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Programa ‘Terra da Gente’ da EPTV celebra 25 anos com série especial

Campinas, por Kleber Patricio

Terra da Gente “25 anos” percorre uma viagem no tempo, ao século XVI para uma expedição pela Mata Atlântica através das cartas de José de Anchieta. Imagens: divulgação.

O “Terra da Gente”, programa da EPTV, afiliada à Rede Globo no interior paulista e Sul de Minas, completa 25 anos neste mês de junho e celebra a data com conteúdo e case de sucesso no mercado publicitário. Considerado o único programa 100% dedicado à natureza na TV aberta no Brasil, a produção do programa preparou a série “Terra Brasilis”, com 8 episódios especiais. A equipe do programa convida o telespectador a fazer uma viagem no tempo, no século XVI, para uma expedição pela Mata Atlântica através das cartas do padre espanhol José de Anchieta, responsável por um dos primeiros registros da natureza do Brasil. A série será exibida até o dia 25/6 às 14h, na EPTV. O material também está disponível no Globoplay.

Em um projeto inovador que une jornalismo e dramaturgia, a produção reconstrói algumas cenas para contar a história do europeu em território brasileiro, o contato com os indígenas e com a natureza. Mamíferos, aves, peixes, árvores, flores, plantas medicinais, paisagens, técnicas de pesca, rituais e lendas são mostrados em detalhes pelas equipes do ‘Terra da Gente’, que refizeram trechos dos caminhos do padre.

Lizzy Martins, editora executiva do programa, explica que a base da produção foram as cartas de Anchieta. “Procuramos trilhar lugares por onde ele passou, mostrando a natureza que ele encontrou na época e que nós encontramos até hoje. Entre todos os registros, a carta de São Vicente, escrita em 1560, foi a principal referência para essa reconstrução. Da mesma forma que Anchieta compartilhou com o mundo a diversidade da Mata Atlântica, nós vamos compartilhar a história dele e os tesouros da natureza”.

Diversidade de aves é um dos destaques da série “Terra Brasilis”, especial de 25 anos do Terra da Gente.

O especial “Terra Brasilis” foi produzido por uma equipe numerosa, composta por produtores, editores, repórteres, repórteres cinematográficos, consultores científicos e auxiliares de iluminação. Foram mais de 100 pessoas envolvidas, dentre jornalistas, entrevistados, pesquisadores e atores. “Era o primeiro contato de um europeu vendo, contemplando as belezas do Brasil; era aquela visão mais pura do que o Brasil foi um dia, do que a Mata Atlântica foi um dia. Então, recuperar essa história e comparar com os dias de hoje é uma coisa bem marcante para comemorar esses 25 anos do programa”, detalha o jornalista Ciro Porto, apresentador e diretor de Conteúdo da EPTV.

Sucesso comercial

O ‘Terra da Gente’ comemora 25 anos e se consolida no mercado publicitário como um programa multiplataforma de números históricos, com mais de mil edições produzidas, exibição para os 317 municípios paulistas e mineiros de abrangência do Grupo EP, transmissão também no Globo Internacional e milhões de acessos no site. Somente no segundo semestre de 2020, foram mais de 6,6 milhões de acessos ao portal, que reúne reportagens e imagens de um Brasil colorido e diverso. Dentre as novidades nos formatos comerciais do ‘Terra da Gente’ nos últimos anos está a possibilidade de ações de merchandising, onde as marcas conseguem, de forma orgânica, cocriar junto ao programa e despertar o engajamento da audiência, destaca André Giron, diretor Comercial do Grupo EP. “Nossos parceiros têm encontrado bastante sinergia com os quadros do programa. Juntamente com as agências publicitárias e nosso departamento de marketing, chegamos a uma fórmula criativa e atrativa de construir histórias dentro do contexto do ‘Terra da Gente’ e de seus quadros já consolidados e esperados aos sábados”.

Recentemente, o ‘Terra da Gente’ também foi a primeira marca do Grupo EP a realizar uma ação de merchandising na rede social do programa (com cerca de meio milhão de seguidores), por meio de uma estratégia de marketing de influência com o apresentador do semanal e diretor do programa, Ciro Porto. “A nossa expertise em produzir conteúdo e conversar com a nossa audiência, que é fiel à nossa programação, nos possibilita diversificar a produção de narrativas em todas as plataformas. A marca Terra da Gente tem credibilidade e é forte em todos os meios em que atua”, completa Giron sobre a presença do programa em redes sociais e também no streaming de áudio, com conteúdo no canal de podcast “Sons da Terra”.

Detalhes sobre ‘Terra Brasilis’ e registros da diversidade

José de Anchieta chegou no Brasil aos 19 anos.

Na série “Terra Brasilis”, a diversidade da fauna da Mata Atlântica é um dos destaques, assim como foi nas cartas: grandes mamíferos, como a anta e o peixe-boi; aves coloridas, como os guarás e os beija-flores; serpentes e a onça-pintada, o maior felino das Américas, foram flagrados pelas lentes do Terra da Gente. “Foram muitas espécies relatadas, então fizemos uma seleção para mostrar em detalhes algumas delas. Vamos juntos descobrir muitas coisas e, quem sabe, inspirar o telespectador a ter um novo olhar sobre a natureza”, destaca a repórter do programa Ananda Porto, que foi até Cubatão (SP) atrás dos guarás (Eudocimus ruber).

Bromélias, orquídeas, plantas medicinais e árvores de grande porte também foram espécies destacadas nas cartas de Anchieta, e registradas em detalhes pela equipe do ‘Terra da Gente’, que entre tantas surpresas, encontrou o exemplar de pau-brasil mais antigo do País. “O Brasil foi chamado assim pelos europeus por causa do pau-brasil, que é chamado pelos povos originais de pindorama, que significa ‘terra das palmeiras’. Então, tanto o nome dado pelos europeus quanto o nome dado pelos indígenas têm a ver com mata, tal é a nossa identidade com a Mata Atlântica e com a natureza. Está na essência da nossa nação”, comenta Marcelo Ferri, repórter responsável por mostrar não só a diversidade de plantas do bioma, como também questões culturais, tradicionais dos povos indígenas, que também foram contadas pelos europeus.

De barco, nos rios e nas praias do Sul e Sudeste do País, Paulo Augusto mostra tradições de pesca essenciais para a sobrevivência de indígenas e que perduram até os dias de hoje. “A série é uma oportunidade de descobrir o Brasil a fundo. É um resgate da nossa história, com muita aventura e natureza”, relata o repórter, que também se aventurou pelo imaginário dos povos tradicionais brasileiros para contar lendas que impressionaram os europeus no passado.

A série será exibida até o dia 25/6 às 14h, na EPTV. O material também está disponível no Globoplay.

Sobre o Grupo EP

O Grupo EP é formado por empresas dos setores de mídia (EP Mídia – EPTV, sites Globo e acidade on, rádios CBN e Jovem Pan, OA Eventos e participação na Rede Bahia), agronegócio (EP Agro – Ester Agroindustrial, empresa centenária do setor sucroalcooleiro controlada pela mesma família) e investimentos digitais e de tecnologia (EP Ventures), além do Instituto EPTV, responsável pelas ações de responsabilidade social do grupo.

A EP Mídia é formada por um conglomerado de mídia fundado pela família Coutinho Nogueira em Campinas (SP) há 41 anos e com atuação nas regiões de Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Central (SP) e Sul de Minas. Fazem parte as emissoras de TV e afiliadas da Globo: EPTV Campinas, EPTV Ribeirão, EPTV Central e EPTV Sul de Minas e sites Globo. Além da atuação em TV, o Grupo EP marca presença no rádio: CBN Ribeirão, CBN Araraquara, CBN São Carlos e Jovem Pan Ribeirão. Neste portfólio multiplataforma do Grupo EP fazem parte também o portal acidadeon, com foco no hiperlocalismo, e a empresa de eventos Oceano Azul. Este conglomerado de mídia alcança mais de 12 milhões de telespectadores e representa 7,07% do consumo de todo o país. (Fonte: Cobertura EPTV 2020 | IPC Maps 2020).

O Grupo EP tem também participação societária na Rede Bahia.

Redes sociais: @negocios.ep

Sites: https://negocios.empresaspioneiras.com.br/

https://www.empresaspioneiras.com.br/.

(Fonte: Agência ERA de Comunicação e Conteúdo)

Ensaio aberto gratuito da Orquestra Ituana de Viola Caipira acontece em 25 de junho no Museu da Energia

Itu, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Entrando no ritmo do São João, o ensaio aberto da Orquestra Ituana de Viola Caipira ganha elementos das tradicionais festas juninas, como partida de víspora (bingo) e quitutes. Será no dia 25 de junho, a partir das 10h30, no Museu da Energia de Itu. Também contará com a participação especial, por meio de intervenção teatral, da atriz Liliane Navarro, que dá vida à Dona Ignácia, antiga moradora do sobrado oitocentista que hoje abriga o Museu da Energia de Itu. O evento é gratuito. São cerca de 40 lugares, que serão ocupados por ordem de chegada. Não há necessidade de fazer reserva.

O público poderá acompanhar a orquestra num cenário privilegiado, já que o museu é um belo casarão de 1847 e que preserva muitas de suas características originais, em pleno centro histórico.

O grupo, que reúne 25 músicos coordenados por Célia Trettel e Adilson Rodrigues da Silveira, se diferencia pela composição inusitada. Os instrumentos são divididos em naipes de afinações, com as violas em cebolão em mi maior, cebolão em ré maior, rio abaixo em sol maior e rio acima em dó maior. Ao harmonizar essas afinações distintas, a orquestra ganha uma sonoridade peculiar, e mais rica comparando-se aos grupos de afinação única.

A Orquestra Ituana de Viola Caipira foi fundada em 2011, a partir da necessidade de Itu ter sua própria agremiação de amantes desse instrumento musical, já que a cidade até então só recebia grupos de outras localidades. O projeto é institucionalizado como órgão oficial da prefeitura do município, ligado à Secretaria de Educação.

Dona Ignácia Joaquina Corrêa Pacheco

A atriz Liliane Navarro dá vida à Dona Ignácia Joaquina Corrêa Pacheco, antiga moradora do sobrado oitocentista que hoje abriga o Museu da Energia de Itu. Foi na 1ª Semana Nacional de Museus, em 2003, que Dona Ignácia ganhou um corpo, um rosto e uma voz. Ela que era conhecida por meio de documentos antigos, cartoriais, processos de casamento e genealogias, ganhou vida através da sensibilidade da atriz Liliane Navarro, com toda licença poética que a arte proporciona.

Víspora | Por junho ser um mês junino, o ensaio deste mês terá uma partida de víspora – nome dado ao bingo durante o século XIX. No Museu, o bingo será com o intuito de lazer e diversão, com os brindes da Lojinha.

Serviço:

Ensaio Aberto da Orquestra Ituana de Viola Caipira e apresentação teatral da biografia da antiga moradora do casarão do Museu de Itu

Local – Museu da Energia de Itu

Endereço – R. Paula Souza, 669 – Centro, Itu (SP)

Data – 25 de junho

Horário – 10h30

O evento é gratuito. São cerca de 40 lugares, que serão ocupados por ordem de chegada. Não há necessidade de fazer reserva.

EMPRESA MANTENEDORA DA FUNDAÇÃO ENERGIA E SANEAMENTO

CESP

PATROCINADOR MASTER

CTG Brasil

Site: http://www.museudaenergia.org.br/

Facebook: https://www.facebook.com/museudaenergia

Instagram: @museudaenergia

YouTube: https://www.youtube.com/c/MuseudaEnergia.

(Fonte: Betini Comunicação)

Junho Vermelho: 5 mitos sobre doação de sangue que você precisa saber

São Paulo, por Kleber Patricio

Doação de sangue é uma atividade segura e não prejudica a saúde do doador. Foto: divulgação.

A campanha Junho Vermelho foi criada para incentivar a doação de sangue, principalmente nos períodos em que há defasagem no estoque de bolsas de sangue. Nas atualizações de junho da Fundação Pró-sangue, do governo do Estado de São Paulo, os estoques de cinco dos oito tipos sanguíneos estão em níveis críticos ou em alerta.

Aumentar a quantidade de voluntários é visto como um desafio, já que o cenário de doação no País não é preocupante, de acordo com especialistas. O percentual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de doadores num país é entre 3,5% e 5% da população, no Brasil corresponde a 2% (OMS). Segundo a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, professora Janaina Daniel Ouchi, há muitos mitos envolvidos no ato solidário, o que acaba contribuindo para que o país não atinja o índice recomendado.

Nesse contexto, a campanha Junho Vermelho busca sensibilizar a população sobre a importância do tema e em especial a redução do estoque de bolsas de sangue, situação que foi agravada em razão da pandemia. A corrente solidária tem o objetivo também de aumentar a quantidade de doação no mês anterior aos das férias escolares, período do ano em que há aumento nas viagens e, consequentemente, acidentes nas estradas. “A doação é uma atividade segura, não coloca a saúde do doador em risco e pode salvar vidas”, afirma a enfermeira. “É comum que alguns mitos sobre o tema surjam e amedrontem a população, por isso, é importante discutir sobre esses pontos e aumentar as informações sobre o assunto”, pontua.

Para doar sangue, o interessado deve se adequar a alguns pré-requisitos: estar saudável, pesar acima de 50 quilos, estar bem alimentado, levar um documento oficial com foto e não ingerir alimentos gordurosos nas horas que antecedem a doação. A coleta é baseada no peso corporal.

Confira alguns mitos comuns esclarecidos pela enfermeira:

1 – A atividade não provoca o contágio de doenças. Todo material utilizado é descartável; portanto, não há contato com sangue de outra pessoa.

2 – Quem teve Covid-19 pode doar sangue. Os candidatos à doação com diagnóstico ou suspeita de coronavírus, que apresentaram sintomas da doença, mesmo nos casos leves ou moderados, devem aguardar 10 dias após a recuperação para poder doar.

3 – A ação não é restrita a maiores de idade. Adolescentes a partir dos 16 anos podem doar sangue. Fisicamente, eles já estão aptos para a atividade, desde que cumpram todos os requisitos básicos para doação. Por serem menores de 18 anos, precisam de autorização dos pais ou responsável.

4 – O sangue não fará falta ao doador. A reposição do volume de plasma ocorre em 24 horas e, a dos glóbulos vermelhos, em 4 semanas. Entretanto, para o organismo atingir o mesmo nível de ferro no organismo que apresentava antes da doação, são necessárias 8 semanas para os homens e 12 semanas para as mulheres.

5 – Quem tem piercing e tatuagem está apto a doar. Apenas pessoas com piercing na boca estão impedidas, pois o local está mais receptivo a infecções – no entanto, a doação pode acontecer 12 meses após a retirada do acessório. Indivíduos que fizeram tatuagem, maquiagem definitiva e outros processos com perfuração da pele devem esperar o mesmo período para praticar a ação.

(Fonte: Ideal H+K Strategies)

Prefeitura de Indaiatuba abre inscrições para oficina de produção de curtas-metragens com celular

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Parte integrante da programação da Mostra de Filmes no Casarão, a oficina “Produção de Curta com Celular” acontece dia 25 de junho, das 8h às 14h30, sob comando dos diretores Flávio Carnielli e Helen Quintans. Serão disponibilizadas 30 vagas e a inscrição é gratuita e online. Podem participar maiores de 16 anos e o único equipamento solicitado é um celular com câmera. “Os celulares democratizaram a produção de cinema. Agora, chegou a sua vez de produzir um curta usando nada mais que seu celular e a sua criatividade”, convidam Flávio Carnielli e Helen Quintans.

A oficina é dividida em quatro partes com as diversas etapas que envolvem a produção de um curta. Na primeira delas, os participantes receberão algumas dicas simples, porém necessárias, para operar a câmera e o áudio do celular. Além disso, conferem curtas premiados no Festival do Minuto.

A segunda parte é voltada para a elaboração de um roteiro, com dicas sobre estrutura, construção da história, características do curta e como atrair o interesse do espectador. Na terceira parte, os participantes formam grupos e elaboram seus roteiros para, na parte final da oficina, gravarem seus curtas-metragens.

Os curtas durante a oficina serão entregues aos ministrantes, que farão uma edição final e apontamentos sobre o trabalho entregue, que pode ser posteriormente exibido em Mostras ou disponibilizado virtualmente.

Ministrantes

Flávio Carnielli é um premiado diretor de terror do Brasil. Seus curtas circularam o mundo e receberam mais de uma dezena de prêmios, como “Eternidade” (2016), disponível no canal Prime Box Brazil e finalista do Festival Internacional de Cine Silente do México; “Boneca” (2019), finalista do BUT Film Festival, da Holanda; e “Antônia” (2020), vencedor de melhor curta internacional no MorceGO Vermelho Goiás Horror Film Festival e licenciado para o circuito “O Novo Cinema de Terror Brasileiro” do Itaú Cultural. Seu longa “Fórmula Selvagem” (2021) foi licenciado pelo Governo de São Paulo via ProAC 49/2021 e foi selecionado nos festivais Horror Realm Com (EUA), Weekend Horror (Alemanha) e BAFICI (Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente), um dos principais festivais de cinema da América Latina.

Helen Quintans atua em diversas funções no cinema. Como diretora, realizou o documentário “O Entalhe do Sertão – A Arte de J. Borges”, exibido na rede SESC e no MIS São Paulo e o curta-metragem “A Última Transmissão”.

Como diretora de fotografia, recebeu o Prêmio Macaquinho Dourado do IV Festcine Pinhais de melhor direção pelo curta “O Livro da Salvação” e os prêmios de melhor fotografia pelo curta “Antônia” nos festivais Caruaru, FACI Festival e MorceGO Vermelho, além da menção honrosa no FESTCIMM.

Como diretora de arte, recebeu o prêmio da crítica Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte pelo curta “Caicó” (2020). A realização é da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Serviço:

Oficina Produção de Curta com Celular com Flávio Carnielli e Helen Quintans

Data: 25 de junho

Horário: 8h às 14h30

Local: Casarão Pau Preto

Endereço: Rua Pedro Gonçalves, 477, Centro

Inscrições gratuitas: https://forms.gle/Y6U5mPZizGktAmZp9.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Casarão Pau Preto recebe mostra de filmes com produções locais e da região

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Eliandro Figueira.

Entre os dias 20 a 24 de junho, a primeira edição da Mostra de Filmes no Casarão reúne seis produções que serão exibidas na Tulha. Entre elas, duas produções locais e mais três da região, além do filme “Cidade de Deus”, que integra a programação mensal do Pontos MIS, projeto em parceria com o Museu da Imagem e do Som.

As exibições têm entrada franca e a distribuição dos 50 ingressos disponíveis para cada sessão começa uma hora antes de cada exibição. A realização é da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, e Nando Almeida, com produção de Bendita Maria. “A Mostra de Filmes no Casarão chega para prestigiarmos a produção audiovisual em Indaiatuba e também para fomentarmos a formação de público, com cursos e debates”, destaca a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “Temos grandes talentos na cidade e região, por isso, a Mostra chega para estreitarmos laços entre produtores e público”.

Ator e produtor com mais de 20 espetáculos teatrais no currículo, além de trabalhos em publicidade e cinema, Nando Almeida é um dos realizadores da Mostra. “Trabalho com cinema e teatro há bastante tempo aqui na região, por isso, conheço diversos artistas e produtoras. No início do ano, dois amigos meus, de Campinas e Paulínia, me procuraram buscando um local para exibirem seus filmes”, conta. “Eu havia acabado de finalizar a websérie ‘Bunker’ e feito um corte para transformá-la em curta-metragem. Além disso, trabalhei na produção de ‘Sonho Sertanejo’, com o Moa Almeida. Foi então que bolamos um projeto para exibição destes filmes e procurei a Secretaria Municipal de Cultura para promovermos essas exibições para o público”, finaliza.

Frame de “Cidade de Deus”.

O objetivo, segundo o ator e produtor, é exibir o trabalho dos atores e produtores locais, além de realizar bate-papos com o público, no intuito de fomentar este público e atrair novos talentos para a área. “Teremos pipoca gratuita para quem for assistir aos filmes e um bate-papo após a exibição com elenco e direção, mediado pela jornalista Fernanda Bugallo”, revela Nando.

Nando convida a população a prestigiar os filmes da Mostra. “Temos muita gente produzindo bom conteúdo em Indaiatuba e região. Por isso, todos estão convidados a prestigiar e participar deste momento”, enfatiza. “Temos drama, suspense, comédia, documentário, em um trabalho competente de cinema independente, estreitando o laço entre plateia e produtores audiovisuais”.

Confira abaixo a programação e um resumo de cada produção que integra a Mostra de Filmes. O Casarão Pau Preto está localizado na Rua Pedro Gonçalves, 477, Centro. Mais informações pelo telefone (19) 3875-8383.

20 de junho – 19h30

Bunker (Suspense)

Renan, Edu e Marcelo estão há dois anos isolados dentro de um bunker em um mundo pós-pandêmico. Mas a pandemia acabou e eles ainda não tiveram coragem de abrir a porta para retomar suas vidas. Tudo que é externo provoca medo e caos psicológico. Um jogo de suspense onde viver é a única opção.

Duração: 33 minutos

Classificação indicativa: 12 anos

Roteiro: Chicó Ferreira e Nando Almeida

Direção: Chicó Ferreira

Produção e Pós-Produção: M7 Studios e Moa Almeida

Elenco: Nando Almeida, Chicó Ferreira e André Almeida

21 de junho – 19h30

Sonho Sertanejo (Comédia)

Zé Botina e Maria Inês trabalham numa fazenda, como caseiro e cozinheira. Apaixonados por música sertaneja, convivem com o descrédito de quem não acredita no sonho do casal de ganhar a vida com a música. Em certo dia, algo inesperado acontece: Zé é acusado de roubo. Chateado, o caboclo é obrigado a buscar outro emprego. Mas Maria Inês permanece na fazenda para investigar e desvendar o mistério.

Duração: 53 minutos

Classificação indicativa: Livre

Roteiro, Direção e Produção: Moa Almeida

Formatação e Revisão de Roteiro: Udashi (Fábio Augusto)

Produção Executiva: Bianca Melo

Pós-Produção: M7 Studios

Elenco: Moa Almeida, Bianca Melo, Chicó Ferreira, Nando Almeida, Cleber Gonçalves, Bete Bastos, Edu Mattos, André Chiaroni, Agnaldo Araújo, Cris Santos e Giulia Agg

Produção Musical: Matheus Catelani e Giulia Agg

22 de junho – 19h30

Assassinatos na Rua do Porto (Drama)

Uma série de assassinatos de mulheres em um parque público assusta uma comunidade, mas o administrador do espaço procura convencer o detetive Riedo que nada acontece no lugar. Mas uma moradora de rua pode mudar essa história. Quais mistérios envolvem os assassinatos na Rua do Porto?

Duração: 75 minutos

Classificação indicativa: 12 anos

Roteiro e Direção: Nic Nilson

Produção: Cine On Digital, TFilms e Teatro de Pano

Elenco: Ton Crivelaro, Tânia Guinatti e Tadeu Menezes

23 de junho – 19h

Pontos MIS – Cidade de Deus (Mostra Cinema Brasileiro)

Filme que marcou época na história do cinema brasileiro, baseado no romance de Paulo Lins, é uma saga urbana que acompanha o crescimento do conjunto habitacional de Cidade de Deus, entre o fim dos anos 60 e o começo dos anos 80, pelo olhar de dois jovens que moram na comunidade: Buscapé, que sonha se tornar fotógrafo, e Dadinho, que se torna um dos maiores traficantes do Rio de Janeiro.

Nos anos 70, Dadinho muda o nome para Zé Pequeno e passa a controlar o tráfico de drogas. Nos anos 80, encontra um rival: Mané Galinha, que quer vingança. Estoura a guerra na Cidade de Deus. Nesse meio tempo, Buscapé, que sempre sonhou ser fotógrafo, consegue sua primeira câmera profissional. Registrar esta guerra será a grande chance de sua vida.

Duração: 130 minutos

Classificação indicativa: 16 anos

Direção: Fernando Meirelles, Kátia Lund

Direção de fotografia: César Charlone

Direção de arte: Tulé Peake

Montagem: Daniel Resende

Elenco: Alexandre Rodrigues, Leandro Firmino, Douglas Silva, Phellipe Haagensen, Jonathan Haagensen, Matheus Nachtergaele, Seu Jorge e Alice Braga

24 de junho – 19h30

A Última Transmissão (Drama)

Curta ambientando na Campinas dos anos 90, conta a história do último dia de vida do folclórico jornalista esportivo Brasil de Oliveira (1950-1996), que marcou a história do jornalismo e do rádio esportivo no interior do Estado e explora aspectos de sua vida pública e privada, em uma homenagem ao personagem e ao futebol do interior paulista.

Duração: 15 minutos

Classificação indicativa: Livre

Direção: Helen Quintans

Roteiro, Edição e Colorização: Flávio Carnielli

Assistente de Direção: Duda Wilhelm

Assistente de Produção: Renato Magalhães

Imagens Aéreas: Sylvio Zanetti

Direção de Fotografia, Artes e Figurinos: Helen Quintans

Câmera: Elnio Junior

Caracterização: Jaqueline Ramirez

Som e Música Original: Guga Lourenço

Maquiagem: Júlia Nogueira

Arte Gráfica: Beto de Vuono

Produção: Flávio Carnielli e Hamilton Rosa Jr.

Produção Executiva: Reginaldo Menegazzo

Elenco: Wander Moliani, Caio Magalhães, Wagner Kampýnas, Nando Almeida, Gustavo Fraccaro, Sebastião Polaco e Pedro Pauleey

Participação Especial: Carlos Batista

Vozes: Alberto César Iralah e José Arnaldo

24 de junho – 19h50

O Entalhe do Sertão: A Arte de J. Borges (Documentário)

Documentário aborda o trabalho em xilogravura do artista J. Borges. A xilogravura é uma das principais manifestações da cultura popular do Nordeste brasileiro. O curta apresenta ainda poemas do cordelista Samuel de Monteiro, declamados pelo poeta Chico Pedrosa.

Duração: 16 minutos

Classificação indicativa: Livre

Roteiro e Direção: Helen Quintans

Texto: Samuel de Monteiro

Locução: Chico Pedrosa

Trilha Sonora Original: Asa Branca do Ceará

Direção de Fotografia: Asley Ravel

Edição: Flávio Carnielli

Mixagem: Paulo Evans.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)