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FIIK Janela Caipira divulga filmes selecionados para 9ª edição do festival, com foco em curtas-metragens

Rio Claro, por Kleber Patricio

Entre os dias 13 e 17 de agosto, acontece a 9ª edição do FIIK Janela Caipira – Festival Independente de Cinema dos Interiores Kino-Olho, em Rio Claro, interior paulista. Organizado pelo Grupo de Pesquisa e Prática Cinematográfica Kino-Olho – uma entidade com quase vinte anos de atuação na pesquisa, formação e produção de cinema e audiovisual no interior paulista) – por meio do Edital LPG Nº 11/2023, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, o festival contempla os segmentos de artes visuais, arte sonora, fotografia, cinema e audiovisual.

Com foco em produções realizadas nos interiores do Brasil, a equipe de curadores selecionou 26 filmes para as 5 mostras competitivas desta edição. As sessões presenciais serão todas gratuitas, com debates pós-sessão, e os filmes ficarão disponíveis na plataforma de streaming Cardume (cardume.tv.br) nos dias do evento. “Buscamos produções que apontem possibilidades de futuro longe dos grandes centros urbanos, com narrativas que apresentem novos protagonismos, novas formas de vida e tensionamentos na linguagem cinematográfica”, explica Rogério Borges, diretor artístico do FIIK Janela Caipira.

O evento acontece no Centro Cultural Roberto Palmari, situado no Parque Lago Azul, em Rio Claro/SP, e, além das sessões de filmes, inclui diversas atividades extras, como a exposição de artes visuais ‘Deriva Cartográfica’, apresentada por Yuji Kodato; a performance de arte sonora ‘Noite Imersiva’, realizada pelos premiados sonidistas Isadora Maria Torres e Léo Bortolin (Som de Black Maria) e uma roda de conversa entre realizadores intitulada ‘Processos Produtivos Outros: O Interior em Cena’, entre outras. Para a cerimônia de premiação, serão eleitos o Melhor Filme da Mostra Brasil – Prêmio do Júri, Melhor Filme – Júri Popular, Melhor Filme – Mostra Cine Delas, Melhor Filme – Mostra Desvios, Melhor Filme – Mostra Mundos Possíveis, Melhor Filme – Mostra São Paulo, além de menções honrosas, a critério do júri. O público poderá votar para escolher o melhor filme do festival nas sessões presenciais.

Filmes selecionados para as mostras competitivas do 9º FIIK Janela Caipira:

Mostra Desvios – foco em cinema experimental

O Fundo do Ar é Cinza (Carolina Magalhães, Rio de Janeiro/RJ)

Atravesso (Kit Menezes, Barra dos Coqueiros/SE)

Chuva – Este filme não é meu (Antônio Fabrício, Goiás/GO e Imperatriz/MA)

… E o vento do Norte (Antonio Fargoni, Taquaritinga do Norte/PE)

Rochinha (Giovanni Bressani, Piracicaba – SP)

Meu Ser tão Só (Dioge Santos, São Gonçalo do Amarante/CE)

Deixa a Boneca no Carro (João Victor Almeida, Rio de Janeiro/RJ)

Mostra Mundos Possíveis – filmes com protagonismo Def e recursos de acessibilidade

Traga Novidade (Irion Martins, Carmópolis/SE)

Atitudinal (César Rodríguez Pulido, Goiás/GO)

La Hemi (Ila Giroto e Estela Lapponi, São Paulo/SP)

Cine Delas – filmes dirigidos, produzidos ou protagonizados por mulheres

Referências Vivas (Camila Constância, Araraquara/SP)

Tudo Que Importa (Coraci Ruiz, Campinas/SP)

Eu que não sei nadar (Joelma Stella, Sítio do Mato/BA)

A Velhice Ilumina o Vento (Juliana Segóvia, Cuiabá/MT)

Mostra São Paulo – filmes do estado de São Paulo, exceto a capital

Engole o choro (Fabio Rodrigo, Itaquaquecetuba/SP)

Despovoado (Guilherme Xavier, Assis/SP)

Leprosário Modelo (Thayná R. Brasil, Diadema e Itu/SP)

Quase Tudo Sobre o Nosso Mundo (Aldeia Tereguá, Assis/SP)

Mostra Brasil – nacional

Quem de Direito (Ana Galizia, Rio de Janeiro e Cachoeiras de Macacu/RJ)

Quando disse adeus achei que tivesse ido (Juliana Magalhães, São Paulo/SP)

YBY KATU (Jessé Carlos, Ladivan Soares, Kaylany Cordeiro, Geyson Fernandes e Rodrigo Sena, Canguaretama/RN (Aldeia Potiguara Katu))

Lubrina (Leonardo Hecht e Vinícius Fernandes, Brasília/DF)

Ramal (Higor Gomes, Sabará/MG)

Tá Fazendo Sabão (Ianca Oliveira, Santo Amaro/BA)

As Miçangas (Rafaela Camelo e Emanuel Lavor, Brasília/DF)

O Canto (Isa Magalhães e Izabella Vitório, Arapiraca/AL).

Saiba mais sobre o Festival Independente de Cinema dos Interiores Kino-Olho – Janela Caipira

O Janela Caipira – Festival Independente de Cinema dos Interiores Kino-Olho foi criado em Rio Claro/SP, em 2009, com o nome de FIIK. Nos anos 2000, o movimento de cinema emergente na sala de cinema do Centro Cultural Roberto Palmari, que deu origem ao Grupo Kino-Olho, viu no festival uma oportunidade de exibir seus filmes-ensaios ao público e criar possibilidades de encontros entre realizadores de diferentes lugares.

Além de filmes autorais de inscrição livre, o festival contava também com uma sessão competitiva, composta por filmes produzidos localmente. O melhor filme, segundo votos do júri popular, recebia o Troféu Chapéu de Palha. De lá para cá, o festival teve oito edições, sendo a última realizada em parceria com o 27º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo – Curta Kinoforum, em 2016. Nesse percurso, o cinema brasileiro abriu portas para o cinema dos interiores, com obras de destaque produzidas no interior paulista, que tiveram repercussão em festivais nacionais e internacionais.

Site: https://kinoolho.com.br/janelacaipira

Instagram: https://www.instagram.com/janelacaipira.

(Fonte: A2N Comunicação)

Marisa Orth e Tania Bondezan protagonizam comédia no Teatro Municipal de Santo André

Santo André, por Kleber Patricio

Fotos: João Caldas.

No dias 2, 3 e 4 de agosto de 2024, sexta-feira e sábado às 20h, domingo às 18h, a comédia ‘Radojka – Uma Comédia Friamente Calculada’ (@radojkaacomedia) será apresentada no Teatro Municipal de Santo André – Maestro Flávio Florence, que fica na Praça IV Centenário, 01, no Centro, em Santo André (SP). Os ingressos têm valores a partir de R$60,00 e podem ser adquiridos no site ou nos pontos de venda.

A insegurança laboral no serviço doméstico e a questão da idade no mundo do trabalho são os grandes temas abordados pela peça Radojka – Uma Comédia Friamente Calculada, dos autores uruguaios Fernando Schmidt e Christian Ibarzabal. Ainda inédito no país, o espetáculo ganha uma versão dirigida por Odilon Wagner e protagonizada por Marisa Orth e Tania Bondezan.

A comédia estreou em 2016 em Montevidéu e, desde então, teve montagens bem-sucedidas no Uruguai, Chile, Argentina, Espanha, Colômbia, Peru, México, Costa Rica, República Dominicana, Porto Rico, EUA e Panamá. Além disso, conquistou os prêmios Estrella de Mar (2022), Carlos (2023) e ACE Awards (2023), na Argentina, e Bravo (2023), no México. E, em 2024, ainda deve estrear na Bélgica e no Paraguai.

“O convite para montar essa obra veio do próprio autor Fernando Smith”, conta a atriz Tania Bondezan, que também assina a produção ao lado de Odilon Wagner. “Fernando me perguntou se eu tinha interesse em ler a peça e eventualmente montá-la. Eu morri de rir já na primeira leitura, encantei-me com a inteligência e com o humor do texto e já fui traduzindo. Então, mostrei a peça para o Odilon que também se encantou com o trabalho e se propôs a dirigi-lo”, explica a atriz.

Com humor cáustico, a peça acompanha duas cuidadoras, Glória e Lúcia, que trabalham em diferentes turnos para cuidar de Radojka, uma senhora sérvia que vive longe de sua família. Tudo funciona maravilhosamente bem até que, certa manhã, Glória descobre que Radojka faleceu após um fatídico acidente doméstico.

A comédia é baseada nos planos delirantes que as cuidadoras tramam para não perder o emprego, o que acaba resultando em situações bizarras. O desespero de perder o emprego em uma certa idade, o duplo padrão, a ganância e a impunidade que certas situações dão como desculpa para quebrar nosso sistema de crenças e valores são temas apresentados pela obra.

E sobre a montagem, o autor Fernando Schmidt reflete: “É a nossa primeira experiência teatral no Brasil e esperamos que proporcione as mesmas gargalhadas que ouvimos em todas as montagens anteriores. Cada versão da peça integrou referências locais, mas sempre refletiu como é difícil conseguir um emprego depois dos 50 anos. Rir dos nossos problemas é uma forma de começar a superá-los. E se não, quem pode tirar o nosso riso?”.

Marisa Orth, diz: “Estou feliz, porque há muito tempo não encontrava uma comédia tão bem elaborada como Radojka. Um texto brilhante, e olha que não é muito fácil me fazer rir no teatro. E meu encontro com Tania nos palcos foi uma das boas surpresas que esse espetáculo me trouxe. Tem sido muito enriquecedor pra mim como atriz.”

Odilon Wagner, o diretor comenta: Radojka é um dos textos mais divertidos que li nos últimos anos, era impossível não gargalhar com o humor ácido desse texto ágil e cheio de surpresas do começo ao fim. As duas cuidadoras se envolvem numa trama inusitada e que ao decorrer da peça parece não ter solução, mas as reviravoltas aparecem, como em toda boa comédia de situação, mudando o rumo da história”.

O diretor ainda ressalta que os papéis das duas protagonistas não poderiam estar em melhores mãos. “Trabalhar com Marisa e Tania é um deleite, pois essa união de talentos, criatividade pulsante e entrega despudorada, tornou o trabalho da direção e de toda a equipe criativa uma alegria. Nos divertimos e rimos muito durante os ensaios e tenho certeza que a experiência será assim para todos”, acrescenta.

Sobre os autores

Fernando Schmidt é dramaturgo e roteirista de cinema e televisão. Escreveu uma dezena de peças teatrais e mais de vinte peças colaborativas, encenadas em diversos países. Em 1994 estreou seu trabalho solo ‘Track. Sete personagens em busca do amor’, premiado pelo Instituto Internacional de Teatro (Unesco) como a melhor obra de um autor nacional daquele ano.

Pela peça ‘Quem foi o engraçado?’, ganhou o Prêmio Municipal de Dramaturgia em 2010 e foi encenada no Uruguai, Argentina e Chile. É autor dos monólogos que compuseram o espetáculo teatral ‘10 maneiras de ser homem’, estreado no Uruguai, Argentina e Chile.

Em coautoria com Christian Ibarzabal, escreveu diversas obras. Uma delas é ‘Radojka’, que possui versões na Espanha, México, Argentina, Colômbia, Peru, República Dominicana, Costa Rica, Chile e Uruguai, a obra já ultrapassou 300 mil espectadores.

Também em parceria com Ibarzabal escreveu ‘Creer y reventar’, obra que estreou no Chile, Uruguai e México. Com a sua obra ‘Retrato Inacabado de Mulher’ ganhou o Prémio COFONTE 2023 de dramaturgia inédita.

É coautor de cinco longas-metragens de diferentes gêneros. Desenvolveu formatos e conteúdos para mais de trinta programas de televisão na Argentina, Uruguai e Chile. Programas de comédia, sitcoms, shows, tramas de suspense, séries animadas, esportes, entrevistas e musicais, vários deles reconhecidos com os prêmios Martín Fierro (Argentina), Iris (Uruguai) e Tabaré (Uruguai).

Já Christian Ibarzabal é roteirista e dramaturgo. Fez cursos de roteiro com Fernando Schmidt no Uruguai e participou de seminários e workshops com Jorge Maestro, Pablo Culell, Carolina Aguirre e Leandro Calderone na Argentina. Desenvolveu roteiros para os programas de televisão Sinvergüenza (Teledoce, Uruguai), La Culpa es de Colón (Teledoce, Uruguai) e Something with you (Montecarlo, Uruguai).

Estreou dez obras de sua autoria e quase vinte em colaboração, nos principais teatros de Montevidéu e do interior do Uruguai. Recebeu indicações e prêmios da crítica teatral, nas categorias Estreante, Melhor Espetáculo Musical e Melhor Espetáculo Infantil, no Prêmio Florencio de teatro uruguaio. Sua obra ‘Ojos que no vem’ recebeu distinção honorária no Concurso Municipal de Montevidéu 2010.

Informações: radojka.art.br, www.instagram.com/brprodutora e www.instagram.com/radojkaacomedia.

Ficha Técnica – Texto: Fernando Schmidt e Christian Ibarzabal. Tradução: Tania Bondezan. Elenco: Marisa Orth, Tania Bondezan, Tadeu Tosta e Rafael Alvim. Direção: Odilon Wagner. Assistente de Direção Música e Trilha Sonora: Raphael Gama. Arranjos: Jonatan Harold. Cenário: Chris Aizner. Figurinos: Marichilene Artisevskis. Visagista: Eliseu Cabral de Jesus. Desenho de Luz: Ney Bonfante. Iluminação: Daniel Gonzales. Desenho de Som: André Omote. Sonoplastia: Nayara Konno. Arte Gráfica: Lais Leiros. Fotografia: João Caldas. Mídias Sociais: Felipe Pirillo. Direção de Palco: Tadeu Tosta. Camareira: Consuelo de Cássia. Contra-regra: Jonathan Alves. Assistência Produção: Katia Brito. Produção Executiva: Radamés Bruno. Assessoria de Imprensa em Santo André: Luciana Gandelini. Produtores Associados: Tania Bondezan e Odilon Wagner.

Serviço:

Espetáculo Radojka – Uma Comédia Friamente Calculada

De Fernando Schmidt e Christian Ibarzabal

Sinopse: Neste insólito texto, Glória e Lúcia são cuidadoras que trabalham em turnos diferentes para cuidar de Radojka, uma idosa sérvia que vive longe da família. Tudo funciona maravilhosamente bem até que, em uma manhã, Glória descobre que Radojka, após um fatídico acidente doméstico, faleceu. É uma comédia inteligente, baseada nos planos delirantes que tanto Glória quanto Lúcia estão tramando para não perder o emprego. Duração: 70 minutos

Classificação: 12 anos

Quando: 2, 3 e 4 de agosto de 2024 – Horários: sexta e sábado às 20h e domingo às 18h

Onde: Teatro Municipal Maestro Flávio Florence – Endereço: Praça IV Centenário, 1 – Centro, Santo André – SP

Capacidade: 470 lugares

Acessibilidade: teatro acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

Estacionamento pago no local

Ingressos: R$120,00 (inteira) e R$60,00 (meia-entrada)

Vendas online com taxa de conveniência em: www.radojka.art.br e https://www.bilheteriaexpress.com.br/ingressos-para-radojka-uma-comedia-friamente-calculada-teatro-municipal-de-santo-andre-maestro-flavio-florence-comedia-15028547433137.html

Pontos oficiais de venda sem taxa de conveniência

Onde: Tio Gil Centro – Endereço: Rua Baraldi 994 – São Caetano do Sul – Vendas de Segunda à Sexta: 9h às 19h – Sábados: 9h às 18h Formas de Pagamento: Cartão de Débito, Crédito e Pix.

Onde: Tio Gil Magazine – Endereço: Praça dos Expedicionários, 55 – São Caetano do Sul – De segunda a sexta das 8h30 às 20h; sábado das 8h30 às 19h e domingo, das 9 às 17 h

Formas de Pagamento: Cartão de Débito, Crédito e Pix

Onde: Kalifas Pratos Árabes – Endereço: Rua Helena Jacquey, 149 – São Bernardo do Campo

OBS: Vendas de segunda a sábado: 11h às 23h – domingo: 18h às 23h.

Formas de Pagamento: Cartão de Débito, Crédito e Pix.

(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)

Renato Teixeira faz show da turnê ‘Estrada Eu Sou’ no Sesc Belenzinho

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Eduardo Galeano.

Nos dias 2 e 3 de agosto, sexta e sábado, o Sesc Belenzinho apresenta show com Renato Teixeira, que acontece na Comedoria, às 20h30. Os ingressos estão disponíveis no portal sescsp.org.br e nas bilheterias físicas das unidades Sesc, a R$60,00 (inteira), R$30,00 (meia-entrada) e R$18 (Credencial Sesc).

Novo show, o cantor e compositor santista descreve as suas ‘andanças’ pelo Brasil e a relação com a pluralidade de culturas. No repertório, canções como ‘Cavalo Branco’, ‘Amanheceu’, ‘Peguei a Viola’, ‘Tocando Em Frente’ e ‘Romaria’, entre outros sucessos, com Renato Teixeira (voz), Márcio Luiz (baixo), Natanael Pereira (guitarra), Márcio Werneck (flauta) e Eduardo Cabrera (bateria).

“Sabe quando você percebe que encontrou o seu lugar? Quando o coração para de se afobar; quando o olhar se acalma com a paisagem, quando o sabor é agradável e as pessoas ao teu redor te completam?  A turnê Estrada Eu Sou descreve essa andança Brasil afora, onde a gente se mistura e se apaixona por todas as culturas e assim vamos nos tornando únicos dentro de tanta pluralidade. E levar a música pelos quatro cantos é o que une o nosso povo: o sorriso e a lágrima que carrega cada canção é o que faz da estrada um lar, um refúgio”, afirma Teixeira.

Renato Teixeira: um caiçara que canta caipira e vive na metrópole; que conhece a nossa história como ninguém e por isso tem o dom de colocar em cada letra de suas composições todas as riquezas e belezas da cultura do nosso país. Esse show se inspira em todos nós: qual estrada você escolheu caminhar?

Serviço:

Show Renato Teixeira

Dias 2 e 3 de agosto | sexta e sábado |20h30

Valores: R$60,00 (inteira), R$30,00 (meia-entrada), R$18,00 (Credencial Sesc)

Ingressos à venda no portal sescsp.org.br e nas bilheterias das unidades Sesc

Limite de 2 ingressos por pessoa

Local: Comedoria (650 lugares)

Classificação: 14 anos

Duração: 90 min.

Sesc Belenzinho

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

Estacionamento: de terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h

Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$8,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$17,00 a primeira hora e R$4,00 por hora adicional.

Transporte Público: Metrô Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)

Sesc Belenzinho nas redes:

Facebook | Instagram | YouTube.

(Fonte: Assessoria de Imprensa Sesc Belenzinho)

No calçadão mais charmoso de Espírito Santo do Pinhal, Cia da Hebe estreia trilha sonora com histórias e músicas

Espírito Santo do Pinhal, por Kleber Patricio

Mônica Sucupira ocupa um dos banquinhos na calçada da Cia da Hebe. Foto: Divulgação.

Histórias únicas vividas por Hebe Sucupira durante sua infância e juventude, a partir da década de 1930, chegam agora aos visitantes da Cia da Hebe no formato de áudios que podem ser apreciados por quem passa pela calçada mais famosa de Espírito Santo do Pinhal. Diariamente, das 10 horas até a meia-noite, é possível escutar os áudios na calçada e até acessar a trilha sonora com músicas e minicontos por meio de um QR Code.

“A oralidade é uma das maneiras mais bonitas de se trabalhar as memórias de uma cidade e trouxemos isso para todos os que passam pela Cia da Hebe”, explica Mônica Sucupira, atriz, poeta e uma das fundadoras da associação de arte e cultura localizada no centro da cidade. Hebe publicou algumas das histórias em um perfil criado para ela no Facebook em 2011. Suas falas foram transcritas e os textos editados por ela mesma. São lembranças de pessoas com as quais conviveu e da cidade de Pinhal do século passado. Hebe tinha o cinema como paixão, o desejo não concretizado de ser atriz e o dom de escrever poesias, entre outros atributos. “Quando ela faleceu optamos por dar continuidade aos encontros com a arte que ela manteve ao longo da vida. Minha mãe conversava muito, contava histórias, convivia com pessoas por meio da arte. E a Cia é isso: um meio para fazer as pessoas conviverem por meio da arte”, explica Mônica.

Banquinhos foram colocados abaixo dos painéis fotográficos da mostra ‘Latências Ocupação Fotográfica Híbrida’ na fachada do casarão, localizado à Rua Capitão João Batista Mendes Silva, 175, em Espírito Santo do Pinhal, para quem quiser ouvir a narração dos minicontos e as músicas. Essa é mais uma oportunidade para visitar a mostra ‘Latências’, que ocupa a parte interna do casarão desde junho do ano passado com o trabalho dos sete artistas que compõem o Núcleo de Criação da Cia da Hebe. A mostra traz imagens que abordam, entre outros temas, família, sexualidade, afetos e sociedade machista.

O casarão, pertencente à família Sucupira Silva desde o ano de 1916, é ocupado desde 2016 pela Cia da Hebe, uma associação de arte e cultura sem fins lucrativos que colabora e proporciona à cidade um trabalho de formação e informação, por meio de exposições, atividades e eventos – tudo gratuito.

Serviço:

Áudios com narração de minicontos e músicas na calçada da Cia da Hebe e mostra ‘Latências Ocupação Fotográfica’

Quando: diariamente, a partir das 10h

Local: Rua Capitão João Batista Mendes Silva, 175, no centro de Espírito Santo do Pinhal

Entrada gratuita.

(Fonte: Carol Silveira Assessoria de Imprensa)

4º Festival Educa Claquete Ação celebra diversidade e criatividade do Cinema Brasileiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Curta BUG mostra um mundo desolado onde a humanidade foi extinta há muito tempo. Divulgação.

O Festival Educa Claquete Ação está de volta este ano com uma programação diversificada que promete encantar e inspirar os amantes do cinema. Em sua quarta edição, a mostra acontece de 1 a 31 de agosto de 2024 em sessões presenciais na região metropolitana de São Paulo. Serão exibidos 18 curtas-metragens, sendo dez filmes competitivos, um filme convidado e sete filmes realizados nas oficinas produzidas pelo Festival.

Selecionados entre 266 obras de todo o Brasil, 11 curtas-metragens de ficção, animação e documentário dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia disputam a mostra competitiva. Todas as produções abordam temáticas relacionadas à educação, cultura, esporte e meio ambiente, oferecendo um panorama diversificado e enriquecedor da produção cinematográfica contemporânea no país.

Caluim, do diretor Marcos Alexandre, aborda o racismo. Foto: divulgação.

“Festivais e oficinas como do Educa Claquete Ação desempenham um papel crucial ao abrir portas para realizadores de todo o Brasil oferecendo uma plataforma para a exibição de suas obras, estimulando a criatividade e promovendo a valorização da diversidade cultural e a inclusão social pelo cinema”, afirma Alba do Vale Martins, coordenadora do projeto.

Temas contemporâneos

Os filmes selecionados na quarta edição do Festival oferecem uma rica variedade de temas que espelham a diversidade cultural, educacional, social e ambiental do Brasil. Entre os temas explorados estão o racismo, a biodiversidade, as ameaças enfrentadas pelas atividades humanas, a ditadura militar no Brasil, o ativismo indígena e ambiental e a infância, entre outros.

Documentário e exposição celebram legado de José Luis Zagati

Documentário convidado conta a história de Zagati, catador de sucatas que construiu um cinema para crianças carentes com material que encontrou no lixão. Foto: divulgação.

Na Abertura do Festival, será exibido o documentário Zagati (Edu Felistoque e Nereu Cerdeira-2001) que conta a inspiradora história de José Luis Zagati (6/10/50–26/10/2016), um catador de sucatas que montou na garagem de sua casa, em Taboão da Serra, um cinema com cadeiras, cartazes e filmes que encontrou no lixão. Zagati dedicou sua vida a proporcionar experiências cinematográficas únicas para crianças que não podiam pagar ingresso de cinema. O Mini Cine Tupy foi, por muitos anos, o único cinema na cidade da região metropolitana de São Paulo.

O público também poderá conferir uma exposição que reúne fotografias, objetos e testemunhos que capturam a essência de Zagati e seu impacto duradouro na comunidade.

Jovens cineastas

A abertura do 4º Festival de Cinema Educa Claquete Ação (ECA) apresenta ainda o making off dos curtas-metragens produzidos por 75 jovens entre 12 a 18 anos de Taboão da Serra e Embu das Artes durante os meses de maio e junho de 2024. Os sete filmes produzidos também serão exibidos durante o Festival.

Zinho, o filhote: animação de Ricardo Rodrigues conta uma história de amizade. Foto: Divulgação.

“O público poderá realizar uma imersão na sétima arte em sua forma mais autêntica e inspiradora, onde curtas-metragens produzidos nas oficinas destacam a união essencial entre cultura e educação”, salientou a curadora do Festival, Vitoria Soares.

Premiação | A escolha dos filmes vencedores na categoria competitiva do 4º Festival de Cinema Educa Claquete Ação (ECA) será realizada por um júri técnico composto por profissionais do audiovisual brasileiro com troféu para o melhor roteiro, ator, atriz e filme.

Serviço:

4º Festival de Cinema Educa Claquete Ação (ECA)

1 a 31 de agosto de 2024

Centro Municipal de Recreação e Cultura Carlos Drummond de Andrade – CEMUR

Endereço: Praça Nicola Vivilechio, 334 – Jardim Bom Tempo, Taboão da Serra – SP

Cerimônia de abertura: 1º de agosto de 2024, a partir das 18h

Exposição José Luis Zagati – Catador de Sonhos

Exposição audiovisual sobre os 100 anos da imigração japonesa em Taboão da Serra

Apresentação musical Projeto S/A

Mostra de Cinema – 2 e 3 de agosto de 2024, a partir das 15h

Centro Cultural Mestre Assis

Largo 21 de Abril, 29, Centro, Embu das Artes – SP

9 e 10 de agosto de 2024, a partir das 16h.

Estação Cidadania

Rua Ursa Maior, s/nº – Jd. do Colégio, Embu das Artes – SP

16 e 18 de agosto de 2024, a partir das 14h

Centro Cultural Parque Pirajuçara

Av. Aimara, 1 – Parque Pirajussara, Embu das Artes – SP

21 e 22 de agosto de 2024, a partir das 13h

CEU Campo Limpo

Av. Carlos Lacerda, 678 – Vila Pirajussara, São Paulo – SP

Encerramento do 4º Festival Educa Claquete Ação.

31 de agosto de 2024, a partir das 18h

Entrada franca

Livre

Facebook: https://www.facebook.com/FestivalECA

Site: https://festivaleca.com.br/mostra

Instagram: @festival.eca

Confira os filmes competitivos:

ZINHO, O FILHOTE 

Diretor: Ricardo Rodrigues | 14’43’’ | Animação|livre | 2002 | SP

Sinopse: Kéti, 5 anos, encontra um filhote chamado Zinho, que vive no quintal do vizinho escondido de todos. Amiga Lorran, 6 anos, que usa muletas para se locomover. Juntos enfrentam Gradel, 9 anos, um menino que quer afastar Zinho deles.

OURO VERDE

Diretor Thiago Mendes | 03’03’’ | Documentário | Livre | São Paulo – SP

Sinopse: A história destaca a beleza da biodiversidade na região costeira da Mata Atlântica, localizada no litoral sul do Brasil. Infelizmente, as atividades humanas ameaçam não apenas essa beleza natural, mas também a biodiversidade em todo o mundo.

TEREZA 

Diretor Bea Souza | 08’50’’ | Livre | Documentário | Livre | Rio de Janeiro – RJ

Sinopse: Tereza faz um olhar sobre a carreira, histórias pessoais e cinema de Tereza Trautman, diretora do primeiro longa de ficção do cinema brasileiro moderno, que foi censurado durante a ditadura militar do Brasil. A obra discute a importância da representatividade feminina e analisa como a ditadura militar afetou a vida e o cinema de Tereza.

CALUIM

Diretor: Marcos Alexandre | 10’37’’ | Ficção | Livre | Salvador – BA

Sinopse: Uma atriz negra recebe um tratamento bem peculiar em um set de filmagem composto por uma equipe branca.

PALAVRAS MÁGICAS

Diretor Carlon Hardt |2’51’’| Animação | Livre | 2023 | São Paulo- SP

Sinopse: Magical Words explora o poder das palavras e como elas podem evocar diferentes emoções. Ela encoraja os ouvintes a prestar atenção às palavras que usam e a ouvir seus corações quando estão sem palavras. A música também aborda a importância dos sotaques e como uma pequena mudança em uma palavra pode ter um grande impacto em seu significado. No geral, a música celebra a complexidade e a beleza da linguagem.

DE FRENTE PRO ESCURO  

Diretor Danilo Sacramento | 06’43’’ | Ficção | livre | SP

Sinopse: Um pai, em seu aniversário de 65 anos, tenta se reconectar com seus filhos.

O PIPA

Diretor: Isabela Alves | 08’00’’| ficção | Livre | São Paulo- SP

Sinopse: Bebel é uma menina que adora brincadeiras de criança, mas agora tem um novo desafio: colocar a pipa no céu. Com vocabulário pipeiro e trilha sonora com batidas de funk, o curta-metragem ‘O Pipa’ fala sobre o encantamento do brinquedo pela capota.

O DISCURSO DE TXAI SURUI

Direção Alunos da Oficina de Multimeios da Escola Parque

15-16 | 04’00”| Documentário | Livre | Rio Janeiro – RJ

Sinopse: O memorável e histórico discurso de Txai Suruí na abertura da COP-26: Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Glasgow, Escócia (2021). Txai Suruí é uma liderança ativista indígena brasileira da etnia Paiter-Suruí. Foi a única indígena da América Latina e a única brasileira a discursar na COP-26. Seu discurso foi feito diante de mais de 100 chefes de estado e ecoou pelo planeta. O filme foi exibido no ano seguinte, na COP 27, em Sharm el-Sheikh, Egito, em um painel do qual Txai Surui participava. Filme feito em stop motion e animação 2d pelos alunos do ensino médio da Escola Parque (Projeto Multimídia).

IROCÔ

Denis Leroy Faria |10’27” | Livre | Animação | 2024 |Belo Horizonte – MG

Sinopse: Conta a história de uma árvore sagrada, Iroco, e como ela atendia aos pedidos das mulheres de uma aldeia em troca de oferendas. Baseado na mitologia iorubá e na cultura afro-brasileira, o curta conta a história de Olorumbi, uma das mães que não conseguiram cumprir sua promessa e teve seu destino completamente transformado por Iroco.

A MENINA E O MAR   

Diretor Gabriel Mellin |15’00’’| Ficção |Livre | SP

Sinopse: O filme conta a história de duas crianças que possuem formas completamente diferentes de enxergar o mundo. E o mar, que abraça este encontro. Ele, com medo do que as águas podem trazer, e ela, que encontra poesia em cada grão de areia, aprendem juntos que para valorizar a vida, basta se entregar aos sentidos. É nessa conexão que nasce uma história de superação, lições e uma experiência transformadora.

BUG

Direção: Andrey Oliver; Enzo Bonini; Julia Marques; Marina Lobo; Pedro Mancini | 08’23’’ | Ficção Científica | Livre | SP

Sinopse: Em um mundo distópico desolado onde a humanidade foi extinta há muito tempo, um robô vasculha peças para reconstruir um companheiro enquanto cuida de um oásis precioso – uma estufa radiante que se destaca como um testamento frágil da beleza que outrora enfeitou a Terra. Em sua jornada, ele encontra um besouro, formando uma amizade valiosa. Juntos, eles embarcam em uma jornada cheia de descobertas, trazendo esperança e conexão em meio à desolação.

(Fonte: Midia Brazil Comunicação)