“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Entre os dias 10 e 27 de agosto, todo o prédio do Central 1926, edifício histórico e patrimônio cultural localizado no centro da cidade de São Paulo, será palco do “Autorretrato – Um Espetáculo Imersivo Sobre o Eu de Todos Nós”. Os ingressos são gratuitos e estão disponíveis no site oficial desde sexta-feira (4/8), com possibilidade de escolha entre as quatro sessões por semana: quintas e sextas, às 20h; sábados e domingos, às 18h e 20h.
Sob a direção de Felipe Hirsch, respeitado diretor teatral, ‘Autorretrato’ tem como inspiração os espetáculos em que o público é totalmente imerso na história, convidando-o a acompanhar a experiência por diferentes perspectivas. Nessa produção, a premissa parte das obras de Rembrandt e da auto representação, dialogando também com o mito de Narciso e sua paixão pelo próprio reflexo. A ambientação e as diversas expressões artísticas presentes na narrativa convidam o público a refletir sobre si mesmo e a mergulhar na sua verdadeira essência.
Felipe Hirsch, responsável pela direção geral, pesquisa e dramaturgia, traz consigo uma vasta experiência e reconhecimento na indústria do teatro, acumulando mais de 100 prêmios e indicações na América Latina; entre eles, o Grammy como diretor do espetáculo “Homenagem a Tom Jobim”. Ele se junta a um time de peso na construção de ‘Autorretrato’, que conta com Wado Gonçalves e Diego Ognibeni como diretores criativos, Daniela Thomas como diretora de arte, Felipe Tassara como cenógrafo, Caetano Galindo e Guilherme Gontijo Flores como dramaturgos, Maria Beraldo como diretora musical, Alexandre Herchcovitch como figurinista, Celso Kamura responsável pelo visagismo, Beto Bruel no design de luz, Tocko Michelazzo e Gabriel Bocutti no design de som e Gabriel Malo na direção de movimentos.
“Autorretrato é uma obra que busca proporcionar uma experiência imersiva única, na qual sugerimos ao público explorar diferentes camadas de narrativa, sensações e reflexões. É um convite para olhar para si mesmo, para reconhecer a própria singularidade e se conectar com as várias facetas da própria identidade”, afirma o diretor Felipe Hirsch.
Mais sobre o espetáculo
A experiência ‘Autorretrato’ é uma verdadeira celebração ao poder da arte e da autenticidade, realizado em um edifício histórico na esquina da Praça da Bandeira, em São Paulo. O Central 1926, construído neste mesmo ano, é tombado e protegido pela Prefeitura e pelo Governo do Estado como patrimônio cultural, sendo o local ideal para o espetáculo. Com ambientações dinâmicas e que estimulam a reflexão, o público é atraído para olhar através dos espelhos que compõem toda a atmosfera das apresentações. Cada participante tem total liberdade para explorar o espaço cênico de forma independente, podendo escolher quais cenas assistir e, dessa forma, se tornar protagonista de sua própria vivência dentro da obra.
Vale destacar que serão disponibilizados 250 ingressos por sessão, com três momentos de entrada em cada uma delas. A experiência imersiva completa terá duração aproximada de duas horas, durante as quais o público será introduzido por um personagem carismático e enigmático que desempenha o papel de Mestre de Cerimônia.
Ao todo, o espetáculo conta com 21 atores, que estarão vestidos com figurinos inspirados na transgressão e incorporados a elementos irreverentes, reflexo da assinatura do estilista Alexandre Herchcovitch. A música e a trilha sonora também são pontos fortes das apresentações: sete artistas no elenco musical darão vida à trilha musical ambiente, especialmente composta para intensificar a relação sensorial do público com a obra, tornando cada momento ainda mais envolvente.
‘Autorretrato’ se propõe a ser uma oportunidade única de vivenciar a arte de modo singular e pessoal com grande autonomia para vasculhar sua própria imagem, enxergar além dos reflexos, em uma jornada teatral que irá tangibilizar o espírito das cidades de Amsterdam e São Paulo. As sessões terminam no rooftop, onde um bar com música e forte apelo visual estará montado e atuando, a todo vapor, para que o público possa compartilhar sua experiência de forma interativa.
Serviço:
Autorretrato – Um Espetáculo Imersivo Sobre O Eu de Todos Nós
Uma realização da Amstel
Onde: Central 1926 – Praça da Bandeira, 137 – Bela Vista, São Paulo (SP)
Quando: de 10 a 27 de agosto
Sessões: às quintas, sextas, aos sábados e domingos
Horários: às quintas e sextas, sessão única com início às 20h; aos sábados e domingos, duas sessões por dia: às 18h e às 20h
Abertura da casa uma hora antes de cada sessão
Evento para maiores de 18 anos.
Ingressos: website oficial Autorretrato.
Ficha Técnica – Autorretrato
Realização: Amstel — Grupo Heineken no Brasil
Idealização e execução: Agência Atenas
Direção geral: Felipe Hirsch
Direção criativa: Wado Gonçalves e Diego Ognibeni
Codireção: Juuar
Dramaturgia: Caetano W. Galindo | Felipe Hirsch | Guilherme Gontijo Flores | Juuar
Dramaturgista: Caetano W. Galindo | Guilherme Gontijo Flores
Direção musical: Maria Beraldo
Cenografia: Daniela Thomas | Stella Tennenbaum | Maristella Pinheiro | Felipe Tassara
Direção de movimento: Gabriel Malo
Iluminação: Beto Bruel
Figurino: Alexandre Herchcovitch
Visagismo: Celso Kamura
Design de som: Tocko Michelazzo | Gabriel Bocutti
Audiovisual e tecnologia: Demétrio Portugal
Preparação vocal: Yantó
Produção de Elenco: Alonso Zerbinato | Anna Luiza Paes de Almeida
Elenco: Amandyra | Bia Jesus | Eli Carmo | ENOW | Flora Barros | Isa Toledo | Kenji Ogawa | Leandra Espírito Santo | Luiz Bertazzo | Marcela Jacobina | Mbé | Natália Karam | Pedro Fasanaro | Renan Soares | Rodrigo Mancusi | RUBI | Thainá Muniz | Thalin | Tomás Gleiser | Ultra | Vitor Hamamoto
Músicos: Biel Basile (bateria e percussão) | Chicão (teclas) | Fábio Sá (baixos e synts) | Jadsa (guitarra e voz) | Lello Bezerra (guitarras, synts e organelle) | Marina Bastos (flautas) | Wanessa Dourado (violino)
Assistente de direção: Sarah Rogieri
Assistente de movimento: Ana Beatriz Trucharte
Assistente de iluminação: Sarah Salgado
Assistente de figurino: Matheus Pedrosa
Coordenadores de elenco: Alice Quintiliano | Allan Ferreira.
(Fonte: Agência Lema)
Advogada e membro da Academia Carioca de Letras, a autora Miriam Halfim ficou bastante tocada ao conhecer a história de Dirce de Assis Cavalcanti, filha de Dilermando de Assis (1888–1951), hoje com 90 anos. Apontada tantas vezes como “a filha do assassino”, Dirce sofreu bullying na escola e na vida por causa do julgamento moral da sociedade que condenou seu pai — mesmo absolvido em dois tribunais — por matar o escritor Euclides da Cunha (1866–1909) em legítima defesa, no episódio que ficou conhecido como “A Tragédia da Piedade”.
Mais de um século depois, esses dois personagens, que se tornaram arqui-inimigos por causa do amor de Anna Emília (1872–1951), retornam ao palco do Centro Cultural da Justiça Federal sob a direção de Ary Coslov, no espetáculo “Matar ou Morrer – Dilermando de Assis e Euclides da Cunha”, que estreou no dia 3 de agosto.
“O título da peça é extraído da fala de Euclides quando foi à casa de Dilermando naquele fatídico dia, em 1909. Ele disse: ‘Vim para matar ou morrer’ e já entrou atirando. Essa história sempre me chamou atenção. Dilermando, apontado como assassino tantas vezes, nunca teve a intenção de matar. Euclides, sim, saiu com esse objetivo. Mas, por ser membro da Academia Brasileira de Letras, a imprensa ficou do lado dele. A história é muito rocambolesca. Euclides era um homem que passava muito tempo fora, viajando. Nessas ausências, Anna, que se sentia muito só, foi com os filhos para uma pensão onde conheceu Dilermando que, na época, tinha 17 anos, e ali eles se apaixonaram. A peça é uma tentativa de promover um encontro entre os dois 124 anos depois e buscar um pouco de paz”, explica Miriam.
No espetáculo, uma juíza, interpretada por Maria Adélia, é tão obcecada por essa história que acaba tornando-se mediadora desse reencontro fictício e turbulento de Euclides e Dilermando, vividos, respectivamente, por Sávio Moll e Marcelo Aquino, numa espécie de “limbo da existência”. “É como se essa magistrada recebesse um chamado do Dilermando para promover essa reparação. Ela acaba sendo um pouco tendenciosa, mas está inteira ali, ouvindo. A Dirce, filha do Dilermando, queria muito que o pai deixasse de ser chamado de assassino. Ficou um estigma negativo. Mesmo depois de morto, Dilermando não teve paz. Não aceitaram enterrá-lo no mesmo cemitério onde estavam os seus pais”, conta a atriz Maria Adélia.
Intérprete de Dilermando, Marcelo Aquino conta sobre o desafio de interpretar esse controverso personagem. “É incrível, apaixonante. Tenho pesquisado muito sobre ele e acredito que foi uma grande vítima de toda a circunstância. Um garoto de 17 anos cujo erro foi se apaixonar por uma mulher casada. Defendo a integridade dele, que se manteve ao lado da Anna apesar de toda a cobrança social”, reflete Aquino.
Para Sávio Moll, que revive na peça o autor de “Os Sertões”, Euclides tinha um humor irascível e era bastante difícil de lidar. “É difícil você defender uma pessoa que existiu e que tem um traço genial. Muitos geniais têm os seus lados geniosos. Estou me surpreendendo muito com a potência do Euclides artista. Ele nunca teve acesso a uma família acolhedora. Tinha três anos quando a mãe morreu e o pai preferiu não ficar com ele – deu para a tia criar. Naquela época da tragédia, adultério era crime. Hoje, não é mais, mas no comportamento humano vemos reações semelhantes ainda”, diz o ator.
Contudo, neste novo embate proposto pela dramaturgia, toda a paixão, os ciúmes, as ofensas, as muitas humilhações e a tragédia que atingiu esses personagens são rebobinadas em busca de um novo entendimento para que ambos, tão atormentados em vida, possam vislumbrar uma relação pacífica e sem mais rancores. “É de uma violência tão grande essa história, beira mesmo o absurdo. Achei interessante trazer para a luz até porque estamos tentando mostrar no espetáculo um paralelo entre o que aconteceu no século passado com a violência comportamental que vemos ainda hoje”, instiga o diretor Ary Coslov.
Ficha Técnica
Autora: Miriam Halfim
Direção: Ary Coslov
Atores: Marcelo Aquino, Maria Adélia e Sávio Moll
Cenário: Marcos Flaksman
Figurino: Wanderley Gomes
Iluminação: Aurélio de Simoni
Assessoria de Imprensa: Dobbs Scarpa Assessoria de Comunicação
Assessoria de Mídias Sociais: Rafael Gandra
Produção Executiva: Osni Silva
Diretor de Produção: Celso Lemos.
Serviço:
“Matar ou Morrer – Dilermando de Assis e Euclides da Cunha”
3 a 27 de agosto – Centro Cultural Justiça Federal
Av. Rio Branco 241, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Quinta e sexta, às 19h; sábado e domingo, às 18h
Ingresso: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia)
12 anos – 70 min.
(Fonte: Dobbs|Scarpa Assessoria de Comunicação)
Depois de uma temporada on-line de sucesso durante a pandemia, o espetáculo “Conto de quem sonha” passou por festivais na Bahia e foi premiado em São Paulo e Rio de Janeiro. Agora, faz nova temporada, com formato e elenco repaginados, na Sala Maria Tereza Tápias (Centro Cultural Espaço Tápias), de 5 a 27 de agosto, às 16h. Com a pergunta “Infância é tudo igual?” começa uma narrativa em que o brincar é parte fundamental da dramaturgia. O elenco conta com os atores Juliana Cardoso e Guilherme Imia e o músico Mateus Penna Firme, que fazem a peça junto a elementos lúdicos que levam ao universo da história.
A ideia da montagem, idealizada por Clara Equi e Alain Catein, nasceu quando a dupla viajava pelo Brasil com outro espetáculo infantil: “Curupira”, da Cia Boto Vermelho. “Eu e Clara estávamos em viagem pelo Brasil e nessas viagens tivemos contato com crianças do país inteiro e entramos em um debate sobre a ‘geografia da infância’. Daí nasceu a ideia de falar um pouco sobre as infâncias que são invisibilizadas, que não ganham espaço. Reunimos elenco, ensaiamos e pesquisamos juntos, até que o projeto foi selecionado em editais e chegamos no formato da peça: contando histórias de crianças bem diferentes, que sonham e que ainda são só crianças”, explica Alain.
“De uma maneira lúdica, debatemos sobre a desigualdade social, a má distribuição de renda e de falta de oportunidades no nosso país. Temos muitas crianças que não são tratadas como tal e nossa peça vem para tentar mostrar que elas ainda são crianças, mesmo que a sociedade não as veja assim”, ressalta Catein sobre os temas debatidos.
Sinopse
Tem muito lugar e criança diferente nesse mundo, mas todas elas sonham, imaginam e desejam alguma coisa. No interior do país, uma criança, que adora brincar com os irmãos Céu e Chão, vai conhecer algo que não imaginava que existia. Na cidade grande, uma criança já morou em tanto lugar que decidiu que mora é com a sua irmã e com seu melhor amigo – um rádio de pilha. Será que dá pra chamar lugar de lar? Através de brincadeiras, música e imaginação, as descobertas aparecem durante a história. Apesar de ter como público inicial as crianças, a temática do espetáculo pode ser entendida, absorvida e debatida por pessoas de diferentes faixas etárias. É uma produção para crianças de todas as idades – para jovens, adultos e idosos, para pessoas que sonham e que têm saudade e amor pela infância.
“Além do elenco, que está afinado com o tema, temos manipulação de bonecos com contação de história; isso ajuda a transformar ainda mais a experiência de quem vai ver o espetáculo”, diz Alain, que também é o diretor de ‘Conto de Quem Sonha’.
“Quando pensamos em brincadeiras de infância, vemos que a musicalidade está sempre entrelaçada com esses momentos. No ‘Conto de Quem Sonha’, a música aparece dessa forma, como uma representante da brincadeira no cotidiano das crianças. As personagens cantam em cena como se essas músicas fossem compostas por elas no dia a dia – algo para trazer cor e alegria para o que se vive sempre”, finaliza Clara, que assina a dramaturgia da história.
Mais informações em www.instagram.com/contodequemsonha.
Ficha técnica
Idealização: Clara Equi e Alain Catein
Dramaturgia: Clara Equi
Direção: Alain Catein
Elenco: Juliana Cardoso e Guilherme Imia
Músico: Mateus Penna Firme
Letras: Clara Equi
Arte gráfica: Gui Bosco
Figurino e Fotografia: Victor Aragão
Cenografia: Jovanna Souza e Nicolas Gonçalves
Iluminação: Livs Ataíde
Direção de Produção: Alain Catein e Clara Equi
Equipe de Produção: Gabi Tavares e Lucas Leal
Realização: Clara Equi e Teçá – arte e cultura.
Serviço:
Conto de Quem Sonha
Teatro infantil
Temporada: 5 a 27 de agosto
Sábados e domingos, às 16h
Duração: 40 minutos
Classificação: livre (a partir de 3 anos)
Local: Centro Cultural Espaço Tápias – Sala de espetáculos Maria Thereza Tápias
Endereço: Av. Armando Lombardi, 175 – 2º andar – Barra da Tijuca Rio de Janeiro (RJ)
80 lugares
Ingressos: Inteira R$40,00 e meia-entrada R$20,00 – *pela plataforma Sympla – https://www.sympla.com.br/produtor/espacotapias.
(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)
Uma cidade que respira música e é reconhecida por isso — essa é Tatuí, declarada Capital da Música Paulista, por meio da Lei 12.544/2007, aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e sancionada pelo então governador José Serra.
Com cerca de 122 mil habitantes, Tatuí possui uma relação histórica profunda com as artes, mas o fato que mais se destaca é a existência do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”, popularmente conhecido como “Conservatório de Tatuí”, a maior escola de música da América Latina.
Para Claudia Freixedas, superintendente Educacional da Sustenidos – Organização Social de Cultura gestora do Conservatório de Tatuí –, a instituição se destaca pela qualidade. “São formados profissionais de alto nível técnico, aptos a ingressar nos mais importantes corpos artísticos do país e do exterior, contribuindo, especialmente, com a cultura, economia e indústria criativas”, acrescenta.
O Conservatório é uma instituição de excelência, com formação que vai desde o canto lírico à MPB, passando pela luteria e artes cênicas, e representa o ‘sonho de consumo’ para artistas que almejam se profissionalizar. Atualmente, a unidade atende a 2.244 estudantes de várias regiões do Brasil e, inclusive, de outros países, como Argentina, Colômbia, Estados Unidos, Japão, México, Peru e Venezuela.
O estabelecimento, que completará 70 anos em 2024, foi argumento relevante na justificativa do Projeto de Lei 676, de 2004, de autoria do então deputado Waldir Agnello, que declara o município ‘Capital da Música’ do Estado de São Paulo. “O Conservatório musical constitui-se, hoje, no mais sério e bem-sucedido esforço do Governo do Estado para a formação de instrumentistas, além de ser um dos pontos turísticos da cidade”, cita o documento legislativo.
Freixedas ainda salienta que a história do Conservatório se confunde com a história do município nas últimas sete décadas. “Pelo menos 50% de nossos estudantes são tatuianos e tatuianas. Profissionais aqui formados movimentam a economia com grupos musicais e teatrais, escolas particulares de música, eventos e espaços culturais. É uma cidade com forte vocação para as artes e também para o turismo”, frisa.
O Conservatório é uma instituição do Governo de São Paulo, mantido pela Secretaria Estadual de Cultura. A sede em Tatuí possui estrutura completa de salas de aulas, auditórios, teatro, instrumentos musicais, acervo de figurinos e um alojamento.
Para o secretário de Esportes, Cultura, Turismo e Lazer de Tatuí, Douglas Dalmatti Alves Lima, a instituição é um orgulho para a cidade. “É uma grande referência nacional, que chancela o nosso título de capital da música. O Conservatório de Tatuí importa e exporta talentos para os quatro cantos do mundo”, disse.
Criação | É retratado na história que, na década de 1950, o violinista Otávio “Bimbo” de Azevedo e o violoncelista João Del Fiol, que tocavam em orquestras de cinema mudo, chamaram a atenção do deputado Narciso Pieroni e foi iniciado um movimento para a criação da primeira escola de música do Estado de São Paulo. A proposta foi aprovada na Alesp em dezembro de 1950 e sancionada pelo então governador Lucas Nogueira Garcez, em abril de 1951.
Eventos | Um verdadeiro centro de produção cultural e artística, de música e dramaturgia, o Conservatório realiza cerca de 800 eventos anuais, que atraem um público de 120 mil pessoas, movimentando o município. Para o 2º semestre deste ano, estão programadas diversas atividades, entre elas, o 28º Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo; YAM e Big Bang, dois importantes festivais internacionais de música para o público infantil e juvenil; Encontro Latinoamericano de Bandas; 2º Concurso de Canto Lírico Joaquina Lapinha, voltado a intérpretes pretos, pardos e indígenas; Concurso de Música de Câmara, entre outros.
Polo em São José do Rio Pardo | A 256 quilômetros de distância de Tatuí, a cidade de São José do Rio Pardo é a única que possui uma extensão pedagógica do ‘Conservatório de Tatuí’, inaugurada em 2006. O Polo segue as mesmas diretrizes administrativas e pedagógicas da sede tatuiana e conta com parceria da Prefeitura de São José do Rio Pardo. A unidade oferece diversos cursos com a missão de formar instrumentistas na área de música clássica na cidade e região.
Festa do Doce de Tatuí
O site da prefeitura de Tatuí traz em destaque o título: “Capital da Música e Terra dos Doces Caseiros”. O reconhecimento pela vocação culinária foi concedido ao município em 2021, por meio de aprovação na Câmara Municipal.
Essa parte doce da história de Tatuí começou por volta de 1952, quando Dona Belarmina de Campos Oliveira, moradora da cidade, começou a fazer o doce ABC (abóbora, batata e cidra) em sua própria casa, de maneira modesta. A ideia agradou e inspirou outras doceiras. “O sucesso foi tanto, que o doce ABC hoje é exportado para os Estados Unidos, Japão e Europa”, explicou Dalmatti.
Uma lei municipal no ano de 2015 declarou os doces ABC como patrimônio cultural e imaterial da gastronomia tatuiana. Segundo o secretário de Cultura, devido a essa relevância, foi criada em 2013 a “Festa do Doce de Tatuí”, sendo incluída no Calendário Turístico do Estado pela Lei Estadual nº 15844/15. Em uma união de “doce com música”, a festa conta com diversas apresentações de grupos e integrantes do Conservatório de Tatuí. O evento é realizado no mês de julho. Neste ano, a festa aconteceu dos dias 6 a 9.
(Fonte: Jaqueline Fervolli/Alesp)
Primeiro Parque Pet foi inaugurado em 2021 nas comemorações do aniversário de 30 anos do Parque Ecológico. Foto: Eliandro Figueira.
A Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente da Prefeitura de Indaiatuba, no interior de São Paulo, se prepara para construir um novo Parque Pet no Parque Ecológico de Indaiatuba. O espaço atenderá a região do Jardim Morada do Sol e será instalado na Praça do Lago, entre as avenidas Engenheiro Fábio Roberto Barnabé – Marginal Esquerda e a Avenida Ário Barnabé. O local terá os mesmos equipamentos instalados na altura do Jardim Esplanada I, com área de passeio para cães e obstáculos para diversão e treinamento dos pets, além de infraestrutura de descanso para atender as famílias. A obra deve ser iniciada em setembro.
O Parque Pet do Jardim Morada do Sol oferecerá três cercadinhos gramados para separar os cães de pequeno, médio e grande porte. Outro espaço será reservado para os obstáculos “agility”, que são equipamentos utilizados tanto para diversão como para o adestramento de cães.
O secretário de Serviços Urbanos, Guilherme Magnusson, informou que o Parque Pet da Morada do Sol também terá um cantinho reservado para as fotos com os animais de estimação. “Também montaremos um playground infantil, banheiros, pergolados com mesas e bancos para descanso e bebedouros interligados com áreas de passeio e paisagismo”, explicou.
Este será o segundo Parque do município. Indaiatuba também disponibiliza outros quatro espaços pets, localizados no Parque das Frutas, que fica no Parque São Lourenço, na Praça Três Marias, bairro Cidade Nova, na Praça Acrísio de Camargo, no Jardim Pau Preto, e no Parque Ecológico do Jardim Paulistano.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)