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‘Terra da Gente’, programa da EPTV, estreia documentário especial em comemoração ao aniversário de 27 anos

Campinas, por Kleber Patricio

Documentário ‘Eu Passarinho’ aborda história da observação de aves no Brasil. Fotos: Divulgação.

O Terra da Gente, programa da EPTV, afiliada à Globo no interior paulista e sul de Minas Gerais, estreia o documentário especial ‘Eu Passarinho’, em comemoração ao aniversário de 27 anos, celebrado em 21 de junho. Considerado o único programa 100% dedicado à natureza na TV aberta no Brasil, a produção destaca como a prática de observação de aves, comum no país, colabora para a preservação do meio ambiente. Além de exibição única pela EPTV, o documentário também está disponível no Globoplay.

Inspirada na história da observação de aves no Brasil, o documentário aborda como a prática, já muito difundida no exterior, ganhou força no país nos últimos 50 anos. A produção ouviu cientistas e observadores pioneiros da atividade para retratar seu desenvolvimento no território brasileiro e aponta como a observação contribui para a conservação da natureza, ressaltando o respeito que os observadores têm perante à natureza e sua preocupação com questões sustentáveis.

‘Eu Passarinho’ celebra a riqueza da fauna brasileira.

Lizzy Martins, coordenadora de redação do Terra da Gente, comenta que a observação de aves tem sido muito trabalhada ao longo dos anos pelo programa, que celebra a diversidade da fauna e da flora do Brasil. Por essa razão, ‘Eu Passarinho’ chega para comemorar tudo o que o programa representa e compartilhar, em um episódio documental, a riqueza e a biodiversidade das aves do país. “Não temos dúvidas de que o Terra da Gente contribuiu, nesses 27 anos, para na ampliação da consciência ambiental dos telespectadores da área de cobertura da EPTV. Ao compartilhar conhecimento, despertamos a vontade de conservar o meio ambiente. Com esse documentário, destacamos como todos nós devemos ser um pouco ‘observadores’ para cuidar de uma terra que não é apenas ‘da gente’, mas de todos os seres vivos”, comenta Lizzy Martins.

Oportunidade comercial

Renê Moia, diretor de Comercial do Grupo EP, ressalta que o documentário ‘Eu Passarinho’ é um convite para as pessoas e marcas a também pensarem em projetos de conteúdo que estejam relacionados a importantes temáticas, como o meio ambiente, um dos pilares de ESG (Ambiente, Social e Governança). Para isso, oferece, durante o mês de junho, oportunidades de inserção da marca em conteúdos especiais comemorativos, veiculados no intervalo dos jornais da EPTV e dos programas Globo Rural, Terra da Gente e EP Agro, além de patrocínio e mídia avulsa em conteúdos das redes sociais, como Facebook, Instagram e Tik Tok, do conglomerado de mídia. “Mais do que nunca, espera-se que as marcas demonstrem estar conscientes de seu papel na preservação do meio ambiente, abraçando valores sustentáveis e sociais. E o Terra da Gente é referência no assunto e o único programa de TV aberta no país dedicado 100% a questões da natureza”, comenta Renê Moia.

Ciro Porto, apresentador do Terra da Gente.

O Terra da Gente é veiculado nas tardes de sábado (14h) da EPTV, emissora do Grupo EP e afiliada Globo no interior de São Paulo e no sul de Minas Gerais, e está inserido na vertical de ESG do grupo de comunicação.

Terra da Gente – Eu Passarinho

EPTV: sábados, às 14h – também disponível no Globoplay

Redes sociais: @terradagente

Site: eupassarinho.eptv.com.br

Sobre o Grupo EP

O Grupo EP é formado por um conglomerado de empresas de comunicação fundado pela família Coutinho Nogueira em Campinas (SP) há 44 anos, com atuação nas regiões de Campinas, Ribeirão Preto, Central e Sul de Minas Gerais.

As empresas de mídia do Grupo EP incluem a EPTV, afiliada da Rede Globo, sites Globo (g1 e ge), acidade on, Tudo EP, rádios CBN, EP FM e Jovem Pan, OA Eventos, EP Painéis (Mídia OOH) e participação societária na Rede Bahia.

O conglomerado de mídia alcança mais de 12 milhões de telespectadores e representa 7,07% do consumo de todo o país (Fonte: Cobertura EPTV 2020/IPC Maps 2020). Redes sociais: @eptvoficial.

(Fonte: Agência ERA®)

Exposição interativa ‘A Origem de Macunaíma’ está em cartaz na Casa Mário de Andrade até 4 de agosto

São Paulo, por Kleber Patricio

Na mostra, gratuita, visitantes poderão interagir com o escritor e conhecer um pouco mais sobre os mitos indígenas que inspiraram seu mais famoso livro. Fotos: Divulgação.

O livro ‘Macunaíma’ é tema de uma exposição interativa em realidade virtual que acontece até 4 de agosto na Casa Mário de Andrade, em São Paulo. A ideia é criar uma ponte entre o passado e o presente utilizando tecnologia para interagir com o escritor e alguns dos mitos retratados em seu clássico, de maneira envolvente, para a geração do século XXI. A entrada é franca e a mostra acontece de terça a domingo, das 10h às 18h.

Obra-prima do modernismo brasileiro, ‘Macunaíma’ foi escrito em 1928 e ainda hoje é um livro de referência para compreendermos nossa diversidade cultural. A exposição ‘A Origem de Macunaíma’ contará com três partes: uma experiência interativa em realidade virtual (VR); uma exposição sobre a expedição Koch-Grünberg, de 1911, a partir da qual o autor descobriu os mitos de Macunaíma relatados por indígenas e registrados pelo etnógrafo alemão Theodor Koch-Grünberg e, por fim, uma visita virtual ao Monte Roraima, considerado sagrado pelos povos indígenas que vivem ao seu redor.

Exposição ‘A origem de Macunaíma’ – Indígenas.

A mostra, que foi produzida pelo Studio KwO, é composta por três estações de realidade virtual de última geração, com sessões individuais a cada 15 minutos e agendadas gratuitamente no site da Casa Mário de Andrade. Ao colocarem os óculos, os visitantes serão transportados para um encontro virtual com Mário de Andrade em seu escritório e, em seguida, levados a uma visita ao Monte Roraima e seus mitos. Dentro da experiência o público poderá interagir com objetos e até conversar com um pajé em volta de uma fogueira, ouvindo as antigas histórias de seu povo. A experiência VR é aberta a todos acima de 12 anos.

Segundo Francisco Almendra, curador da exposição e diretor do Studio KwO, a ideia da exposição surgiu em 2021, quando o mundo se encontrava ainda imerso na pandemia.

Exposição ‘A origem de Macunaíma’ – Visitantes.

“A proposta surgiu do desejo de viajar a algum lugar distante por conta do confinamento forçado, e voltei a sonhar com um desejo antigo e enigmático: o Monte Roraima – ou Rorõ-imã, que nas línguas indígenas Pemon significa ‘o grande verde-azulado’ – uma muralha de pedra envolta em nuvens erguendo-se centenas de metros verticalmente ao redor das selvas e campos da tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana”, explica Almendra.

Localizado no coração da Amazônia, o Monte Roraima é um verdadeiro ‘Monte Olimpo’ latino-americano, pois segundo a tradição local, em seu cume, compartilhado por três países vive, o deus-herói complexo e ambivalente Makunaimã, nada menos que a entidade indígena que inspirou Mário de Andrade a escrever seu clássico modernista ‘Macunaíma’. “Fiquei surpreso ao descobrir a ligação entre o Monte Roraima e ‘Macunaíma’ e, a partir daí, nasceu o desejo de criar uma narrativa imersiva, revelando os mitos indígenas da região para o público e democratizando o acesso aos segredos dessa montanha icônica”, diz.

Experiência multifacetada

Para criar a experiência imersiva a equipe técnica do Studio passou duas semanas no topo do Monte Roraima digitalizando seu relevo e flora em 3D. Além da realidade virtual, a mostra também trará imagens panorâmicas em grande formato realizadas durante a expedição e um tour virtual do Monte Roraima. Um grande mapa cenográfico trará portais digitais para os pontos mais icônicos desta incrível montanha, acessíveis em 360° por meio de realidade aumentada com os celulares dos próprios visitantes. Será possível até tirar selfies no alto do Monte Roraima e compartilhar diretamente no Instagram. Não será necessário agendamento prévio e a classificação é livre.

Exposição ‘A origem de Macunaíma’ – Mário de Andrade.

O projeto foi viabilizado com apoio parcial por meio do edital de realidade virtual do ProAC-SP em 2021 para a criação da experiência imersiva e o apoio da Casa Mário de Andrade, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, para a montagem da exposição. Em parceria com a Universidade de Marburg e o Museu Etnográfico de Berlim, a exposição trará reproduções dos mapas, diários, fotos, filmes e gravações fonográficas originais realizadas em 1911 pela expedição Koch-Grünberg, oferecendo uma visão detalhada da vida e mitologia dos povos que guardavam os mitos originais de Makunaimã. Anciãos e lideranças indígenas das comunidades Pemon de Paraitepuy e Kumarakapay também tiveram um papel importante ao trazer as versões atuais dos mitos, complementando os antigos registros feitos há mais de um século.

Sobre a Casa Mário de Andrade | A exposição faz parte da programação de reabertura da Casa Mário de Andrade, um dos museus mais emblemáticos da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciado pela Poiesis. A Casa Mário de Andrade funciona no endereço da antiga casa do escritor Mário de Andrade, um dos principais mentores do modernismo brasileiro e da Semana de Arte Moderna de 1922. O Museu abriga uma exposição permanente, que é aberta à visitação, com objetos pessoais do modernista, além de documentos de imagem e áudio relacionados à sua trajetória. A instituição também realiza uma intensa programação de atividades culturais e educativas.

Serviço:

Exposição ‘A Origem de Macunaíma’

Data: Até 4 de agosto de 2024

Local: Casa Mário de Andrade – Rua Lopes Chaves, 546 – Barra Funda – São Paulo, SP

Horário de funcionamento: terça a domingo, das 10h às 18h

Entrada gratuita

Classificação: Livre

Experiência em realidade virtual somente com agendamento pelo site www.origemdemacunaima.com.br

Classificação 12 anos

Mais informações: www.casamariodeandrade.org.br / @museucasamariodeandrade / www.studiokwo.com / @studiokwo.

(Fonte: Marcela Vigo Comunicação)

Orquestra Brasileira de Música Jamaicana apresenta ‘Maior’ no Sesc Bom Retiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Fábio Ponce.

O Sesc Bom Retiro recebe, em única apresentação, a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana (OBMJ), domingo, dia 16 de junho, às 18h. A banda traz o show do seu álbum ‘Maior’, de outubro de 2023. Nele, o grupo se inspira na sonoridade dos povos originários da América Central e da América Latina. Trazendo referências do repertório caribenho e mexicano, reúne a música andina ao swing do Belém do Pará e o samba reggae da Bahia temperados pelo reggae e ska jamaicanos.

‘Maior’, o primeiro single homônimo do disco, composição de Felippe Pipeta e Sérgio Soffiatti, traz mensagem positiva com temas voltados a um mundo mais digno e justo. Na capa, um relógio do sol, criado pelo artista gráfico Maurício Zuffo Kuhlmann (ou MZK, quadrinista, ilustrador e DJ do underground paulistano e a cena dos clubes e festas independentes, em atuação desde a década de 90, tendo recebido em 1993 o troféu HQ Mix na categoria ‘desenhista revelação’) enaltece a arte e a ciência dos antigos, com reverência às civilizações que habitam as Américas desde tempos primordiais.

A Orquestra Brasileira de Música Jamaicana é um grupo musical brasileiro de reggae fundado em 2008, idealizado pelo músico e produtor Sérgio Soffiatti e o trompetista Felippe Pipeta. Em suas apresentações, o grupo recria versões de grandes clássicos da música brasileira em ritmos jamaicanos das décadas de 50 e 60. Em seus álbuns, a banda traz releituras de clássicos da música brasileira, com versões de ‘O Guarani’, de Carlos Gomes, transformado em ska, ou ‘Águas de Março’, bossa nova de Tom Jobim vertida em early reggae. Canções autorais também compõe o repertório da banda, caso de ‘Ska Around the Nation’, um de seus maiores sucessos. Além de já ter dividido o palco com artistas como The Skatalites, Stanley Jordan, Céu e Paralamas do Sucesso, conta ainda com participações de peso em sua história, como André Abujamra, Bnegão, Samuel Rosa e Nando Reis, entre outros.

Serviço:

Orquestra Brasileira de Música Jamaicana

Show Maior

Dia 16/6, domingo, 18h

Ingressos: R$15 (Credencial Plena), R$25 (Meia) e R$50 (Inteira)

Local: teatro (297 lugares)

Classificação indicativa: 10 anos

Venda de ingressos pelo APP Credencial Sesc SP, no site sescsp.org.br/bomretiro ou nas bilheterias

Estacionamento do sesc Bom Retiro –  (vagas limitadas)

O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais e bicicletário. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529.

Valores: R$8 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Credencial Plena). R$17 a primeira hora e R$4 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos à noite, por período – R$11 (Credencial Plena). R$21 (Outros).

Horários: terça a sexta: 9h às 20h; sábado: 10h às 20h; domingo: 10h às 18h.

IMPORTANTE: Em dias de evento no teatro, o estacionamento funciona até o término da apresentação.

Transporte gratuito: O Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito circular partindo da Estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz.

No dia do show a van atende a partir das 17h30 até o término da apresentação. Consulte os horários disponíveis de acordo com a programação.

Fique atento se for utilizar o Uber para vir ao Sesc Bom Retiro. É preciso escrever o endereço completo no destino – Alameda Nothmann, 185 –; caso contrário o aplicativo informará outra rota/destino.

SESC BOM RETIRO

Alameda Nothmann, 185 – Campos Elíseos, São Paulo, SP.

Telefone: (11) 3332-3600

Siga o @sescbomretiro nas redes sociais: Facebook, Instagram e Youtube.

(Fonte: Sesc Com Retiro)

Zipper Galeria apresenta ‘O Ateliê Fotográfico de André Feliciano’

São Paulo, por Kleber Patricio

Flores para Vilem Flusser 3, André Feliciano (2024) – Platinum, sais de prata e tinta a óleo sobre tela – 120 x 150 cm. Fotos: Zipper Galeria.

Uma declaração de amor à fotografia – é com esse sentimento que André Feliciano criou um método único, envolvendo diversas técnicas seculares de diferentes momentos da história fotográfica, para recriar cenas do cotidiano, apresentadas em exposição na Zipper Galeria, em cartaz até 27 de julho. A mostra ‘O Ateliê Fotográfico de André Feliciano’ é um convite para adentrar à intimidade criativa do artista: seu ateliê é transportado para o espaço da galeria. É como se o visitante passeasse pelo universo de Feliciano, onde cada objeto, cada móvel, cada rolo de filme, juntos, contam a história de um apaixonado pela fotografia.

André apresenta, em mais de 20 obras inéditas, resultados de dois anos de pesquisa, que retratam a criação de um cotidiano fotográfico lúdico. Em cada uma delas, ressuscita a história da fotografia desde a impressão salgada do século 19 – que é a primeira técnica de positivo e negativo da história –, o banho de platinum, o filme analógico em chapa de negativo e a impressão digital. Além disso, resgata uma tradição antiga da fotografia pintada com aplicação de tinta óleo sobre as fotos analógicas em preto e branco.

O diferencial de Feliciano não reside apenas na técnica exímia que emprega, combinando antigas práticas com tecnologias contemporâneas, mas também na singularidade de sua abordagem. Em um campo onde poucos ousam aventurar-se, ele se destaca como um visionário que desbrava territórios inexplorados, ao criar flores, comidas e objetos como declarações de amor à fotografia. “Cada imagem é resultado de um processo demorado, uma ligação afetuosa entre o presente e o passado, de uma forma que arte e vida se entrelaçam. Essa exposição é um retrato da minha relação de envolvimento com esse universo. É uma troca. Eu fotografo o mundo, e o mundo me fotografa de volta”, declara o artista.

Sobre André Feliciano

Flores para Vilem Flusser 4, André Feliciano (2024) – Platinum, sais de prata e tinta a óleo sobre tela – 120 x 150 cm.

Pessoa cultivada é aquela que se interessa por arte. E a arte? Pode ser cultivada? É certo que a arte aparece frequentemente nos terrenos baldios; como erva-daninha, vai crescendo nas frestas entre os outros campos do conhecimento. Mas a semente precisa ser espalhada, colocada para voar, até germinar em terreno novo, para que todos percebam.

Não basta só o especialista, jardineiro-de-arte, saber que em um terreno há sementes dormindo: é preciso ver os brotos. Quando eles surgirem, estaremos no Florescimento, vislumbra André Feliciano. “Da mesma forma que uma plantação de tomates é cultivada, a natureza da arte está sendo cultivada. Se na plantação de tomate todo o processo da preparação do terreno à frutificação demora 3 meses, na arte, pode demorar uns 3 séculos. Hoje, a semente da natureza da arte já foi plantada, mas ainda não brotou”. Não se sabe qual será o fruto, nem quando virá.

Quando chegar o Florescimento, que na teoria de André Feliciano é uma espécie de enxerto entre Primavera e Renascimento – uma reconexão com a natureza, uma mistura do tempo da natureza e do tempo da história da arte –, a arte não será alguma coisa inteligível só para os cultivados e cultivadores: será algo vivo e fará parte da vida de todos. O termo mal ajambrado ‘arte contemporânea’ dará lugar então a um nome mais específico, e ‘arte florescentista’ é uma sugestão.

André Feliciano trabalha como jardineiro-de-arte e cultiva coletivamente o Florescimento da arte. Mas também trabalha como artista e cria um imaginário próprio. Cria flores em forma de câmeras, disseminadas pela própria fotografia. Essa flor-câmera, como toda obra de arte, não é simplesmente olhada, mas também nos olha e nos registra. Nos reconectamos com a natureza através dela. Nas palavras do artista, “geralmente a fotografia está relacionada à morte (Roland Barthes), pois é uma imagem que define um momento que não vai mais voltar, é uma imagem que mostra um momento que ‘morreu’. Assim, cultivo uma vida para fotografia criando relações de outra ordem com a fotografia… como a ideia de que a flor pode nos fotografar sem necessariamente gerar uma imagem, mas sim uma relação fotográfica mais viva e poética.”

Como artista, Feliciano cria no campo da fotografia e sua filosofia. Também convida vaga-lumes para revelarem imagens, faz esculturas e outros modos para celebrar a vida fotográfica. Como jardineiro-de-arte, por sua vez, cultiva a transição entre a arte contemporânea e o que vem depois. Cultiva flores coletivas do amanhã. Cultiva o Florescimento da arte.

Sobre a Zipper Galeria

Flores para Vilem Flusser 5, André Feliciano (2024) – Platinum, sais de prata e tinta a óleo sobre tela – 120 x 150 cm.

Localizada no bairro Jardins em São Paulo, à Rua Estados Unidos 1494, a Zipper Galeria é mais do que uma galeria de arte – é um espaço dinâmico que se reinventa continuamente para acolher a multiplicidade de discursos da arte contemporânea. Desde sua inauguração em 2010, a galeria tem sido uma referência para artistas emergentes e uma plataforma inclusiva para nomes estabelecidos.

A arquitetura acolhedora da Zipper Galeria, que foge do tradicional cubo branco, com inspirações do brutalismo, é assinada por Marcelo Rosenbaum. O espaço abraça a interseção entre arte e tecnologia, reunindo diversas formas de expressão artística, desde a pintura e escultura até a fotografia, vídeo, desenho e instalação.

A Zipper Galeria iniciou sua trajetória com foco nos talentos emergentes da cena artística, sendo reconhecida como uma galeria que respira a ‘linguagem jovem de São Paulo’. Ao longo dos anos, no entanto, a galeria expandiu suas representações, incorporando artistas representativos das décadas de 1980 e 1990, além de testemunhar o amadurecimento das produções dos artistas que acompanhou desde o início.

A palavra que melhor define a Zipper Galeria é ‘pluralidade’. A galeria se tornou um ponto de convergência para a diversidade de estilos do cenário artístico brasileiro. Essa abertura à pluralidade é evidenciada em projetos como o Zip’Up, lançado em 2011, que ocupa o segundo andar da galeria, e o Salão dos Artistas Sem Galeria, realizado anualmente desde 2012, ambos dedicados a impulsionar artistas ainda não inseridos no circuito comercial de São Paulo. Além disso, a Zipper Galeria marca sua presença no cenário urbano com o projeto Poesia de Fachada, que transforma a fachada da galeria em uma tela para poemas visuais.

A visão e paixão por arte de Fabio Cimino deram origem à Zipper Galeria e, desde 2012, seu filho, Lucas Cimino, junto com o sócio Osmar Santos, a partir de 2017, tem liderado a galeria, trazendo a combinação de experiência e inovação para consolidar o compromisso da Zipper Galeria com a arte contemporânea.

Em constante evolução, a Zipper Galeria continua a ocupar um espaço essencial no panorama cultural brasileiro, impulsionando iniciativas pautadas por criatividade artística e tecnológica.

https://www.zippergaleria.com.br/

https://www.instagram.com/zippergaleria/.

Serviço:

O Ateliê Fotográfico de André Feliciano

Período expositivo: até 27 de julho | de segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 19h, e sábado, das 11h às 17h

Endereço: Rua Estados Unidos, 1494 – Jardim América, São Paulo – SP

Entrada gratuita.

(Fonte: A4&Holofote Comunicação)

Leo Quintella lança single com Michael Sullivan

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Acervo pessoal.

“Acordei hoje com uma mensagem de bom dia, um áudio de uma música com um arranjo absurdo. Leo Quintella! Minha primeira parceria com esse cara que tem um talento absurdo. Voltei no tempo”, conta Michael Sullivan sobre quando ouviu sua composição em parceria com Leo Quintella finalizada. “Os metais, a levada da base, mixagem, masterização, uma perfeição. Fiquei emocionado e queria que todos ouvissem, curtissem isso, porque é um ‘hitaço’. Estou muito feliz! No Leo eu me vi no futuro”, completa.

O cantor de 28 anos, que traz um novo projeto com estética dos anos 80, misturando boogies e baladas, acaba de lançar o single ‘Loucamente Apaixonado’. Produzida por Pupillo e composta em parceria com Michael Sullivan, a música marca o início da série de singles que irão compor seu novo disco, ‘The Singles’, com direção artística de Marcus Preto. O álbum será composto por 8 singles que serão lançados separadamente em 12 meses e que ao final será disponibilizado em vinil. “Esse é o trabalho que melhor representa a minha nova fase. É a lapidação da minha estética que vem sendo construída desde 2016”, declara o artista.

(Fonte: Lupa Comunicação)