Levantamento exclusivo do Infojobs revela o que os jovens de 16 a 29 anos realmente buscam no mercado de trabalho — e como isso deve transformar as relações profissionais nos próximos anos


São Paulo
Rosana atuou em superproduções da Disney como “Mulan”, “Lilo & Stitch”, “Tarzan”, “Encantada” e “Asterix”. Crédito da foto: Renê Foch.
No próximo dia 17 de março (sábado), das 14h às 15 horas, a artista Rosana Urbes participa do Arte-Papo, um programa da Casa-Museu Ema Klabin, em São Paulo. Mensal, o encontro dá voz aos artistas contemporâneos, que falam sobre sua arte em um bate-papo descontraído e repleto de informações culturais.
A artista, que se destaca no cenário da animação internacional, vai apresentar seu premiado curta-metragem Guida. No filme, uma doce senhora que trabalha como arquivista tem sua rotina entediante modificada quando decide posar como modelo vivo. A obra propõe uma reflexão lúdica e nostálgica sobre a vida na terceira idade, a arte como agente transformador e o conceito do belo.
“Nesse bate-papo, Rosana Urbes terá a chance de dialogar e compartilhar impressões com o público, expondo suas motivações e inspirações para o desenvolvimento de seus trabalhos”, explica o coordenador de Artes Visuais da Casa-Museu Ema Klabin, Renê Foch.
Sobre a artista
Rosana Urbes é diretora, roteirista, storyboarder e animadora. A relevância de seu trabalho para o mercado de animação no Brasil é reconhecida de forma unânime pelos profissionais da área. Possui mais de 20 anos de carreira, seis deles na equipe de animação de diversos longas dos Estúdios Disney, como Mulan, Tarzan, A Nova Onda do Imperador e Lilo & Stitch, além de participações em numerosos projetos de curta de animação para o estúdio.
Serviço:
Arte-Papo com Rosana Urbes
Data: 17 de março, sábado
Horário: 14h às 15h
Entrada gratuita – 30 vagas por ordem de chegada
Para saber mais sobre a artista: http://www.rosanaurbes.com/about-the-artist/bio
Local: Fundação Ema Klabin – Endereço: Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo/SP – site: www.emaklabin.org.br – telefone (11) 3897-3232
Local não possui estacionamento próprio.
A secretária de Cultura, Erika Kikuti, o prefeito Nilson Gaspar e a primeira dama Tania Castanho recebendo a família Coelho. Foto: Renata Lippi A. Lemuchi.
A Família Coelho chegou a Indaiatuba para anunciar oficialmente a segunda edição da Páscoa Encantada. Na terça-feira (6), os mascotes estiveram no Paço Municipal convidando todos a participarem das atrações especiais que acontecerão nos sábados 10 e 17 de março, das 10h às 14h e das 18h às 22h, na Praça Prudente de Moraes.
A Páscoa Encantada é promovida pela Secretaria de Cultura em parceria com a Associação Comercial Industrial e Agrícola de Indaiatuba (Aciai). A ação contará com decoração temática de pontos da cidade, apresentações de bandas locais e Koringa, atividades infantis e feira gourmet promovida por instituições beneficentes e Fundo Social de Solidariedade de Indaiatuba (Funssol). O objetivo é oferecer entretenimento cultural para as famílias e promover o comércio local (confira a programação completa abaixo).
“É com muita alegria que recebo novamente esta família animada em meu Gabinete. Meus amiguinhos coelhos voltaram para trazer alegria para Páscoa de nossa cidade. No ano passado mais de 80 mil pessoas participaram da Páscoa Encantada e este ano vamos trazer mais gente para as praças para se divertir, consumir no comércio local e barracas das entidades. Além de ficar na praça Prudente, neste e no outro sábado, os coelhos irão visitar os hospitais, asilos e entidades”, comenta Gaspar.
No dia 10, sábado, às 9h30, a família Coelho sairá da Rodoviária em um caminhão com trio elétrico em direção à Praça Prudente de Moraes, local onde a Vila do Coelho será montada e o Koringa estará animando a população. A partir das 10h, o prefeito Nilson Gaspar (MDB) entregará a chave simbólica da cidade para os coelhos. Às 11h, a Orquestra de Viola Caipira se apresentará. Ainda na praça, das 10h às 14h as crianças poderão curtir e tirar fotos com a Família Coelho e pintar desenhos, acompanhadas de professores, na Toca Artística. Das 18h às 22h, começam as apresentações com as bandas Manteiga de Garrafa, Brexó e Maria Lua.
No sábado seguinte, dia 17, a Família Coelho e o Koringa ficarão na Praça Prudente de Moraes alegrando as crianças das 10h às 14h e das 18h às 22h. A partir das 18h, as bandas The Brothers e Medley animarão a população, que também poderá contar com a feira gourmet neste dia.
As praças Prudente de Moraes e Dom Pedro II, Boulevard da Cecap e jardim em frente ao Paço Municipal receberão decorações temáticas que ficarão expostas até o dia 1º de abril. A Secretaria da Educação levará, a partir do dia 12, cerca de 2.300 alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, de 11 escolas municipais, acompanhados por seus professores, que já estão recebendo orientações para o trabalho prévio com o tema, para visitação dos pontos enfeitados da cidade.
Cronograma
Decoração Temática: do dia 10 de março a 2 de abril nas Praças Prudente de Moraes e Dom Pedro II, Boulevard da Cecap e jardim em frente ao Paço Municipal
Dia 10 de março
9h30: A família Coelho sairá da Rodoviária em um caminhão com trio elétrico em direção a Praça Prudente de Moraes, passando pelas ruas 24 de maio, XV de novembro e Candelária.
10h: Koringa & Banda
10h30: Prefeito entrega a chave da cidade para a Família Coelho
11h: Orquestra de Viola Caipira
10h às 14h: Toca artística – local reservado às crianças para pintura de desenhos monitoradas por professores
10h às 14h e 18h às 22h: Família Coelho e Koringa
10h às 22h: Feira Gourmet promovida pelas ONGs do município e Funssol
18h às 22h: Banda Manteiga de Garrafa, Brechó e Maria Lua
De 12 a 28 de março
Visitação dos locais com decoração temática por alunos de 11 escolas municipais
Família Coelho visita hospitais e instituições beneficentes
Dia 17 de março
10h às 22h: Feira Gourmet promovida pelas ONGs do município e Funssol
10h às 14h e 18h às 22h: Família Coelho e Koringa
18h às 22h: Banda The Brothers e Medley.
Considerada uma das melhores produções do compositor Carlos Gomes (1836-1896), a inspirada ópera Lo Schiavo abre a temporada artística da Orquestra Sinfônica de Campinas no dia 9 de março, sexta-feira, às 20h, no Teatro Castro Mendes. Sob a batuta do maestro Victor Hugo Toro, o mesmo repertório, que inclui a Suíte para Cordas, de Sant’Anna Gomes, irmão de Carlos Gomes, será apresentado no sábado, 10 de março, também no Teatro Castro Mendes.
Nos dois concertos, a ópera, com argumento original elaborado por Alfredo D’Escragnolle Taunay (Visconde de Taunay), será executada em versão de concerto, sem encenação. Para interpretar a história do amor proibido da índia Ilara e do europeu Américo, tendo como moldura as lutas entre indígenas e portugueses, a Sinfônica traz solistas de ponta da cena lírica: Elaine Morais e Joyce Lima Martins (sopranos), Enrique Bravo (tenor), Douglas Hahn e Vinícius Atique (barítonos), Saulo Javan (baixo-barítono).
Abrir o ciclo de concertos com Lo Schiavo representa trazer a história à tona por ser uma obra de forte inspiração abolicionista, destaca o maestro Toro: “Há 130 anos o Brasil deu um passo com a assinatura da Lei Áurea, libertando perto de 700 mil escravos e finalizando quase 300 anos de humilhante servidão. Um ano e poucos meses depois, Carlos Gomes estreava seu Lo Schiavo, com todos os elementos de um bom enredo operístico: revoltas, refúgios, paixões. É também a música da saudade de Carlos Gomes por sua terra: a lembrança do céu brasileiro, das florestas, dos amores, tudo junto a uma composição inspiradíssima e uma orquestração muito sofisticada. Na terra de Carlos Gomes e na lembrança de uma data histórica tão significativa para o Brasil, que outra obra poderíamos ter escolhido para abrir a nossa temporada 2018 em grande estilo?”
Os solistas
Elaine Morais, soprano
É formada em Canto e Piano pelo conservatório Dramático e Musical Orestes Sinatra. Seus estudos de canto iniciaram-se na ULM-Tom Jobim com a professora Lenice Prioli (em memória). Foi solista no Concerto de Abertura da Temporada 2013 e no Concerto Gala Lírica, ambos sob a regência de John Neschling. Interpretou Amelia em Um Ballo in Maschera, em 2013, no Palácio das Artes de Belo Horizonte, com regência de Marcelo Ramos e direção de Fernando Bicudo. No Teatro Municipal de São Paulo, fechou o ano de 2015 como solista no Requiem, de G.Verdi. Em 2016 participou do Festival Beethoven na Fantasia Coral e da ópera Elektra, de R. Strauss, à frente da Orquestra Sinfônica e Coral Lírico Municipal. Interpretou Abigaille da ópera Nabucco (G.Verdi), em outubro de 2017, sob regência do maestro Roberto Minczuk. Participou da comemoração dos 500 anos da Reforma Protestante com a Sinfônica de Campinas, sob regência do maestro Victor Hugo Toro, onde foi apresentado o oratório Elias, de Mendelssohn.
Douglas Hahn, barítono
Natural de Joinville/SC, teve sua formação com Rio Novello e Neyde Thomas em Curitiba/PR. Estreou em Florianópolis, em 1996, com a ópera Il Guarany e, no ano seguinte, no Theatro Municipal de São Paulo, com L’elisir d’amore, seguindo com La Bohème, Il Guarany, La Forza Del Destino, La Fille du Regiment, L’italiana in Algeri, Falstaff e Le Villi. Participou em produções no Salão de Atos da PUC-RS. Estreou na Itália com Don Giovanni e La Bohème na cidade de Adria/Rovigo. Apresentou-se em teatros nacionais: Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Florianópolis e Teatro Guaíra. Recebeu o Troféu Aldo Baldin em 2008 por meio do Pró-Música de Florianópolis. Em Buenos Aires, interpretou Poliuto no Teatro Avenida. Junto à OPES participou da estreia latino-americana da ópera Der Zwerg na Sala Cecília Meireles.
Enrique Bravo, tenor
Natural de Santiago do Chile, transferiu-se definitivamente para o Brasil em 1978. Na cidade de São Paulo, foi aluno da contralto Leila Farah (em memória). Em 1993 integrou um sexteto de repertório renascentista e barroco tendo apresentado diversas obras como o Magnificat de Monteverdi. Entre 1997 e 1998 participou de encenações e concertos líricos na capital de São Paulo e Grande ABC, tendo interpretado os papéis de Camille du Rosillon, Tebaldo e Don José. Em 2013 foi solista convidado no Festival de Inverno de Campos do Jordão em concerto de gala da Orquestra Sinfônica do Teatro São Pedro de São Paulo. Em seu mais recente trabalho, na XIX edição do Festival Amazonas de Ópera, encenou Medea, de Luiggi Cherubini, original em francês, interpretando o papel de Jasson. Integra, desde 2005, o quadro de cantores do Coral do Amazonas.
Joyce Lima Martins, soprano
Natural de São Paulo, iniciou seus estudos com Lenice Prioli na ULM; posteriormente, estudou na FAAM e com Isabel Maresca. Atualmente segue orientações do maestro Gabriel Rhein-Schirato e do pianista Rafael Andrade. É integrante do Ópera Studio do Theatro Municipal de São Paulo. Interpretou os papéis de Adina (L’elisir d’amore – G. Donizetti) na cidade de Augusta, Itália, sob a orientação do tenor Marcello Giordanni e direção de Enrico Stinchelli, Elisetta (Il Matrimonio Segreto – D. Cimarosa) e Dona Mercedes (Colombo – A. Carlos Gomes). Em seu repertório estão Violetta de La Traviatta, Marrie de La Fille du Regiment, Gianetta de L’elisir d’amore, Hanna de A Viúva Alegre, Grande Missa em Dó menor de W. A. Mozart, O Messias de G. Haendel, Gloria de Vivaldi, Requiem de G. Fauré, o Requiem for the Living de D. Forrest e o Magnificat de J. Rutter.
Saulo Javan, baixo-barítono
Reconhecido pela crítica especializada como um dos principais artistas de ópera do Brasil, Saulo Javan é presença constante em casas de concerto e ópera como a Sala São Paulo, Sala Minas Gerais e os Teatros Municipal de São Paulo, Municipal do Rio de Janeiro, São Pedro, Teatro da Paz, Tobias Barreto e Santa Isabel. Foi solista nas óperas Lo Schiavo, Manon Lescaut, Eugene Oneguin, Magdalena de Villa-Lobos, O Rouxinol, de Stravinsky, Aida, de Verdi, O Elixir do Amor e Don Pasquale, de Donizetti, Gianni Schicchi e La Bohème, de Puccini, entre outras. Nas temporadas 2013 e 2014 do Theatro Municipal de São Paulo, apresentou-se nas óperas The Rake’s Progress, Don Giovanni, La Bohème, Falstaff e Salomé.
Vinícius Atique, barítono
Aluno da mítica mezzo-soprano norte americana Dolora Zajick, Atique foi agraciado com bolsa de estudos pela USP para estudar na Université de Montréal com o barítono Mark Pedrotti, auferindo nota máxima ao final do curso. Tem se destacado com a crítica especializada como um dos melhores e mais versáteis artistas de sua geração, pelas suas participações protagonizando o espetáculo Arlecchino/Pulcinella no Theatro São Pedro e uma aclamada versão encenada do ciclo Winterreise, de F. Schubert, no Theatro Municipal de São Paulo junto ao Balé da Cidade. Na temporada de 2016, estreou como Silvio em I Pagliacci, Don Giovanni na ópera homônima e cantou Carmina Burana junto à Orquestra Sinfônica de São José dos Campos. Em 2014, estreou como Sharpless na nova produção da Cia. de Ópera Curta no Theatro São Pedro. Em 2015, estreou como Fígaro do Barbeiro de Sevilha, de G. Rossini e como Gabriel von Eisenstein em O Morcego, de J. Strauss, sob a batuta de Roberto Minczuk.
As obras
Sobre as obras apresentadas, as considerações são do pesquisador Leonardo Augusto Cardoso de Oliveira.
Sant’Anna Gomes (Campinas, 1834 – 1908)
Suíte para Cordas
Sant’Anna Gomes, assim como seu pai, chegou a escrever para a igreja, mas sua produção mais significativa não estava diretamente ligada à tradição cristã. Sua vida não se restringia à música: foi vereador, juiz de paz, presidente da junta militar, comerciante e empresário. Hoje sua obra encontra-se no Museu Carlos Gomes de Campinas. Muitas de suas composições estão diretamente relacionadas à música de salão, assim como em sua suíte em que um compilado de suas obras foram organizadas — Berceuse, Dudu Gallop e Frederiquinho. Morre de pneumonia no ano de 1908.
Carlos Gomes (Campinas, 1836 – Belém, 1896)
Lo Schiavo (O Escravo)
Observamos na escolha do índio, em Lo Schiavo, um reforço do imaginário coletivo que coloca o papel do índio como herói nacional. O momento de estreia da ópera, estava associada ao movimento de libertação dos escravos, que seria o mote inicial da obra, mas por uma escolha dos editores, mudou-se para o tema indígena.
Iberê e Ilara são dois nativos da tribo dos Tamoios. Pertenciam ao conde Rodrigo, pai de Américo. O filho está apaixonado por Ilara e tem seu amor reconhecido pela índia. Américo acaba por libertar Iberê, que o promete sua fidelidade. Durante uma viagem ao Rio de Janeiro, para a repressão de um levante indígena, Américo se afasta da fazenda do pai e o patriarca acaba casando Ilara e Iberê que agora estão livres. Ilara, ao notar o esforço de seu marido em fazê-la feliz, revela seu amor a Américo. Iberê, então, com ciúmes, captura Américo com ajuda de seu grupo. Entretanto, para manter seu juramento, acaba por libertar seu benfeitor e se mata para que Américo e Ilara possam continuar suas vidas em fuga sem perseguições.
Programa
Sant’Anna Gomes (Campinas, 1834 – 1908)
Suíte para Cordas – 12’
Berceuse
Dudu Gallop
Frederiquinho
Carlos Gomes (Campinas, 1836 – Belém, 1896)
Lo Schiavo (O Escravo) – versão de concerto -100’
Serviço:
Orquestra Sinfônica de Campinas
Regente: Victor Hugo Toro
Solistas: Elaine Morais e Joyce Lima Martins (sopranos), Enrique Bravo (tenor), Douglas Hahn e Vinícius Atique (barítonos), Saulo Javan (baixo-barítono).
Quando: 9 e 10 de março, sexta e sábado, 20h.
Onde: Teatro Castro Mendes (Praça Correa de Lemos, s/nº, Vila Industrial, Campinas/SP). Telefone (19) 3272-9359.
Ingressos: R$30,00 (inteira), R$15,00 (estudantes, aposentados), R$10,00 (professores das escolas públicas e privadas de Campinas e das cidades da Região Metropolitana, pessoas com mobilidade reduzida e portadores de deficiências), R$5,00 (estudantes das redes municipal e estadual).
Classificação indicativa: 6 anos.
O Parque Mall realiza no dia 28 de março (quarta-feira) a 4ª edição da Páscoa do Koringa. O evento, gratuito e destinado às crianças de até 12 anos de idade, ocorre na Praça de Eventos a partir das 18h30. Além da presença do palhaço mais popular da cidade, haverá muita diversão com brincadeiras, gincanas, danças, sorteio de brindes e entrega de doces.
Para participar da festa, não é preciso fazer inscrição com antecedência, basta comparecer ao Parque Mall na data e horário programado. A Páscoa do Koringa já se tornou um evento tradicional em Indaiatuba; nos anos anteriores, as crianças fizeram a festa com brincadeiras como ovo na colher, bombolê e dança das cadeiras, entre outras. Para a edição deste ano, a diversão será ainda mais completa. Além das brincadeiras tradicionais, o palhaço Koringa promete animar os pequenos com gincanas, jogos de imitação e muita dança, para ninguém ficar parado. No final, as crianças poderão se deliciar com doces gratuitos. Serão entregues até 700 kits para as crianças presentes. Os kits serão entregues após a apresentação do Koringa, quando será formada uma fila e cada criança terá direito a um kit.
Serviço:
4ª Páscoa do Koringa no Parque Mall
Quando: 28 de março (quarta-feira) – a partir das 18h30
Atrações: brincadeiras, gincanas, danças, sorteio de brindes e entrega de 700 kits de doces (1 por criança)
Endereço: Rua das Primaveras, 1.050
Estacionamento: R$3 – período de três horas iniciais/R$1 – a cada hora adicional
Evento para crianças com até 12 anos de idade.
A Secretaria de Cultura de Indaiatuba promove neste sábado, dia 10, a peça teatral infantil Fósforos, Nuvens e Passarinhos, com o Teatro Travessia. O espetáculo tem entrada gratuita e será apresentado às 16h na área externa do Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba (Ciaei).
Sinopse: Em Fósforos, nuvens e passarinhos, passado, presente e futuro se embaralham para mostrar a história de crianças de diferentes cantos do mundo que, ao enfrentarem a realidade de suas vidas, podem ter seus sonhos roubados. Porém aqui as histórias se passam na véspera do ano novo, época em que as esperanças se renovam e os caminhos apontam para uma transformação que poderá conduzir os personagens para a realização de um sonho comum a todos nós: a liberdade.
Sobre o espetáculo
O espetáculo infanto-juvenil Fósforos, Nuvens e Passarinhos marca os 10 anos do Teatro da Travessia, que continua sua investigação acerca do espaço não convencional e convida a plateia para uma jornada itinerante.Com direção de Simone Grande, a peça começa no interior de uma casa (ou um espaço interno que possa ser adaptado para as necessidades do espetáculo) e segue por espaços externos, tendo em vista o caráter itinerante.
A dramaturgia colaborativa é baseada nos contos O Menino das Capas de Chuva, de João Anzanello Carrascoza (texto inédito e escrito especialmente para o grupo), A Pequena Vendedora de Fósforos, de Hans Christian Andersen e a saga do menino-passarinho, um fato que aconteceu no bairro de Higienópolis e tornou-se conhecido por meio de uma série de reportagens feitas pela imprensa.
A trilha sonora, composta especialmente para o espetáculo, é executada ao vivo pelos atores, que cantam e tocam alguns instrumentos. São músicas pontuais que auxiliam a narrativa, trazendo o lirismo e o clima de cada cena.
A peça ressalta a questão constante da violência infantil, seja com relação à moradia ou ao trabalho – histórias que frequentemente são esquecidas –, para que as crianças que assistirão ao espetáculo ao menos tomem contato com o que se passa ao nosso redor e que futuramente possam contribuir para diminuir as desigualdades.
Sobre O Teatro da Travessia
O primeiro espetáculo, Dias Raros, baseado na obra de João Anzanello Carrascoza, com direção de Luiz Fernando Marques, estreou em 2008, excursionando diversas temporadas no Brasil e em cinco cidades do exterior, na França e Guiana Francesa.
Em 2010, o grupo foi contemplado no edital público Bolsa Funarte de Residência em Artes Cênicas para a criação do segundo espetáculo, Colóquio Internacional sobre o Amor. Além do apoio do edital, importantes parcerias somaram-se a esse projeto, como a do diretor Philippe Goudard, da Universidade Paul-Valéry Montpellier III e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). A peça estreou em Montpellier, na França e seguiu em turnê pela região de Languedoc-Roussillon. Em julho do mesmo ano, estreou no Brasil, com temporada em São Paulo e cidades do interior.
Em 2012, o grupo convidou, em sua segunda criação intercultural, a autora e diretora canadense Julie Vincent, da Cia. Singulier Pluriel (Canadá/Québec). O resultado dessa parceria foi o espetáculo Conto sobre mim. A peça surgiu a partir da tradução e adaptação dos contos da autora canadense, da obra intitulada La Robe de Mariée e de contos de João Anzanello Carrascoza escritos exclusivamente para o projeto. Conto sobre mim teve sua estreia em abril de 2014, no Quebéc, Canadá e, no Brasil, em agosto de 2014.
Em 2016, o grupo comemorou uma década de existência com a criação do quarto espetáculo, Fósforos, nuvens e passarinhos, contemplado no Prêmio Zé Renato deTeatro para a cidade de São Paulo.
Ficha Técnica
Texto: criação coletiva
Elenco: Bruno Cordeiro, Fernanda Stein, Francisco Wagner, Heidi Monezzi, Lucélia Machiavelli, Roberta Stein
Direção: Simone Grande
Assistente de direção: Paulo Arcuri
Direção musical: Tibério César
Letras: Heidi Monezzi, Lucélia Machiavelli e Tibério César
Composições: Heidi Monezzi e Tibério César
Direção de arte Yumi Sakate
Assistente de direção de arte: XTO
Figurinos: Heidi Monezzi e Sandra Pestana
Costureira: Noeme Costa
Treinamentos: A dramaturgia revisitada, Lígia Borges; Discursos plurais: sobre imagens corporais, Leticia Liesenfeld; A musicalidade do texto, Ana Luisa Lacombe; Poéticas do espaço: entre a escuta e o diálogo, Luiz Fernando Marques
Equipe de apoio: Edson Araújo Lima, Renan Vitor, Thayná Dourado e Wellington Santana
Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli
Arte gráfica: Clara de Cápua
Produção executiva: Francisco Wagner.