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Canto lírico: centenário de Renata Tebaldi ganha destaque na Cultura FM

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Beatriz Girão.

Nesta quinta-feira (27/1), estreia a série La Tebaldi na Rádio Cultura FM (103,3). Em quatro episódios, a série narra a vida e a carreira de uma das maiores personalidades da música do século XX, Renata Tebaldi, pela efeméride do seu centenário de nascimento. Vai ao ar às quintas-feiras, a partir das 22h, com reapresentação aos sábados, às 15h.

Os episódios contam os primeiros passos da soprano italiana como cantora, os grandes sucessos e alguns dos títulos mais relevantes do seu repertório operístico. Será apresentada também uma parte do repertório de Música de Câmera dessa grande artista. Tebaldi nasceu dia 1º de fevereiro de 1922 e é considerada um dos grandes nomes da ópera italiana.

Foram 32 anos de uma intensa atividade artística nos maiores teatros e salas de concerto de vários países como Itália, Japão, França, Rússia, Coreia, Canadá, Estados Unidos, Brasil e Argentina, entre outros.

A série foi criada e apresentada pelo cantor lírico, recitalista, coordenador da Academia de Ópera da Orquestra Sinfônica Jovem do Bixiga e professor de canto Eduardo Janho-Abumrad.

La Tebaldi

Série em comemoração ao centenário da cantora lírica Renata Tebaldi.

Quintas, às 22h, com reprise aos sábados, às 15h – a partir do dia 27 de janeiro

Roteiro e apresentação: Eduardo Janho-Abumrad

Ouça pela Rádio Cultura FM (103,3 MHz) ou pelo aplicativo Cultura Digital.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Rádio e TV Cultura)

Coleção ‘Ritmos do Brasil’ traz quatro livros sobre a história da música brasileira para crianças

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O ano começou bem do lado de cá do Equador – OK, vamos deixar a ômicron de lado e focar na ótima série documental O canto livre de Nara Leão. Nara teria completado 80 anos em 19 de janeiro deste ano e não poderia ter presente melhor do que este oferecido pela Globoplay. Dirigida por Renato Terra, a série aborda a trajetória profissional e pessoal da cantora, rotulada desde sempre como “a musa da bossa nova”. Para quem viu e gostou (ou mesmo para quem não viu) uma dica: divida esta e outras histórias com seus filhos.

Foi o desejo de contar a história da música brasileira para crianças que impulsionou os jornalistas Carla Gullo e Camilo Vannuchi e a cantora e historiadora Rita Gullo a escreverem os livros que fazem parte da série Ritmos do Brasil. Lançados pela editora Moderna em anos subsequentes desde 2016, as obras se dividem em quatro momentos: Samba e Bossa Nova | Choro e Música Caipira | Jovem Guarda e Tropicália | Carnaval.

Os livros são direcionados a crianças a partir de 9 anos e têm linguagem fácil e divertida. Fica fácil para crianças, jovens e adultos entenderem por que as escolas de samba ganharam este nome, de onde vêm a ala das baianas, os bumbos e as máscaras, por que bossa nova ganhou este nome e de onde vem o samba. “Leituras como essas são importantes para que nossa história não se perca. As músicas, as festas e as manifestações populares são muito ricas no Brasil. Revisitar a história é uma maneira de homenageá-las e de valorizar nossas origens”, diz Rita Gullo.

Sobre os autores:

Carla Gullo | Apaixonada por música e filha de cantora lírica, Carla Gullo é jornalista e já trabalhou em publicações como IstoÉ, O Globo, Época São Paulo, Boa Forma e Marie Claire. Atualmente tem sua própria agência de comunicação, a Circular.

Rita Gullo | Cantora, atriz e historiadora, Rita Gullo começou a estudar música muito cedo, aos 8 anos de idade. Lançou seu primeiro disco, Rita Gullo, em 2011, e, em 2013 lançou, em parceira com o escritor Ignácio de Loyola Brandão, um CD que acompanha o livro Solidão no Fundo da Agulha.

Camilo Vannuchi | Jornalista, Camilo Vannuchi sempre teve contato com a música. Ainda criança, aprendeu a tocar violão e começou a compor suas próprias letras. Teve influências de Chico Buarque, Toquinho e Vinicius de Moraes.

Sobre a Moderna | A Moderna, na área de Literatura, desenvolve conteúdos para que o aluno-leitor – desde a Educação Infantil até o Ensino Médio – ative sua capacidade de compreender, analisar e refletir. Com obras de ficção, não ficção e arte, o selo oferece recursos para que o professor tenha a sua disposição diferentes oportunidades de ensino, tais como um plano leitor apresentando os níveis de dificuldades de cada livro; um projeto de leitura sugerindo atividades criadas por especialistas e uma assessoria pedagógica específica para a necessidade da escola. Sempre em busca de novos caminhos para a excelência de suas publicações, em uma iniciativa inédita no mercado editorial brasileiro, trouxe com exclusividade para seu catálogo todas as obras do renomado autor Pedro Bandeira, criando assim um momento importante para a literatura brasileira infantil e juvenil. O sucesso desta ação foi repetido, com a escritora e ilustradora Eva Furnari e com o autor Walcyr Carrasco, cronista, dramaturgo, roteirista, tradutor e adaptador de clássicos da literatura.

(Fonte: Circular Comunicação)

Economia circular: case brasileiro é destaque internacional

Lençóis Paulista, por Kleber Patricio

Fábrica da Lwart em Lençóis Paulista/SP. Foto: divulgação.

O conceito de economia circular associa o desenvolvimento econômico ao melhor uso dos recursos naturais, considerando a gestão de resíduos pós-consumo. Por meio dela, é possível gerar novas oportunidades de negócios e otimizar os processos industriais, alinhado à responsabilidade ambiental.

Dentro dos aspectos que a economia circular aborda, vale salientar a importância da gestão dos resíduos pós-consumo – materiais ou substâncias produzidas por diversas atividades humanas e que, após o uso, podem ser direcionados a processos de transformação. As características do resíduo determinam a tecnologia de reciclagem ou reaproveitamento a ser empregada de modo a inseri-los novamente em uma nova cadeia de consumo.

Um exemplo prático da aplicação da economia circular na indústria é o rerrefino do óleo lubrificante usado e contaminado, o OLUC. O óleo lubrificante é composto por uma grande parcela de óleo mineral que recebe aditivos para melhoria do seu desempenho. Este óleo mineral presente na sua composição não se degrada durante o uso nas máquinas e motores e, por isso é possível, por meio do processo de rerrefino, separar o óleo mineral contido no óleo lubrificante usado dos demais componentes, como água, aditivos degradados e outros tipos de óleo e combustíveis, recuperando-o incontáveis vezes.

Destaque internacional na COP 26 | A logística reversa do OLUC, que compreende a cadeia de coleta e rerrefino do resíduo para produção de óleos básicos, foi destacada como um case de sucesso de economia circular no pavilhão Brasil-Glasgow na COP26, realizado em outubro de 2021.

Com um total de aproximadamente 468 milhões de litros de OLUC coletados e destinados corretamente em 2020, o Brasil é uma referência para o setor. Desse montante rerrefinado foram produzidos cerca de 303 milhões de litros de óleos básicos, o que garante uma economia de divisas para o País na ordem de US$300 milhões por ano.

O case brasileiro de economia circular foi apresentado na COP26 pela vice-presidente da Associação Ambiental para Gestão do OLUC (Ambioluc) e gerente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Lwart Soluções Ambientais, Aylla Kipper, que destacou os dados apresentados. “O setor vem se desenvolvendo desde a década de 70 no País. Hoje somos uma referência mundial consolidada no rerrefino e produção de óleos básicos de alta performance e estamos presentes em 95% do território nacional, coletando em 4.250 municípios com 59 bases de armazenamento de OLUC e 12 rerrefinadoras”, comenta.

O Brasil tem planta de rerrefino na vanguarda da tecnologia. Lençóis Paulista abriga uma das plantas mais modernas do mundo para rerrefino de óleo lubrificante usado – pertencente à brasileira Lwart Soluções Ambientais, líder no setor e a primeira rerrefinadora da América Latina a produzir óleos básicos de alto desempenho do Grupo II. O conjunto tecnológico de ponta presente na planta da Lwart permite que o rerrefino aproveite praticamente 100% do óleo lubrificante usado que entra no processo industrial. Trata-se de um processo ecoeficiente no qual nada se perde – toda matéria prima é aproveitada de alguma forma.

A eficiência do processo de rerrefino do OLUC realizado pela Lwart faz com que, em média, 73% do volume de óleo coletado se transforme novamente em óleo básico. Dos resíduos resultantes, se têm os compostos asfálticos, que são utilizados como matéria prima na produção de produtos para impermeabilização – como manta asfáltica, por exemplo – a água, que é tratada e reutilizada e, por fim, as frações leves, que podem servir como combustíveis auxiliares nas fábricas. Outro grande diferencial é a geração de resíduos. Enquanto o processo ácido-argila gera 180.000 toneladas por ano, a operação aplicada pela Lwart não gera resíduos durante o processo normal e, na manutenção anual, gera apenas 100 toneladas.

(Fonte: Press a Porter)

Santuário do Caraça: imersão na natureza, gastronomia e muita história

Minas Gerais, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação/PBCM.

O Santuário do Caraça (situado entre os municípios de Catas Altas e Santa Bárbara, em Minas Gerais) – que, devido à pandemia, teve as hospedagens reduzidas e, no começo de janeiro, foi obrigado a interditar o acesso por causa das chuvas, que fizeram o rio Taboões transbordar e invadir a estrada – finalmente volta a receber turistas para hospedagens durante a semana. Com isso, uma das experiências mais procuradas, a ‘Hora do Lobo’, pode ser vivenciada por mais pessoas.

O lobo-guará, que está ameaçado de extinção, vai até a escadaria do Santuário do Caraça desde maio do ano de 1982 e, assim, se tornou, mais do que amigo da equipe do complexo, uma visita ilustre e que merece atenção de quem se hospeda no local. Para o gerente geral do Caraça, Márcio Mol, o lobo-guará se tornou um dos ícones do Santuário. “O lobo ajuda a controlar e manter em equilíbrio populações vistas pelo homem como indesejadas. Por isso, também, o Santuário tem todo o cuidado com esse amigo da natureza. Ver ele não é tão simples. A espera começa às 18h30, mas para conseguir vê-lo é preciso se hospedar aqui, já que, para visitantes, o parque só está aberto até às 17h”, explica.

Mol destaca que os animais que costumam visitar o Santuário do Caraça não perderam os seus instintos selvagens, mas pondera que não são agressivos. “É um momento único e marcante para quem vive a experiência. Nós colocamos uma bandeja com carnes no adro da igreja e pedimos para que os nossos hóspedes fiquem em silêncio. Quando os animais começam a chegar, algumas pessoas chegam a ficar emocionadas. A nossa Hora do Lobo ficou conhecida mundialmente e turistas de vários países chegam aqui, registram e acabam compartilhando em suas redes sociais”, comenta.

Além da visita ilustre, Mol lembra que o Santuário ainda oferece outras experiências bem interessantes, como a gastronomia, que é mais um ponto marcante do complexo. “Outra riqueza que desperta interesse de quem vem de local é a nossa comida. A cozinha do Caraça produz delícias que conquistam os paladares dos visitantes. São doces, compotas, pães, bolos, biscoitos e a tradicional culinária mineira, feitos dentro do Santuário e que envolvem uma grande equipe de profissionais altamente capacitados. Vale a pena conhecer essa riqueza feita com tanto carinho e com a maior parte dos ingredientes produzidos por nós”, menciona.

Mas a natureza também é um grande presente para quem vai ao Santuário do Caraça; por isso, Márcio Mol lembra que aproveitar o calor do verão para se refrescar é mais uma grande experiência. “Para quem busca locais para se refrescar no calor, com rios, cachoeiras e piscinas naturais e o contato com a mata exuberante, com toda a sua fauna e flora, o Santuário é o local certo. Mas claro que esse período também é caracterizado pela incidência de fortes chuvas; por isso, alguns atrativos ficam interditados para preservar a segurança de turistas e visitantes. De qualquer forma, existem outros pontos bem interessantes para quem quer conhecer a fundo o Santuário”, conclui.

Lobo-guará: quando os animais começam a chegar, algumas pessoas chegam a ficar emocionadas.

Reserva Particular do Patrimônio Natural | Com mais de 12.000 hectares, a RPPN Santuário do Caraça foi reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan no ano de 1955, quando passou a fazer parte do rol de bens tombados pela União. Também integra a área destinada às Reservas da Biosfera da Serra do Espinhaço e da Mata Atlântica, reconhecidas pela Unesco em 2005.

O passado histórico da RPPN – Santuário do Caraça é peculiar, pois uma área excepcional de 12.403 hectares foi mantida em posse de apenas dois proprietários, o Irmão Lourenço de Nossa Senhora e a Congregação da Missão, por mais de 240 anos. A área da Reserva foi constituída pela fusão de quatro propriedades: a original, adquirida pelo Irmão Lourenço por volta de 1770, na qual se acham as edificações principais do Caraça; a Fazenda da Chácara, comprada em 1823, cuja antiga sede não mais existe e que foi, durante muito tempo, o celeiro do Colégio, no antigo caminho de Catas Altas; a Fazenda do Engenho, comprada em 1858, localizada nas proximidades da Portaria de acesso à Reserva; e a Fazenda do Capivari, doada pelo Coronel Manoel Pedro Cotta e por sua esposa, que, por não terem descendentes, legaram sua propriedade ao Caraça em 1870.

Presença ilustre nos começos das noites no local, lobo-guará encanta os turistas.

Hoje, turistas de todo o mundo visitam o Caraça anualmente, seja para momento de descanso, lazer ou pesquisa ambiental e contato com a religiosidade. O local é reconhecido pela sua hospitalidade, tanto que já recebeu por duas vezes, em 2020 e 2021, o selo Traveller Review Awards, da Booking.com, que premia os hotéis mais bem avaliados pelos viajantes de todo o planeta, além da chancela Travellers’ Choice 2020, do Tripadvisor, que destaca as avaliações positivas dos visitantes que passaram pelo destino turístico.

Santuário do Caraça

Local: Estrada do Caraça, Km 9 – Entre os municípios de Catas Altas e Santa Bárbara – MG

Fácil acesso pelas rodovias BR-381 e MG-436, além do cômodo acesso por trem (Estação Dois Irmãos – Barão de Cocais)

Taxa entrada: R$20 (em dias de semana) – finais de semana, feriados e datas comemorativas: R$30 (os valores são por pessoa)

Idosos: 50% de desconto

Moradores de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara: R$10 por pessoa (qualquer dia) – entrada gratuita na 1ª quarta-feira de cada mês (mediante agendamento)

Site com opções de hospedagens: www.santuariodocaraca.com.br

Reservas: centraldereservas@santuariodocaraca.com.br

Instagram: @santuariodocaraca

Facebook: www.facebook.com/santuariocaraca/.

(Fonte: Grupo Balo)

No Dia da Bossa Nova, conheça sucessos de Danilo Caymmi, artista que acompanhou por muitos anos Tom Jobim

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/foto do perfil/Facebook.

No dia 25 de janeiro, além do aniversário de São Paulo, é comemorado o Dia da Bossa Nova – data que também marca o nascimento de Tom Jobim, um dos principais artistas responsáveis pela projeção internacional do ritmo. Após mais de 60 anos do lançamento, Chega de Saudade, na voz de João Gilberto, é considerada o marco inicial do gênero, a bossa nova continua sólida, com público fiel e um consumo que se renova com as novas gerações. “A bossa nova é parte da história do país, além de ser um gênero que influenciou diversos outros ritmos e foi referência para gerações posteriores de artistas. Sua importância não se perde com o tempo, se solidifica”, comenta João Luccas Caracas, CEO da Adaggio, primeiro fundo brasileiro especializado na aquisição de catálogos musicais.

No segundo semestre de 2021, a Adaggio incluiu em seu portfólio um dos nomes que fizeram história junto aos grandes ícones da bossa nova. Adquiriu direitos sobre algumas obras de Danilo Caymmi, filho de Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris. Danilo fez participações em discos clássicos da música brasileira e acompanhou por muitos anos Tom Jobim, como integrante da Banda Nova.

Entre os principais sucessos do artista, estão canções como Andança e Casaco Marrom, composta com Renato Correia e Guttemberg Guarabyra e interpretada pela cantora Evinha. Em 1973, com Edu Lobo, participou da gravação do disco Matança do Porco, do grupo Som Imaginário. Em 1983, entrou para a Banda Nova, de Tom Jobim. Foi ainda convidado pela TV Globo a escrever trilhas musicais para alguns seriados e novelas, como Riacho Doce, Tereza Batista, Corpo e Alma e Mulheres de Areia, entre outros sucessos.

“A parceria com Danilo Caymmi nos mantém na missão de empoderar artistas, perpetuar seu legado, eternizar e ressignificar canções e, assim, potencializar os ganhos dessas obras para que todos ganhemos juntos. Fazer isso por um gênero com tamanha importância na história musical brasileira é ainda mais gratificante”, ressalta Caracas.

Sobre a Adaggio | A Adaggio é uma gestora musical fundada pelo músico João Luccas Caracas, que conta com um time de executivos veteranos da indústria fonográfica. O fundo Arbor Adaggio é gerido pela Arbor Capital, com recursos de clientes e sócios da gestora e sócios da Atmos Capital. Juntos, oferecem aos investidores uma exposição pura e simples de canções e direitos de propriedade intelectual dos compositores e artistas associados. A empresa já alocou 75% do capital e está fazendo diligência em 60 catálogos que, juntos, valem cerca de R$250 milhões. Formada por músicos e para músicos, tem como missão eternizar e ressignificar canções.

(Fonte: Agência No Ar)