Interessados em participar devem realizar as inscrições até 26 de maio


Indaiatuba
Foto: divulgação.
No pain, no gain — a frase resume algo tido como verdade absoluta até pouco tempo atrás e a maior parte das pessoas ainda leva esta crença desta forma, algo como “sem dor não há ganho”. Ou seja, qualquer tratamento para a dor implicaria necessariamente em… mais dor.
Porém, estudos demonstram que o tipo de toque que o terapeuta faz no paciente pode gerar alterações de fluidez nos tecidos — ou, em outras palavras: não é bem assim. Isso acontece graças a uma propriedade do tecido conjuntivo que é o tixotropismo, um fenômeno que altera a viscosidade do tecido após ser movimentado, alterando seu estado mais líquido para um mais em gel ou vice-versa. Para essas mudanças ocorrerem, não é necessário o uso de força; pelo contrário, os tecidos respondem muito bem ao toque suave. Cada tipo de toque altera de uma maneira a tensão do tecido, proporcionando determinadas respostas.
Questões como dores de cabeça, dores nas costas ou nas articulações em geral e distúrbios do sono, por exemplo, podem ser tratadas com técnicas apenas posicionais ou que utilizem a força da musculatura do próprio paciente ou, ainda, técnicas respiratórias.
Essa abordagem sutil é a base de diversos tratamentos no âmbito da Osteopatia. Trata-se de um sistema de tratamento da saúde com características próprias criado pelo médico americano Dr. Andrew Taylor Still em 1874 e amplamente incentivada pela Organização Mundial da Saúde, possuindo influência sobre todos os sistemas do corpo, como músculos, órgãos, fáscias, vasos e articulações, entre outros. É embasada na anatomia, fisiologia, patologia e biomecânica e fundamentada no conceito de que o corpo tem a capacidade de reencontrar seu equilíbrio e de se auto curar. O foco do tratamento é encontrar a origem do problema que está gerando os sintomas e condições presentes, estimulando o equilíbrio das funções corporais – e, para isso, a história do paciente e a avaliação clínica são de extrema importância.
A Osteopatia conta com um leque extenso de técnicas manuais para realizar as intervenções. Sim, as mãos do osteopata e o raciocínio clínico são as únicas ferramentas necessárias para os atendimentos e a diversidade de técnicas permite adequar o tratamento de acordo com a necessidade de cada paciente. Dessa maneira, é possível atender desde bebês com poucas horas de vida até esportistas e pessoas idosas ou mais debilitadas.
Segundo Dr. Still, o sistema miofascioesquelético é capaz de guardar memória dos traumas sofridos, apoiando ainda mais a ideia de que o corpo é um sistema único, totalmente interligado. Traumas, a posição intrauterina e dificuldades no momento do parto, por exemplo, são fatores altamente influenciáveis na biomecânica do corpo. Assim como hábitos posturais e ações repetitivas realizadas por um corpo mecanicamente descompensado, o estresse, ansiedade, estado emocional, estilo de vida, uso de muitos medicamentos e cicatrizes podem ser igualmente influenciáveis nas disfunções e na perda do equilíbrio ao qual a saúde depende.
Em resumo: a busca pelo equilíbrio é a chave mestra de um processo de cura e manutenção da qualidade de vida e o tratamento osteopático pode ser um grande aliado nesse contexto.
Laís Mori Sério é fisioterapeuta formada pela PUC-Campinas (Crefito nº 124205-F), especialista em Osteopatia pela Escuela de Osteopatia de Madrid com experiência clínica e cursos de extensão nos Estados Unidos e passa a colaborar periodicamente com o site.
VIDA – confeccionada nas opções ouro e ródio e vendida a R$120 com renda revertida para confecção de perucas. Foto: divulgação.
Se toca, não é bobagem! O projeto Toca a mama, amiga!, lançado em Campinas, é uma nova iniciativa com o objetivo de conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce e diminuir os impactos do tratamento na vida das mulheres que estão na luta contra o câncer de mama.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer, estão previstos 59.700 novos casos para 2019. No levantamento feito pela instituição em 2015, a taxa de mortalidade no Sudeste era de 14,56%, mas, quando realizado o diagnóstico em fase inicial, as chances de cura podem chegar em até 95%.
Infelizmente, é fato que muitas mulheres já estão nesta luta e um dos principais impactos do tratamento, além do aspecto invasivo, é a destruição da autoestima. O corpo se modifica, incha, os cabelos caem e nem sempre é possível manter a confiança durante todo o processo.
Pensando nisso, a jovem publicitária e idealizadora do projeto, Maria Julia Kassab, reuniu uma série de parceiros que viabilizaram o projeto para colaborar com a recuperação da autoestima dessas mulheres. “Eu tive a experiência de implantar um projeto semelhante antes, que me emocionou muito. Ver as pessoas engajadas me motivou a querer mais. Então reuni alguns amigos que cederam espaços, materiais e até o próprio trabalho para que o Toca a mama, amiga! se concretizasse”, comentou.
Como funciona
Durante todo o mês de outubro, o Ateliê Anilu Bijoux vai disponibilizar seu espaço às segundas-feiras, das 11h às 14h, para que profissionais voluntários façam cortes de cabelos que serão utilizados na confecção de perucas. “É só comparecer no ateliê e os profissionais farão o corte gratuitamente. As pessoas que preferirem doar o cabelo já cortado podem fazer a doação às segundas, no mesmo horário”, explica Maria Júlia. Todos os tipos de cabelo são aceitos, mesmo com química, mas é preciso ter no mínimo 20 cm. Para fazer o corte adequado, faça um rabo de cavalo, amarre com um elástico de borracha e faça o corte acima do elástico.
O Ateliê Anilu Bijoux também irá confeccionar uma semijoia sobre o tema e toda a renda será revertida para a confecção de perucas. Com opções banhadas a ouro e ródio, VIDA – como foi ‘batizada’ – combina quartzo rosa e zircônia e será vendida a R$120.
As três unidades do Alma (Coliving, Jazz e Grey Bowl) serão pontos de arrecadação de lenços, bandanas e turbantes que serão doados ao Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher. No Caism também serão realizadas duas apresentações culturais nos dias 7 e 14 de outubro. A rede de bares disponibilizou suas vitrines para que a Segredo Doce e o Ateliê Anilu Bijoux possam vender seus produtos e gerar renda. “A gente não precisa só do cabelo. A gente quer algo maior. Para se ter uma ideia, além dos cabelos, custa cerca de cem reais confeccionar uma peruca. Então todo o dinheiro arrecadado será destinado à ONG Cabelegria, que irá transformar os cortes em pedacinhos de autoestima”, completa Maju.
Rede de parceiros
A Lindóia Verão abraçou o projeto e fará um lote de garrafas de água personalizadas que serão distribuídas para as pessoas que participarem da campanha.
Em parceria com o Alma Grey Bowl, a Beefeater Pink vai doar garrafas de gin de morango que são cor-de-rosa. A venda do drink especial – que será servido em copos personalizados doados pela Love Gift – será realizada durante um evento com curadoria musical doada pelo Alma, também terá todo o valor revertido para a confecção de perucas.
A Ondina Beauty Academy fará a doação de duas cadeiras profissionais para os cortes de cabelo. O Caism fará um sorteio e seis mulheres que passaram pela mastectomia serão atendidas pela fisioterapeuta Mariana Rossi Gugliotta, que doou todas as segundas-feiras de outubro e novembro para oito sessões de massagens pós-operatório para cada uma.
E, na comunicação, a Interage AI dá o suporte na assessoria de imprensa, a New Signs vai doar toda a produção da comunicação visual e a Mutcho Filmes vai desenvolver o vídeo institucional com o apoio da Alessandra Schnable, que fará a produção das mulheres que darão depoimento para a campanha.
Serviço:
Toca a mama, amiga!
Quando: todo o mês de outubro, mas, os cortes são só às segundas feiras, no Ateliê.
Hora: cortes – das 11h às 14h; nos bares, horário de funcionamento do estabelecimento.
Onde: O Atelliê Anilu Bijoux fica na Rua Antônio Lapa, 1261, Cambuí, já a rede de bares Alma tem três endereços:
Coliving – Rua Capitão Francisco de Paula, 264, Cambuí
Jazz – Rua Santo Antônio, 452, Cambuí
Grey Bowl – Rua Arlindo Carpino, 22, Novo Taquaral.
Balé Popular Cordão da Terra se apresenta na Casa-Museu Ema Klabin. Foto: Lucas Borges.
No dia 12 de outubro, Dia da Criança, a partir das 16h30, o grupo Cordão da Terra apresenta o espetáculo infantil Saladinha de Chita pelo Programa Tardes Musicais da Casa-Museu Ema Klabin, em São Paulo. O show reúne canções que fazem alusão a diversos animais e figuras do folclore brasileiro, ao mesmo tempo em que convida a criançada a brincar e dançar os ritmos do cacuriá, do samba de coco, das marchinhas e da ciranda.
Cacuriá é uma manifestação típica maranhense. Trata-se de uma brincadeira que canta os costumes, a fauna e a flora da região. O ritmo ficou conhecido por meio da grande mestra maranhense Dona Teté, referência no assunto. O principal instrumento da brincadeira é a caixa do divino, tocado, na maioria das vezes, por mulheres.
Carimbó é um ritmo muito presente em comunidades ribeirinhas e bairros periféricos de Belém. É um ritmo muito dançante e foi consagrado por cantores como Fafá de Belém, Gabi Amarantos e Chico Cesar. Hoje o Carimbó é tombado como patrimônio imaterial.
Ciranda é o canto de mulheres e filhos de pescadores. Quando estes saiam para a pesca em alto mar, deixando a família em terra firme, esperançosos com o retorno do ente querido, cantavam e dançavam as cirandas. São pedidos de boa pescaria e retorno em segurança.
O Balé Popular Cordão da Terra é um grupo de dança, percussão e canto de manifestações populares. No repertório, as marchinhas (O bicho, Dona Barata Já vai começar, Pipoca); os Cacuriás (Chegô, chegô, Caranguejo, Se Você entrou, Botei dendê); os carimbós (Na ilha do Marajó, Dona Maria, Meu Carimbó, A bença tia Luzia) e as cirandas (Mamãe Oxum, Eu vi Chover, Eu fui Dançar Ciranda), com composição de Sidnei Marangon e arranjos de Giba Santana.
Assista Mini-Doc – Balé Popular Cordão da Terra: https://www.youtube.com/watch?v=7bsM0uhgK4I.
Serviço:
Programa Tardes Musicais – Balé Popular Cordão da Terra – Show Saladinha de Chita
Data: sábado, 12/10/2019, 16h30 às 18h
Entrada franca
150 vagas por ordem de chegada
Local: Fundação Ema Klabin
Endereço: Rua Portugal, 43, Jardim Europa – São Paulo/SP – Telefone (11) 3897-3232
Foto: Csaba Moldovan/Free Images.
No próximo dia 23 de outubro, a partir das 20h00, acontecerá no Vick Pizza & Cozinha uma degustação de queijos brasileiros. A degustação será conduzida pela doutora em queijos Debora Batista e contará com vários queijos artesanais brasileiros vindos do extremo sul do norte do Brasil, região brasileira conhecida por produzir produtos especiais.
Os queijos serão harmonizados com frutas, melado, pães e vinho branco ou tinto somente para acompanhar a harmonização. Estarão no menu do evento queijos de mofo branco (Brie e Cammembert), queijos de mofo azul (gorgonzola e Roquefort), queijos de leite cru e pasteurizado, queijo de Pardinho (são duros e com mofo azul), queijo de casca lavada em vinho branco e queijo de leite de ovelhas. No final da degustação será servido um prato de capellini com manteiga de ervas e, para encerrar, a sobremesa merengue de morangos.
O valor por pessoa é de R$150,00 mais o serviço (água mineral está inclusa nesse valor; outras bebidas serão cobradas a parte). A taxa de rolha no dia do evento será de R$30,00 por garrafa. Mais informações e convites no telefone (19) 3801-8008.
Serviço:
Degustação de Queijos Brasileiros com Debora Batista no Vick Pizza & Cozinha
Endereço: Av. Presidente Vargas, 3041 – Vila Vitória, Indaiatuba
Valor por pessoa: R$150,00 mais o serviço (água mineral está inclusa nesse valor; outras bebidas serão cobradas a parte). A taxa de rolha no dia do evento será de R$30,00 por garrafa
Mais informações e reservas: (19) 3801-8008.
Site: https://www.vitoriahoteis.com.br/hotel-convention-indaiatuba/
Instagram da Rede Vitória Hotéis: @redevitoriahoteis.
Foto: Eliandro Figueira.
Indaiatuba passou a integrar o Mapa do Turismo Brasileiro 2019-2021, concedido pelo Ministério do Turismo por meio do Programa de Regionalização do Turismo. O reconhecimento foi atribuído ao município por conta do Circuito das Frutas, do qual, além de Indaiatuba, também fazem parte as cidades de Atibaia, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Valinhos e Vinhedo.
Ao todo, 2.694 cidades de 333 regiões turísticas do país foram validadas pelo Ministério do Turismo e incluídas entre os destinos brasileiros que trabalham o turismo como política de desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda. O Circuito das Frutas foi criado em 2002 com o intuito de integrar os municípios da região que têm em comum a grande produção de frutas, entre elas uva, caqui, figo, goiaba, morango, acerola, pêssego. Outro objetivo é fortalecer o turismo rural entre as cidades.
De acordo com o Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola 2017, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Indaiatuba é a terceira cidade do Estado de São Paulo na produção de uva de mesa, com 5.328,060 toneladas, sexta do Estado na produção de goiaba, com 5.538,850 toneladas, e sétima na produção de acerola, com 230.500 toneladas.
Para integrar o Mapa do Turismo Brasileiro, os municípios precisam cumprir alguns requisitos, como possuir e apresentar legislação comprovando a existência do órgão ou entidade responsável pela pasta de turismo (secretaria, setor ou departamento, entre outros), destinar dotação para o turismo na lei orçamentária atual e possuir Conselho Municipal de Turismo ativo, entre outros.