Ávila.
Algumas produções para a TV são Batalha Makers Brasil (2019), Natália (2018), Futuros Campeões (2018), Espírito da Luta (2017) e Amor em 4 Atos (2011), entre outros.
Sobre a Monalisa Produtores Associados | Monalisa Produtores Associados foi criada em 2016 pelo publicitário Patrick Goffaux e pela socioeducadora Flavia Ribeiro de Castro com o objetivo de gerar conteúdo de qualidade e relevância para nossa sociedade, com atuação focada no mercado do audiovisual. Seu modelo de negócio prioriza o investimento em aquisição de direitos exclusivos de obras literárias e o desenvolvimento do projeto de adaptação para cinema, TV ou internet, em parceria com outras produtoras do mercado.
Sobre a distribuidora O2 Play | A O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes, e faz parte do grupo O2, que tem como sócios também o cineasta Fernando Meirelles e a produtora Andrea Barata Ribeiro. Em atividade desde 2013, a O2 Play se diferencia das demais distribuidoras por trabalhar além do cinema, TV e vendas internacionais, o VOD (Video on Demand), como uma distribuidora digital. Para mais informações, acesse https://www.o2play.com.br/.
(Fonte: Agência Lema)
Instalação da obra “Experimento de Suspensão n1”. A rocha de arenito fica suspensa a 80 cm do chão – Dimensões variáveis – Instalação com linhas de nylon, rocha de arenito, roldanas, contrapesos de aço, base de Marupá e caixa de Cedro Rosa. Crédito das fotos: divulgação/MAC-USP.
Com início em 20 de fevereiro, a exposição Universo Invisível, no Museu de Arte Contemporânea da USP, traz seis obras inéditas de Paulo Nenflidio que pretendem revelar os fenômenos físicos que não podemos ver, como a gravidade, o equilíbrio e a tensão, por meio da união entre arte, ciência e tecnologia.
Uma das obras em exposição, Experimento de Suspensão nº 1, é composta por um conjunto de roldanas, contrapesos de aço, linhas de nylon e uma rocha. Como o nome sugere, estes elementos são usados para suspender a rocha de quase 6 kg no ar, tarefa que seria impossível se não fosse o delicado equilíbrio de forças encontrado por Nenflidio para contornar a gravidade. A rocha ao mesmo tempo é suspensa e suspende os contrapesos de aço, numa condição em que qualquer mínima mudança na configuração seria suficiente para acabar com a estabilidade do conjunto.
“Experimento de Suspensão n1”, de Paulo Nenflidio, em sua forma desmontada na caixa. Dimensões variáveis – Instalação com linhas de nylon, rocha de arenito, roldanas, contrapesos de aço, base de Marupá e caixa de Cedro Rosa.
O artista tem formação dupla em Artes Visuais e em Eletrônica, o que ajuda a explicar sua forma de ver o mundo e de criar, que lembra estudiosos do passado, como Leonardo da Vinci, numa época onde os conhecimentos das áreas de arte e ciência ainda andavam juntos. Isso confere à sua produção um caráter simultâneo de obra de arte e invenção. Apesar de revelarem fenômenos complexos, suas criações têm apresentação minimalista, como em Tricórdio nº 1, composta por três cordas de aço tensionadas por pontes de madeira. A tensão nas cordas manifesta um som latente, ao mesmo tempo em que o arranjo das mesmas faz alusão à união de três pontos para formar um plano no espaço.
Não é de agora que Nenflidio se interessa pelos fenômenos da natureza e da física, tendo trabalhado anteriormente com o eletromagnetismo, o som e a eletrônica, entre outros, o que lhe rendeu o Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia por trabalho realizado. A mostra atual, premiada pelo Edital de Exposições Temporárias 2019/2020 do MAC-USP, serve como lembrete de que, muitas vezes, não reparamos nas forças da natureza que nos circundam e nos afetam a todo o tempo.
Serviço:
Mostra Universo Invisível
Local: Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – Av. Pedro Álvares Cabral, 1301 – Vila Mariana, São Paulo/SP
Abertura: 20/2/2021
Visitação: 20/2/2021 a 23/5/2021
Horário de visitação: terça a sexta, das 11h às 19h
Site: https://www.mac.usp.br/
Facebook: https://pt-br.facebook.com/usp.mac/
Instagram: https://www.instagram.com/mac_usp/?hl=pt-br
Valor: gratuito mediante agendamento através da plataforma Sympla: https://www.sympla.com.br/visitamacusp.
Foto: @willianaguiar.
A primeira edição do Festival Paiol de Fotografia, idealizado pelo Espaço Paiol de Arte e Cultura, de Campinas, interior de São Paulo, dirigido pela fotógrafa e produtora Juliana Hilal, abre inscrições a partir do dia 16 de fevereiro para oito oficinas com grandes nomes da fotografia nacional como Gal Oppido, Marcelo Greco, Nair Benedicto e Priscila Prade e para leitura de portfólio. Os (as) interessados (as) de todo o Estado de São Paulo devem se candidatar pelo site do projeto até o dia 23 de fevereiro para oficinas e até 28 de fevereiro para leitura de portfólio. A ação também prevê a realização de mesas redondas e uma exposição virtual 3D. Contemplado pelo Edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc Nº 40/2020 – Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o Festival terá todas as atividades inteiramente gratuitas e online.
No leque de oficinas, os participantes podem optar por Fotografia Autoral, com Marcelo Greco; Fotografia Criativa, com Gal Oppido; Fotodocumentação, com Nair Benedicto; Fotografia de Rua, com Alexandre Urch; Retrato, com Priscila Prade; Fotografia de Alimentos, com Rogério Voltan; Autorretrato, com Jacqueline Hoofendy e Olhar Fotográfico, com Wilian Aguiar. “A ideia de realizar um festival de fotografia é um sonho antigo, uma vontade de promover a troca de saberes, encontros e o diálogo sobre a fotografia e tudo o que ela representa. Quando criamos o Espaço Paiol de Arte e Cultura de Campinas, a ideia do Festival se fortaleceu e começou a tomar forma. Espero que esta seja apenas a primeira de muitas futuras edições”, afirma Juliana Hilal.
Foto: @voltanphotos.
A atuação na área da fotografia demanda em geral grande investimento na participação em cursos e oficinas que compartilhem conhecimento e ofereçam a oportunidade de crescimento profissional. Há segmentos da fotografia como retratos, fotografia de alimentos e fotografia de rua, entre outros, que exigem estudos diferentes, focados nas especificidades de cada área. “As oficinas oferecidas pelo Festival serão ministradas por grandes fotógrafos, profissionais muito conceituados e que são referências em seus ramos de atuação. Serão, portanto, uma excelente oportunidade para a transmissão de conhecimento teórico, para a troca de experiências e para a aplicação prática do conhecimento adquirido”, coloca a idealizadora.
Cada oficina terá duração de três dias. Com três horas por dia, os cursos são on-line e destinam-se a públicos acima de 16 anos – fotógrafos profissionais, amadores, entusiastas, amantes da fotografia e público em geral. Todos os participantes das oficinas receberão em suas casas os certificados de conclusão, juntamente com um caderno personalizado do festival e uma impressão fine art tamanho A4 de uma de suas fotos produzidas durante o festival, selecionada pelo professor juntamente com a equipe de produção.
Os(as) interessados(as) podem se inscrever para oficinas de 16 a 23 de fevereiro pelo site do Festival mediante envio de carta de intenção, seleção de fotos e currículo. Elas acontecem de 1 a 15 de março e terão quinze alunos cada, totalizando 120 participantes ao todo. “Queremos abranger em nossa seleção perfis diversificados dentro da fotografia; estaremos com olhares atentos para selecionar pessoas que se interessem pela fotografia e que vejam nela uma forma de comunicação entre suas vidas particulares e o mundo exterior – pessoas que tenham uma inconformidade, um desejo por buscar novas experiências por meio da fotografia”, diz Wiliam Aguiar, também idealizador do festival e um dos oficineiros.
Foto: @nairbenedicto.
Outra atividade que será oferecida é a leitura de Portfólio. Para se inscrever, o interessado deverá também enviar uma carta de intenção e registros de seus trabalhos entre os dias 16 a 28 de fevereiro. “Como em outras leituras, a ideia é fazer uma análise completa do material recebido para iniciar uma troca de opiniões e orientações com o participante. Creio que, por ser uma leitura individual, será uma grande oportunidade para troca entre as partes, cada um colocando em sua perspectiva as opiniões referentes ao trabalho apresentado”, acrescenta Aguiar.
A principal ideia do Festival é criar um ambiente de troca artística, com disseminação do conhecimento de maneira democrática e gratuita e que promova a fotografia como linguagem e forma de expressão.
Vagas | As vagas das oficinas e leituras de portfolio são destinadas a residentes do Estado de São Paulo – 50% delas reservadas para pessoas de fora da capital (interior e litoral). O acesso às mesas redondas e às exposições será livre para o público em geral, sem limite de número de participantes/visitantes e sem qualquer restrição geográfica. “Creio que democratizar o acesso a este festival é um de seus pontos fortes; trazer oportunidades para o estado inteiro participar enriquece a troca entre todas e todos os participantes. É fundamental diversificar e contar com particularidades e localidades diferentes a fim de enriquecer o conteúdo programático do festival”, finaliza Aguiar.
Foto: @galloppido.
Mesas redondas | Nas mesas redondas, o acesso será gratuito a qualquer interessado. “Teremos 4 mesas redondas virtuais para a discussão de temas relevantes para a fotografia atual no Brasil e no mundo: A Fotografia em Tempos de Isolamento Social, Gênero e Identidade na Fotografia, Por que Fotografamos? e Os Rumos da Fotografia no Século XXI“, conta Juliana.
Exposição | A exposição virtual, resultado das oficinas, disponibilizará fotos dos 120 alunos participantes. O Festival incluirá oito exposições compostas por fotos produzidas durante as oficinas, selecionadas pelos oficineiros. As exposições serão montadas e disponibilizadas ao público gratuitamente em plataforma virtual com navegação 3D.
Festival Paiol de Fotografia
Site: www.festivalpaioldefotografia.com.br
Inscrições para oficinas: de 16 a 23 de fevereiro pelo site acima
Realização das oficinas: de 1 a 14 de março pela plataforma Zoom
Inscrições para Leituras de Portfolio: de 16 a 28 de fevereiro pelo site
Leituras de Portfolio: de 22 a 27 de março pela plataforma Zoom
Mesas redondas: de 25 a 28 de março pelo Zoom, com transmissão simultânea pelo Youtube
Exposição: a partir do dia 20 de março.
Um desafio artístico coloca à prova a veia criativa de profissionais do grafite, da escultura, do desenho, da pintura e da colagem – é o Ultimate Artist, idealizado pela Mosaiky, produtora com mais de 30 anos, que visa promover, incentivar, divulgar expressões artísticas. Para isso, a produção do projeto vai executar um desafio para lançar artistas nacionais e colocar à prova algumas técnicas com propostas que tragam trabalhos com soluções inovadoras.
Cada artista de cada categoria receberá o seu “desafio artístico”; seja no tema, no formato ou na técnica, eles vão explorar e impulsionar sua qualidade profissional. Quem encarar e concluir os desafios no tempo estipulado será declarado o Ultimate Artist. “A ideia do Ultimate Artist é resgatar 25 artistas (cinco por categoria) da zona de conforto”, diz Sueli Parisi, produtora responsável pelo projeto. “Os artistas classificados vão fazer a divulgação do seu trabalho nas suas redes sociais”, completa Sueli.
Com provas presenciais seguindo todos os protocolos de segurança da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a prevenção da Covid-19 – incluindo os testes para a equipe de produção e candidatos –, cada participante vai preparar sua obra (com materiais fornecidos pela produtora) ao vivo, durante a transmissão de uma live pelo @mosaikybr.
A cada etapa, serão publicadas imagens das obras para votação popular em uma plataforma que ficará disponível por cinco dias. Os mais votados vão para a etapa final. “É um dos projetos mais bonitos que já realizamos. O nível dos artistas é muito alto. Cada detalhe que estamos preparando, da maleta da equipe técnica até o troféu, foi muito bem elaborado e feito com muito carinho”, orgulha-se Sueli.
Cada artista receberá o cachê de R$1.000,00 por cada episódio de que participar, além de todos os materiais para a produção dos desafios, transporte e alimentação. O último desafio será apresentado pelo cantor e ator Moacyr Franco.
Todo o material capturado durante a gravação das lives será usado para a produção de uma websérie com seis episódios, sempre valorizando a arte, a sustentabilidade e o meio ambiente.
PARTICIPANTES
Conheça o perfil de alguns dos artistas:
Participação Especial: Carolina Nobre
Categoria: Desenho
Obra: Universo atípico – 2021
Técnica: Aquarela e canetas nanquim. Perfil: Carolina é autista grau 1 (descobriu há cerca de três anos), dentista, estudante de medicina, poliglota e conta que tem a missão de levar informações sobre o espectro. É amante das Ciências e Artes. Ela desistiu do atendimento em consultório odontológico porque não conseguia conviver com o barulho – o que a levou a criar um fone de ouvido que faz anulação sonora ao captar ruídos e transferir para um software que limpa o áudio e transmite ao usuário por uma condução óssea. @autizando
Subtu | Arthur Moriyama
Categoria: Escultura
Obra: Brasil – 2019
Técnica: Spray
Perfil: Subtu é um artista multimídia especializado em graffiti e pintura e também transita entre áreas de escultura, animação e mosaicos. O nome Subtu representa a própria essência de sua arte, que surge de maneira inesperada, debaixo dos olhos da sociedade, em um ataque repentino. @subtu
Edval Pessoa
Categoria: Desenho
Obra: Tucano – 2020
Técnica: Mista: Fitas recicladas de tecidos e lona de caminhão sobre caixa de madeira, cola. Perfil: Escolhido pelas artes, Edval é fascinado pela Arte Contemporânea e tudo o que a envolve. Busca retratá-la de forma mais precisa o seu pensamento e sentimento – pessoas, animais, natureza e aquilo tudo que é belo e impressiona aos olhos. @edvalpessoa
CALENDÁRIO
Categoria Pintura: Etapa 1, em 20 de fevereiro
Categoria Desenho: Etapa 2, em 21 de fevereiro
Categoria Escultura: Etapa 3, em 27 de fevereiro
Categoria Mista/Colagem: Etapa 4, em 28 de fevereiro
Categoria Grafite: Etapa 5, em 7 de março
Categoria Final: Etapa 6, em 13 de fevereiro – por votação popular.
Confira o perfil dos classificados de cada categoria:
Pintura
Wagner Vidal: @w.vidal.arte
Betto Damasceno: @bettoeu
Fer Cristina: @fer_cristinaoficial
Maurício Gigante: @mauricio_gigante
Rita Caruzzo: @art.ritacaruzzo
Desenho
Carolina Nobre: @autizando
Edval Pessoa: @edvalpessoa
Erasmo: @erasmocartunista
Gabriela Fune: @funegabriela
Vitor Furtado: @vitor_ofurtado
Escultura
Subtu: @subtu
Arte Dadá: @arte.dada
Teia Urbana: @teiaurbana
Vinícius Targa: @vinicius_targa
Laura Martinez: @lauolimares
Mista
Sonia Botture: @sosobotture
Liriopaper: @liriopaper
Sãtô: @Santidadeobscura
Carne Levare: @carnelevare
Russ: @russartes
Grafite
Kelly Reis: @kelly.reis_art
Afolego: @afolego
Douglas Small: @smallfpl
Berg: @obergw
Heitor Ohas: @heitor_ohas
Serviço:
Mais informações: https://mosaiky.com.br/ultimateartist.html
Siga-nos nas redes sociais: @mosaikybr
Youtube: MosaikyEventos.
O ator e diretor Miguel Falabella, a cantora Alcione e o produtor Jô Santana. Fotos: divulgação.
A Cooperativa Social Cuxá, formada por mulheres detentas e egressas do sistema prisional de São Luís (MA), receberá a visita do ator e diretor Miguel Falabella e do produtor cultural Jô Santana para conhecerem o trabalho da cooperativa e desenhar parcerias para o espetáculo Marrom – O Musical, sobre a história de Alcione. A produção é parte do Projeto Trilogia do Samba, que conta também com as produções Cartola – O Mundo é um Moinho e Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro. Os artigos têxteis produzidos na Cuxá podem ganhar os palcos e ajudar a contar a história da sambista, que é também madrinha da Cooperativa.
Falabella e Santana estarão em São Luís nos próximos dias 23 e 24 de fevereiro para tratar de assuntos relacionados à pesquisa e produção do espetáculo. Na manhã do primeiro dia, terça-feira, eles se reunirão com o governador maranhense Flávio Dino e, no período da tarde, aproveitarão para conhecer a Cooperativa, atualmente instalada na Unidade Prisional Feminina de São Luís (UPFEM), no complexo prisional de Pedrinhas. Na visita, terão a oportunidade de conhecer a história das cooperadas e como o projeto apoiado pelo Instituto Humanitas 360 tem representado para elas uma perspectiva de mudança de vida.
Maranhenses celebrando o Bumba meu boi ou boi-bumbá.
Para Patrícia Vilella Marino, presidente do Instituto, a participação da Cooperativa Cuxá neste projeto é uma grande vitória. “Esta possível parceria nos mostra que estamos no caminho correto. É isso que fazemos com a cooperativa social Cuxá e as cooperativas do programa Empreendedorismo atrás e além das grades: reconciliamos pessoas para que elas possam adquirir uma nova oportunidade de ressocialização e, assim, reconstruírem suas histórias e jornadas de liberdade e autonomia”, comenta.
No dia 24, quarta-feira, Miguel e Jô visitarão também o Boi de Maracanã, boi do coração de Alcione que estará intensamente presente no musical.
Sobre o espetáculo Marrom – O Musical | Idealizado pelo ator e produtor Jô Santana, o espetáculo Marrom – O Musical tem texto e direção de Miguel Falabella e é a terceira peça do Projeto Trilogia do Samba, que conta também com as produções Cartola – O Mundo é um Moinho e Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro. O enredo contará a história da sambista Alcione, em uma trama permeada pela história do Maranhão, estado em que ela nasceu e do qual tanto se orgulha. “Quando Jô Santana me convidou para, a princípio, dirigir o espetáculo que encerraria sua trilogia do samba, não só aceitei encantado, como percebi que, para encenar um espetáculo que me satisfizesse plenamente como realizador, eu precisaria também assumir a dramaturgia. As minhas expectativas são altas: Alcione é minha amiga, uma mulher de atitudes e coragem memoráveis e contar sua vida é mergulhar nas raízes de uma das mais ricas culturas populares do Brasil, a maranhense”, comenta Falabella.
Festejo do folclore popular brasileiro realizado desde 1840 com personagens humanos e animais fantásticos gira em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi.
Marrom – O Musical falará do Bumba-meu-boi, festejo tradicional da região, resgatando as relações sociais e econômicas do estado durante o período colonial, marcadas pela monocultura, criação extensiva de gado e escravidão, mesclando a cultura europeia, africana e indígena. “Assim, o grande desafio desse espetáculo é contar a história dessa diva através da tradição dramática do Boi, mesclando os diversos sotaques. Não será apenas uma reverência a esse tesouro nacional que é Alcione, mas ao contar sua história por meio de uma antiga tradição que remonta à Idade Média, homenageia nossa cultura, mantendo acesa a chama que tantos tentam apagar. Que abram-se as cortinas. O boi vai passar!”, celebra o ator e diretor.
Sobre o Instituto Humanitas360 | O Instituto Humanitas360 atua desde 2015 desenvolvendo projetos e facilitando a coalizão de organizações sociais, profissionais e gestores públicos focados na diminuição da violência, na promoção da cidadania ativa e no aumento da transparência. Sua missão é promover a pesquisa e o conhecimento e envolver os cidadãos para alcançar uma melhoria sustentável dos padrões de vida na América Latina. Atualmente, o Instituto tem como principal vertente de atuação a criação de cooperativas sociais em penitenciárias brasileiras, visando reduzir a reincidência criminal a partir do fornecimento de conhecimento técnico e de estrutura para a criação de um negócio social. Saiba mais: https://humanitas360.org/.
Sobre a Cooperativa Cuxá | A Cooperativa Social Cuxá funciona desde agosto de 2020 na Unidade Prisional Feminina de São Luís (UPFEM), no complexo prisional de Pedrinhas, em São Luís do Maranhão. Cerca de 40 privadas de liberdade foram capacitadas e produzem artigos têxteis que posteriormente são comercializados pela marca Casa Tereza (https://tereza.org.br/). O projeto é fruto de uma parceria entre o Instituto Humanitas 360, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Governo do Maranhão. Além da capacitação para o trabalho e noções de empreendedorismo, as cooperadas recebem também acompanhamento de uma equipe multidisciplinar formada por um psicólogo e uma assistente social.