Livro da pesquisadora Jussara Santos descortina realidade escolar no trato com crianças negras


São Paulo
A Margot Casa De Chá e Arte recebe no próximo sábado (27) a palestra A História do Violão com a violonista Dagma Eid, em uma realização do Centro Musical Harmos.
A palestra faz um panorama da evolução dos instrumentos de cordas dedilhadas históricas até o advento do violão moderno e visa fornecer informações instrutivas a fim de auxiliar o estudante de violão a conhecer o legado técnico e musical do violão e, assim, complementar seu conhecimento do instrumento através dos elementos encontrados na história de sua música erudita e popular a partir do período do Renascimento. Durante a explanação, esrão estudados vários exemplos musicais representativos do repertório de performance histórica e abordados os principais livros de música para a família de cordas dedilhadas.
Dagma Eid
Formada em violão clássico na Unesp e Mestre em Artes pela USP, realizou cursos de extensão universitária no Brasil e no exterior. Toca violão, alaúde, vihuela, guitarra barroca, guitarra romântica e teorba. Atualmente faz parte do Duo Favoriti e do TriOupe e é professora de cordas dedilhadas e música de câmara no Conservatório de Tatuí.
Gratuito para professores e alunos da Harmos. Desconto exclusivo para músicos. R$30 público em geral. Informações e reservas: (19) 98232-2913 (Whatsapp Margot Casa de chá) (19) 99580-2188 (Whatsapp Harmos) ou contato@harmos.art.br.
O BEG Gin, primeiro gin boutique do Brasil, acaba de receber a medalha de Ouro no Spirits Selection by Concours Mondial, de Bruxelles (Bélgica), que desde 1999 premia os melhores destilados do mundo. Provavelmente o mais renomado prêmio na indústria de bebidas destiladas, o Spirits Selection traz para os ganhadores uma chancela de excelência e qualidade.
Na edição de 2018, que ocorreu na Bulgária, em setembro, apenas 32% dos gins participantes receberam pontuações necessárias para a premiação, sejam eles Ouro ou Prata. O Brasil marcou sua presença entre os premiados com diversas cachaças, porém com apenas dois rótulos de gin dentre mais de 15 marcas nacionais disponíveis hoje no mercado. “As medalhas conquistadas reforçam a mensagem que passamos ao longo dos últimos anos de que o gim nacional pode ser sim um produto de altíssima qualidade e o BEG gin está aqui para provar ao mercado e aos consumidores mais receosos que estamos no mesmo – e em alguns casos até acima – do patamar de grandes marcas importadas”, diz Arthur Flosi, master distiller do BEG Gin.
Medalhas
As conquistas não param por aí. Em julho deste ano, a BEG Destilaria recebeu três medalhas no concurso internacional The Gin Masters 2018, braço do Global Spirits Masters, que há dez anos premia os melhores gins do mundo. Um dos mais renomados prêmios na indústria de bebidas destiladas, o Gin Masters conta com competição às cegas e juízes independentes.
Sendo os únicos gins nacionais premiados na competição, o BEG Gin tradicional e o New World Navy, produto inspirado no Navy Strength, que engloba gins com graduação alcoólica de 57%-58%, ganharam ouro na categoria Micro Destilaria. Além disso, o BEG Gin também foi premiado com a medalha de prata na classe Super Premium. “Para nós, da BEG Boutique Distillery, essas medalhas refletem todo o carinho e a dedicação que depositamos em cada uma de nossas garrafas. Competir ao lado de marcas mundialmente famosas e alcançar esse resultado maravilhoso é extremamente gratificante para nós. Hoje, estamos lado a lado com algumas das marcas e destilarias que definiram o nosso padrão de qualidade lá no início da nossa história; aquelas das quais almejávamos um dia estar à altura”, diz Arthur Flosi, Master Distiller do BEG Gin.
De acordo com os juízes do Global Spirits Masters, vale notar as poderosas notas cítricas no aroma do BEG Gin e a brilhante complexidade do New World Navy, o mais novo queridinho da destilaria.
Sobre o BEG Gin
O BEG Gin é produzido artesanalmente na Fazenda São José, no distrito Joaquim Egídio, em Campinas (SP). A essência britânica do gim é composta pelo zimbro, semente de coentro e raiz de angélica, que juntos promovem o sabor seco e fornecem as notas frutadas de um clássico gim inglês. Os botânicos exclusivamente brasileiros, folhas de Pitangueira e flores de Sabugueiro-do-Brasil, adicionam as características exóticas e tropicais, promovendo complexidade no sabor bebida. Cardamomo e Canela completam a complexidade equilibrada dos botânicos macerados. Folhas frescas de Capim-Santo, cascas de Limão-Taiti, Mexerica e Laranja-Lima carregam as notas cítricas presentes no gin.
A marca foi criada por três amigos de infância, Arthur Flosi, Felipe Santoro e Thiago Luz, que costumavam se encontrar para testar botânicos e métodos de destilação em um pequeno alambique de cobre. Com o tempo, o gim que produziam para consumo próprio fez sucesso entre os amigos mais próximos. Em 2015, eles transformaram a paixão pela bebida em negócio e fundaram uma destilaria boutique onde o principal objetivo é produzir um gim de qualidade superior, em pequenos lotes, através de um processo genuinamente artesanal.
O BEG Gin já está na carta de bares e restaurantes como Rød Grainnes, no Radisson RED, Filet e Cia., Alma Coliving, Duke Bistrot, Sala 575, todos em Campinas, e também no Petit Le Jazz, Cateto, Cutello Fire and Drink, G&T, Rascal, Sal Gastronomia e Barbacoa, estes últimos em São Paulo.
A Secretaria Municipal de Educação realizou no sábado (20) a 12ª edição da Feira Literária. O evento marca o fechamento do projeto Ler Faz Bem. A pedido dos gestores das escolas, desde o ano passado, o evento é realizado nas 81 Unidades Escolares do município. O novo formato foi implantado para ampliar a participação dos familiares e da comunidade em que a escola está inserida. O objetivo é expor os trabalhos realizados em sala de aula com os mais de 21 mil alunos da rede.
Projeto Ler Faz Bem
O Projeto Ler Faz Bem trabalha durante o ano todo o aprimoramento das linguagens oral e escrita, incentivando o gosto pela leitura aos alunos. Várias ações são realizadas nas Unidades Escolares que vão desde a ampliação das bibliotecas das escolas da rede com bons livros, formação para os professores no que diz respeito ao trabalho com leitura e escrita, contações de histórias que acontecem ao longo de todo o ano, além dos livros artesanais que cada turma do infantil realiza coletivamente e as outras modalidades individualmente que estarão expostos neste dia.
O objetivo é criar nas nossas escolas grandes comunidades leitoras, pois através da leitura tudo acontece. A criança melhora seu conhecimento de mundo, torna-se mais crítico, e aprende com prazer os conhecimentos fundamentais que a escola precisa ensinar.
A prospecção de um “pré-sal musical” de ritmos que dividem a matriz africana com o Samba, mas seguem ignorados na produção atual: essa é a proposta de Cultura de Existência, primeiro álbum de Diogo Nazareth, que será lançado com agenda de shows em São Paulo em novembro, mês da Consciência Negra. Em Campinas, a apresentação integra a programação oficial da Prefeitura para a data (confira o calendário abaixo).
Formado em Piano Popular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 2014, o músico, de 30 anos, apresenta um trabalho totalmente autoral composto de 12 faixas, unindo toques do ritual da nação Ketu, que envolvem atabaques e agogôs, com as técnicas de composição europeias.
“Na prática, fundimos o sotaque do Aguerê, o Alujá, o Ijexá, o Ilú de Inhansã, com a formação típica do regional de Choro: violão de sete cordas, violão de seis cordas, cavaco e/ou bandolim. Ou seja, instrumentos harmônico-melódicos que abrem as possibilidades do emprego de técnicas eruditas de composição para o tratamento desses ritmos desconhecidos do grande público”, explica Nazareth. A junção desses universos constitui o centro estético do disco, complementado por linhas em naipe de sopros e participações de viola caipira.
O músico evoca a formação do próprio Samba, um amálgama da linguagem percussiva afro com as polcas e rondós vindos da Europa, ao falar do objetivo do projeto. “Esses ritmos têm potencial de criação tão rico quanto o Samba, mas são sistematicamente ignorados por grande parte dos arranjadores. Então a nossa aposta é que esse é um reservatório com imensas possibilidades sonoras praticamente inexplorado, e Cultura de Existência pretende ser uma contribuição, ainda que modesta, nesse sentido. É um projeto de música afro-brasileira”, define o músico.
A produção é parceria de Nazareth com Eduardo Balbino, o DJ Duh (que também trabalha com Emicida, Vanessa da Matta e Gabi Amarantos), que deu o tratamento comercial ao álbum e contribuiu para a levada urbana que o autor quis imprimir com a batida eletrônica do hip-hop. Como produtor, Nazareth também incluiu toques sagrados das casas de Candomblé, ressaltando a religiosidade que permeia não apenas seu trabalho, mas sua trajetória acadêmica e sua vida pessoal.
“Sendo Ogã de Umbanda (coordenador dos tambores rituais) e possuindo uma família de santo em Juazeiro, na Bahia, tive acesso e permissão pra trazer esses ritmos à música popular ‘profana’”, comenta Nazareth. Além disso, o álbum é baseado em sua pesquisa de mestrado sobre toques e ritmos afro-religiosos. Essa mescla de fé e musicalidade vinda dos terreiros é encarada pelo campineiro como “militância musical contra o preconceito dentro das academias, das mídias e das massas”.
Do ponto de vista formal, as faixas de Cultura de Existência seguem o formato tradicional das cantigas, das ladainhas, dos pontos de Umbanda e Jongo, dos jogos de roda, de pergunta e resposta, em que o “puxador” canta o verso e o coro retorna em uníssono. “Esse formato anda lado a lado com manifestações populares de matriz africana, então esse joguete é o que procuramos emular”, afirma Nazareth.
Fé, protesto e resistência
As letras fazem a conexão dos ritos com os enfrentamentos cotidianos da população negra, em críticas sociais contextualizadas na cultura de resistência – que, aliás, é um paralelo traçado pelo próprio título do álbum. “São canções que retratam o atual cotidiano da juventude negra e do povo de terreiro. Há também denúncias sobre crueldades históricas com o tráfico negreiro e a escravidão, o preconceito racial e religioso. São temas que permeiam um ciclo de luta para existirmos, para nos firmarmos. Que falam que nós, adeptos da afro-religião, povo preto, povo negro, estamos aqui. Falam sobre fé, ancestralidade, comportamento, vivência”, resume o músico.
Cultura de Existência foi selecionado e beneficiado pelo ProAC do Governo do Estado de SP (edital nº 21/2017), que prevê a dedução de ICMS para empresas patrocinadoras de projetos culturais. Também conta com o apoio da Prefeitura de Campinas, por meio do Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC) da Secretaria da Cultura.
A banda
A banda de Cultura de Existência é formada por nove músicos, além de Nazareth. A concepção do arranjo do disco é a divisão em naipes, seguindo técnicas orquestrais de composição. No naipe de cordas dedilhadas estão Eduardo Pereira no cavaco, violão e bandolim; Matheus Crippa no violão de sete cordas e viola caipira e o próprio Nazareth no violão de sete cordas. O grupo é formado ainda por Cris Monteiro, Adriel Job e Bruno Sotil, no naipe das percussões; Edmar Pereira e Fernando Goldenberg, no naipe dos metais, e Graciela Soares e Yandara Pimentel, nos backing vocals.
Sobre o autor
Diogo Nazareth formou-se em Piano no Conservatório Musical Integrado de Amparo, SP, em 2007 e em 2014 conquistou o diploma de Bacharel em Piano Popular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde teve contato com alguns mestres da música brasileira, como Nelson Ayres, Teco Cardoso, Monica Salmaso, Marco Suzano, Laercio Freitas, Nailor Proveta e Toninho Carrasqueira – os dois últimos também acompanhou profissionalmente, além de Wilson Moreira, Moacyr Luz e Luizinho SP.
Já teve músicas interpretadas e gravadas pelo Grupo Quinteto Coloquial (Negras Memórias); Grupo Casa Caiada (Guiomar); Grupo Alvorada (Disciplina); Andrea Preta (Fogo Altaneiro); Carol Ladeira (Peço a Olorum); Carlinhos Campos (Valsa das Pequenas Coisas e Pequena Noite Singela); Grupo Teleco Teco (Giomar, Nó, Lina, Prece e Vento e Tempestade); Maira Guedes & os Baluartes (Do Semba ao Samba, Nó e Retranca) e Samba de Yaya (Alumiou, Canto pra Nanã e Canto pra Xangô).
Em 2017 lançou um EP homônimo do álbum Cultura de Existência com três faixas: Nenego (em parceria com Primo Lourenço), Senhora e Olubajé.
Como artista-educador-ogã, ministra oficinas de Afoxé e orienta a formação de ogãs em Campinas. Em 2016 orientou oficina e montagem de show de música brasileira no Instituto Superior de Artes La Havana, em Cuba. Em 2015 ministrou o curso Historinha do Samba em escolas municipais de Campinas. Em 2010 lecionou Aptidão Musical no Cursinho Popular Hebert de Souza.
Participou como cancionista nos seguintes festivais: Festival Cantores Del Rio – Colômbia (2011), ExpoSamba São Paulo/SP (2012), Festival Nacional de MPB de São José do Rio Preto/SP (2012) e FunMusic São Paulo/SP (2012).
Tem como referências musicais grandes poetas da música afro-brasileira, como Nei Lopes, Wilson Moreira, Aldir Blanc e Paulo Cezar Pinheiro. Álbuns como A Arte Negra, de Wilson Moreira e Nei Lopes (1980), Tiro de Misericórdia (1977), de João Bosco e Aldir Blanc, Baticun (2011), de Wilson Moreira e grupo Baticun, Santo e Orixá (2007), de Glória Bomfim, que interpreta canções de Paulo César Pinheiro, são guias inescapáveis. Entre produções mais atuais, compositores como Emicida, Criolo, RZO e Sabotage são outros modelos, na medida em que trazem a linguagem atual e cotidiana dos centros urbanos paulistas.
Cultura de Existência – ficha técnica
Produzido por Diogo Nazareth
Coprodução: DJ Duh
Arranjos: Diogo Nazareth, exceto em Fogo Altaneiro (Eduardo Pereira) e Colheita (Matheus Crippa)
Bases: Produzidas em Groove Arts Studio (Campinas – SP) por DJ Duh
Captação: Estúdio Sincopa (Campinas – SP) gravou cordas e percussões e Estúdio do Mário (Campinas – SP) captou vozes e sopros
Mixagem: DJ Duh
Masterização: Maurício Gargel
Ilustração: Rety Regazzo
Fotografia: Mirela Von Zuben
Sopros: Edmar Pereira (Saxofone tenor) e Fernando Goldenberg (Flugel Horn, Trompete e gaita)
Percussões: Adriel Job, Cris Monteiro e Bruno Sotil
Cordas: Violão 7 cordas (Diogo Nazareth), Violão 7 cordas, cavaco e bandolin (Eduardo Pereira), Violão 7 cordas, guitarra e viola caipira (Matheus Crippa)
Backing Vocals: Graciela Soares e Yandara Pimentel
Corais: Yandara Pimentel, Maíra Guedes, Lara Ribeiro, Mariella, Diogo Nazareth, Adriel Job, Henrique Manchúria
Voz Principal: Diogo Nazareth
Ilustração: Rety Regazzo
Fotografia: Mirela Von Zuben
Produção Executiva: Numen Produtora.
FAIXAS:
Olubajé (Diogo Nazareth)
Ciana (Diogo Nazareth)
Senhora (Diogo Nazareth)
Caatinga (Diogo Nazareth)
Pretinho (Diogo Nazareth)
Nenego (Diogo Nazareth & Primo Lourenço)
Halakawuma (Diogo Nazareth)
Colheita (Diogo Nazareth)
Chapinha (Diogo Nazareth, Estevam Danmineli e Bruno Cairos)
Fogo Altaneiro (Diogo Nazareth & Andrea Preta)
Negras Memórias (Diogo Nazareth e Carlinhos Campos)
Prece (Diogo Nazareth, Carlinhos Campos e Pedro Destro).
Vídeos:
Making of Cultura de Existência (show antigo) – https://www.youtube.com/watch?v=kClffDQKWOg
Negras Memórias – https://www.youtube.com/watch?v=QAttfDZjxsY
Canto pra Nanã, Oxala e Oxum – https://www.youtube.com/watch?v=cB8JLPH21Pg
Halakawuma – https://www.youtube.com/watch?v=MzNWob2h668.
Serviço:
Lançamento do álbum Cultura de Existência – Diogo Nazareth
Agenda de shows
8/11 – Campinas – Teatro do SESI Amoreiras, 20h (gratuito, entrada sujeita à lotação de 360 lugares)
17/11 – Cosmópolis – Local a ser confirmado, 19h
18/11 – Jacareí – Local e horário a serem confirmados
23/11 – Jundiaí – Local a ser confirmado, 18h.
O hambúrguer da maneira mais consumida nos EUA: algo simples, saboroso e de boa qualidade – com essa lembrança, Flavio Angeleu optou por abrir em Indaiatuba o Bacon Republic. Com a ideia de “desgourmetizar” o lanche, o Bacon Republic oferece dois tipos de hambúrgueres artesanais: The Democrat, com o hambúrguer feito com 50% de carne bovina e 50% de bacon, e o The Republican, que é 100% de carne bovina.
Com o sucesso da marca Bacon Artesanal (com quase três anos de operação), os dois lanches consideram que o bacon não é opcional, vide o nome do estabelecimento. Flavio primou pela qualidade de seus insumos e todos os itens utilizados na confecção do lanche são artesanais, inclusive o pão, fabricado artesanalmente pela U’PanƏ. Os burguers são feitos diariamente – nada de congelados.
Outro grande diferencial é o aplicativo próprio, disponível na App Store e Google Play. O app oferece vantagens aos usuários, como ganhar o sensacional bacon produzido por Angeleu. Além disso, outra vantagem exclusiva do app é uma taxa única para toda Indaiatuba de 2 reais.
Serviço:
Bacon Republic
www.baconrepublic.com.br
App disponível na App Store e Google Play
Rua independência, 61 – Indaiatuba/SP
Horário:
Domingo à quarta, das 18h33 às 23h58
Quinta, das 18h33 à 1h29
Sexta e sábado, das 18h33 às 2h27
Instagram @bacon_republic
Facebook /baconrepublic.