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Instituto Tomie Ohtake apresenta Patricia Leite – Olho d’água

São Paulo, por Kleber Patricio

Patricia Leite, Fim de tarde com nuvem, 2015, óleo sobre madeira, 162 x 132 cm, Courtesy of the artist and Mendes Wood DM. Copyright The Artist. Foto: Gui Gomes.

O Ministério da Cultura, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, e o Instituto Tomie Ohtake com e apoio da Mendes Wood DM e Thomas Dane Gallery, têm o prazer de anunciar Patricia LeiteOlho d’água, exposição realizada na esteira dos projetos que vem promovendo nos últimos anos acerca da representatividade e da importância de artistas mulheres na cena artística nacional – Anna Maria Maiolino, Vânia Mignone, Iole de Freitas, Maria Lira Marques e Mira Schendel são os exemplos mais recentes. Paralelamente à mostra da artista mineira, será inaugurada a exposição Instituto Tomie Ohtake visita Coleção Vilma Eid – Em cada canto.

Com curadoria de Germano Dushá, Olho d’água reúne cerca de 30 obras, entre desenhos, pinturas e objetos que perpassam os quarenta anos da trajetória artística de Patricia Leite. Estão presentes desde os trabalhos da década de 1980 até outros inéditos realizados em 2025. Segundo Dushá, o público encontrará “um recorte específico que dá testemunho, igualmente, da capacidade elástica e da coesão estilística de uma artista tão inventiva quanto fiel ao seu condão”.

Patricia Leite, Avencas, 2017, óleo sobre madeira, 40 x 50 cm, Courtesy of the artist and Mendes Wood DM. Copyright The Artist. Foto: EstudioEmObra.

Do início de carreira, quando a artista produzia sobretudo desenhos abstratos, há um destaque para um grupo de pastéis sobre papel que datam de 1986, além da sua primeira pintura, uma acrílica sobre tela de 1988. Tempos depois, Leite passaria a usar a madeira como principal suporte para suas pinturas. Segundo o curador, apesar do abstracionismo inquestionável, esses trabalhos iniciais já sugerem um percurso para o que mais tarde será sua figuração. “Para uma imaginação desprendida, certamente será possível entrever os princípios de um jardim, de um parque ou de uma serra”, afirma Dushá.

Algumas das mais emblemáticas obras de Patrícia Leite estão na exposição. São pinturas nas quais a artista cria o que chama de ‘sensações de paisagens’ – um pôr do sol, um luar, uma praia ao anoitecer, cachoeiras, recortes da mata, céus estrelados ou com fogos de artifício. Obras cujas fontes de inspiração possam ter sido viagens, diálogos com amigos, letras de músicas, cenas de filmes, trechos de poesias, recordações marcantes ou fotografias tiradas por ela ou encontradas. Segundo Dushá, “Num balanço entre o magnetismo da brasilidade e a vocação para o universal, sua obra celebra o que há de singular na cultura brasileira, sem, no entanto, limitar-se”.

Patricia Leite, Sem título, 1986, pastel oleoso sobre papel, 17 x 23 cm, Courtesy of the artist and Mendes Wood DM. Copyright The Artist. Foto: EstudioEmObra.

Do ponto de vista pictórico, as pinturas trazem composições sintéticas formadas por grandes blocos de cor, pinceladas visíveis e texturas marcantes. A paleta cromática é ao mesmo tempo sensível e vibrante, expondo contrastes sutis entre tons rebaixados e forte luminosidade.

Uma novidade apresentada ao público pela primeira vez nesta exposição são os objetos produzidos entre 2020 e 2025. São pequenas peças compostas pela união de itens encontrados, como pedaços de vidro, madeiras, pedrinhas, miçangas e miudezas decorativas. Segundo o curador, “guardam em si o contraste entre a delicadeza e o rudimentar, afirmando, de modo proposital, sua incompletude”. Dushá lembra que, ao serem expostas ao lado dos primeiros desenhos abstratos, essas peças “parecem conferir corpo aos diagramas de cores e texturas. De igual modo, formam pequenas paisagens, remetendo às praias e morros que observamos nas pinturas de fases mais recentes”, observa o curador.

Programa Público | A estas exposições soma-se um programa público de encontros, oficinas e vivências, com programação atualizada pelo site e redes sociais do Instituto ao longo do período expositivo.

Amigo Tomie

O Programa de Amigos do Instituto Tomie Ohtake quer aproximar o público de um dos espaços de arte mais emblemáticos da cidade de São Paulo. Além de apoiar, o Amigo Tomie fará parte de uma comunidade conectada à arte, contará com benefícios especiais e experiências únicas. São três categorias de apoio, contribuindo com novas exposições, programas educativos, orçamento anual e manutenção do Instituto.

Serviço:

Patricia Leite – Olho d’água

De 14 de março a 25 de maio de 2025

De terça a domingo, das 11h às 19h – entrada franca.

Instituto Tomie Ohtake

Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropé, 88) – Pinheiros SP

Metrô mais próximo – Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela

Fone: (11) 2245-1900

Site: institutotomieohtake.org.br

Facebook: facebook.com/inst.tomie.ohtake

Instagram: @institutotomieohtake

Youtube: www.youtube.com/@tomieohtake.

(Com Martim Pelisson/Instituto Tomie Ohtake)

Brasil Jazz Sinfônica estreia Temporada 2025 no Teatro Cultura Artística

São Paulo, por Kleber Patricio

No dia 14 de março, a Orquestra Brasil Jazz Sinfônica abre a Temporada 2025 no Teatro Cultura Artística, em São Paulo, levando ao público a riqueza e a versatilidade da música brasileira. Com regência de Gustavo Petri, a apresentação tem início às 20h e conta com músicas de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, Moraes Moreira, Pepeu Gomes e muitos outros nomes. Os ingressos estão à venda na plataforma INTI e custam R$180 (inteira) e R$90 (meia).

No repertório estão as canções Suíte Edu Lobo (arranjo de Cyro Pereira); O Fino do Choro Nº 1 (arranjo de Cyro Pereira); Pixinguiando (arranjo de Tiago Costa); Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira, de Moraes Moreira e Pepeu Gomes (arranjo de Fernando Corrêa); Garota de Ipanema, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes (arranjo de Alexandre Mihanovich); Só Xote (arranjo de Nelson Ayres); Baião (arranjo de Cyro Pereira) e Aquarela de Sambas (arranjo de Cyro Pereira).

Esse concerto marca o início de uma série de 12 apresentações que, ao longo de 2025, celebrarão o melhor da música brasileira em um dos espaços mais emblemáticos da cidade.

Serviço:

Regência: Gustavo Petri

Data: 14 de março (sexta-feira) | Horário: 20h

Duração: 70 minutos

Local: Teatro Cultura Artística

Endereço: Rua Nestor Pestana, 196 – Consolação

Ingressos: R$180 (inteira) e R$90 (meia)

Vendas: plataforma INTI.

(Com Gelse Montesso/Fundação Padre Anchieta)

A arte têxtil de Michele Wharton na galeria Alma da Rua

São Paulo, por Kleber Patricio

Manta com xilogravura inspirada nas Molas panamenhas que serão estampadas em bandeiras para a exposição e almofadas com bordados manuais das Molas. Crédito da imagem: Dex Almeida.

A galeria Alma da Rua, localizada no Beco do Batman, um dos endereços mais emblemáticos em arte urbana na capital paulista, participa da DW! Design Weekend 2025, que acontece em São Paulo de 10 a 16 de março, com a mostra ‘Caminhos Pretos’. A arquiteta, designer e artista Michele Wharton apresenta sua coleção de almofadas bordadas de molas panamenhas, quimonos e seis bandeiras inéditas estampadas manualmente em xilogravura com a mesma referência. Esta coleção é inspirada na cultura indígena do Panamá, cidade natal dos seus país. Para Michele, é muito importante estar de volta ao Beco do Batman, rever os primeiros passos, pois reviver este universo é essencial para o pertencimento das suas obras, é a celebração da sua arte.

A mostra celebra a trajetória de Michele que desde 2016 faz peças de home decor e slow fashion exclusivas com os marcantes traços das Molas. Com quatro metros de altura, cada bandeira trará impressões inéditas desta arte, já que a cada nova criação, por ser uma técnica manual, nenhum formato se repete, é sempre novo. A mostra ainda terá a participação de outros artistas negros convidados, como Negrito, Negast, Mogle, Negana, Consp, Criola, Fluidez, Fabah e a DJ Yaminah Mello, que, além de apresentar uma obra, também vai comandar o som na abertura junto com o DJ Ícaro Diniz e o DJ Homeless. Todas as obras destes artistas estarão dispostas nas paredes da galeria adornando a instalação de Michele.

O Beco do Batman é o território cultural onde tudo começou para a Michele. Este lugar emblemático e inspirador que serve de válvula artística foi/é fonte de inspiração para ela: “é importante para mim estar de volta onde tudo começou, essa criação nasceu aqui”, diz. A coleção traz o pertencimento indígena panamenho na vida de Michele que cresceu em meio a essa vasta cultura da cidade natal de seus pais e que serviu de inspiração para esse trabalho atemporal com almofadas bordadas de molas panamenhas, além das bandeiras inéditas estampadas manualmente em xilogravura.

Las Molas

As Molas, de origem da comunidade indígena Guna, que se dividem entre o território da Colômbia e Panamá, são tecidos decorativos trabalhados com a técnica do chamado bordado aplicado, feito com tecidos coloridos de cores diferentes; são trabalhadas à mão e contêm duas ou mais camadas de tecidos cortados e costurados uns sobre os outros, formando o mundo que envolve essa comunidade. As Molas, tradicionalmente feitas por mulheres da comunidade Guna, não são apenas roupas diferentes e que não se repetem; elas são uma filosofia, uma tradição preservada. Nelas, as mulheres se vestem a vida toda e com elas afundam na terra quando a morte chega. A origem das molas vem de uma pintura corporal que foi então transferida para o tecido. As Molas representam o pensamento cosmogônico, uma visão gráfica do mundo, repleta de cores e significados antropomórficos e zoomórficos. De acordo com a cosmovisão kuna, ele foi o criador do universo dos nativos, Babdummad, que reposicionou ao seu povo os belos tecidos em que suas visões, flora e fauna são refletidas.

Michele Wharton – @michelewharton

Negra, latina e brasileira. Estas são as heranças e tradições culturais que Michele Wharton carrega para sua marca homônima, a Michele Wharton Design, que apresenta linha inédita de roupas, acessórios e moda casa. Cheias de alma e feitas de forma completamente artesanal e limitada, as peças valorizam a ascendência panamenha de sua criadora, que trouxe do país as tradicionais Molas de tecido que decoram cada uma das peças, com a valorização do patrimônio cultural feito pelas mulheres indígenas da região Guna Dule. Toda a produção de Michele é repleta de cor, autenticidade e significado.

Cada Mola é única e carrega muita ancestralidade. É uma sociedade matriarcal e o conhecimento e a habilidade na costura passa de mãe para filha”, conta. Michele diz que sempre se encantou pela beleza deste trabalho artesanal de sobreposição de tecidos que, quanto mais camadas recebe, mais sofisticado é. “Meus pais são panamenhos e, apesar de crescer no Brasil, carrego essa conexão muito forte com a minha ascendência e com a minha família lá. É um universo requintado e muito rico em referências. Criei a minha brand para difundir esta propriedade cultural”, diz. Michele é arquiteta e designer e desde 2016 faz peças de home decor e slow fashion exclusivas como acessórios: bolsas, cintos, coroas, peças de design e modelagens únicas com os marcantes traços das Molas panamenhas.

Galeria Alma da Rua – @galeriaalmadarua | Fundada em 2009 pelo colecionador Tito Bertolucci como Alma do Mar, cujo foco era destacar arte voltada a cultura do surf, a galeria passou a ser chamada, em 2016, como Alma da Rua. Hoje, mais abrangente, o espaço é focado em grafite e pichação é considerada um centro gerador e articulador de arte urbana. Ele fomenta diversos tipos de manifestações culturais e atividades, através da reflexão, formação, produção e a história da arte presente nas ruas.

Serviço:

Galeria Alma da Rua II – Exposição Caminhos Pretos

Rua Medeiros de Albuquerque, 188 – Vila Madalena | Beco do Batman

Abertura DW!: 13 de março – das 13h às 22h

Período expositivo: 10 a 16 de março

Horário de visitação: Todos os dias das 10h às 18h

Entrada gratuita.

(Com Jucelini Vilela)

Programação de março no Theatro Municipal de São Paulo apresenta temporada do Balé da Cidade com nova coreografia assinada por Alejandro Ahmed

São Paulo, por Kleber Patricio

Ensaio da coreografia ‘Réquiem SP’. Fotos: Larissa Paz.

O mês de março no Theatro Municipal de São Paulo tem estreia da primeira temporada do Balé da Cidade de São Paulo, com coreografia inédita assinada por Alejandro Ahmed, além de Leningrado, que será apresentado pela Orquestra Sinfônica Municipal e a Orquestra Experimental de Repertório, sob regência de Wagner Polistchuk.

Nos dias 14, 18, 19 e 21, às 20h, e nos dias 15 e 22, às 17h, na Sala de Espetáculos, o Balé da Cidade de São Paulo estreia sua primeira temporada do ano com uma coreografia inédita chamada Réquiem SP. Com criação, direção e coreografia de Alejandro Ahmed, que também atua como diretor artístico do Balé da Cidade, a obra terá a participação do Coral Paulistano e Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência e direção musical de Maíra Ferreira. Os ingressos variam de R$10 a R$92, a classificação é de 18 anos e a duração é de 60 minutos.

Serão interpretadas composições do romeno György Ligeti e do músico eletrônico canadense Venetian Snares (Aeron Funk). A coreografia apresenta um desafio e um exercício que estabelece um diálogo entre distintas linhagens de dança, como o balé, o jumpstyle e as danças urbanas populares. A proposta investiga de maneira provocativa as possibilidades de articulação entre corpos, contextos e manifestações culturais, destacando as dinâmicas e a singularidade de uma cidade como São Paulo.

Orquestra Sinfônica em concerto Viva São Paulo.

No dia 20, quinta-feira, às 20h, na Sala do Conservatório, o Quarteto de Cordas da Cidade convida Trio Corrente, composto pelo baterista Edu Ribeiro, o pianista Fabio Torres e o contrabaixista Paulo Paulelli. O Quarteto de Cordas conta com Betina Stegmann e Nelson Rios, violinos, Marcelo Jaffé, viola, e Rafael Cesario, violoncelo. Os ingressos custam R$35, a classificação é livre e a duração de 60 minutos, sem intervalo.

Nos dias, 28, sexta-feira, às 20h, 29, sábado, às 17h, e 30, domingo, às 11h, na Sala de Espetáculos, a Orquestra Sinfônica Municipal e a Orquestra Experimental de Repertório, sob regência de Wagner Polistchuk, apresentam Leningrado. O repertório terá Fairytale Poem, de Sofia Gubaidulina e a Sinfonia nº 7 em Dó maior, op. 60, Leningrado de Dmitri Shostakovitch. Dedicada à cidade de Leningrado, então sitiada por conta da guerra, a obra estreou em 1942 nos Estados Unidos, com a Orquestra Sinfônica da NBC dirigida por Arturo Toscanini. Leningrado tornou-se extremamente popular na Rússia e no Ocidente como um símbolo da resistência ao totalitarismo e militarismo nazista, sendo ao mesmo tempo um hino patriótico e um grito de guerra para os inimigos do fascismo. Os ingressos variam de R$10 a R$70, a classificação é livre e a duração, de sexta e sábado, 90 minutos, sem intervalo, e domingo, 75 minutos, sem intervalo. Mais informações disponíveis no site.

(Com Letícia Santos/Assessoria de imprensa Theatro Municipal)

Projeto que obriga PRF a fiscalizar transporte de jumentos é essencial para garantir bem-estar dos animais, diz especialista

Curitiba, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação/PRF.

O projeto de lei nº 3.279/2024, que tramita na Câmara dos Deputados, estabelece que a Polícia Rodoviária Federal deve fiscalizar todos os veículos que transportem asnos, jumentos ou jegues (os chamados asininos) e verificar as guias de trânsito animal (GTAs), a documentação de propriedade, compra e venda, além das condições físicas dos animais. O texto tramita na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados.

“Esse projeto é muito importante para assegurar o bem-estar animal. Isso obedeceria ao entendimento do STF por ocasião do julgamento da ADPF 640, que determina que os animais apreendidos em situação de maus-tratos não podem ser abatidos”, afirma Yuri Fernandes Lima, sócio do Bruno Boris Advogados. O advogado explica que o abate de jumentos continua sendo realizado no Brasil para a exportação da pele do animal para a China. A partir da pele é produzido o eijao, produto da medicina tradicional chinesa feito a partir do seu colágeno, com propriedades supostamente afrodisíacas e rejuvenescedoras.

“É uma atividade extrativista, pois não há cadeia produtiva de jumentos em nenhum lugar do mundo e isso os leva à extinção, contrariando o artigo 225, parágrafo primeiro, inciso VII, da Constituição Federal. O mesmo dispositivo proíbe a crueldade, característica típica do comércio internacional de jumentos, uma vez que os animais abatidos em frigoríficos sifados (com autorização para exportação) ficam sem água, comida, abrigo do sol e da chuva e sem assistência médico-veterinária. O crime de maus-tratos também é tipificado pelo Artigo 32 da Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais)”, destaca o especialista.

Outro caso que tem chamado a atenção do público é o da venda dos bezerros da cidade de Cunha (SP). Em 2022, a Polícia Ambiental encontrou 302 animais em situação extrema de maus-tratos, desnutridos e agonizando. O dono da fazenda foi multado e indiciado por crime ambiental.

Recentemente, Yuri também denunciou a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que determinou a possibilidade de venda dos bezerros. Os donos da fazenda pediram a autorização imediata para a venda dos animais, mas, segundo o advogado, isso contraria a decisão do STF. “Tem que ser feita uma perícia no processo para que se comprovem os maus-tratos, mas há todo um rito a ser seguido. O acórdão autorizou a venda apenas depois da perícia, se comprovado que não há maus-tratos. Se houver a venda, haverá desrespeito à decisão do STF e um esvaziamento da própria ação”, protesta ele.

O advogado afirma que a juíza de primeira instância concordou com esse entendimento sobre a proibição da venda. O caso ainda corre nos tribunais. Yuri ressalta estar otimista. “Acreditamos que vamos comprovar no curso do processo todos esses maus-tratos e vamos evitar o abate e a venda desses animais. Importante termos o apoio de todos nesse processo”, finaliza.

(Com Renan Araújo/Agência Em Foco)