“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Mostra é composta por uma série de retratos da premiada Sirli Freitas e uma instalação multimídia em collab com as trançadeiras haitianas Lutania Charles e Sophonia Elysee. Foto: Sirli Freitas.
O Museu da Imigração (MI) inaugurou no dia 12 de agosto a exposição temporária “Chegança: Um lugar ao sol e um lugar ao sul” com entrada gratuita. A mostra coloca lado a lado uma série fotográfica de Sirli Freitas, vencedora do XVI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, e uma instalação multimídia em collab com as trançadeiras haitianas Lutania Charles e Sophonia Elysee.
O diálogo entre as obras pretende trazer percepções sobre a realidade de haitianos que migraram para o sul do Brasil em busca de oportunidades de trabalho e de uma vida melhor. Na produção, o público pode entrar em contato com nuances do tema e navegar por referências de nostalgia, memória, denúncia e esperança.
Na primeira parte, a obra “Os Iletrados” reflete, em uma série de retratos, recortes da realidade e do imaginário da comunidade de mais de 15 mil haitianos que vivem na cidade de Chapecó, no interior do estado de Santa Catarina. Em tons frios, as imagens são uma lente de aumento para a desumanização desses imigrantes, submetidos a repetidos abusos de poder, desde os meandros do processo migratório até as condições de vida e de trabalho na agroindústria local.
Em seguida, o espaço multimídia da exposição conta com fotografias, vídeo-cartas e uma instalação feita de tranças. Na collab “Trançando Caminhos”, os visitantes são conduzidos por símbolos que remetem à memória, à afetividade e à dignidade, em uma composição artística que aponta caminhos para a construção da identidade desses imigrantes no novo território que ocupam. Espiritualidade, alimento e beleza são a tríade de resistência e humanização retratada nessa iniciativa.
Sirli Freitas | Fotógrafa e jornalista, Sirli Freitas traz, na fotografia documental e de retratos, a identidade do seu trabalho autoral. Contemplada pelo Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia em 2021, integrou, no mesmo ano, a 1ª Coleção Minizines Só Edições, que destacou a pesquisa de dez fotógrafos brasileiros. O seu trabalho e a sua pesquisa fotográfica são um mergulho em culturas que estão às margens da sociedade e estão diretamente ligados às comunidades indígenas de Chapecó – Toldo Chimbangue e Aldeia Condá – e aos imigrantes haitianos, abordando temáticas como cultura, ancestralidade, resistência e gênero. É uma das idealizadoras do primeiro Museu Multimídia Kaingang de Santa Catarina, reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na 35ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, e do projeto “A casa é um mar cheio de porto”, no qual registra o processo de migração a partir de diferentes eixos.
Serviço:
Exposição temporária “Chegança: Um lugar ao sol e um lugar ao sul”
Local: Sala de Exposições Temporárias (varanda)
Em cartaz: até 3 de dezembro
Museu da Imigração
Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – Mooca – São Paulo/SP
Tel.: (11) 2692-1866
Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo, das 10h às 18h (fechamento da bilheteria às 17h)
R$10 e meia-entrada para estudantes e pessoas acima de 60 anos | Grátis aos sábados e, todos os dias, para as crianças até 7 anos
Acessibilidade no local – Bicicletário na calçada da instituição – Não possui estacionamento
(Fonte: Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo)
Mesmo quem nunca foi a Paris é capaz de citar os principais pontos turísticos da capital francesa. Todos conhecem a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, a Catedral Notre Dame e, claro, o Museu do Louvre. Afinal, é lá onde estão expostas algumas das obras de arte mais famosas e valiosas da história da humanidade, sendo parada obrigatória em qualquer roteiro de quem vai à Cidade Luz.
Com o intuito de proporcionar a oportunidade de apreciar e aprender sobre obras de arte icônicas, a Editora Senac São Paulo lança o livro “Meu Louvre – 21 obras para emoldurar”. Com textos de Charles Delaville no verso de cada obra, a publicação reúne uma seleção especial de pinturas de gênero, retratos e paisagens que fazem parte da coleção do museu. O prefácio do livro é de Dominique de Font-Réaulx, diretora de interpretação e de programas culturais no Louvre.
O grande diferencial de ‘Meu Louvre’ é que suas páginas, impressas em folhas de alta qualidade, podem ser destacadas, emolduradas e expostas. Em outras palavras, o livro possibilita tanto a contemplação e aquisição de conhecimento sobre as obras, como também permite que elas sejam emolduradas, formando coleções e exposições particulares na casa de cada leitor.
São, ao todo, 21 impressões com obras de mestres como Eugène Delacroix, Sandro Botticelli, Hieronymus Bosch, Caravaggio, Jean-Auguste Dominique Ingres e Jacques-Louis David. É claro que ele não poderia faltar com a pintura mais conhecida do mundo: Leonardo da Vinci e a sua “Mona Lisa” também estão presentes no livro.
Com este lançamento, a Editora Senac São Paulo contempla os apaixonados pela fruição artística e busca conquistar novos fãs desse tipo de expressão, além de reafirmar seu compromisso com a educação pela arte.
Ficha técnica
Meu Louvre – 21 obras para emoldurar
Autor: Charles Delaville
Páginas: 48
Preço: R$80
Onde comprar: Editora Senac São Paulo.
(Fonte: Senac São Paulo – In Press Porter Novelli)
SAAE destaca a importância da colaboração de todos para o uso consciente da água. Fotos: divulgação/SAAE.
Indaiatuba – município da Região Metropolitana de Campinas (SP) – está há mais de 50 dias sem chuvas expressivas. Com isso, o SAAE alerta a população sobre a importância do uso consciente e sem desperdícios da água para manter a qualidade e volume dos cursos hídricos utilizados para tratamento.
Os dados do pluviômetro instalado na Estação de Tratamento de Água, ETA III, l no bairro Pimenta, registrou que o mês de julho teve uma precipitação de apenas 9,00 mm. A análise da somatória de janeiro a julho de 2023 revela um índice de precipitação baixa, totalizando 747,60 mm.
Ainda que o cenário aponte uma melhoria em comparação com o mesmo período de 2022 (625,90 mm), a autarquia ressalta a conscientização de todos sobre a importância da economia de água.
Indaiatuba possui um sistema de abastecimento bem estruturado; porém, nesse período, os mananciais enfrentam uma redução em sua vazão, sendo necessárias medidas adicionais no tratamento de água para manter os parâmetros de qualidade dentro dos limites exigidos pela legislação, garantindo a potabilidade da água distribuída, e possui em seu Laboratório de Águas a certificação pelo Inmetro da ISO 17025, que é um sistema de gestão com o objetivo de promover a confiança na operação e atestar a competência técnica do laboratório na precisão, confiabilidade e alta qualidade nos resultados das análises.
Nesse contexto, é importante ressaltar o uso consciente da água por parte da população, que faz reduzir a captação de água bruta nos rios, tornando possível a diminuição da necessidade de recorrer a maiores quantidades de produtos químicos no processo de tratamento.
O Engenheiro Pedro Claudio Salla, superintendente da autarquia, lembra da importância da economia de água por parte de todos. Salla destaca que a conscientização sobre o consumo responsável garante um abastecimento contínuo para a população e reforça que a água distribuída pelo SAAE é potável e própria para o consumo humano.
Dicas para economizar água | O SAAE incentiva a adoção de práticas que economizem água, como, por exemplo, o uso de vassoura para limpar áreas externas, fechar torneiras ao escovar os dentes, evitar descargas desnecessárias e utilizar o vaso sanitário adequadamente. Além disso, tomar banhos mais curtos e eficientes, regar as plantas nos horários de menor evaporação, praticar a lavagem de louça conscientemente e consertar vazamentos são medidas essenciais para reduzir o consumo de água no cotidiano.
(Fonte: Departamento de Comunicação Social/SAAE)
Crianças de famílias de baixa renda e que moram em regiões que não estimulam hábitos saudáveis, como boa alimentação e prática de exercícios físicos, têm o dobro de chance de desenvolver obesidade quando comparadas a crianças que não vivem nesses ambientes. A constatação é de estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) publicado nesta segunda (14) na revista científica “Cadernos de Saúde Pública”.
O estudo realizou entrevistas com 717 alunos do quarto ano do ensino fundamental em escolas municipais de Belo Horizonte entre 2014 e 2015 para descobrir quais fatores podem influenciar o desenvolvimento de obesidade em crianças. Além das conversas individuais sobre hábitos alimentares, foram levantados dados de peso e altura para determinar o Índice de Massa Corpórea (IMC) dos estudantes, que é o indicativo mais utilizado para determinar sobrepeso e obesidade. Também foram apuradas informações sobre renda e sobre o ambiente que as crianças vivem, como número de espaços públicos para realizar atividades físicas na vizinhança e de comércio que vende alimentos saudáveis e ultraprocessados, além de índices de criminalidade e de acidentes de trânsito.
Na amostra estudada, cerca de 12% das crianças apresentaram obesidade e uma em cada três estava com excesso de peso. Morar perto de estabelecimentos que vendem alimentos ultraprocessados e em bairros com altas taxas de criminalidade e de acidentes de trânsito apareceram como fatores que estimulam a obesidade.
Segundo a pesquisadora Ariene Silva do Carmo, coautora do estudo, a associação da obesidade com as características da região em que as crianças moram, como altas taxas de criminalidade e de acidentes de trânsito, só foi encontrada analisando dados de crianças de baixa renda. “Uma das explicações para isso é que famílias de baixa renda são mais dependentes do entorno e, consequentemente, sofrem maior influência dos ambientes obesogênicos, que são ambientes facilitadores de escolhas alimentares não saudáveis”, explica a pesquisadora do Grupo de Estudo, Pesquisa e Práticas em Ambiente Alimentar e Saúde (Geppaas) e do Núcleo de Estudos em Alimentação e Nutrição nos Ciclos da Vida (Neanc), ambos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
As chances de obesidade diminuem quando as crianças moram em bairros com acesso a locais públicos para fazer atividade física, como uma praça ou um parque, mas isso acontece apenas em bairros seguros. “Não adianta ter os espaços se as crianças não frequentam por motivos de segurança”, aponta Carmo. Como a obesidade é um problema multifatorial, o local onde a pessoa vive não é totalmente determinante, mas pode ter grande influência, segundo a nutricionista. “O ambiente obesogênico é um fator muito importante, talvez seja o principal causador de obesidade nas últimas quatro décadas”, reflete.
Em seu grupo de pesquisa na UFMG, Carmo estuda os fatores ambientais da obesidade infantil. Para ela, além de desenvolver ações educativas e de conscientização com as crianças e suas famílias para a prevenção da doença, é preciso promover políticas públicas intersetoriais. “Os poucos países que conseguiram reduzir a obesidade infantil adotaram leis estruturantes e medidas regulatórias, como a tributação de alimentos não saudáveis”, diz a cientista. “Fica difícil ter escolhas saudáveis em um ambiente que não as facilite. É preciso políticas estruturantes para combater a criminalidade, mais espaços para atividade física, proibição de alimentos ultraprocessados nas escolas e políticas que tornem os alimentos saudáveis mais baratos e acessíveis”, afirma.
(Fonte: Agência Bori)
A Secretaria de Cultura de Indaiatuba, em parceria com o Ponto MIS (Museu da Imagem e do Som), disponibiliza a programação de filmes que serão projetados no mês de agosto. O cronograma conta com quatro apresentações.
No dia 15 de agosto será exibido o filme “Pagliacci”, às 19h30, “O menino e o mundo” no dia 26 de agosto às 15h e, o último, “Adoniran – meu nome é João Rubinato” no dia 29 de agosto às 19h30. Todos os filmes serão apresentados no Casarão Pau Preto. A entrada é gratuita, porém será limitada a 50 ingressos, por ordem de chegada.
Pagliacci (15 de agosto às 19h30)
Documentário que conta a história do grupo circense Cia La Mínima, criado em 1998. Com a apresentação de três perspectivas: a imagem do palhaço, a montagem do espetáculo “Pagliacci”, bem como a trajetória do Cia La Mínima.
O menino e o Mundo (26 de agosto às 15h)
O menino e o mundo retrata um garoto mora com o pai e a mãe, em uma pequena casa no campo. Diante da falta de trabalho, no entanto, o pai abandona o lar e parte para a cidade grande. Triste e desnorteado, o menino faz as malas, pega o trem e vai descobrir o novo mundo em que seu pai mora.
Adoniran – meu nome é João Rubinato (29 de agosto às 19h30)
É um documentário sobre o sambista Adoniran Barbosa baseado em sua vida pessoal. As canções estão presentes como: “Saudosa Maloca” e “Trem das Onze”, que são entoadas em mais de uma ocasião. Aborda o lado malandro divertido, beberrão e mulherengo do artista. Graças às tiradas e ao comportamento do próprio Adoniran, Meu Nome é João Rubinato adquire um ritmo leve, divertido.
Serviço:
Ponto Mis – agosto
Pagliacci
Data: 15 de agosto às 19h30
O menino e o mundo
Data: 26 de agosto às 15h
Adoniran – meu nome é João Rubinato
Data: 29 de agosto às 19h30
Local: Casarão Pau Preto – R. Pedro Gonçalves, 477 – Centro.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)