Hora do Silêncio e da Inclusão será realizada nos dias 4 e 11 de junho, das 18 às 20h; o som da festa também será desligado para dar mais conforto aos visitantes


Votorantim
Lilo Clareto, com a filha e neta, às vésperas de completar 60 anos, em abril do ano passado: “Poucos homens nessa fase da vida, podem exibir essa alegria” – Crédito: Divulgação.
Lilo é mais uma vítima da Covid, mas uma rede de amigos se uniu para garantir a ele um tratamento que possa representar um diferencial a sua sobrevivência. Para além da amizade, que ele tem às pencas, seus amigos também querem salvar um profissional considerado um “poeta das lentes”, dada a sua sensibilidade de captar a essência das coisas na sua objetiva.
Maurilo Clareto, o Lilo – apelido que traz da infância e como é chamado por todos que o conhecem – abraçou a fotografia por volta dos 15 ou 16 anos, quando foi trabalhar no tradicional estúdio de fotos campineiro Foto Ferrari. Ele sempre conta que, dentro do laboratório, quando viu a magia de uma imagem se revelar pela primeira vez, teve uma catarse. A partir daí, nasceu o Lilo Clareto fotógrafo – ou renasceu, porque dentro dele, uma paixão repousava. Na infância, outro irmão da linhagem dos treze filhos de Dona Geraldinha e seo Antonio Clareto, o Expedito Clareto, então estudante de jornalismo em Belo Horizonte, surgia, durante o período de férias, no sítio em que moravam na cidade mineira de Passos, com uma câmera fotográfica da marca Flika. Na descrição do Lilo, uma caixa de plástico preto, com uma lente, bem rudimentar – coisa barata –, que funcionava muito bem. Usava filmes 120 e gerava negativos grandes, 6×6, como ele gosta de detalhar. Na sua lembrança de menino dos seus quatro ou cinco anos, o irmão o deixava usar – ou talvez ele o fizesse de enxerido mesmo. “A minha primeira influência no rumo da fotografia”, crava.
“Criança no rio”, 2017. Crédito: Lilo Clareto/Galeria Solidária.
Enquanto laboratorista, passou pelo também por outro conhecido estúdio da época, Profcolor, ao mesmo tempo em que iniciou o curso de Publicidade e Propaganda na Puccamp, quando descobriu a fotografia publicitária, tendo trabalhado com grandes nomes da publicidade campineira. Já formado, paradoxalmente, trocou a publicidade pelo jornalismo, aproveitando uma oportunidade que surgiu de trabalhar no extinto jornal Diário do Povo. Logo de cara, fez uma foto que chamou a atenção do então editor-chefe do jornal, nos idos de 1988 e que lhe valeu uma menção honrosa em uma premiação de fotojornalismo. “Ali, já me acreditei repórter fotográfico”.
Quem conhece o Lilo sabe bem que sua alma de artista faz com que ele tenha muita dificuldade em planejar de forma cartesiana seus próximos passos. E foi assim que a vida o levou para São Paulo. Já estava a caminho sua primeira filha, Beatriz, hoje com 31 anos (ele também é pai do Fran e da Gaby). Casou-se com Lia Alcântara e iniciou uma série de trabalhos como free-lancer no Diário Popular, até ser contratado pelo O Estado de São Paulo, o Estadão. Ficou por 15 anos nessa casa, onde ganhou um dos mais importantes – mas não o único – prêmios da vida profissional de um jornalista: a Estatueta Líbero Badaró, maior orgulho da sua vida. Foi por uma reportagem de uma desocupação, em que a polícia invadiu o local e, no confronto com moradores, uma pessoa foi morta ao seu lado. Apesar do prêmio, até hoje, humanista que é, tem uma lembrança muito angustiante do momento. “Nunca tinha visto alguém morrer”. Mas, sua foto mais famosa, que ganhou fama como Chupetinha, é de um menino de rua, de uns três anos, que afasta a chupeta na boca para dar uma tragada no cigarro. Algo que somente alguém com o tamanho da sensibilidade de um artista poderia captar.
“Baby”, 2018. Crédito: Lilo Clareto.
Após sair do Estadão, Lilo Clareto ingressou na revista Época, onde conheceu e estabeleceu parceria com a jornalista e conceituada colunista Eliane Brum. Essa parceria, que perdurou após ambos terem se desligado daquele veículo, já soma mais de 20 anos de grandes reportagens, tendo como foco, atualmente, a vida amazônica e a defesa do meio ambiente.
Foi em Altamira, para onde ambos se mudaram em 2017, que Lilo conheceu sua atual companheira, a ativista socioambiental do Xingu, Daniela Silva, e onde, como as árvores da floresta, criou raízes e se fortaleceu na luta pela vida (e já dando frutos: a pequena Maria, sua filha caçula, de dois anos de idade). É esse Lilo Clareto, necessário ao mundo, que a campanha 20×20 Galeria Solidária vem resgatar.
As fotos desta galeria, além da sua condição artística e histórica, por retratarem uma época, um período e uma condição sociocultural e ambiental, são de uma qualidade técnica que simplesmente as tornam obras de arte para apreciador nenhum botar defeito. “O objetivo é ajudar no tratamento do fotógrafo Lilo Clareto, mas, com certeza, quem adquirir essas fotos se tornará proprietário de uma bela obra de criação”, diz a publicitária e jornalista Inês Costa, irmã de Lilo Clareto.
20X20 Galeria Solidária | Cada foto pode ser adquirida pelo valor de R$220,00. Elas podem ser visualizadas e escolhidas no Instagram @galeriasolidariadefotografia. Feito isso, o interessado deve mandar um e-mail para galeriasolidariadefotografia@gmail.com indicando as fotos escolhidas. Todos os recursos arrecadados serão usados para cuidar do Lilo e da sua família enquanto ele luta pela vida.
O interessado recebe uma cópia em jato de tinta, papel 100% algodão Hahnemühle Photo Rag, 308g, no tamanho 20x20cm, carimbada em alto relevo com a marca d’água da 20 X 20 Galeria Solidária de Fotografia. https://www.instagram.com/galeriasolidariadefotografia.
Foto: divulgação.
Reconhecida por trabalhar com receitas exclusivas e 100% veganas, a rede de franquias Açougue Vegano transformou uma das sobremesas favoritas do seu público consumidor em um Ovo de Páscoa (100 g). Preparado com chocolate amargo e recheado com brownie, a guloseima leva uma cremosa calda de chocolate coberta de granulado. Para ser apreciado de colher, o Ovo de Páscoa Vegano pode ser encomendado e entregue por delivery em qualquer uma das lojas da rede por apenas R$35,90. Para saber a unidade mais próxima, é só acessar o site.
Sobre Açougue Vegano
Criada no Rio de Janeiro em 2016, é a primeira rede de franquias de restaurantes veganos do Brasil. Nasceu do encontro entre os amigos Celso Fortes e Michelle Rodriguez que, na época estudantes de gastronomia, começaram a elaborar receitas que fossem realmente saborosas e convencessem os paladares mais exigentes de que a carne não é assim tão essencial. As receitas impressionam até quem não abdicou do consumo da carne, que inclusive hoje representa 58% dos clientes da rede. Entre elas, a coxinha de jaca, premiada pela Sociedade Vegetariana Brasileira, o espetinho de soja, a feijoada vegana, a moqueca de banana da terra, além de uma linha de congelados para ser preparada em casa. Entrou para o franchising em 2019 e, atualmente, possui seis lojas no eixo Rio-São Paulo e com previsão de inaugurar nos próximos meses nas cidades de Teresina/PI e João Pessoa/PB.
Capa. Foto: divulgação.
Zuza Homem de Mello, jornalista, musicólogo, mestre adorado por todos e decano da música popular brasileira, nos deixou no final do ano passado. Ele ganha, agora, uma carinhosa homenagem da cantora Beth Amin, que ele tanto apreciava.
Beth conta que, anos atrás, uma amiga ligou e avisou que Zuza estava tocando a música dela na USP FM, de São Paulo. Era o programa A lista do Zuza. “Coloquei no 93,7 do meu dial e lá estava eu no programa do Zuza! Meu trabalho como cantora e compositora era de longa data, mas eu não lembrava de ter enviado nenhum CD ao Zuza. Que cara incrível ele era – fuçava, garimpava, queria sempre descobrir gente nova e, se gostasse do trabalho, divulgava!”, enfatiza Beth. Depois disso, ele tocou as músicas dela muitas vezes. Em 2018, Zuza, em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, citou Beth como um dos nomes que honram a música brasileira atual. “Chorei feito criança, o Zuza vivia num altarzinho de respeito que tenho no coração. Um homem doce, generoso, erudito, inteligente, que eu sempre admirara e naquele momento eu estava na sua lista. Na lista do Zuza!”, lembra a cantora. Ela conta que, quando ligou para agradecê-lo, ele disse: “Beth, tenho 85 anos, tenho que correr, pois sei que não haverá substituto para o que faço. Tenho que divulgar o bom da nossa música, é muita coisa boa que não chega ao ouvido do grande público”, disse Zuza a Beth.
No dia em que Zuza faleceu, a cantora acordou com uma música na cabeça, uma bossa nova muito bacana. “Fiquei tocando e lapidando aquilo toda manhã. Quando abri o computador em busca de notícias, fiquei sabendo da sua passagem. Decidi que aquela música era para o Zuza”, conclui Beth. Depois da música feita, o parceiro poeta e letrista Álvaro Faleiros elaborou a letra e os músicos Yaniel Matos e Sidiel Vieira trabalharam com a cantora construindo o lindo arranjo. Assim nasceu Tô que é só sentimento.
Sobre Beth Amin | Beth Amin é uma compositora, cantora e fonoaudióloga especializada em voz. Atua como preparadora vocal do Coralusp e com preparação e reabilitação vocal de cantores e atores. Também faz preparação vocal para espetáculos teatrais. Recentemente atuou na preparação dos atores da peça O Rei da Vela, de Oswald de Andrade, dirigida por José Celso. No espetáculo Roda Viva (em cartaz), de Chico Buarque, também dirigido por José Celso, fez a preparação dos atores e participa do elenco como cantora. Formada em fonoaudiologia pela PUC-SP e em Professional Music pela Berklee College of Music, EUA, Beth começou sua carreira como cantora, em São Paulo, ainda adolescente. Ingressou no Coralusp e participou do Grupo Beijo, bastante atuante na cena paulistana do início dos anos 90. Sua carreira de compositora iniciou-se durante os estudos nos Estados Unidos. Hoje trabalha em parceria com poetas, musicando suas poesias. Seu disco de estreia foi o Blue Morning, ainda nos EUA, em 1997. Em 2009, lançou o segundo disco autoral, intitulado Poesia à toa, produzido pelo músico/arranjador/produtor Yaniel Matos. Túneis é do ano de 2016, foi co-produzido por Yaniel Matos e conta com as participações de Fernando Catatau e Zé Nigro na concepção sonora. Em 2018, lançou o single e videoclipe da canção Meio meio.
Lançamento Tô que é só sentimento
Data – 25/3/201 – quinta
Acompanhe pelo:
Youtube Beth Amin
Facebook bethaminmusic
Instagram @bethaminvoz
Spotify Beth Amin.
Foto: National Cancer Institute/Unsplash.
Uma análise dos microdados da vacinação publicada pela Open Knowledge Brasil nesta terça (23) revela que a vacinação de povos indígenas na Amazônia Legal segue em ritmo mais lento que em outras regiões do país. Um terço (34%) dos vacinados está na região, que abriga pelo menos 60% da população indígena brasileira. Além disso, os dados mostram que o ritmo de imunização entre povos indígenas é o que está mais atrasado entre os grupos priorizados pelo governo federal.
A vacinação de novas pessoas indígenas foi drasticamente reduzida quando ainda estava no patamar de 55% da população prevista, enquanto a segunda dose só chegou a 29% do público de 413.739 indígenas que deveriam tomar a vacina. A título de comparação: profissionais da saúde formam um grupo 13 vezes maior que o dos indígenas; porém, 67% dos profissionais de saúde já convocados haviam recebido a primeira dose.
Parte do Índice de Transparência da Covid-19, a análise integra uma série de boletins especiais sobre a situação da pandemia na região da Amazônia Legal, em parceria com a Hivos e seu programa Todos os Olhos na Amazônia. A Bori já havia antecipado, em novembro de 2020, relatório sobre a falta de transparência de dados sobre quantidade de testes de Covid-19 disponíveis para a população desta região.
Problemas de qualidade dos dados | Fernanda Campagnucci, diretora-executiva da OKBR e porta-voz do estudo, aponta que, além dessas questões, há uma falta de consistência nos dados de vacinação deste grupo. “A base de dados disponibilizada pelo Ministério da Saúde dificulta a análise e o monitoramento do processo de vacinação da população indígena. Isso porque ela apresenta uma série de problemas de preenchimento e consistência. Por exemplo, em 21% dos registros de todo o país, não há informação sobre o quesito raça/cor”, comenta Fernanda.
O problema é mais grave em entes como Distrito Federal (42%), São Paulo (36%) e Rio de Janeiro (39%). Além disso, a base não traz informação sobre etnia indígena entre os vacinados, o que acontece em outras bases de dados sobre a Covid-19. Há, ainda, possíveis erros em relação ao registro de aplicação de doses: em quase 6 mil casos, apenas a aplicação da segunda dose foi preenchida.
Outro problema identificado pelo relatório é a discrepância expressiva entre os registros da base de dados do OpenDataSUS e do Painel “Imunização Indígena”. O estudo aponta que são mais de 85 mil doses de diferença de uma fonte para outra, apesar de ambas serem mantidas pelo Ministério da Saúde.
(Fonte: Agência Bori)
Jurado do programa “Que Seja Doce”, do canal GNT, Lucas Corazza dará dicas aos expectadores do Encontro Segredos da Páscoa. Foto: divulgação.
Com imagens capazes de despertar a gula dos mais comedidos em seus perfis nas redes sociais, os confeiteiros-celebridades Lucas Corazza, Flávia Souza, Lu Neves, Renata Penido e Abner Ivan somam mais de 500 mil fãs em seus canais no Instagram. No próximo dia 25 (quinta-feira), eles se reúnem em um webnário promovido pelo Chocolat Festival. Batizado de Encontro Segredos da Páscoa, o evento virtual acontece no canal do festival no Youtube a partir das 19h30, com acesso gratuito. Na ocasião, os chefs apresentarão as tendências em ovos de Páscoa, novidades do setor – como os ovos 2D –, adaptações da confeitaria ao cenário de pandemia e ainda darão dicas que aplicam em suas receitas.
O Chocolat Festival – Festival Internacional do Chocolate e Cacau é considerado o maior evento do setor na América Latina e já tem 19 edições presenciais realizadas entre Bahia, Pará e São Paulo. Com edições canceladas em 2020 em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o evento vem trazendo alternativas ao público desde o início deste mês de março. “Mesmo antes da pandemia, o Chocolat Festival já planejava ser híbrido, pois muitas pessoas que têm interesse em apreender sobre chocolate e cacau não podiam viajar e participar presencialmente. Agora, mais do que nunca, o on-line se torna necessário. Quando a situação mundial permitir, faremos festivais ainda melhores e mais completos, presenciais e também transmitidos para todo o Brasil e outros países”, assegura Marco Lessa, empresário criador e organizador dos eventos Chocolat Festival.
Serviço:
Encontro Segredos da Páscoa
Dia 25/3/2021, às 19h30
Acesso gratuito no canal Chocolat Festival no YouTube: https://bit.ly/2OZJ7sP.