‘Eu parei de andar e aprendi a voar’ chega ao público com uma mensagem poderosa sobre autonomia e transformação


São Paulo
Foto: Dani Gurgel.
Na próxima sexta-feira, 22 de abril, às 20h30, André Marques apresenta “Forró de Piano” no Teatro Municipal de Sorocaba com entrada gratuita (retirada dos ingressos na bilheteria do Teatro a partir das 19h30 no dia da apresentação). No repertório, obras de André, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti, entre outros.
Em seus 25 anos de carreira, André Marques sempre se dedicou à pesquisa dos ritmos brasileiros. Seja ao lado de Hermeto Pascoal (com quem toca desde 1994) ou à frente de seus grupos Trio Curupira e Vintena Brasileira, André faz um trabalho de investigação que resultou, ao lado dos músicos de seu sexteto, no método “Linguagem rítmica e melódica dos ritmos brasileiros”.
Incentivado por todo esse trabalho, André Marques idealizou o CD e show “Forró de Piano”, adaptando a linguagem de um de seus ritmos favoritos para o piano solo, com releituras mais contemporâneas, mas sem perder a essência da linguagem do Forró.
O repertório é formado por clássicos do gênero, como “Eu só quero um xodó” (Dominguinhos/Anastácia), “O canto da ema” (Ayres Viana/Alventino Cavalcanti/João do Vale), “Qui nem jiló” (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira), “Sabiá” (Luiz Gonzaga/Zé Dantas) e Acauã (Zé Dantas); alguns mais contemporâneos, como “Lôro” (Egberto Gismonti), “Escuta meu piano” (Hermeto Pascoal) e “Festa em Olinda” (Toninho Horta), mais as autorais “Forrozinho nº 1” e “Forrozinho nº 3”.
Com esse show, André Marques volta a se apresentar sozinho ao piano, o que não fazia desde 2009, quando lançou seu primeiro CD de piano solo, chamado “Solo”.
(Fonte: MdA International)
Ana Sofia e Ana Pimenta – Viagem de HD. Foto: Divulgação/ Grupo diRoma – Cacau 3 Comunicação.
Um final de semana reservado para passeios de Harley-Davison, treinamentos e muito lazer envolvendo as famosas águas termais de Caldas Novas é a proposta do Evento das Anas, que começa no dia 21 e vai até 24 de abril no hotel Thermas diRoma, em Caldas Novas, estado de Goiás. A empreitada parte de Ana Pimenta e Ana Sofia, duas empresárias que investem parte do tempo, paralelamente como sócias, em negócios dentro de um universo que quem é fã conhece muito bem: Harley-Davidson.
O Evento das Anas tem sua primeira edição após um hiato de mais de dois anos, quando as sócias deixaram de promover eventos presenciais envolvendo viagens e atividades motociclísticas, o que justifica a ideia de reunir os participantes em um hotel amplo, repleto de verde, com parque de piscinas termais e outras atrações pra lazer e relaxamento.
A programação no hotel Thermas diRoma conta com palestras, pool party, treino de moto habilidade, festa temática, jantares e almoços especiais que prometem mesa farta e, claro, um desfile de moto por Caldas Novas, um encerramento desejado para os amantes do motociclismo.
A programação completa e as informações para reserva no evento são disponibilizadas em perfil no Instagram @eventodasanas ou no site www.eventodasanas.com.br. Para contato diretamente com o departamento de reservas, www.diroma.com.br – 0800-648-9800/ (64) 3455-9393.
Sobre os projetos de Ana Pimenta e Ana Sofia | Em 2018, Ana Pimenta e Ana Sofia partiram do Brasil rumo à cidade-sede da marca norte americana de motos de luxo no projeto “The Ride 115”. De maio até a chegada em Milwaukee no final de agosto daquele ano foram mais de 28 mil km para enfim festejar os 115 anos da icônica marca Harley-Davidson, que transformou as duas amigas em parceiras de aventuras na estrada tendo percorrido juntas outros milhares de quilômetros dentro e fora do Brasil e mais que isso: as uniu em projetos envolvendo o estilo de vida motociclístico como sócias. As ‘Anas’ planejam outras edições de eventos como esse, assim como pretendem dar continuidade ao modelo do The Ride 115 com novas conquistas sob duas rodas.
(Fonte: Cacau 3 Comunicação)
Carla Cottini (Giulietta) e Denise de Freitas (Romeo). Foto: Heloisa Bortz.
A montagem inédita de “Os Capuletos e os Montéquios”, ópera de Vincenzo Bellini, chega em abril ao palco do Theatro São Pedro. Com libreto de Felice Romani, a ópera não se baseia no famoso texto de Shakespeare, mas em uma fonte italiana da história, uma peça teatral de Luigi Scevola escrita em 1818. Estreada em 1830, no Teatro La Fenice, de Veneza, a obra é um dos maiores sucessos do compositor e tem como particularidade o fato de os dois protagonistas serem interpretados por mulheres: Giulietta por uma soprano, e Romeo por uma mezzo-soprano. Vincenzo Bellini (1801- 1835), conhecido por suas belas linhas melódicas, é considerado um dos maiores expoentes do bel-canto, ao lado de Gioachino Rossini e Gaetano Donizetti.
A produção inédita do Theatro São Pedro tem direção cênica de Antonio Araujo, fundador do Teatro da Vertigem e diretor artístico da MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, iluminação de Guilherme Bonfanti, dramaturgismo de Antonio Duran e Silvia Fernandes, cenografia de André Cortez, coreografia de Cristian Duarte e visagismo de Tiça Camargo. A direção musical é de Alessandro Sangiorgi que comanda a Orquestra do Theatro São Pedro. A montagem conta ainda com a participação do Coral Jovem do Estado, grupo artístico de bolsistas da Emesp Tom Jobim.
No elenco, destaque para as cantoras Denise de Freitas e Carla Cottini, que interpretam, respectivamente, Romeo e Giulietta. Completam o elenco Aníbal Mancini (Teobaldo), Douglas Hann (Lorenzo) e Anderson Barbosa (Capelio). “Temos uma das histórias de amor mais conhecidas da humanidade; então, por que motivo vamos montá-la nos dias de hoje? Como essa história pode ser retomada e dialogar com novos sentidos nos tempos atuais? ”, questiona o diretor cênico Antonio Araujo. Para ele, compreender o sentido da montagem de um espetáculo nos dias atuais é um dos principais pontos de partida para a criação.
Foto: reprodução/Instagram/Theatro São Pedro.
O diretor parte de dois eixos principais. Um deles atualiza a luta entre os tradicionais clãs dos Capuletos e Montéquios e ganha nova roupagem mostrando a rivalidade entre milícia e tráfico. O outro critica a visão patriarcal da sociedade e da própria ópera, com a presença de Giulietta cercada por figuras masculinas. “Giulietta é a única personagem feminina e ela é um objeto de troca, passando de mão em mão, do pai para o pretendente. Para criticar esse espaço e trazer um contraponto eu decidi manter o casal principal na figura de duas mulheres, mostrando a relação entre elas como um ponto de oposição a esse universo masculino”, conta o diretor. Além disso, a presença de um coro de atrizes, que fará participações pontuais na montagem, também estabelece um distanciamento crítico em relação a essa predominância dos homens na narrativa.
Alessandro Sangiorgi, diretor musical, destaca que o público pode esperar uma versão que passa pelas tradições de interpretação do passado, que é importante conhecer, associadas a uma visão mais moderna e contemporânea. “Para o trabalho com o elenco, parto de uma ideia mais definida, passando pela tradição e considerando sempre as ideias e características que cada um traz para os ensaios. Assim chegamos a uma unidade criativa”, afirma o maestro.
“Os Capuletos e Os Montéquios” estreou no dia 15 de abril. As récitas continuam em 17, 20, 22, 24, 27 e 29 de abril, com encerramento no dia 1º de maio, quartas e sextas, às 20h, e domingos, às 17h. Os ingressos custam de R$80 a R$15 (meia).
Transmissão ao vivo | A récita do dia 24 de abril, domingo, às 17h, terá transmissão gratuita pelo canal de YouTube do Theatro São Pedro.
Bilheteria | Os ingressos para todos os espetáculos devem ser adquiridos exclusivamente pelo site, clicando aqui.
Serviço:
“Os Capuletos e os Montéquios”, de Vincenzo Bellini
Libreto de Felice Romani
Orquestra do Theatro São Pedro
Coral Jovem do Estado
Alessandro Sangiorgi, direção musical
Antonio Araujo, direção cênica
Guilherme Bonfanti, iluminação
Antonio Duran e Silvia Fernandes, dramaturgismo
André Cortez e Carol Bucek, cenografia
Cristian Duarte, coreografia
Tiça Camargo, visagismo
Elenco:
Denise de Freitas, mezzo-soprano (Romeo)
Carla Cottini, soprano (Giulietta)
Aníbal Mancini, tenor (Teobaldo)
Douglas Hann, barítono (Lorenzo)
Anderson Barbosa, baixo (Capelio)
Récitas: 15, 17, 20, 22, 24, 27, 29 de abril e 1 de maio
quartas e sextas às 20h, domingos às 17h
Local: Theatro São Pedro
Endereço: Rua Barra Funda, 171 – Barra Funda, São Paulo (SP)
Ingressos: R$80 (inteira) a R$15 (meia)
Plateia: R$80/ R$40 (meia)
1º Balcão: R$50/ R$25 (meia)
2º Balcão: R$30/R$15 (meia)
Classificação Indicativa: 16 anos
Theatro São Pedro
Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de “La Cenerentola”, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional e obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país. Agora o Theatro São Pedro inicia uma nova fase, respeitando sua própria história e atento aos novos desafios da arte, da cultura e da sociedade.
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
Fotos: João Caldas Fº.
“É conveniente a alguns que considerem certas pessoas como loucas para terem a desculpa de mantê-las presas. Sabe por quê? Porque é difícil escutar o que os loucos dizem.” (Trecho de “Henrique IV”)
O encenador Gabriel Villela apresenta “Henrique IV”, obra adaptada de texto de Luigi Pirandello, para comemorar a sua 50ª direção teatral. O espetáculo estreia em 28 de abril de 2022 no Teatro Antunes Filho, no SESC Vila Mariana, e narra a história de um nobre que acredita (ou finge acreditar) ser um imperador de oito séculos antes, depois de sofrer um acidente. A temporada estende-se até 5 de junho, de quinta a domingo, e a venda de ingressos se inicia em 26 de abril às 14h pelo Portal SESC SP e, no dia 27, a partir das 17h, em qualquer unidade do SESC no Estado. As sessões de 1 a 5 de junho contarão com intérprete de Libras.
Chico Carvalho interpreta Henrique IV; Rosana Stavis é a Marquesa Matilde da Toscana, seu amor não mais correspondido; Hélio Cícero, o Doutor Genoni, que tenta trazer Henrique IV de volta à sanidade e André Hendges, o Barão Tito Belcredi, amante da Marquesa. Acompanhando Chico Carvalho em cena, seus dois camareiros-cantores Artur Volpi, o Oração, e Breno Manfredini, o Sonho. Todo o elenco compõe o quadro de espelhamento disforme do protagonista, que toma distância da própria existência e vê a si mesmo ridicularizado pelo olhar dos outros.
O elenco tem ainda Regina França (como Frida) e Rogerio Romera (como Carlo Di Nolli), além do músico Jonatan Harold, que toca piano ao vivo para acompanhar o elenco e é responsável pela direção musical, juntamente a Babaya Morais.
A peça, em três atos sem intervalo, tem cenário de J.C. Serroni. Para essa nova parceria com Villela, o cenógrafo escolheu ressaltar os aspectos circenses e homenagear o encenador mineiro, com direito a picadeiro e arena. “E Gabriel Villela joga a encenação num circo teatro; não de cores vivas como de costume, já que ali habitam os fantasmas que rondam a cabeça do nosso Henrique, o que me traz um caminho claro para a encenação: um circo em desconstrução de uma trupe itinerante com sua carroça encenando por castelos medievais”, conta Serroni.
Os figurinos são de Gabriel Villela e trazem tecidos das mais variadas origens, muitos bordados, adamascados da igreja ortodoxa grega e muito colorido. A iluminação é de Caetano Vilela.
Elementos cênicos
Mestre na crítica ao mundo, às suas aparências e convenções, Pirandello monta em “Henrique IV” um cômico e revelador jogo de espelhos. Um jovem fantasiado de Henrique IV perde a razão a caminho de uma festa de Carnaval, passando a acreditar que é de fato o imperador. Nesta versão dirigida por Villela, a estória é contada por uma companhia de circo mambembe (e fictícia) italiana chamada “Francisco Eugydio do Calvário”, que apresenta o drama de circo-teatro “Enrico IV” ao público.
Além disso, fazem parte da montagem várias menções contemporâneas — as canções cantadas ao vivo pelos atores, figurino e maquiagem fellinianos, numa lembrança feita ao cinema, entre outras. A escolha das músicas levou em consideração alguns fatores como o diálogo das letras com o texto e com a ação da peça, e são cantadas em italiano e em inglês (os dois idiomas que referenciam o texto em cena). No repertório estão “The Logical Song”, do Supertramp, “Bang Bang (“My Baby Shot Me Down)”, de Nancy Sinatra, “Canzone Arrabbiata”, de Nino Rota, “I Started a Joke”, dos Bee Gees, e “Lascia Ch’io Pianga”, de Georg F. Händel.
“Confiar nas pessoas, isso sim é loucura! Estas roupas são para mim uma representação clara e voluntária desta encenação diária, da vida! E a vida nada mais é que uma mascarada contínua, de cada minuto, de que somos os palhaços involuntários e quando, sem saber, nos fantasiamos daquilo que pensamos ser.” (Trecho de “Henrique IV”)
“Pobre daquele que não sabe usar a sua máscara”
“Henrique IV” trata sobre a psicologia dos loucos e como a loucura é uma forma de representação e de simulação também. Henrique IV parece ser louco aos olhos de seus companheiros, mas finge estar louco porque só aos loucos é dado o direito de dizer certas verdades.
O drama “Henrique IV” foi escrito por Pirandello em 1922 e estreou um ano depois do sucesso de “Seis Personagens em Busca de Autor”, que já tratava sobre os desdobramentos de personalidades (e de personagens). A narrativa se desenvolve em Úmbria, no centro da Itália (Perugia), na época em que foi escrita. O nobre que dá nome à peça viveu nos anos 1500, e, ao cair do cavalo, considera ser o imperador da Alemanha (que reinou por volta de 1050) — por isso há saltos temporais no texto.
A peça faz um jogo imbricado e permite à plateia uma série de possíveis leituras, sempre mostrando que todos representam papéis — seja na sociedade, na vida e até mesmo os atores, nos palcos. A linguagem circense ainda possibilita a leitura segundo a qual a trupe em cena brinca de ser ou parecer louca.
Villela optou por combinar atores de diferentes idades e experiências, apesar de voltar a trabalhar com parte do elenco de “Estado de Sítio”, como Chico Carvalho, Rosana Stavis, André Hendges e Rogerio Romera.
A ideia é que a dicotomia do texto de Pirandello (entre lucidez e loucura, sinceridade e fingimento, clareza e obscurantismo, ser e parecer e entre o dia e a noite) possibilite o jogo cênico. O autor italiano em seus textos aproximava o relativismo existencial de seus personagens à teoria da relatividade de Einstein (documentos da época mostram um encontro dos dois, Einstein e Pirandello, em um camarim de teatro na Itália).
Mais sobre a trama
Na trama, depois de descobrir que Matilde, a mulher que ele ama, tem um caso com seu melhor amigo Belcredi, o protagonista cai de um cavalo e sofre um acidente, supostamente provocado pelo próprio Belcredi. Como bate a cabeça numa pedra, ele perde os sentidos da realidade, enlouquece e, estando a caminho de uma festa a fantasia, o nobre passa a acreditar que é o próprio imperador Henrique IV. Vendo-se incapaz de curá-lo e com pena de seu estado, a irmã constrói uma réplica da corte para que seu irmão possa viver nela, contratando atores para se fazerem passar por cortesãos.
Passado algum tempo, o nobre recupera a memória, mas continua a se fazer passar por louco ao perceber que não tem uma vida de verdade para a qual possa voltar. Sua farsa é descoberta no dia em que Matilde e Belcredi chegam à falsa corte para tentar curá-lo. Segue-se uma discussão violenta entre os três, durante a qual Henrique IV fere Belcredi mortalmente e se vê obrigado a refugiar-se de novo na loucura para escapar às consequências desse crime.
Como em quase toda a sua obra, Pirandello trabalha a tensão entre realidade e fantasia, deixando implícita a impossibilidade do estabelecimento de uma verdade absoluta. No fundo, sustenta que as coisas não são o que parecem ser, também reafirmando sua convicção de que a arte é muito mais real do que a vida, posto que eternizada em uma forma enquanto o homem em si é perecível.
Ficha Técnica
“Henrique IV“
Autor: Luigi Pirandello
Tradução: Claudio Fontana
Direção, adaptação e figurinos: Gabriel Villela
Elenco: Chico Carvalho, Rosana Stavis, Hélio Cícero, André Hendges, Regina França, Rogerio Romera, Jonatan Harold, Breno Manfredini e Artur Volpi.
Cenografia: J C Serroni
Iluminação: Caetano Vilela
Diretores assistentes: Ivan Andrade e Douglas Novais
Direção musical, canto e arranjos vocais e instrumentais: Babaya Morais e Jonatan Harold
Assistente de Figurinos: José Rosa
Adereços de arte: Jair Soares Jr
Costureira: Zilda Peres
Maquiagem: Claudinei Hidalgo
Fotografia: João Caldas Fº
Assistência de fotografia: Andréia Machado
Diretor de palco: Tinho Viana
Operador de lua: PH Moreira
Camareiras: Ana Lucia Laurino e Maria Helena Arruda
Produção executiva: Augusto Vieira
Direção de produção: Claudio Fontana
Apoio: Só Dança.
Serviço:
“Henrique IV”
Texto de Luigi Pirandello e direção de Gabriel Villela, com Chico Carvalho, Hélio Cícero, Rosana Stavis e elenco
Estreia dia 28 de abril de 2022, quinta-feira, às 21h
*Sessão de 1/6, às 15h
Temporada até dia 5 de junho
Quinta a sábado, às 21h
Domingos e feriados, às 18h
*Sessão de 1/6, às 15h
Teatro Antunes Filho – SESC Vila Mariana
Classificação: 14 anos
Ingressos: disponíveis online a partir de 19 de abril, em SESCsp.org.br, e presencialmente no dia 20, em qualquer unidade do SESC no Estado de São Paulo – R$20 (credencial plena, estudante, servidor de escola pública, idosos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$40 (inteira)
*Obs.: desde 8 de fevereiro de 2022, os responsáveis pelas crianças de 5 a 11 anos devem apresentar o comprovante de vacinação dos menores com ao menos a primeira dose do imunizante contra a Covid-19. Já para maiores de 12 anos é necessário apresentar o comprovante de vacinação com no mínimo duas doses ou a dose única da vacina. O comprovante pode ser físico ou digital e deve ser mostrado juntamente com o documento com foto. É recomendável o uso de máscara, cobrindo nariz e boca, durante toda a permanência na unidade.
SESC Vila Mariana | Informações
Endereço: Rua Pelotas, 141, Vila Mariana – São Paulo (SP)
Central de Atendimento (Piso Superior – Torre A): terça a sexta, das 9h às 20h30; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h (obs.: atendimento mediante agendamento).
Bilheteria: terça a sexta, das 9h às 20h30; sábado, das 10h às 18h e das 20h às 21h; domingos e feriados, das 10h às 18h.
Estacionamento: R$5,50 a primeira hora + R$2,00 a hora adicional (Credencial Plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes). R$12,00 a primeira hora + R$3,00 a hora adicional (outros). 125 vagas.
Paraciclo: gratuito (obs.: é necessário a utilização travas de seguranças). 16 vagas
Informações: 5080-3000.
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
Foto: Hélio Nobre.
Foi em 18 de abril de 1873 que mais de 133 pessoas de 16 cidades paulistas, entre políticos, proprietários de fazendas de café, profissionais liberais e intelectuais, se reuniram para dar início à campanha republicana no país e ao surgimento do Partido Republicano Paulista. Conhecido por “Convenção Republicana de Itu”, o encontro foi realizado em um sobrado localizado na cidade de Itu, erguido nas décadas iniciais do século 19. Em 1923, após exatos 50 anos, a residência se transformou no atual “Museu Republicano de Itu”, uma extensão do Museu Paulista da USP.
Do encontro de 1873, o Museu Republicano de Itu guarda o Livro de Ata da Convenção, peças e mobiliário dos convencionais que participaram do encontro, além de pinturas encomendadas pelo diretor do Museu, Afonso Taunay, baseadas em fotos cedidas por familiares dos participantes – algumas delas produzidas por artistas como Oscar Pereira da Silva, Tarsila do Amaral e Henrique Manzo. “No entanto, nem todas as famílias tinham ou enviaram as imagens; por isso, a coleção é formada por 116 quadros, que são expostos no Museu em revezamento”, explica a Profa. Dra. Maria Aparecida de Menezes Borrego, supervisora do Museu. “Mas, além do movimento republicano e da primeira fase da República brasileira, o acervo trata também da história de Itu e região, com exposições permanentes ou temporárias”, conclui a supervisora.
Fechado provisoriamente para adequação do edifício às normas de segurança contra incêndio, o público pode durante esse período visitar o museu virtualmente (por meio deste link) ou conferir as atividades que tem promovido no Centro de Estudos, prédio que também pertence à instituição, aberta à visitação todos os dias, das 10h às 17h. Mais informações, e-mail para edu.mrci@usp.br.
História do Museu Republicano
O Museu Republicano “Convenção de Itu” foi inaugurado pelo presidente do Estado de São Paulo, Washington Luis Pereira de Sousa, a 18 de abril de 1923 e desde então subordinou-se administrativamente ao Museu Paulista que, em 1934, tornou-se Instituto complementar da recém-criada Universidade de São Paulo e a ela se integrou em 1963.
É uma instituição científica, cultural e educacional especializada no campo da História e da Cultura Material da sociedade brasileira, com ênfase no período entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX e tendo como núcleo central de estudos o período de configuração do regime republicano no Brasil.
Encontra-se instalado em sobrado histórico em Itu, erguido nas décadas iniciais do século XIX, que se tornou residência da família Almeida Prado. Foi nesse local que se realizou, em 18 de abril de 1873, uma reunião de políticos e proprietários de fazendas de café para discutir as circunstâncias do país e que, posteriormente, se transformou na famosa Convenção Republicana de Itu, marco originário da campanha republicana e da fundação do Partido Republicano Paulista.
(Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)