Mulheres pretas são o grupo mais afetado: 72% relataram sofrer discriminação por dois ou mais motivos; 21,3% dos pretos relatam ser seguidos em lojas, índice 2,5 vezes o de brancos (8,5%)


Brasil
Jonnatha Horta Fortes – “Macquinária 21”. Crédito da foto: Foca Lisboa.
Para concluir uma etapa densa de formação dos alunos e alunas de Artes Cênicas, o Conservatório de Tatuí realizará a Mostra de Artes Cênicas 2021. A programação traz 25 apresentações em dois momentos distintos – na primeira semana de novembro e na primeira de dezembro, com transmissão ao vivo pelo Youtube do Conservatório. A ação tem como objetivo tornar público os percursos de pesquisa e criação realizados por cada turma dos cursos de formação, livres e de aperfeiçoamento. O Conservatório de Tatuí é uma instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo, considerado a maior escola de música e teatro da América Latina.
“Vamos dar um panorama dos trabalhos artístico-pedagógicos que estamos realizando. Assim, o público poderá perceber o processo de transformação dos alunos e alunas e o desenvolvimento dos exercícios cênicos criados. O objetivo não é mostrar um produto e, sim, experimentações artísticas e seus modos de construção”, destaca Antonio Salvador, gerente artístico e pedagógico de Artes Cênicas do Conservatório de Tatuí.
Entre a primeira semana de novembro e dezembro, também serão realizados, como parte da Mostra, outros dois trabalhos com características peculiares. O primeiro é A dona da Casa, experimento cênico do último ano do curso Teatro Adulto que será apresentado durante sete dias – a cada dia, com um formato diferente, seguido pela produção da Cia. de Teatro do Conservatório de Tatuí, que desenvolve neste ano uma pesquisa específica sobre a apreciação sensível do espectador. Sob a coordenação do professor Thiago Leite, a Cia. de Teatro tem mostrado suas criações em processo desde junho, com o projeto Ações para suspender o tempo, que envolve procedimentos de acessibilidade e mediação teatral.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
Novembro:
Data: 3/11, às 14h
O que: Porta afora – Porta adentro – Curso de Cenografia
Classificação: livre
Sinopse: Compartilhamento de procedimentos e observações para preparação de espaços cênicos em espaços alternativos.
Data: 3/11, às 15h30
O que: E se os pés fossem poesia? Poesia P(és)! – Curso de Teatro Juvenil – 1º Ano
Classificação: livre
Sinopse: Como olhar para as coisas que constituem nosso cotidiano e – como diria Manoel de Barros, “olhá-las de azul”? Como revisitar os espaços de nossa casa, as ações que fazemos diariamente e experimentar atribuir novos significados a tudo isso? Talvez, fazendo poesia. E se os pés fossem poesia? Poesia P(és) trata do compartilhamento do percurso realizado pelos alunos do 1º ano do curso de Teatro Juvenil a partir da ressignificação de palavras, lugares e partes do corpo.
Data: 3/11, às 20h30
O que: Quem te viu, quem te lê!? – Curso de Teatro Adulto – 1º Ano
Classificação: 16 anos
Sinopse: Compartilhamento da pesquisa sobre Teatro Jornal e suas possibilidades no formato on-line.
Data: 4/11, às 15h30
O que: Vozes em Construção – Curso de Teatro Juvenil – 3º Ano
Classificação: livre
Sinopse: Enquanto o silêncio acobertar a indiferença, a sociedade continuará avançando em direção ao passado de barbárie. É tempo de escrever uma nova história e de mudar o final.
Data: 4/11, às 19h
O que: Aula aberta Que brincadeira que dá? Teatros, celebrações e pelejas – Curso de Aperfeiçoamento
Classificação: livre
Sinopse: Aula aberta em que serão apresentados estudos cênicos criados durante o curso de aperfeiçoamento Que brincadeira que dá? Teatros, celebrações e pelejas, coordenado por Cibele Mateus e convidados.
Data: 4/11, às 20h30
O que: A dona da casa – Curso de Teatro Adulto – 3º Ano
Classificação: 18 anos
Sinopse: A dona da casa é um trabalho que busca evidenciar as condições do fazer teatral em casa, on-line. Para além de pensarmos as cenas em quadros, buscamos investigar a construção de dramaturgias não lineares. Cada atriz e ator compuseram seus textos (entendemos aqui textos como uma trama de imagens, palavras, sons e demais tessituras que compõem a cena) partindo de um mesmo texto. Como disparadores, tivemos mentiras, segredos, acontecimentos comuns e desejos. Quem é Domitila? O ato de falar sobre Domitila diz mais sobre ela, sobre quem diz ou quem assiste? A dinâmica das apresentações irá acontecer de modo experimental. Não há uma sequência lógica das cenas. A cada dia, um novo embaralhamento, novas possibilidades de relações, montagens e composições.
Reapresentações: 10, 17, 22, 24, 29/11, sempre às 20h30.
Data: 5/11, às 14h
O que: (re) significar – Grupo Jovem de Teatro do Conservatório de Tatuí
Classificação: livre
Sinopse: Cenas desenvolvidas a partir do jogo de ressignificação de palavras e criação de imagens.
Data: 5/11, às 15h30
O que: Elas – Curso de Teatro Juvenil – 2º Ano
Classificação: livre
Sinopse: Mulheres incríveis e inovadoras que se destacaram na ciência, história, política, música e muitas áreas do conhecimento. Histórias de mulheres que hoje nos inspiram por suas conquistas, desafios e contribuições à arte e à vida.
Data: 5/11, às 20h30
O que: Corpo ao avesso: ensaio sobre a ameixa – Curso de Teatro Adulto – 2º Ano
Classificação: 12 anos.
Sinopse: A história das mulheres de uma família é recuperada a partir de trocas de cartas entre duas irmãs. A cada situação, um jogo metafórico entre passado e presente se instaura. Nele, as relações entre corpo-voz, espaço, palavra, som, luz e figurino são tomadas como fios dramatúrgicos. O possível desenho de cena que emerge da tessitura desses fios nasce enquanto experimento relacional, enquanto consequência de uma prática investigativa acerca das interações entre a atriz/o ator e os elementos que constituem a cena. Como matéria-palavra dessa composição, recorre-se ao texto A idade da ameixa, de Aristides Vargas.
Datas: 27 e 28/11, às 17h
O que: Ações para suspender o tempo – Experimento n° 5 – Cia. de Teatro do Conservatório de Tatuí
Classificação: livre
Sinopse: Somos capazes de suspender o tempo quando algo ou alguém nos chama a atenção? Qual a idade das coisas ao nosso redor? Para responder a essas questões, montamos uma espécie de quebra-cabeça, articulando memórias, cenas do cotidiano, modos de agir e de se relacionar com as coisas, as pessoas e, principalmente, o tempo. Esta criação faz uso de elementos de audiodescrição, tornando-a acessível a espectadores (as) com deficiência visual, ação que tem transformado profundamente a maneira de os(as) artistas envolvidos(as) conceberem a obra e experimentarem o mundo.
Dezembro:
Data: 1/12, às 14h
O que: Porta afora – Porta adentro – Curso de Cenografia
Classificação: livre
Sinopse: Compartilhamento de procedimentos e observações para preparação de espaços cênicos em espaços alternativos.
Data: 1/12, às 15h
O que: Aula aberta O ator multimeios – Curso livre com Jonnatha Horta Fortes
Classificação: livre
Sinopse: Mostra de experiências artísticas derivadas do curso. Nele, conhecemos grupos e artistas que dialogam com a linguagem multimeios, debatemos sobre formas e conteúdos dessas encenações e realizamos exercícios de criação com enfoque na atuação cênica.
Data: 1/12, às 16h
O que: E se os pés fossem poesia? Poesia P(és)! – Curso de Teatro Juvenil – 1º Ano
Classificação: livre
Sinopse: Como olhar para as coisas que constituem nosso cotidiano e – como diria Manoel de Barros – “olhá-las de azul”? Como revisitar os espaços de nossa casa, as ações que fazemos diariamente e experimentar atribuir novos significados a tudo isso? Talvez, fazendo poesia. E se os pés fossem poesia? Poesia P(és) trata do compartilhamento do percurso realizado pelos alunos do 1º ano do curso de Teatro Juvenil a partir da ressignificação de palavras, lugares e partes do corpo.
Data: 1/12, às 20h30
O que: Quem te viu, quem te lê!? – Curso de Teatro Adulto- 1º Ano
Classificação: 16 anos
Sinopse: Compartilhamento da pesquisa sobre Teatro Jornal e suas possibilidades no formato on-line.
Data: 2/12, às 14h
O que: (re) significar – Grupo Jovem de Teatro
Classificação: livre
Sinopse: Cenas desenvolvidas a partir do jogo de ressignificação de palavras e criação de imagens.
Data: 2/12 dezembro, 15h30
O que: Elas – Curso de Teatro Juvenil – 2º Ano
Classificação: livre
Sinopse: Mulheres incríveis e inovadoras que se destacaram na ciência, história, política, música e muitas áreas do conhecimento. Histórias de mulheres que hoje nos inspiram por suas conquistas, desafios e contribuições à arte e à vida.
Data: 2/12, às 20h30
O que: Corpo ao avesso: ensaio sobre a ameixa – Curso de Teatro Adulto – 2º Ano
Classificação: 12 anos
Sinopse: A história das mulheres de uma família é recuperada a partir de trocas de cartas entre duas irmãs. A cada situação, um jogo metafórico entre passado e presente se instaura. Nele, as relações entre corpo-voz, espaço, palavra, som, luz e figurino são tomadas como fios dramatúrgicos. O possível desenho de cena que emerge da tessitura desses fios nasce enquanto experimento relacional, enquanto consequência de uma prática investigativa acerca das interações entre a atriz/o ator e os elementos que constituem a cena. Como matéria-palavra dessa composição, recorre-se ao texto A idade da ameixa, de Aristides Vargas.
Data: 3/12, às 15h30
O que: Vozes em Construção – Curso de Teatro Juvenil – 3º Ano
Classificação: livre
Sinopse: Enquanto o silêncio acobertar a indiferença, a sociedade continuará avançando em direção ao passado de barbárie. É tempo de escrever uma nova história e de mudar o final.
Data: 3/12, às 20n30
O que: A dona da casa – Curso de Teatro Adulto – 3º Ano
Classificação: 18 anos
Sinopse: A dona da casa é um trabalho que busca evidenciar as condições do fazer teatral em casa, on-line. Para além de pensarmos as cenas em quadros, buscamos investigar a construção de dramaturgias não lineares. Cada atriz e ator compuseram seus textos (entendemos aqui textos como uma trama de imagens, palavras, sons e demais tessituras que compõem a cena) partindo de um mesmo texto. Como disparadores, tivemos mentiras, segredos, acontecimentos comuns e desejos. Quem é Domitila? O ato de falar sobre Domitila diz mais sobre ela, sobre quem diz ou quem assiste? A dinâmica das apresentações irá acontecer de modo experimental. Não há uma sequência lógica das cenas. A cada dia, um novo embaralhamento, novas possibilidades de relações, montagens e composições.
Patrocinador Ouro Conservatório de Tatuí: CSN
Patrocinadores Sustenidos: Microsoft e Visa
Apoio institucional: Instituto ACP
Parceiro internacional: JM International
Sobre o Conservatório de Tatuí | Fundado em 11 de agosto de 1954, o Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí – ou apenas Conservatório de Tatuí (SP), como é conhecido internacionalmente – é uma das mais respeitadas escolas de música da América Latina. Oferece mais de 100 cursos gratuitos nas áreas de Música Erudita (instrumentos, canto e regência), Música Popular Brasileira, Artes Cênicas e Luteria. Atende aproximadamente 2.000 alunos anualmente, vindos de todas as regiões do Brasil e, também, de outros países, como Argentina, Chile, Coreia do Sul, Equador, Estados Unidos, Japão, México, Peru, Portugal, Síria, Uruguai e Venezuela. É considerado uma das mais bem-sucedidas ações culturais do Estado e oferece ensino de excelência com a missão de formar instrumentistas, cantores, atores, regentes, educadores e luthiers de alto nível. Sua importância no cenário musical é tão acentuada que garantiu à cidade de Tatuí o título de Capital da Música, aprovado por lei em janeiro de 2007. A instituição é mantida pelo Governo do Estado de São Paulo e por empresas patrocinadoras, por meio de leis de incentivo fiscal, sob a gestão da Sustenidos Organização Social de Cultura.
Conservatório de Tatuí
Rua São Bento, 415, Centro, Tatuí/SP
Tel.: (15) 3205-8444
Funcionamento: segunda a sexta, das 08h às 17h e das 18h às 22h
Ingressos: todos os eventos realizados pela instituição têm entrada gratuita.
(Fonte: Gerência de Comunicação | Conservatório de Tatuí)
Atriz Elaine Avila. Foto: Camila Roberta.
Nos dias 6 e 12 de novembro, às 20h, o Teatro do SESI Campinas Amoreiras apresenta o espetáculo Nem melhor nem pior na mesma – um exercício de sobrevivência, inspirado em Dias Felizes, do autor Samuel Beckett. A apresentação, resultado do curso de teatro Encenação, realizado pelo Núcleo de Artes Cênicas do SESI Campinas, será transmitida no telão do teatro e conta com 11 atores/aprendizes. As reservas podem ser feitas pelo sistema Meu SESI, a partir de 1º de novembro, às 12h. Nas exibições, os atores estarão presentes para um bate-papo sobre o processo e sobre o espetáculo.
Durante sete meses, os atores trabalharam pesquisando, criando e ensaiando o espetáculo e utilizando as plataformas da internet que propiciam a interação online. Sob direção de Inês Vianna, orientadora de Artes Cênicas do SESI-SP, a peça está dentro da programação do Cena Livre, temporada de espetáculos dos NACs que traz, neste ano, o tema Teatro do Absurdo.
Após um mergulho na obra de Samuel Beckett, surgiu Nem melhor nem pior na mesma – um exercício de sobrevivência, inspirado em Dias Felizes do autor, escrita em 1961. O espetáculo nos confronta com nossa própria incomunicabilidade e solidão através do contato com Winnie, uma mulher confinada em seu mundo que tenta encontrar estímulos para continuar a viver. A frustração na tentativa de comunicação com o outro e a impotência para mudanças, gerada por sua condição física e psicológica, a faz mergulhar cada vez mais em suas memórias, reflexões e ações cotidianas como uma tábua de salvação. Neste movimento, várias facetas são reveladas, o que nos leva a refletir sobre como cada um reage diante da fatalidade da imobilidade.
Atriz Bia Medeiros.
“A princípio, ficamos empolgados com a ideia de fazer ao vivo, uma vez que desde abril estamos pesquisando uma linguagem online; entretanto, abortamos a ideia devido à instabilidade da internet. Surgiu então a ideia de fazer uma gravação do espetáculo no formato online e exibir em um telão no teatro, uma vez que agora já estamos com a pandemia mais controlada e as apresentações ao vivo foram liberadas. Neste momento, depois de tantos meses de pesquisa online, seria impossível passar para o palco o espetáculo, mudando totalmente o foco da pesquisa do teatro online que desenvolvemos; sendo assim, decidimos pela exibição no telão”, conta a orientadora de Artes Cênicas Inês Vianna, diretora do espetáculo.
As cenas foram gravadas individualmente no teatro com cada ator, obedecendo os protocolos da pandemia, e a edição vai reproduzir o formato online. “É um misto de vídeo, teatro online e cinema; uma vez que algumas cenas foram gravadas na casa dos atores também”, conta Inês.
O teatro do SESI Amoreiras segue os protocolos de segurança, com distanciamento social, uso de máscara obrigatório e álcool em gel disponível no espaço. O número de ingressos é limitado, sendo obrigatório a reserva pelo Meu SESI.
Cena Livre | Para encerrar o ano, ao final do curso de teatro Encenação, acontece a Cena Livre: mostra dos espetáculos produzidos pelo Núcleo de Artes Cênicas (NAC), com apresentações abertas ao público. Em 2021, as apresentações serão realizadas na plataforma Zoom nos dias 13 (18h, 19h e 20h) e 14 (19h e 20h) de novembro. ID da reunião: 846 5224 9783 – Senha: 368288.
As apresentações do dia 13 serão dos NACs de Ribeirão Preto (18h), Campinas (19h) e São José dos Campos (20h). Itapetininga (19h) e São José do Rio Preto (20h) se apresentam no dia 14.
Sobre o Núcleo de Artes Cênicas | Criado em 1987, o Núcleo de Artes Cênicas (NAC) do SESI-SP vem sendo desenvolvido de maneira ininterrupta e ocupa atualmente 5 unidades por todo o Estado de São Paulo, sendo elas Campinas I, Itapetininga, Ribeirão Preto, São José dos Campos e São José do Rio Preto. Os cursos oferecidos gratuitamente pelos NACs proporcionam a vivência da prática teatral a pessoas a partir de 15 anos de idade que tenham ou não algum conhecimento sobre as artes cênicas.
Ficha técnica
Texto: trechos da obra Dias Felizes, de Samuel Beckett e coletivo de atores
Direção e roteiro: Inês Vianna
Atuação e criação: Andreh Outeiro/Bia Medeiros/Camila Roberta/Denise Suassuna/Diego Chagas/Elaine Ávila/Ingrid Soto/Maysa Sigoli/Paula Santos/Pedro Fróes/ Samyra Magalhães
Captação e edição: Daniel de Almeida
Iluminação das gravações: Danilo Zavarezi
Música: Enterrada ao fim – Ingrid Soto
Cenografia miniatura: Paula Santos
Fotografia e arte da divulgação: Camila Roberta
Realização: Núcleo de Artes Cênicas – SESI Amoreiras.
Serviço:
Nem melhor nem pior na mesma – um exercício de sobrevivência
Local: SESI Amoreiras – Avenida das Amoreiras, 450 – Pq. Itália, Campinas/SP
Data e horário: 6 (sábado) e 12 (sexta) de novembro, às 20h
Capacidade: 192 lugares 8 para cadeirantes
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Modalidade: adulto
Gênero: Drama, teatro online
Informações: WhatsApp (19) 99642-1499
Entrada gratuita – Reservas antecipadas pelo Meu SESI, a partir de 25/10, às 12h (sesisp.org.br/eventos). O ingresso tem validade até 15 minutos antes da apresentação. Os ingressos remanescentes serão distribuídos 10 minutos antes do início do espetáculo.
Serviço:
Cena livre
Local: Zoom
Data e horário: dias 13 (18h, 19h e 20h) e 14 (19h e 20)
ID da reunião: 846 5224 9783
Senha: 368288.
(Fonte: Comunicação SESI Campinas)
Foto: Walterson Rosa | Ministério da Saúde.
O Sistema Único de Saúde no Brasil é referência em atendimento universal à saúde no mundo, mas entrou em colapso durante a pandemia da Covid-19. Pesquisadores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP), mostram que a falta de coordenação do Ministério da Saúde teve papel determinante neste colapso, ao deixar regiões sem leitos e insumos, como respiradores. A análise está publicada na revista “Cadernos Ebape”, de sexta (29).
A pesquisa analisou a resiliência do SUS e evidenciou a importância de uma rede integrada de atendimento e a necessidade de atenção dos governos sobre a saúde pública. A análise buscou classificar fortalezas, fragilidades e desafios de estrutura e organização do sistema que influenciam na pandemia, utilizando um modelo de análise de resiliência de sistemas de saúde proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As áreas analisadas incluem liderança e governança, financiamento, produtos estratégicos para a saúde, força de trabalho, urgência e emergência, saúde digital e informação em saúde e prestação de serviços (ações de saúde pública e vigilância, atenção primária em saúde, atenção especializada e hospitalar).
Segundo os pesquisadores, grande parte das fragilidades apontadas tem relação com a gestão do sistema pelo Ministério da Saúde, além da falta de investimento e prioridade em melhorias. Entre elas, estão a não articulação de compras conjuntas entre estados e municípios para manutenção de estoques de segurança de insumos e EPIs, a alocação da maioria dos leitos em hospitais de pequeno porte que não poderiam atender com o suporte necessário para casos graves de Covid-19 e a falta de um sistema de informação integrado.
Adriano Massuda, coautor do estudo, explica que a falta de coordenação nacional agravou problemas estruturais do SUS. “O sistema viabilizou a expansão da cobertura de atenção básica, mas a atenção hospitalar permaneceu concentrada em poucos centros urbanos e no setor privado. Além da insuficiência de leitos hospitalares, a frágil integração de redes assistenciais em regiões de saúde gera duplicação de filas e desperdício no uso desses escassos recursos”, analisa o pesquisador.
Durante a crise no sistema com a pandemia, o SUS chegou a ser criticado pela falta de suporte no atendimento. De acordo com os pesquisadores, dispor de um sistema universal como é o SUS deveria ser uma fortaleza para o país enfrentar situações de emergência de saúde pública – como foi resposta em outras situações crise como nas epidemias de H1N1, dengue e zika. Entretanto, a combinação das crises política e econômica, seguidas por políticas de austeridade fiscal tem deteriorado a capacidade de gestão, levando a um aumento de ineficiências e desperdício.
Em conclusão, os especialistas resumem que a pandemia evidenciou a importância de um sistema público de saúde resiliente. “Eles são essenciais não só para a efetivação do direito à saúde, mas também para a manutenção de atividades sociais e econômicas. Num cenário pós-Covid-19, fortalecer o SUS e aprimorar sua gestão devem estar na agenda da saúde e de outros setores da sociedade”, finaliza Massuda.
(Fonte: Agência Bori)
Foto: divulgação/ExpoCachaça.
A ExpoCachaça e a BrasilBier já estão com os ingressos à venda para o retorno anunciado entre os dias 25 e 28 de novembro de 2021. E, para os amantes de cachaça, cervejas artesanais e quem mais desejar marcar presença na edição deste ano, a hora é agora.
A ExpoCachaça volta a acontecer na Serraria Souza Pinto, localizada na Avenida Assis Chateaubriand, 889, na região central de Belo Horizonte, onde tudo começou. Os três primeiros dias de evento serão realizados de 12h à 00h. Já o encerramento será às 22h do domingo (28/11). Todos os dias terão atrações culturais, espaço gourmet, apresentação de novidades do setor, stands de marcas de todos os cantos do país, além de completa infraestrutura, conforto e segurança aos visitantes. “A Serraria Souza Pinto é um espaço com bastante ventilação natural – o que é um fator importante para o protocolo Sanitário –, é no centro da cidade de BH e com uma boa estrutura de hotéis para atender ao público da feira. Faremos um belíssimo evento e com grandes negócios, como nas 29 edições anteriores, que contaram com um público de 2.292.000 de visitantes e mais de 400 milhões em negócios realizados nas feiras e no pós-feiras”, afirma José Lúcio Mendes, presidente e promotor dos eventos.
Os ingressos já podem ser adquiridos pelo site oficial da ExpoCachaça e pelo Sympla. Crianças até 12 anos não pagam e menores de idade devem estar acompanhadas dos pais ou responsável. Além disso, idosos entre 60 e 64 anos pagam meia-entrada, mediante apresentação de documento. Já idosos com mais de 65 anos, não pagam. Para os interessados, a venda antecipada dos ingressos está sendo feita pelo site oficial da ExpoCachaça e pelo Sympla. A partir do dia 25 de novembro, as entradas também poderão ser adquiridas na portaria da Serraria Souza Pinto. A bilheteria fechará uma hora antes do fim do evento.
Em função dos protocolos sanitários adotados por feiras e eventos durante a pandemia de Covid-19, haverá limite de público simultâneo. Deste modo, ao ser atingido o limite, a entrada será monitorada. Além disso, o uso de máscara é obrigatório e haverá aferição de temperatura na portaria.
(Fonte: Pessoa Comunicação)
Foto: divulgação/saopaulo.sp.gov.br.
No mês de novembro, o Theatro São Pedro estreia a ópera Os Sete Pecados Capitais, última colaboração entre o compositor Kurt Weil (1900-1950) e o dramaturgo Bertolt Brecht (1898-1956). Com direção cênica de Alexandre Dal Farra, a montagem terá direção musical de Ira Levin, que vai comandar a Orquestra do Theatro São Pedro, cenografia de Fernando Pessetti, iluminação de Wagner Antônio e figurinos de João Marcos de Almeida e Renato Paiutto. O público poderá conferir ensaio aberto, gratuito, no dia 4/11, às 19h. Os ingressos estarão disponíveis 2h antes do início do espetáculo pela plataforma do Theatro São Pedro.
Pecados capitais | Os Sete Pecados Capitais narra a história de uma família na Louisiana que decide enviar a sua filha Anna para as grandes cidades dos EUA para trabalhar e ganhar dinheiro suficiente para construir uma casa para a família (representada por um quarteto masculino, em que o baixo representa a Mãe). Anna consiste em duas pessoas – Anna I (uma cantora) e Anna II (atriz ou bailarina). A ópera é composta por um prólogo e um epílogo e sete cenas em que cada cena é dedicada a um pecado capital. “As duas irmãs aprendem a se reprimir, mas não para serem melhores pessoas e, sim, para poderem se vender melhor. É também uma ópera sobre empreendedorismo. Sobre essa espécie de estrutura de discurso moral que consiste em internalizar as dificuldades, como se o problema fôssemos sempre nós – e não a estrutura em que estamos inseridos”, destaca Alexandre Dal Farra.
Concebida como sendo um balé cantado, Os Sete Pecados é a obra de Kurt Weill em que predominam os vários tipos de dança e os ritmos a eles associados. O ritmo desempenha um papel importante, sublinhando a ação e os sentimentos dos protagonistas. Na primeira cena, Preguiça, o compositor faz uma paródia da música coral. Na segunda, Orgulho, evoca uma valsa; na terceira, Raiva é um exemplo de fox-trote, na sétima, Inveja é uma marcha que leva em direção ao Epílogo.
Antes da ópera, será apresentado o Concerto para Violino, que Kurt Weil compôs em 1924, que terá o maestro e violinista Cláudio Cruz como solista. “Tocarei pela primeira vez essa obra raramente programada. Apesar de ser uma obra complexa e ter inicialmente uma leitura difícil, o estudo está se transformando numa atividade absolutamente prazerosa. Tenho grande expectativa”, afirma Cláudio Cruz.
Com direção audiovisual de Giuliano Saade, o espetáculo será gravado e transmitido posteriormente pelo canal de YouTube do Theatro São Pedro.
Elenco | O papel de Anna I fica a cargo da cantora Denise de Freitas e Anna II é interpretada pela atriz Gilda Nomacce. Completam o elenco Anderson Barbosa (mãe), Paulo Mandarino (pai), Daniel Umbelino e Rafael Siano (irmãos).
Bilheteria | Os ingressos custam R$80 e R$40 (meia) e devem ser adquiridos exclusivamente pelo site.
Serviço:
Os Sete Pecados Capitais, de Kurt Weill - Libreto de Bertolt Brecht
Orquestra do Theatro São Pedro
Ira Levin, direção musical
Alexandre Dal Farra, direção cênica
Fernando Passetti, cenografia
Wagner Antônio, iluminação
Yghor Boy, direção de videoprojeção
João Marcos de Almeida e Renato Paiutto, figurino
Giuliano Saade, direção audiovisual
Elenco:
Denise de Freitas, Anna I
Gilda Nomacce, Anna II
Anderson Barbosa, Mãe
Paulo Mandarino, Pai
Daniel Umbelino, Irmão
Rafael Siano, Irmão
Claudio Cruz, violino
Ensaio geral aberto: 4 de novembro, quinta-feira, 19h
Entrada gratuita
Os ingressos estarão disponíveis 2h antes do início do espetáculo pela plataforma
Récitas: 5, 6,7 10, 11, 12, 13 e 14 de novembro
Quarta a sábado às 20h, domingo às 17h
Local: Theatro São Pedro
Endereço: Rua Barra Funda, 161 – Barra Funda, São Paulo/SP
Ingressos: R$80 (inteira) e R$40 (meia)
Classificação etária: 16 anos.
Acompanhe a Cultura: Site | Facebook | Instagram | Twitter | LinkedIn | YouTube
(Fonte: Assessoria de Imprensa | Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de SP)