Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
A luta pela recuperação do Pantanal, devastado pelos sucessivos incêndios, ganha um reforço com apoio do Projeto Água Vida. A iniciativa, do fotógrafo e ambientalista Mário Barila, acaba de doar para Chácara Boa Vida, em Bonito (MS), ninhos artificiais e viveiro para reprodução de espécies nativas da região, especialmente de manduvi, árvore fundamental para reprodução das araras azuis e vermelhas, gavião relógio e outras aves da região centro-oeste brasileiro, que corre risco de extinção.
A ação reforça a parceria com a Chácara Boa Vida, do Assentamento Santa Lúcia, da guardiã das sementes Elida Aivi, também conhecida como Dona Élida. Nas terras da família Aivi são cultivadas mudas nativas do bioma brasileiro, como o ipê amarelo e branco, jacarandá mimoso, copaíba, baru, emburana e outras, utilizadas na recuperação do bioma da região e nos projetos de agrofloresta.
Com a nova instalação doada pelo Projeto Água Vida, a Boa Vida entra para o grupo seleto de produtores de mudas de manduvi, popularmente chamado de amendoim-de-bugre, cuja população vem diminuindo ano a ano com o desmatamento, incêndios florestais, extração ilegal de seus frutos e mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Na Chácara Boa Vida serão produzidas centenas de mudas de amendoim-do-bugre por ano.
A árvore fornece frutos que alimentam as aves, além de cavidades para construção de ninhos para reprodução das araras. “A extração de frutos do manduvi é proibida. E é difícil encontrar sementes e mudas desta espécie no país”, afirma Barila. O viveiro doado, segundo Dona Élida, vai ajudar a reflorestar o Pantanal e o Cerrado.
Além do viveiro, o Projeto Água Vida está fornecendo a Chácara Boa Vida ninhos artificiais construídos em madeira para que as araras possam se reproduzir enquanto as matas são recuperadas.
10 anos de Projeto Água Vida
Criado em 2014 pelo fotógrafo e ambientalista Mário Barila, a iniciativa tem como objetivo desenvolver e realizar ações em prol da preservação e educação ambiental, além de resgate de cidadania, destacando a importância vital da água para a vida do planeta. As ações são financiadas com a venda de suas fotos e doações de parceiros.
Economista de profissão, Mário Barila passou a se dedicar à fotografia, sua paixão desde a adolescência. Ao se aposentar, especializou-se na arte da fotografia com o renomado fotógrafo Araquém Alcântara, famoso por retratar a fauna e flora brasileira. Sensibilizado com pessoas em situação de extrema pobreza e as questões ambientais encontradas em suas viagens pelo Brasil e exterior, Barila resolveu usar a fotografia para apoiar as causas socioambientais. É através de sua câmera que ele registra fotos da natureza ameaçada pelo homem, espécies em extinção, a realidade das comunidades locais, assim como a luta pela preservação da vida e do planeta.
Os interessados em conhecer mais sobre as atividades do Projeto Água Vida e contribuir com as ações de Mário Barila podem acessar o blog do fotógrafo ou a página no Instagram.
(Com Nubia Boito/Lilás Comunicação)
O Brasil tem cerca de 18,6 milhões de pessoas com deficiência com 2 anos ou mais de idade, o que corresponde a 8,9% da população desta faixa etária, segundo a estimativa mais recente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD): Pessoas com Deficiência, divulgada em 2023 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados apontam que as pessoas com deficiência estão menos inseridas no mercado de trabalho e têm mais dificuldade de acesso à renda, recebendo em média 30% a menos do que os trabalhadores sem a condição de deficiência. De acordo com o levantamento, a maioria da população com deficiência e com idade para trabalhar está fora do mercado de trabalho, sendo que apenas 5,1 milhões de trabalhadores com esta condição estão ocupados. Com isso, a taxa de participação da força de trabalho é de 29,2% na população com deficiência, enquanto na população sem deficiência chega a 62,7%.
“Os números chamam a atenção para as discrepâncias que existem ainda no mercado de trabalho para as pessoas com deficiência. Mesmo com as políticas afirmativas e com um arcabouço legislativo que prevê a inserção desta população na força de trabalho, o capacitismo, caracterizado por atitudes e práticas que subestimam as capacidades das pessoas com deficiência, ainda é uma barreira a ser vencida”, destaca Maria Laura Pucciarelli, coordenadora de fisioterapia na América Latina da Ottobock, empresa alemã de tecnologia assistiva que atua há 49 anos no Brasil.
Atuando diretamente no atendimento e reabilitação desta população, ela lembra que o trabalho é essencial para desenvolver a autonomia e a independência da pessoa com deficiência, o que deve ser incentivado desde a infância. “É preciso uma mudança cultural para diminuir o capacitismo no mercado de trabalho e isso se inicia desde cedo, ainda na escola, focando na potencialidade das pessoas com deficiência, com acesso a ambientes adequados para o seu desenvolvimento. Isso vale também para as empresas: se o ambiente está adaptado para receber pessoas com diferentes necessidades e há uma boa comunicação com a equipe, a inclusão ocorre de forma mais fluída”, destaca Maria Laura Pucciarelli.
Foi o que ocorreu com a funcionária pública Stefanie Sanhudo Malinski, de 28 anos. Ela trabalha como Oficial de Justiça no Fórum de Caçapava (RS), após passar em um concurso público do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Stefanie passou por uma amputação há sete anos, consequência de um câncer de osso (osteossarcoma) no joelho e atualmente utiliza uma prótese para as atividades do dia a dia. Ela conta que a deficiência nunca foi um obstáculo em sua carreira e que encontrou um ambiente acolhedor quando assumiu o cargo em 2022. “A minha função não é diferente da dos meus colegas e muitos nem perceberam que eu usava prótese em um primeiro momento. Eu fui integrada à equipe de forma natural, sem nenhum tratamento especial por parte da chefia e isso me deixou muito à vontade. O meu trabalho é basicamente externo e, por isso, encontro algumas dificuldades de acessibilidade nos bairros que eu visito”, destaca Stefanie Sanhudo Malinski que reconhece que apesar de sua experiência positiva no mercado de trabalho, esta não é a realidade em muitas empresas.
“Não consigo nem imaginar um cenário real em que isso acontece, mas de um modo geral acredito que as pessoas agem desta forma por não conhecerem a realidade das pessoas com deficiência. Tenho certeza de que se estivéssemos mais presentes no ambiente corporativo, a nossa atuação profissional seria vista como algo natural, como deve ser”, complementa.
Lei de Cotas
Uma das iniciativas para promover a inclusão das pessoas com deficiência no mercado formal de trabalho é a Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência (Lei 8.213/91), que determina a reserva de vagas em empresas com mais de 100 funcionários. De acordo com o texto, a quantidade de vagas que devem ser destinadas a trabalhadores com deficiência é proporcional ao número total de colaboradores. Desta forma, as empresas que têm entre 100 e 200 empregados devem reservar 2% das vagas, as que têm entre 201 e 500 funcionários 3%, entre 501 e 1.000, 4% e, acima de 1001 funcionários, a reserva deve ser de 5% do total. “Infelizmente ainda vemos empresas contratando trabalhadores deste público somente para atender a legislação, mas a inclusão vai além de cumprir as cotas. É preciso ter um olhar atento às diferentes necessidades deste público, eliminando as barreiras físicas, atitudinais e de comunicação, a fim de que todos tenham as mesmas oportunidades de carreira dentro da empresa. Promover um ambiente plural e acolhedor é fundamental para que a presença das pessoas com deficiência no mercado formal de trabalho seja sólida e constante”, ressalta Maria Laura Pucciarelli.
(Com Karina Bernardi/No Ar Comunicação)
A badalada praia de Maresias, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, ganhou oficialmente um hotel de luxo com conceito totalmente inovador e que promete revolucionar a hotelaria no Brasil. O Duke Beach Hotel Maresias chega para oferecer aos hóspedes uma incrível experiência luxuosa à beira-mar, tendo como pano de fundo o azul do mar e suas belas ondas perfeitas.
O empreendimento está localizado na Avenida Francisco Loup, a principal da praia, e é dividido em dois blocos, sendo um à beira-mar, que já funcionava em sistema de soft opening, e o segundo, voltado para a Mata Atlântica, com 26 suítes, sendo 13 delas com ofurô privativo.
O primeiro lago artificial aquecido do Brasil, com 150m², está situado no novo bloco inaugurado no último dia 14. O atrativo proporcionará aos hóspedes a oportunidade de se refrescar e relaxar curtindo boa música e experimentando alguns drinques que farão parte do cardápio do bar, com 53 opções que vão desde receitas autorais, bebidas não alcoólicas, até clássicos e tradicionais, além de petiscos. Todas as suítes terão vista para o lago, que possui fundo raso.
O Duke Beach possui um projeto paisagístico intimista que integra os hóspedes em uma atmosfera surpreendente. O desenho harmonioso da estrutura é assinado pela Gui Mattos Arquitetura e o design de interiores recebe a chancela do escritório Yuri Felde. Um rooftop com vista para o mar, para a lagoa artificial e para a Mata Atlântica é um lugar perfeito para a celebração do pôr do sol, confraternizações, mini weddings e eventos. O hotel recebe também uma quadra de beach tennis. No total, o empreendimento terá 73 diferenciais para que a experiência dos hóspedes seja completa.
O Duke Beach é o único hotel com a maior estrutura para recarga de veículos elétricos e híbridos do Brasil, com seis wallboxes de 22kw. Infraestrutura que não é vista nem mesmo nos maiores shoppings de São Paulo. Dois deles já funcionam no primeiro bloco. Os pontos de recarga garantem aos hóspedes maior segurança e comodidade, já que viagens com carros elétricos exigem um bom planejamento. Isso evitará que os visitantes tenham que sair de Maresias para recarregar a bateria em eletropostos lentos e distantes. A maioria tem potência máxima de apenas 7kw, o que demanda várias horas para completar 100% da carga.
Hospedagem
As suítes do novo bloco são semelhantes às que já estão sendo utilizadas no lado localizado à beira-mar. Neste bloco já em funcionamento são sete exclusivas suítes de frente para o mar. Duas delas, no nível superior, têm 100m² com espaçosa varanda, solarium, jacuzzi e espreguiçadeiras. As demais possuem sacada e banheira de hidromassagem com cromoterapia. Em comum, todas as sete suítes são equipadas com sistema de automação, onde luzes e cortinas black-out, por exemplo, são comandadas por meio de um tablet. As camas king size recebem enxoval com 600 fios egípcios. Uma das unidades foi projetada para receber o público PcD (Pessoa com Deficiência).
As suítes possuem TV smart de 50 polegadas com canais de stremming, ar climatizado, frigobar, armário, cofre, mesa para refeições e amenidades L’Occitane. O som revigorante das ondas que ecoa do mar é mero detalhe.
Na área comum, de frente para o mar, os hóspedes contam com um confortável lounge, piscina aquecida de borda infinita, cujo azul contrasta com a tonalidade do azul do mar, com serviço de bar, que prepara drinks refrescantes e marcantes. Também há serviço de praia, com cadeiras, guarda-sóis e toalhas.
Bem-estar
O mais novo hotel de luxo do litoral paulista também pensou no bem-estar dos futuros hóspedes, que geralmente buscam o contato com a natureza e com o mar para se desconectarem do cotidiano cada vez mais atribulado. Para isso, disponibiliza três salas de massagem, além de sauna seca, jacuzzi e spa.
O Duke Beach é o primeiro e único a possuir um spa próprio da Renata França no Brasil, uma referência da marca em experiências de massagem de resultado imediato. Um spa com profissionais da marca já atende na estrutura à beira-mar que funcionava em caráter de soft opening, com 7 técnicas de massagens, aberto somente para hóspedes.
Gastronomia
O Duke Beach Hotel Maresias é um dos raros meios de hospedagem do litoral paulista a possuir um restaurante próprio que celebra a alta gastronomia. Com cardápio assinado pelo chef Rodrigo Sammartino, a casa traz pratos elaborados com ingredientes selecionados e temperos genuinamente caiçara, além de opções veganas. No total, são 69 pratos que promovem uma experiência slow food, com destaque para opções de massas, carnes, aves e frutos do mar, além de várias opções deliciosas de sobremesas. Tudo com vista para o mar em um ambiente despojado e vista para o mar. O restaurante também oferece uma carta de vinhos selecionada, com os melhores rótulos de origem portuguesa, chilena, italiana, espanhola, argentina, francesa, australiana, uruguaia, sul-africana e brasileira.
O Duke Beach Hotel é a obra-prima da hospitalidade de luxo, concebida pelo consultor e sócio-diretor Heiko Obermüller, que acumula 41 anos de experiência em hotéis de prestígio como Kempinski, Mandarin Oriental, Transamerica, Emiliano, Gran Marquise, DPNY e Casa di Sirena. Neste projeto único e extraordinário, Obermüller teve, pela primeira vez, a oportunidade de incluir cada detalhe, prometendo estabelecer um novo padrão na moderna hotelaria de luxo, tanto no Brasil quanto no mundo.
Serviço:
Duke Beach Hotel Maresias
Endereço: Avenida Dr. Francisco Loup, 539 | Praia de Maresias | São Sebastião (SP)
Telefone: (12) 3042-2121
E-mail: contato@dukebeach.com.br
Instagram: dukebeachhotel.
(Com Heiko Obermüller/Duke Beach Hotel Maresias)
Imagine viver no apocalipse enxergando apenas claridade. Partindo dessa premissa, a Coletiva Profanas, em parceria com a Cia Celeuma Coletiva, criou o espetáculo distópico e performativo E se Sempre Fosse Dia?, que faz uma apresentação única no Centro Cultural Olido (Avenida São João, 473 – Centro, São Paulo ) no dia 4 de dezembro de 2024, quarta, às 19h30.
Inspirada pela literatura de José Saramago, Jota Mombaça e Paul B. Preciado, a dramaturga e diretora Morgana Olívia Manfrim escreveu uma metáfora da branquitude no Brasil. Na trama, durante um casamento em uma cidade do interior, o público entra em contato com alguns personagens alegóricos que precisam lidar com uma ‘cegueira branca’ que vêm contaminando os moradores locais.
Durante a narrativa, construída de maneira cronológica, bispos, peões, fazendeiros, políticos e uma noiva apresentam a visão e as atitudes extremas das diversas classes reagindo ao apocalipse branco. Inclusive, há a presença de narradoras para conduzir a história – e essas personagens são a Visão e a Cegueira. “Queremos provocar uma reflexão profunda sobre as perspectivas embranquecidas em nossa nação. O espetáculo traz a discussão do que é ser branco como um ato de nomear o que se diz ser a norma. Nomear a norma, é isso que queremos. A branquitude cisgênera é uma identidade e não o natural. Falar de afetos e formas de relação é um ato político”, conta Morgana. Por isso, a única personagem que enxerga é uma atriz negra.
Sobre a encenação
Há sete anos, a Coletiva Profanas trabalha apenas com atores e atrizes transgênero nas suas produções. No entanto, em E se Sempre Fosse Dia?, o grupo fez uma parceria com a Celeuma Coletiva, de maneira que há pessoas transgêneras e cisgêneras no elenco, bem como uma atriz com síndrome de Down.
Em cena estão Bruna Ribeiro, Débora Lima, Esther Queiroz, Fortes Silva, Iolanda Souza, Isabela Suckow, Joana Mocarzel, Luna Gandra, Pedro Pechefist, Rodrigo Medinilla, Suya, Thiago Ribeiro, Valquíria Pimentel e Willian Lansten.
A trilha sonora, composta por Bruna Ribeiro e Lari Finocchiaro, evoca a atmosfera de uma fazenda. Por isso, as canções exploram as sonoridades do violão e das violas. Há também uma canção de Iara Ferreira e outra de Joana Mocarzel.
Para o cenário, Max Ruan deu bastante ênfase à claridade, e, por esse motivo, há muitos elementos brancos – incluindo o linóleo. O figurino de Suya Tatsuya Ito também segue essa linha, mas, aos poucos, tudo se torna manchado de sangue. Já a luz de Sun Conquista mantém essa ideia. “Há até um momento em que distribuímos óculos escuros para a plateia, porque a iluminação fica bem intensa”, comenta a diretora e dramaturga.
Entre os dias 8 e 30 de junho deste ano, E se Sempre Fosse Dia? fez 16 apresentações na SP Escola de Teatro. Para essas novas sessões, o espetáculo passou por algumas transformações, como o elenco e a duração, que diminuíram.
Sinopse E se sempre fosse dia? | Nunca escurece, sempre claro, sempre branco. A obra apresenta um fim do mundo pelo intenso e quente sol como uma metáfora da branquitude no Brasil. Um casamento acontece numa cidade do interior, alguns personagens alegóricos convivem nessa distopia de uma ‘cegueira branca’ que vêm contaminando os moradores dessa cidade. Bispos, peões, fazendeiros, políticos e uma noiva apresentam a visão e as atitudes extremas das diversas classes reagindo ao apocalipse branco.
FICHA TÉCNICA
Direção, encenação e dramaturgia: Morgana Olívia Manfrim
Diálogo dramatúrgico: José Saramago, Jota Mombaça e Paul B. Preciado
Direção musical e preparação vocal: Lari Finocchiaro
Composições: Bruna Ribeiro e Lari Finocchiaro (exceto Suçuarana – Iara Ferreira e Sou Diva – Joana Mocarzel)
Preparador circense: Lui Castanho
Assistente de corpo: Esther Queiroz
Figurino e visagismo: Suya
Cenografia/ técnico de palco: Max Ruan
Desenho/operação de luz: Sun Conquista
Sonoplastia: André Ryuji
Fotos e vídeo: Clara Silva
Assessoria de mídia: Willian Lansten
Produção: Rodrigo Medinilla e Willian Lansten
Elenco: Bruna Ribeiro, Débora Lima, Esther Queiroz, Fortes Silva, Iolanda Souza, Isabela Suckow, Joana Mocarzel, Luna Gandra, Pedro Pechefist, Rodrigo Medinilla, Suya, Thiago Ribeiro, Valquíria Pimentel e Willian Lansten.
Serviço:
E Se Sempre Fosse Dia?
Data: 4 de dezembro, às 19h30
Local: Sala Olido – Centro Cultural Olido – Avenida São João, 473 – Centro, São Paulo/ SP
Ingressos: R$20 e R$40 – disponíveis pelo Sympla
Duração: 90 minutos
Classificação Indicativa: 18 anos
Gênero: Teatro Performativo.
(Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
Pela primeira vez, as noites paulistana e carioca vão receber a maior estrela russa do jazz internacional. Comandando pelo mundialmente conhecido saxofonista Igor Butman, as apresentações com a Moscow Jazz Orchestra (MJO) prometem desvendar os maiores sucessos da carreira do artista em seus mais de 10 álbuns, além de relembrar parceiras com algumas das referências do swing e do blues internacional como Chick Corea, Jack DeJohnette, John Patitucci, Stefon Harris e Randy Brecker. Os shows terão a presença da cantora e intérprete Fantine. Filha de mãe dominicana e pai russo, a artista começou a sua carreira na Austrália e, desde então, toca com grandes artistas internacionais em Nova Iorque, Moscou e Melbourne.
As apresentações encerram a temporada das Russian Seasons de 2024, iniciativa do governo e do ministério de cultura russo que tem o objetivo de promover programas artísticos, projetos educacionais e festivais de cinema que celebram as tradições da Rússia. No Rio de Janeiro, a performance acontece no Teatro Prio, no dia 8 de dezembro, às 19 horas, e em São Paulo, o Teatro B32 abre suas portas para o músico no dia 11. Em ambas as datas, a orquestra também celebrará seu 25ª aniversário, tocando as novidades de seu recém-lançado álbum Borodin and Mussorgsky e relembrando faixas contemporâneas que marcaram época. Para garantir ingressos dos espetáculos acesse:
https://bileto.sympla.com.br/event/98019 (Rio de janeiro)
https://bileto.sympla.com.br/event/98020 (São Paulo)
Tido como o saxofonista favorito de Bill Clinton, Butman é considerado mais que um maestro virtuoso. De olho na carreira internacional, o artista migrou para os Estados Unidos e consolidou seu nome na cena do jazz, tocando ao lado de grandes mestres. Desde então, o músico se considera um cidadão do mundo, contribuindo como embaixador para o florescimento cultural e artístico de diferentes regiões por meio da integração de diversos gêneros e nomes do universo da música. Por seus esforços, recebeu duas distinções: o Prêmio Fundação de Cooperação Cultural Americano-Russa (ARCCF) e reconhecimento do Instituto de Diálogo Sustentável.
Além do renome musical e a vocação como agente multicultural, Butman também tem atuado como produtor de festivais internacionais e diretor de importantes instituições. Nos últimos anos, foi responsável por idealizar e organizar doze eventos de Jazz contemporâneo em Moscou e São Petersburgo. Neste último, ele também atuou como codiretor artístico com Herbie Hancock no Dia Internacional do Jazz. Ele também é dono do Igor Butman Jazz Club, na capital russa, estabelecimento voltado à promoção da música.
Por sua trajetória e vida obstinada pela música e trocas culturais entre nações, em 2011 Butman recebeu o título de Artista do Povo da Rússia, honraria concedida para indivíduos que atingiram realizações notáveis no campo das artes. Mas não é só na Rússia que o trabalho do saxofonista é celebrado. Ao redor do globo, músicos, críticos e personalidades internacionais admiram a obra do russo e sua grande qualidade de transpor fronteiras e conectar mundos.
Teatro Prio
Localizado no Jockey Club da Gávea, no coração da Zona Sul do Rio de Janeiro, em um dos pontos de maior efervescência cultural da cidade, o Teatro Prio reforça a sua vocação para as artes cênicas com grandes espetáculos e uma programação musical com shows de artistas consagrados. Com uma estrutura e tecnologia de ponta e muito conforto, conta com espaço de plateia que recebe até 352 pessoas, além de oferecer um lounge moderno e uma área externa com vista para o Corcovado.
Dia 8 de dezembro, às 19h
Jockey Club Brasileiro – Avenida Bartolomeu Mitre, 1110, Lagoa, Rio de Janeiro, RJ.
(Com Luciana de Azambuja/Fatutti Comunicação)