De início orgânico no Jd. Florence, periferia de Campinas, instituto venceu crises e conta, em seu aniversário, uma história com envolvimento de toda uma comunidade; hoje, ultrapassa as fronteiras do País e projeta nova estrutura


Campinas
Xícara com tampa e pires. Manufatura de Porcelana de Sèvres; André Vincent Vieillard (pinturas). Sèvres, França, 1765. Porcelana policromada e dourada. Foto: Isabella Matheus.
A Casa-Museu Ema Klabin promove de 1º de setembro a 16 de dezembro a exposição Porcelana europeia da Coleção Ema Klabin. Com curadoria do arquiteto Paulo de Freitas Costa, a mostra apresenta 39 peças raras das manufaturas de Sèvres, Berlim, Viena, Meissen, Limoges e Coalport, entre outras.
Como tantos colecionadores, Ema Klabin deixou-se seduzir pelo fascínio e sofisticação da porcelana, presente na decoração de todos os ambientes de sua casa. Desse conjunto, a porcelana chinesa de exportação possui o maior destaque, já que muitas peças pertenceram aos serviços trazidos por D. João VI em sua chegada ao Brasil em 1808.
Frascos para perfume em forma de camponeses. Jacob Petit. Fontainebleau e Paris, França, c. 1840. Porcelana policromada e dourada. Foto: Isabella Matheus.
Paralelamente, porém, Ema também reuniu uma representativa coleção de porcelana europeia, que abrange desde itens de colecionador, até peças de caráter sentimental – compradas em sua juventude – ou herdadas de sua mãe, além dos serviços de uso efetivo nas festas e no dia-a-dia da casa. As peças de maior valor eram originalmente expostas em dois nichos no fundo da sala de jantar, cobertas por painéis de Mestre Valentim, enquanto as demais eram guardadas em um grande guarda-louça na passagem para a cozinha.
“Esta exposição pretende inverter essa ordem ao ocupar os ambientes sociais da casa com uma seleção de 39 peças das manufaturas de Sèvres, Berlim, Viena, Meissen, Limoges e Coalport, entre outras, buscando narrar a fascinante história da porcelana europeia que, além dos aspectos estéticos e funcionais, muito pode nos revelar sobre o espírito de uma época, seus hábitos e seus costumes”, explica o curador da mostra e também da Casa-Museu Ema Klabin Paulo Costa.
Origens da porcelana
Serviço Limoges decorado com cravos. William Guérin et Compagnie. Limoges, França, 1903-1911. Porcelana com alto-relevo, policromia e douração. Foto: Isabella Matheus.
Acredita-se que a primeira peça de porcelana a chegar à Europa tenha sido um pequeno vaso branco trazido por Marco Polo em 1295 junto com sua carga de sedas, perfumes e especiarias. A ele também se atribui a denominação “porcelana”, derivada do nome de um tipo de concha marinha – porcella –, que possui a mesma brancura, translucidez e brilho das peças que tanto o encantaram em sua viagem à Ásia. Apesar de algumas peças de porcelana terem chegado à Europa pelos tortuosos caminhos da rota das sedas, o comércio em grande escala para o mercado europeu só teve início em 1557, durante a dinastia Ming (1368-1644), quando os portugueses conseguiram permissão para se estabelecer em Macau, de onde começaram a trazer peças de porcelana azul-e-branca que passariam a ser conhecidas pelo nome desse porto de exportação. A leveza do material e a qualidade de sua decoração logo despertaram grande interesse, gerando intenso comércio de porcelana com a Ásia, impulsionado no início do século XVII pela criação das Companhias das Índias Orientais. A aristocracia europeia logo foi tomada pela “doença da porcelana”: só pelos portos dos Países Baixos foram importadas três milhões de peças entre 1604 e 1654.
Serviço:
Exposição – Porcelana europeia da Coleção Ema Klabin
Curadoria: Paulo de Freitas Costa
Abertura: 1º de setembro, às 14h
Período: 1º de setembro a 16 de dezembro – de quarta a domingo, das 14 h às 17h
Entrada: Grátis aos finais de semana e feriados. De quarta a sexta o ingresso custa R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia)
Horário: Das 14h às 17h (com permanência até às 18h), sem agendamento.
Fundação Ema Klabin: Rua Portugal, 43, Jardim Europa – São Paulo/SP. Telefone: 55 (11) 3897-3232
Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ
Site: www.emaklabin.org.br
Mídias Sociais:
O secretário-adjunto de Governo da Prefeitura de Indaiatuba, Humberto Panzetti, foi nomeado pelo ministro do Esporte, Leandro Fróes, representante titular da Organização Nacional das Entidades de Desporto do Conselho Nacional do Esporte (CNE). A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 23 de agosto. Desde 2002, Panzetti contribui para o CNE, que possui 22 cadeiras com representantes de todos os segmentos do esporte no país. O mandato é de dois anos.
O Conselho Nacional do Esporte é órgão colegiado de deliberação, normatização e assessoramento diretamente vinculado ao Ministro de Estado do Esporte e parte integrante do Sistema Brasileiro de Desporto, tendo por objetivo buscar o desenvolvimento de programas que promovam a massificação planejada da atividade física para toda a população, bem como a melhoria do padrão de organização, gestão, qualidade e transparência do desporto nacional.
Também foram nomeados Paulo Wanderley Teixeira, como representante titular do Comitê Olímpico; Antônio Hora Filho, como representante titular do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Esporte e Lazer; Pedro Antônio de Mello, como representante titular dos Secretários e Gestores Municipais de esporte e Lazer; Sérgio Kudsi Sartori, como representante titular do Conselho Federal de Educação Física; Walter Meyer Feldman, como representante titular da Confederação Brasileira de Desporto Escolar e Ana Beatriz Moser, na qualidade de representante da sociedade civil ligado ao esporte.
Dentro da composição do CNE estão Mosiah Brenato Rodrigues, na qualidade de suplente da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento; Carlos Robson Greice, na qualidade de representante do esporte nacional e Edvaldo Valério Silva Filho, na qualidade de representante do esporte nacional.
A Prefeitura de Indaiatuba, por meio de trabalho conjunto entre as Secretarias da Saúde e da Família e do Bem Estar Social, realizou no sábado (25) às 7h, no CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas) a ação de cidadania Pop Rua e o trote solidário com os alunos da Faculdade EAD UniCesumar, ligada à Universidade Centro de Ensino Superior de Maringá. Foram atendidas 29 pessoas em situação de rua. Participaram profissionais do CAPS AD, Creas e Comunidade Farol e foram oferecidas higiene pessoal e alimentação. Os alunos da UniCesumar planejaram oficinas de maquiagem, artesanato, horta e dança.
Composto pelos violeiros Ricardo Vignini e Zé Helder, o duo Moda de Rock lança no próximo dia 5 de setembro, quarta, às 18h e 21h, no SESC 24 de Maio, o novo álbum Moda de Rock toca Led Zeppelin, com músicas instrumentais da lendária banda de rock dos anos 70 adaptadas à viola caipira em formatos inovadores e com participações especiais.
Depois de produzir dois CDs e um DVD ao vivo e realizar mais de 300 shows no Brasil e no mundo, o projeto Moda de Rock, da dupla de violeiros Ricardo Vignini e Zé Helder, membros do grupo Matuto Moderno, lança seu 3º álbum gravado em estúdio dedicado ao consagrado quarteto britânico, que está completando 50 anos.
O trabalho chega ao mercado em formato físico e digital com 15 faixas, sendo que duas incluem vocais pela primeira vez desde o lançamento do primeiro CD, em 2011. Ana Deriggi canta Thank You ao lado do flautista Zé da Flauta. Zé Helder canta a faixa Going to California. Destacam-se também, neste terceiro álbum, a viola erudita de Fábio Tagliaferri em Friends e Four Sticks e Sergio Duarte, na gaita blues em Black Dog. Há ainda a faixa-bônus Kashmir, gravada ao vivo com participação do percussionista Marcos Suzano.
Quase uma dezena de violas foi utilizada em muitas afinações para reproduzir os clássicos de Led Zeppelin. Os recursos foram obtidos por meio de um projeto de crowdfunding (financiamento coletivo). O lançamento tem o selo Folguedo e distribuição da Tratore.
Ricardo Vignini conta que a escolha do repertório de Led Zeppelin se deu não apenas pela importância da banda na história do rock, mas também pela influência e a inovação trazidas a ele em sua adolescência e a toda sua geração e cada faixa passou por adaptação feita após extensas pesquisas.
Brincadeira de bom gosto
O projeto Moda de Rock nasceu quase como uma brincadeira. Em 2007, os dois violeiros, também professores, resolveram mostrar o potencial do instrumento para os alunos e ao mesmo tempo reviver a trilha sonora da sua adolescência. A proposta de adaptar versões instrumentais de clássicos do rock para a viola caipira foi bem recebida.
Em 2011, surgia o CD Moda de Rock – Viola Extrema, que logo conquistou a mídia, foi sucesso de vendas e lotou shows em todas regiões do Brasil, México, EUA, Canadá e Argentina. Ouvidos acostumados a não relacionar os dois estilos perceberam que o rock no ambiente da viola caipira e o instrumental brasileiro de raiz geraram uma parceria harmoniosa entre o metal e o acústico. Moda de Rock mostrou a que veio e trouxe gravações de clássicos que incluíram os guitarristas Andreas Kisser (Sepultura), Lúcio Maia (Nação Zumbi), Edgard Scandurra (Ira!), Robertinho de Recife, Pepeu Gomes, Kiko Loureiro (Angra e Megadeth), o percussionista Marcos Suzano e o cantor e compositor Renato Teixeira.
Em 2016, foi lançado o CD Moda de Rock II, que recebeu o prêmio ProAC da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo para a produção do disco e circulação pelo Estado. Versões de bandas como Metallica, Iron Maiden, Pink Floyd, Sepultura e novidades como Queen, Dire Straits, Slayer e Ramones fizeram parte do álbum. Também foi produzido um DVD ao vivo com participações dos guitarristas Pepeu Gomes e Kiko Loureiro e do tradicional grupo Os Favoritos da Catira (feito via crowdfunding). A dupla também se apresentou com os guitarristas Andreas Kisser (Sepultura), Lúcio Maia (Nação Zumbi) e Renato Teixeira.
CD Moda de Rock toca Led Zeppelin faixa a faixa
Black Dog – A primeira faixa do disco Led Zeppelin IV também é a primeira do novo CD do Moda de Rock, que trouxe a sonoridade da gaita blues de Sergio Duarte.
All My Love – A inovadora eletricidade do acústico que deixava de bom humor os adolescentes, como relata Ricardo Vignini, também foi uma das únicas de John Paul Jones, baixista, em parceria com Robert Plant (vocal e gaita).
Rain Song – Considerada uma das mais bonitas do mundo pela sua harmonia e sofisticação, vem numa levada tranquila e sussurrada que lembra a bossa nova.
Friends – Com a viola de arco (erudita) de Fabio Tagliaferri, o rock com influência de uma orquestra indiana recebeu a linguagem rítmica do baião.
Going to California – A primeira faixa a incluir vocal. A voz de Zé Helder, já conhecida em shows ao vivo, dá o tempero a esta música folk acompanhada de violas.
No quarter – A versão da dupla para esta canção, em princípio considerada “patinho feio” do repertório, ganhou, depois de vários estudos, um arranjo que acabou surpreendendo os violeiros.
Immigrant Song – Definida como “feroz” e uma das mais rápidas do repertório da banda britânica, recebeu uma versão levada com pagode de viola. “Mesmo quem não conhece rock vai gostar e quem resiste à viola, vai começar a gostar”, diz Ricardo Vignini.
Tangerine – O uso de uma craviola Giannini na versão original acústica feita por Jimmy Page inspirou e deu destaque à viola caipira.
Good Times – Primeira música do álbum de estreia da banda, sua adaptação ao ambiente caipira brasileiro exigiu muitas experiências rítmicas e instrumentos mais específicos, como a guitarra ressonadora.
Bron – Yr – AUR – Instrumental executada no violão, é uma canção curta que, na versão do Moda do Rock, tem uma levada de viola como solo.
Dancing Days – A melodia lembra a música indiana na versão Moda de Rock a partir do tom da viola cabacita e cítara indiana em harmonia com as violas.
Thank You – Ana Deriggi “substitui” Robert Plant na suavidade da voz, acompanhada do flautista e instrumentista Zé da Flauta.
Foursticks – Esta faixa ganhou um sotaque indiano e a segunda participação do instrumentista Fabio Tagliaferri no álbum.
D’Yer Mak’er – O reggae da obra original se transformou numa versão que destaca o melhor da tradição de viola caipira.
Kashmir (bônus) – A gravação ao vivo traz o trabalho do percussionista Marcos Suzano no pandeiro.
Spotify – https://open.spotify.com/album/1m0A9P2oQPZJULSd581cCj?si=8pOEmtuNR06ydZMYxSyUGw
Youtube – https://youtu.be/3fNXBifXyE4
Deezer – http://www.deezer.com/album/64827692
Apple Music – https://itunes.apple.com/br/album/moda-de-rock-toca-led-zeppelin/1392827709
Link para download do CD Moda de Rock toca Led Zeppelin, valido até dia 2/9 – https://we.tl/t-f5ttUsvVIB.
Ricardo Vignini
Nascido na capital de São Paulo, também produtor, gravou cinco CDs ao lado da banda Matuto Moderno e participou dos principais eventos sobre a viola no Brasil.
Tem 13 CDs lançados. Participou do CD Carbono do Lenine e do seu show no Rock in Rio 2016. Foi produtor e parceiro do violeiro Índio Cachoeira por 15 anos. É endorser da corda de viola americana D’Addario no Brasil e violas Rozini.
Entre apresentações e gravações, também tocou com Woody Mann, Bob Brozman, Macaco Bong, Maria Dapaz, Katya Teixeira, Socorro Lira, Picassos Falsos, Guarabyra, Tavito, Tuia, Spok, Liminha, Zé Geraldo, Emmanuele Baldini, Pena Branca, André Abujamra, Os Favoritos da Catira, Pereira da Viola, Carreiro, Levi Ramiro, Andreas Kisser e Paulo Simões. É proprietário do selo Folguedo, dedicado exclusivamente à música de viola.
Zé Helder
Zé Helder é violeiro, cantor e compositor. Seu mais recente disco solo, Assopra o Borralho (Folguedo/Tratore – 2015), foi escolhido como um dos melhores discos independentes do ano pelo jornal Correio Popular de Campinas. Desde 2010 Zé Helder integra o Matuto Moderno, banda com uma história de 15 anos e 5 CDs. O violeiro é endorsee das cordas D’Addario e das violas Rozini.
Seus outros trabalhos em disco incluem No Oco do Bambu (Folguedo/Tratore – 2009), A Montanha (Pedralva – 2004) e Orelha de Pau (2002). Já tocou e gravou com Alzira E, Lucina, Ivan Vilela, Ceumar e vários outros artistas.
É formado em Licenciatura Plena em Música pelo Conservatório Brasileiro de Música e em Contrabaixo Acústico pelo Conservatório Juscelino Kubitschek. Ocupa a cadeira de professor de viola pelo Conservatório Municipal de Guarulhos.
Serviço:
Moda de Rock Toca Led Zeppelin
Data: 5 de setembro (quarta)
Horário: 18h e 21h
Local: Teatro | 1º subsolo (216 lugares)
Ingressos: R$30,00 (inteira); R$15,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência); R$9,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes). Ingressos à venda a partir de 28/8, às 12h, no portal sescsp.org.br e 29/8, às 17h30, nas bilheterias das unidades da rede SESC SP. Venda limitada a 4 ingressos por pessoa.
Duração: 80 minutos.
Classificação etária: Livre.
SESC 24 de Maio
Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo/SP
Fone: (11) 3350-6300
Horário de funcionamento da unidade
Terça a sábado, das 9h às 21h.
Domingos e feriados, das 9h às 18h.
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Portal: sescsp.org.br/24demaio.
Desenvolver um olhar sobre a realidade para a produção de um curta metragem contando histórias reais – esta é a diretriz que atraiu jovens de 14 a 17 anos a participarem da oficina do projeto cinematográfico Olhar o Real. A iniciativa, apresentada pelo historiador e produtor cultural Erik Tavernaro, tem duração de 30 horas e acontece as quartas e sextas-feiras no Centro de Referência de Ação Social (CRAS) Pipa, Parque Industrial. O projeto integra o conjunto de atividades culturais incentivadas e apoiadas pela Prefeitura Municipal de Itu.
“Os primeiros encontros foram para apresentar o método de trabalho e os conceitos básicos que definem o gênero documentário. O ponto forte desse grupo é a diversidade social dos participantes e a possibilidade de surgirem belas histórias. Com essa percepção, buscaremos ao longo dos encontros fortalecer mais o repertório dos participantes em relação aos filmes documentários e aos recursos de linguagem desse gênero”, conta Tavernaro.
Já nos primeiros encontros a oficina recebeu a contribuição da professora de Cinema do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp) Lilian Santiago, que falou sobre o roteiro no documentário. “Na ocasião, a professora tratou sobre os diversos estilos de documentários e sobre como os participantes podem apropriá-los para contar as suas próprias histórias. Foi muito entusiasmante observar o desejo de aprender dos alunos”, comenta o produtor, que busca despertar um novo ponto de vista de cada participante, rompendo estigmas e fortalecendo suas próprias identidades.
Nos próximos encontros do projeto, o grupo irá realizar uma caminhada pelo bairro Parque Industrial para que cada participante identifique lugares simbólicos e significativos da região a fim de despertar possíveis temas e abordagens para um documentário. “Também farão algumas fotografias, a fim de exercitarem recursos de linguagem cinematográfica como enquadramento, composição, luz e narrativa”, explica o idealizador do projeto.
Olhar o Real busca oferecer ao participante a compreensão dos recursos estéticos, narrativos e estruturais das diferentes formas de expressão da linguagem cinematográfica no documentário. Ao final do curso, os participantes irão apresentar seus documentários de 2 minutos.