Análise da Ufscar e da Unicamp descreve a composição físico-química de sete frutos nativos do Cerrado com potencial para alimentação humana


Cerrado
As obras de interligação de vias com o elevado construído Marginal Direita do Parque Ecológico, na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, estão concluídas. A Secretaria de Obras e Vias Públicas vai liberar o trânsito de veículos pelo local nesta sexta-feira (27), a partir das 7h. Para garantir segurança aos condutores de veículos, a velocidade máxima permitida no elevado é de 40 Km/h e será controlada por radar.
Com as mudanças no trânsito do local, os condutores de veículos que estão na Marginal Direita e querem continuar no sentido Morada do Sol terão que seguir pelo elevado. O elevado também deverá ser utilizado pelos motoristas que querem fazer o retorno para a Marginal Esquerda, pela nova alça de acesso construída no local. As faixas laterais ao viaduto, na Marginal Direita, darão acesso apenas à Avenida Manoel Ruz Peres, sentido bairro João Pioli.
Os condutores de veículos que estão na Rua Soldado João e passam por baixo do elevado no sentido João Pioli terão acesso direto à Manuel Ruz Peres e também poderão virar à esquerda para acessar a Marginal sentido Morada do Sol ou a Rua João Giaquinto.
O projeto do elevado foi elaborado pela Secretaria de Obras e Vias Públicas e conta com três faixas de rolamento posicionadas à esquerda da Engenheiro Fábio Roberto Barnabé – Marginal Direita e passagem livre para quem segue no sentido da Avenida Ário Barnabé, no Jardim Morada do Sol. Demais adequações do trânsito serão realizadas após a liberação do elevado.
O viaduto tem 385,70 metros de extensão entre acesso e elevado e foi construído utilizando o sistema de terra armada, que não deixa vãos nas laterais da pista. A pavimentação englobou uma área de 2.291,04 m², mais 507,37 m² do acesso. O trecho de terra armada é de 1.428 m², com uma estrutura aérea de 355,67 m².
A obra também incluiu o recapeamento de ruas do entorno. A área total de recape foi de 27.857,3 m², dividida em quatro trechos, sendo o primeiro de 13.466,77 m², na rua Soldado João Carlos de Oliveira Junior; o segundo de 3.962,50 m² na rua João Giaquinto; o terceiro de 5.370,08 m² e o quarto trecho, de 5.057,95 m², estão na avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé.
A construção do elevado recebeu investimentos em torno de R$5,3 milhões, adquiridos pelo município por meio de um financiamento do Governo Federal dentro do Programa Pró-Transporte, com recursos do PAC II (Programa de Aceleração da Economia).
Para a construção da alça de acesso na sequência do elevado, a Prefeitura usou recursos e mão de obra próprios. A obra exigiu a instalação de uma travessia em aduelas no córrego Barnabé, na altura da Rua Eduardo Augusto Raimundo, no Jardim Hubert e Rua Esterlino Miniolli, no Jardim Tancredo Neves. As alças de acesso somam cerca de 1.330 metros de vias, contornadas com ciclovia, pista de caminhada e calçada no entorno.
Revitalização
Todo o trecho do Parque Ecológico no entorno do elevado e da nova alça de acesso foi revitalizado. Além do paisagismo e da iluminação, o trecho em frente ao bairro Tancredo Neves ganhou uma academia ao ar livre e duas quadras de basquete no modelo americano. As quadras de areia e o playground que já existiam nesse trecho também foram revitalizados.
O espaço no Parque que é utilizado aos domingos para a feira de carros usados também recebeu benfeitorias. O local foi pavimentado e as vagas de estacionamento dos veículos foram demarcadas para melhor organização do espaço.
A revitalização resultou de um trabalho conjunto das secretarias de Obras e Vias Públicas e de Urbanismo e do Meio Ambiente.
A bartender paulistana Adriana Pino, que comanda o bar do Duke Bistrot (Av. Coronel Silva Telles, 703, Cambuí), de Campinas e assina a carta do lugar, conquistou o ápice do reconhecimento nacional ao vencer o maior campeonato de coquetelaria – World Class Competition – promovido pela Diageo, sendo eleita a bartender do ano.
Adriana, de 36 anos, conta que encontrou no Duke Bistrot o lugar ideal para ousar e criar o melhor da coquetelaria. “É um restaurante sofisticado e que segue a linha da ousadia, em que existe uma conexão entre a coquetelaria e a gastronomia pouco vista no Brasil, por isso sou grata a toda a equipe Duke pelo apoio no meu trabalho e nesta conquista”, disse ela.
A competição
A grande final ocorreu em São Paulo, no dia 4 de julho. Adriana foi avaliada por um júri de cinco gurus considerados referência nacional da coquetelaria: Ale D’Agostino (Apothek), Fabio la Pietra (SubAstor), Jean Ponce (Guarita), Marcio Silva (Guilhotina) e Spencer Amereno (Frank). A competição teve várias etapas e, na última fase, os oito finalistas tiveram que apresentar um drink autoral, criado dias antes para o evento. A regra é que fosse inspirado nos países onde o Brasil levantou a taça de campeão do mundo. Adriana Pino escolheu o Japão e apresentou o Omotenashi, que deu a ela o título de Melhor Coquetel Assinatura.
O nome do drink significa cortesia, hospitalidade, atitude de bem, em japonês. “A minha intenção foi transmitir essa mensagem, para que todos apliquem esses conceitos na vida”, disse Adriana Pino.
Para a grande final, a pontuação foi zerada. Dentre os quatro melhores competidores, Adriana foi a grande campeã na prova que focava principalmente a rapidez no preparo das bebidas. Ela fez seis drinks em cinco minutos e conquistou o título.
Além da disputa nacional, ela ainda garantiu vaga na final mundial, que acontece em outubro, em Berlim.
O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), vinculado à Secretaria Municipal da Família e Bem Estar Social, realizará o I Fórum Municipal dos Direitos da Mulher. O evento acontece no dia 16 (quinta-feira), das 13h30 às 16h, na Câmara Municipal – Rua Humaitá, 1167.
O fórum é aberto ao público e voltado para as mulheres do município e profissionais que atuam na assistência social, saúde, educação, cultura etc. Não é necessário fazer inscrição.
O Empoderamento da Mulher é o tema da palestra, que será ministrada pela Drª Maria Amélia Ferracciú Pagotto, graduada, mestre e doutora em Ciências Sociais pela Unicamp. Estudou os temas ligados às transformações no mundo do trabalho e atua como professora no ensino superior há mais de 20 anos. Atualmente é coordenadora de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação e professora no Instituto Federal São Paulo, Campus Capivari. Leciona Sociologia e Sociologia da Educação e realiza projetos de extensão e pesquisa na área da educação. É mãe da Iara.
Durante o evento, a motorista da Secretaria Municipal da Família e Bem Estar Social Cecília Regina Navarro Ramos e a diretora da Guarda Civil Marilsa Souza darão depoimento sobre suas experiências como mulheres empoderadas.
Indaiatuba recebe neste domingo (29), às 19h, no Ciaei (Av. Eng. Fabio R. Barnabé, 3665), a comédia romântica teatral Quase Cinquenta Tons de Cinza. A peça tem apoio cultural da Prefeitura e faz parte do Projeto Cultura Solidária.
Escrito e dirigido pelo humorista Vitor Branco, do programa A Praça é Nossa, o show satiriza os melhores momentos do filme e do livro Cinquenta Tons de Cinza, da escritora E. L. James, que conta a história de um multimilionário que explora o universo do sadomasoquismo com uma jovem que acaba de sair da universidade.
Os interessados devem trocar 1 kg de alimento, que será destinado ao Funssol (Fundo Social de Solidariedade) do município. A troca dos ingressos acontecerá na sexta-feira (27), das 8h às 17h, na Secretaria de Cultura, situada na Rua das Primaveras, 210. Se houver ingressos remanescentes, os mesmos poderão ser trocados no dia e no local do evento, a partir das 17h.
‘Casa de Exú’, Carybé – Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, Carybé, 1980, SP, pág. 52 (Acervo Fundação Ema Klabin).
A partir do dia 16 de agosto, a Casa-Museu Ema Klabin promove o programa Tramas Culturais com o tema Negritude e literatura brasileira: da visão etnográfica ao ubuntu. Serão quatro encontros, sempre às quintas-feiras, das 19h30 às 21h30, nos meses de agosto e setembro, orientados pela professora Oluwa-Seyi Salles Bento. Com vagas limitadas, as inscrições gratuitas podem ser realizadas no site da Casa-Museu: http://emaklabin.org.br/.
A literatura brasileira, desde o século XVII, traz em seu bojo as marcas de uma sociedade de base escravocrata, que elege a branquitude como qualidade ideal e relega os negros e mestiços à condição de subalternos, marginais ou ainda ausentes das páginas das obras canônicas. Esta literatura, executada por escritores que não possuíam qualquer compromisso com uma representação positiva da negritude, parte de uma premissa etnográfica que enxerga o negro como essencialmente outro .
No entanto, a condição de objeto desses sujeitos negros é problematizada e revertida quando mãos negras demonstram-se engajadas no processo de denunciar o racismo, construir uma contra narrativa acerca dos personagens negros na literatura e demarcar o espaço social do negro enquanto escritor.
As aulas expositivas incluem vídeos, dinâmicas e troca de ideias.
Sobre a palestrante
Oluwa-Seyi Salles Bento é graduada em Letras (USP- 2016) e professora de Língua portuguesa no Cursinho Popular Florestan Fernandes (SP). Realizou pesquisa de Iniciação Científica no Centro de Estudos Rurais e Urbanos (CERU/ USP) sobre as relações educacionais e familiares entre Brasil e países africanos. Atualmente, cursa mestrado na área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua portuguesa (USP). Com pesquisa intitulada Orisà e literatura afro-brasileira: a esteticização dos arquétipos dos deuses yorùbá nos contos de Conceição Evaristo, Oluwa-Seyi analisa como a agência autoral negra, à luz da ética africana Ubuntu (cuja tradução é eu sou porque nós somos), busca presentificar na literatura uma identidade favorável dos adeptos, simpáticos e divindades do Candomblé. Também realiza formações de professores sobre educação para as relações étnico-raciais.
Serviço:
Tramas culturais: Negritude e literatura brasileira: da visão etnográfica ao ubuntu
16/8: 1º encontro – das 19h30 às 21h30 – Personagem literário – expressão de intencionalidade do autor, sua visão de mundo e marcas de seu tempo. O personagem, na literatura, por vezes, é o elemento considerado mais importante da obra, o qual gera empatia ou repulsa por parte dos leitores, mas ignora-se que sua construção é fruto de escolhas e concepções de mundo de seu autor. Dinâmica: Personagens memoráveis da Literatura brasileira.
30/8: 2º encontro – das 19h30 às 21h30: Ausências, invisibilidades, marginalizações e presenças contraproducentes – representação negativa de personagens negros na literatura brasileira. Leitura e análise de obras de Gregório de Matos, Aluísio de Azevedo, Monteiro Lobato, Helena Morley e Mário de Andrade, entre outros. Exibição de episódio do programa de TV Nação, da TVE O Negro na Literatura – 25’41.
13/9: 3º encontro – das 19h30 às 21h30: Olhar, voz e mãos negras no centro – representação positiva de personagens negros na literatura brasileira. Leitura e análise de obras de Maria Firmina dos Reis, Lima Barreto, Geni Guimarães, Ney Lopes e Ana Maria Gonçalves, entre outros. Exibição de dois episódios da série Letras Pretas, do Youtube: Literatura como direitona construção da identidade negra – 11’04 e Literatura negra – personagens que transbordam as barreiras do racismo – 12’55.
27/9: 4º encontro – das 19h30 às 21h30: A cor dos olhos de minha mãe era cor de olhos d’água. Águas de Mamãe Oxum! – òrìsà na literatura brasileira e o (des)comprometimento de representação positiva. Leitura e análise comparativa de obras de Conceição Evaristo e Jorge Amado, que possuem personagens relacionados ao candomblé (adeptos, simpáticos e divindades da religião). Exibição de episódio do programa de TV Nação, da TVE: Intolerância Religiosa – Programa 1 – 23’51 e Intolerância Religiosa – Programa 2 – 27’48.
Inscrições no site https://emaklabin.org.br/.
Grátis – vagas: 35 (mais 15 em lista de espera)
Casa-Museu Ema Klabin: Rua Portugal, 43 – Jardim Europa, São Paulo/SP – (11) 3897-3232.