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Parque Mall ganha loja da Doce Maria Brigaderia

Indaiatuba, por Kleber Patricio

(Divulgação)

O Parque Mall foi o local escolhido para a instalação da primeira loja física da Doce Maria Brigaderia. A novidade, localizada no Deck Gourmet do shopping, inaugura hoje (15).

A brigaderia estará aberta ao público no mesmo horário de funcionamento do shopping: de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h e, aos sábados da 9h às 16h. No cardápio, o espaço traz diversas opções de doces e chocolates. Além das variedades de brigadeiros, carro-chefe da casa, a brigaderia oferece também cones trufados, beijinhos, bolos, tortinhas e produtos de época, como ovos de chocolate na Páscoa e panetones no Natal.

Além dos doces expostos, em alguns casos o cliente terá a oportunidade de montar o produto de acordo com seu gosto. “O cone trufado, por exemplo, é um dos produtos que são preparados na hora pelo consumidor”, explica a proprietária da brigaderia, Fernanda Marcondes Fontes. “A ideia é que as pessoas possam consumir, no dia a dia, os mesmos doces que costumam encontrar apenas em festas”, diz.

A brigaderia já está no mercado e atua em Indaiatuba e região com uma unidade itinerante. A ideia, na unidade fixa no Parque Mall, é criar um ambiente agradável, descontraído e no estilo retrô, para que o cliente possa tanto esperar seu pedido quanto consumir o produto no próprio local. Além de usufruir de uma visão privilegiada no Deck Gourmet, a brigaderia oferecerá aos clientes jogos para descontração.

Segundo Fernanda, o crescimento do Parque Mall foi o motivo que levou a abrir a unidade da Doce Maria Brigaderia. “Eu sempre achei um shopping lindo e com ambiente muito positivo. É muito prazeroso sentar naquele Deck Gourmet”, salienta. “Mas depois que fiquei sabendo da expansão do shopping, com a chegada de nove novas operações, minha vontade de vir para cá aumentou ainda mais.”

Além da brigaderia, o shopping anunciou recentemente a chegada de novas operações: Daisho Japanese Food (inaugurada); boliche Dreams Game; Harvey’s Empório Pub; hamburgueria WinBurguer; Divino Barbearia; espaço infantil Vamos Brincar; laboratório Dra. Edna Jaguaribe; loja de informática MaxLan e Centro Musical Ador’arte. Além das novidades, a academia Smart terá seu espaço ampliado.

Projeto do CTI busca forma de matar mosquito da febre amarela e da dengue

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: http://sindctespacial.blogspot.com.br.

O Centro de Tecnologia da Informação “Renato Archer”, em Campinas, está em busca de formas de matar o aedes aegypti, mosquito da febre amarela e da dengue. O projeto, demandado e supervisionado diretamente pela diretoria do CTI, vem sendo desenvolvido em conjunto por vários pesquisadores da instituição há alguns anos, principalmente com a participação do Núcleo de Mostradores de Informação (NMI) e da Coordenação de Laboratório Aberto do CTI (Colab).

Muitos grupos de pesquisa pelo mundo estão buscando formas de eliminar pragas voadoras sem a necessidade de emprego de substâncias tóxicas. O uso de laser para esse fim foi primeiramente demonstrado por um grupo de pesquisa americano que gerou o spin-off da Intellectual Ventures.

Através da atuação do pesquisador Ângelo Brandão Benetti, especialista em simulações 3D, o CTI desenvolveu o vídeo que demonstra, por meio de imagens reais e simulações, a tecnologia que está em estudo. O vídeo apresenta alternativas de baixo custo para identificar insetos em voo a partir das características das batidas de asa. Além de mostrar resultados de laboratório de identificação de insetos, o vídeo apresenta, também, uma simulação de um possível futuro dispositivo capaz de abater os mosquitos a partir de feixe de laser. Pelo menos dois modos de funcionamento estão sendo avaliados e podem ser vistos (assista ao vídeo clicando aqui).

Uma possível forma de aplicação ainda em estudo e exemplificada no vídeo é a integração às molduras de janelas. Outras formas possíveis de utilização ainda estão em avaliação. O dispositivo pode ser utilizado, também, como forma de identificação da presença de mosquitos, visando um melhor manejo.

Essa tecnologia tem potencial de impacto nas áreas da agricultura e saúde pública, como a identificação e controle de pragas, otimização do uso de defensivos agrícolas e profilaxia de ambientes comerciais e residenciais.

O vídeo traz experimentos preliminares realizados em laboratório do CTI que permitiram mostrar que o sistema é capaz de identificar o tipo de inseto a partir da interação de luz infravermelha com as estruturas da asa (obstrução e reflexão). O modelo final, incluindo o laser de potência para abate do mosquito, ainda está em desenvolvimento.

A simulação 3D foi integralmente desenvolvida por Ângelo Brandão Benetti, pesquisador da Facti e colaborador do CTI. O vídeo foi editado com base em imagens de laboratório obtidas por Luiz Alberto Canettieri, cuja participação foi financiada por meio de bolsa PCI pelo CNPq.

O projeto está aberto para pessoas interessadas em participar e contribuir. São especialmente bem vindos profissionais da área de tratamento de sinais, ecologia, biologia, agronomia, física, engenharia elétrica e engenharia mecânica, dentre outros.

Serviço:

Centro de Tecnologia da Informação “Renato Archer”

Rodovia Dom Pedro I (SP-65), Km 143,6 – Amarais – Campinas, SP – telefone (19) 3746-6000.

Kopenhagen abre unidade em Paulínia

Paulínia, por Kleber Patricio

A Kopenhagen abriu suas portas para o público de Paulínia na última quarta-feira, dia 7 de março, prometendo agitar o cenário da cidade. Localizada no centro comercial Best Center, ao lado do McDonald’s, na Avenida José Paulino, a loja está sob o comando da empresária e produtora de café Patrícia Lima.

“Sou fã da marca há muitos anos; então, trazer a Kopenhagen para Paulínia é a realização de um sonho. Com certeza, sua chegada agrega mais valor à cidade, que está em expansão”, diz a proprietária. A marca, que é referência em chocolates finos, completa 90 anos em 2018.

São 62 m² de loja, além da área externa, onde os amantes de chocolates e de doces encontram uma variedade de produtos, incluindo os clássicos da marca, como Nhá Benta, o famoso bombom Cherry Brandy, recheado com cereja macerada em calda de açúcar, vinho, canela e licor e a bala de leite, recheada com puro leite condensado.

Por conta da paixão de Patrícia pelos cafés, a loja tem um destaque especial para essa seção, com uma agradável área externa. O local recebeu mesinhas para que os clientes possam apreciar um bom café expresso ou um cappuccino Kopenhagen, um dos produtos mais queridos da marca. No menu ainda estão o caramelo macchiato, o chococcino, chás e bebidas geladas.

Fotos: divulgação.

Até o dia 26 de março os clientes também podem participar da promoção Páscoa Kopenhagen 90 anos. São R$50 mil em prêmios para os clientes concorrerem. Nas compras no valor ou acima de R$200 em produtos de Páscoa, a pessoa ganha uma raspadinha. É possível ganhar, na hora, um clássico Kopenhagen, e ainda concorrer a 1 ano de produtos da marca, de graça.

Serviço:

Kopenhagen Paulínia – Avenida José Paulino, 2279 (ao lado do McDonald’s – horário de funcionamento: aberta todos os dias, de segunda a domingo, das 10h às 22h.

Espaço Fieclabs terá workshop ‘Código de vestimenta da mulher no ambiente de trabalho’

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Juliana Wolf.

No sábado (17), das 14h às 20h, o espaço Fieclabs promoverá workshops com o tema Código de vestimenta da mulher no ambiente de trabalho. Serão abordados assuntos como condutas e práticas de vestimentas adequadas ao local de trabalho. Cabelo, maquiagem, dentre outros aspectos também serão discutidos. A participação é gratuita e não exige inscrição prévia.

O espaço Fieclabs é um projeto de parceria entre a Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (FIEC), o Polo Shopping e a Prefeitura de Indaiatuba para apresentar e divulgar os trabalhos realizados pelos alunos da instituição e capacitá-los para o mercado de trabalho, além de realizar workshops e palestras gratuitas à população.

Local: Polo Shopping Indaiatuba – Alameda Filtros Mann, 670.

Maio Musical seleciona artistas locais para 26ª edição

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Georgia Couto.

A Secretaria de Cultura de Indaiatuba realizou na sexta-feira, dia 9, no Centro de Convenções Aydil Bonachela, a seleção dos artistas locais interessados em participar da programação Maio Musical 2018. Fernanda Porto, Nelson Ayres e Roberto Sion compuseram o júri para a escolha dos candidatos. Os artistas selecionados serão divulgados posteriormente, no lançamento do 26º Maio Musical.

As inscrições ocorreram no período de 1 a 28 de fevereiro de 2018. Para participar, os interessados deveriam residir no município e apresentar um projeto musical com nome da apresentação, press-release, ficha técnica, mapa de palco, vídeo do show a ser apresentado ou o de um show anterior e orçamento.

O projeto tem como objetivo fomentar o interesse do público pela produção musical, estimular os diversos elos da cadeia produtiva da música e divulgar o trabalho de artistas de Indaiatuba com espetáculos gratuitos durante todo o mês de maio. Informações: (19) 3894-1867.

Sobre o Júri

Fernanda Porto

Começou a estudar piano na adolescência com a intenção de entrar para uma faculdade de música. Entrou para o curso superior aos 16 anos e menos de um ano depois, já quis aprender composição e regência, tendo sido aluna de H.J. Koellreuter. Formou-se em composição e canto lírico. Cantava música pop desde o início dos anos 90, além de ter feitos produções e participado de trilhas sonoras. Em 1997, conheceu o DJ Xerxes, que a apresentou a sonoridade do drum and bass, que encantou a artista. Conheceu o DJ Patife, que fez um remix música Sambassim (Fernanda Porto – Alba Carvalho), retirada de uma gravação demo. Antes de estourar no Brasil, a música foi um sucesso em pistas de dança do mundo inteiro, principalmente na Europa, ganhando elogios de revistas especializadas como DJ Mag, Jockey Slut e The Face. Com o sucesso do remix de Sambassim, Fernanda viajou pela Europa, recebendo um convite da gravadora Irma Records para gravar o primeiro CD; porém, já estava sendo sondada pela gravadora Trama, com quem fechou contrato. Em 2002 gravou o primeiro CD, Fernanda Porto, no qual compôs todas as canções inéditas, algumas sozinha, outras em parceria, e fez os arranjos de programação, além de tocar violão, piano, guitarra e percussão. O disco fez sucesso e recebeu o Disco de Ouro, puxado pelos hits Sambassim (Fernanda Porto / Alba Carvalho), Tudo de bom (Fernanda Porto / Lyna de Albuquerque), Amor errado (Fernanda Porto / Edu Ruiz), De costas pro mundo (Fernanda Porto) e Só Tinha de Ser com Você (Tom Jobim / Aloysio de Oliveira), única regravação do disco. Em 2003, gravou algumas vozes no CD que marcou a volta do Living Colour, uma das bandas mais conceituadas dos Estados Unidos. Em 2004 gravou o segundo CD, Giramundo, em que diversifica a sonoridade de sua música e tem como destaque a regravação de Roda viva, cantada em dupla com o autor da música, o compositor Chico Buarque. Em 2006, troca a Trama pela gravadora EMI e lança o CD e DVD Fernanda Porto Ao Vivo, com regravações de músicas de seus dois primeiros CDs e canções inéditas, além das participações especiais de Daniela Mercury, Edgar Scandurra e DJ Zé Pedro. Em 2009, Fernanda volta a trabalhar com as sonoridades eletrônicas no CD Auto.Retrato, onde todas as músicas são de autoria de Fernanda, algumas em parceria.

Nelson Ayres

Produtor musical, arranjador, instrumentista (pianista), regente e compositor, foi o primeiro brasileiro a cursar o afamado Berklee College of Music, em Boston. Nos Estados Unidos, tocou e gravou com Airto Moreira e Flora Purim, Astrud Gilberto no auge de seu sucesso, Ron Carter, Walter Booker, Vitor Assis Brasil e outros músicos de peso.

Na volta para o Brasil, criou a Big Band de Nelson Ayres, considerada o principal núcleo de revigoração da música instrumental paulista da década de 70. Foi também figura de destaque nos dois legendários Festivais de Jazz São Paulo/Montreux, apresentando-se ao lado de Benny Carter, Dizzy Gillespie e Toots Thielemans.

A década de 80 foi dedicada ao Pau Brasil, um quinteto que desde então continua sendo referência na música instrumental brasileira. O grupo fez diversas tournées pela Europa, EUA e Japão, além de gravar vários discos lançados internacionalmente.

Com César Camargo Mariano, estrelou em 1984 o espetáculo Prisma, primeiro show brasileiro a usar intensivamente recursos de computação aliados a instrumentos eletrônicos.

Na década de 90, Nelson Ayres voltou-se novamente para a música orquestral, atuando por nove anos como regente e diretor artístico da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, sendo o principal responsável por seu enorme sucesso. Tem regido frequentemente outras orquestras no Brasil e no exterior, incluindo a prestigiosa Orquestra Filarmônica de Israel, considerada uma das melhores do mundo, que recentemente esteve no Brasil sob a regência de Zubin Mehta. Composições de Nelson Ayres foram gravadas por César Mariano, Milton Nascimento, Herbie Mann, Kenny Kotwick, Joyce, Daniel, Ivan Lins e Marlui Miranda, entre outros.

A partir de 2000 voltou a dedicar-se ao piano, liderando o Nelson Ayres Trio. Pode também ser visto ao piano com o grupo Pau Brasil e também com o Trio 202, ao lado de Toninho Ferragutti (acordeon) e Ulisses Rocha (violão). Foi presidente do Júri do Prêmio Visa de Música Brasileira e apresentador do programa Jazz & Cia. da TV Cultura.

Em dezembro de 2008, John Neschling e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo encerraram o ano apresentando o Concertino para Percussão e Orquestra composto por Nelson Ayres e o Concerto Antropofágico com Nelson Ayres ao piano e co-compositor e o grupo Pau Brasil. Nesse mesmo mês, foi lançado o CD do filme O Menino da Porteira, cuja trilha sonora (Melhor Trilha Sonora de 2009 2º Festival de Cinema de Paulínia) é assinada por Nelson Ayres, com sua composição Vida Estradeira interpretada pelo cantor sertanejo Daniel.

Realizações musicais assim tão distintas, inconcebíveis em outros artistas, demonstram a amplidão da capacidade musical deste pianista, compositor, arranjador e regente, amplamente reconhecido como umas das personalidades mais importantes da música instrumental brasileira contemporânea, um constante inovador.

Iniciou sua carreira na década de 60, dividindo o palco com outros estudantes que traziam para São Paulo o nascente movimento da bossa nova, como Taiguara, Toquinho e Chico Buarque.

Roberto Sion

Um dos mais atuantes e respeitados nomes da música instrumental brasileira, Roberto Sion, além de saxofonista, flautista e clarinetista, é reconhecido pelo trabalho de compositor, arranjador, maestro e professor. Foi vanguardista na utilização sinfônica de elementos do jazz e da música brasileira, em um estilo que se tornou sua marca registrada. Estudou na Berklee School of Music e se aperfeiçoou no saxofone com Joseph Viola, Ryo Noda, Lee Konitz e Joe Allard. Desenvolveu e aprimorou a carreira de compositor e arranjador e estudou análise e composição com Damiano Cozzella, Olivier Toni, Willy C. de Oliveira e H. J. Koellreutter. Tem em seu currículo sete álbuns e apresentações como solista nos Estados Unidos, Japão, Israel e em vários países da Europa.

Psicólogo formado pela Unicamp aos 25 anos, Sion enveredou pela música quando se mudou para Boston, nos Estados Unidos

Entre outros professores de Sion, figuram o japonês Ryo Noda, 68, exímio saxofonista que escreveu várias obras para o saxofone clássico, o norte-americano Lee Konitz, 88, saxofonista do estilo cool e post-bop e Joseph Allard (1910- 1991), norte-americano, professor de sax e clarinete da Juilliard School, New England Conservatory e da Manhattan School of Music, entre outras instituições de ensino.

Sion voltou para São Paulo e estudou mais música ainda, especialmente composição, análise e arranjo. Os professores, só feras: Damiano Cozzella (arranjador), Olivier Toni (maestro) e o músico e esteta H. J. Koellreutter (1915-2005). Tocou e gravou com Deus e o mundo. Entre tantos, acompanhou Toquinho e Vinicius de Moraes (1913-1980) em vários shows dentro e fora do país.

Entre os anos 1980 e 1990, Sion se dedicou ao grupo Pau Brasil, um projeto que envolveu uma longa pesquisa aliada a muitos ensaios em busca de uma linguagem musical brasileira bem estruturada; uma proposta nova que fugia da forma tema-improvisação-tema. Os temas eram mais voltados para a rítmica brasileira, com mais arranjos elaborados e menos solos improvisados – uma espécie de jazz brasileiro de câmara, um sucesso até hoje. Quando o grupo se reúne, os shows ficam lotados.

Na discografia de Sion há 11 “bolachas”. Todas ainda excelentes para serem consumidas, pois seus prazos de validade nunca expiram.