Interessados em participar devem realizar as inscrições até 26 de maio


Indaiatuba
Dra. Clarissa Mathias, presidente da SBOC. Crédito da foto: divulgação.
O câncer está entre as principais preocupações na área da saúde no mundo todo. Apenas no Brasil, são estimados 600 mil novos casos e 200 mil mortes a cada ano. Por conta da sua complexidade, abrangência e diversidade, a doença é considerada um grande desafio pelos profissionais da saúde e pelo poder público. Para quem enfrenta o câncer, o cenário também não é nada fácil, por causa do impacto negativo da notícia, o estigma que envolve a doença, a falta de conhecimento e as dificuldades de acesso ao tratamento, entre outras coisas.
Diante disso, o levantamento Câncer no Brasil: a jornada do paciente no Sistema de Saúde e seus impactos sociais e financeiros foi feito para investigar o panorama de tratamento oncológico no país, tanto no sistema público como na saúde suplementar (planos de saúde). O estudo, que contou com a avaliação técnica da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), teve o propósito de identificar os principais desafios encontrados ao longo da jornada do paciente com câncer.
Quando considerado o investimento no combate ao câncer feito em 2017, o Brasil apresentou os piores indicadores se comparado aos seus principais pares da América Latina. Além disso, o paciente oncológico brasileiro perde quase o dobro de anos de “vida saudável” (2,4 vezes), quando comparado a alguns países da Europa e praticamente o triplo de anos de vida, em comparação a um paciente com câncer nos Estados Unidos. “O Brasil possui grandes deficiências no diagnóstico e tratamento de câncer que afetam diretamente a possibilidade de cura quanto à qualidade de vida dos pacientes”, lamenta Dra. Clarissa Mathias, presidente da SBOC.
A pesquisa revela ainda que os maiores gargalos do tratamento no país estão na desigualdade entre os recursos terapêuticos de cada região e, ainda mais grave, nas significativas diferenças entre os atendimentos nos sistemas público e privado. O maior obstáculo do paciente que depende do SUS (cerca de 70% dos brasileiros) está na etapa anterior ao tratamento, ou seja, antes de chegar aos centros de referência especializados. “Quanto maior o atraso do diagnóstico e encaminhamento, mais avançado é o câncer e maiores são os impactos sociais e financeiros relacionados a ele. A falta de recursos e o desequilíbrio no acesso à rede assistencial também agravam o problema”, aponta a médica.
Além de todos os problemas sistêmicos, o estudo também analisou o impacto global da doença em aspectos sociais e financeiros. A pesquisa listou os gastos diretos com o câncer, como medicamentos, hospitalizações e cirurgias, além dos custos indiretos, como morte prematura, absenteísmo e aposentadoria por invalidez. O custo direto foi estimado em R$4,5 bilhões no SUS; já na saúde suplementar, as despesas chegaram a R$14,5 bilhões em 2017.
No SUS, o paciente encontra problemas como falta de padronização no rastreamento para alguns tipos de câncer, dificuldade de acesso a exames preventivos e agenda de consultas, demora para obter os resultados dos exames de estadiamento, restrição de acesso a medicamentos e a exames complementares. Enquanto isso, no sistema privado os pacientes até têm agilidade no encaminhamento, mas podem se deparar com a negativa ou acesso dificultado aos testes que estão no Rol da ANS – o Rol garante o direito de cobertura assistencial dos beneficiários dos planos de saúde – além da demora para atualização de terapias e incorporação de tratamentos mais modernos.
Em relação aos custos sociais, os pacientes enfrentam incertezas e receios desde o diagnóstico e, até mesmo depois do fim do tratamento, sofrem para reorganizar a vida e se reinserir no mercado de trabalho. “Para melhorar essa realidade, é necessário um aperfeiçoamento do sistema de saúde que depende da atuação abrangente de todos os agentes envolvidos: governo, profissionais de saúde, pacientes, gestores, pesquisadores e indústria. Os esforços devem abranger pilares como agilizar o diagnóstico, oferecer acesso integral ao tratamento e disseminar informações corretas sobre prevenção para empoderar a sociedade civil”, pontua Dra. Clarissa.
A América Latina pode vivenciar um aumento de mais de 90% em novos casos de câncer até 2035, devido a fatores como o envelhecimento e o crescimento da população, segundo a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC). Por isso, o levantamento é muito valioso, pois permite enxergar a importância da discussão sobre a atenção oncológica no Brasil, a fim de nos preparamos para os próximos anos. A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica defende que melhorar a gestão dos recursos, destinar verbas para o tratamento e modernizar infraestrutura é um movimento essencial para reduzir também custos sociais, além de promover qualidade de vida digna aos pacientes com câncer.
Sobre a SBOC – Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica
A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) é a entidade nacional que representa mais de 2 mil especialistas em oncologia clínica distribuídos pelos 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal. Fundada em 1981, tem como objetivo fortalecer a prática médica da Oncologia Clínica no Brasil de modo a contribuir afirmativamente para a saúde da população brasileira. É presidida pela médica oncologista Clarissa Mathias, eleita para a gestão do biênio 2019/2021.
Crédito da foto: divulgação.
O Quarteto de Cordas Sagarana é a próxima atração da Sala Watari – espaço dedicado à música de câmara no distrito de Barão Geraldo –, em Campinas, no dia 7 de dezembro, às 20h. O grupo encerra a programação de concertos da sala deste ano.
O Quarteto Sagarana foi formado em 2017 por integrantes da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Unindo seus talentos e vasta experiência em música de câmara, seus membros têm se apresentado na cena camerística de Belo Horizonte, em séries de concertos em casas particulares, em eventos e em espaços como a Sala Minas Gerais, marcando presença nas duas edições da série de música de câmara da Filarmônica, estreando peças de compositoras como Gabriela Lena Frank.
Os integrantes da equipe colecionam conquistas e grandes aprendizados no cenário da música de câmara nacional e internacional. A brasileira Roberta Arruda, que começou a estudar música ainda criança em Campinas e a sérvia Ana Zivkovic se apresentam nos violinos. Na viola, o russo Mikhail Bugaev e, completando o quarteto, no violoncelo, Philip Hansey, fundador e diretor artístico do Quadra Island Festival de Música de Câmara, no Canadá. O repertório conta com obras de Mozart (1756-1791), Giacomo Puccini (1858-1924) e da pianista e compositora contemporânea Gabriela Lena Frank.
Sala Watari
A curadoria dos eventos na Sala Watari está nas mãos de Mauricy Martin e Fernando Hashimoto, músicos e professores no Instituto de Artes da Unicamp. Em parceria com a Direção Cultura, a programação de concertos de 2019 do espaço contou com a presença do Trio Arkduk e dos pianistas Sonia Rubinsky, Luca Buratto e Cristian Budu e, agora, encerra a temporada com a apresentação do Quarteto de Cordas Sagarana. A Sala Watari fica na Rua Fonte das Flores, s/nº, no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, na altura do quilômetro 16 da Estrada da Rhodia.
CONHEÇA OS MÚSICOS
Roberta Arruda
Começou a estudar música em Campinas aos sete anos de idade; primeiro com a flauta doce e depois, com o violino. Na juventude, participou dos mais importantes festivais brasileiros, tocou como solista em Campinas e São Paulo e, em 2001, integrou a Orquestra Jovem das Américas. Foi premiada no Concurso Jovens Instrumentistas de Piracicaba e no Concurso de Música de Câmara Henrique Nuremberg. Com uma bolsa da Fundação Vitae, Roberta estudou por dois anos na Academia Franz Liszt de Budapeste, na Hungria. Após aperfeiçoar-se também em Munique, na Alemanha, mudou-se para os Estados Unidos, onde completou mestrado com bolsa completa e recebeu o prêmio na Concerto Competition. Em 2012, começou a lecionar na New Mexico State University, onde ficou por três anos.
Ana Zivkovic
Ana começou a tocar violino na Escola Primária de Música em sua cidade natal, Belgrado. Após graduar-se pela Faculdade de Música de Belgrado, em 2002, continuou se dedicando ao violino na Academia de Música de Mannheim, na Alemanha. Tornou-se Mestre ao interpretar como solista a Fantasia Escocesa de Max Bruch com a Sinfônica de Baden-Baden.
Recebeu o primeiro lugar no Serbia State, em 1996 e os segundos lugares no Prêmio Nacional da Iugoslávia Novi Sad, em 1996 e no Prêmio Internacional em Paris. Em duas ocasiões, Ana recebeu também o Prêmio Internacional de Streza, na Itália – primeiro em 1994, como solista, e depois em 1995, ao lado de um trio, ocupando a segunda posição. De 2000 a 2002, integrou o Quarteto de Cordas da Orquestra de Câmara Dusan Skovran de Belgrado e atuou como assistente de spalla na Orquestra de Câmara de Mannheim. Antes de mudar-se para Belo Horizonte, Ana atuou na orquestra alemã Badische Staatskapelle Karlsruhe e na orquestra Neue Philharmonie Westfalen.
Mikhail Bugaev
Mikhail Bugaev nasceu em Novosibirsk, Rússia. Durante sua formação no Conservatório Estatal de Novosibirsk, iniciou sua carreira profissional como membro da Orquestra Sinfônica de Novosibirsk e da Novosibirsk Kamerata. Em 2009, mudou-se para os Estados Unidos para prosseguir os estudos e, em 2013, completou seu doutorado na Michigan State University.
É um ativo músico de câmara e, como educador, desde 2012 é membro do corpo de professores do Blue Lake Fine Art Camp.
Philip Hansen
O comprometimento de Philip Hansen com os diversos gêneros musicais, projetos educacionais e comunitários lhe renderam a distinção como intérprete e inovador no campo das artes. Sua forma intensamente particular e colorida de tocar já foi apresentada em performances do barroco ao jazz e em cada grande obra escrita para violoncelo solo e orquestra. Como Embaixador do Departamento de Estado de Cultura dos Estados Unidos na Rússia, Phil foi destaque em salas de concerto de Moscou ao extremo Oriente. Foi também artista residente nos Conservatórios Centrais de Pequim e Shangai e membro por longa data da Académie Internationale Musicale, em Provença, na França. Fundador e diretor artístico do Quadra Island Festival de Música de Câmara, no Canadá, Phil coordena programas inovadores de música clássica e contemporânea. Com um forte interesse em conduzir outros músicos em direção a um crescimento musical holístico, seus retiros, chamados Cello Zen, são realizados anualmente ao redor do mundo, possibilitando uma abordagem da técnica do violoncelo adequada tanto ao profissional avançado, quanto ao ávido amador. Bragatissimo, seu álbum solo dedicado ao tango, vem sendo transmitido em várias partes do globo. Phil colaborou e compôs a música tema de Charlie the Cello, um livro infantil e também produção teatral de Deborah Nicholson, em que toca junto à Filarmônica de Calgary, no Canadá.
REPERTÓRIO
W. A. Mozart (1756-1791) – Quarteto de cordas Nº 19 Dó Maior K. 465
I Adagio
II Andante Cantabile
III Menuetto
IV Allegro Molto
Giacomo Puccini (1858-1924) – Quarteto de cordas – Crisantemi
Gabriela Lena Frank (1972-..) – Leyendas: A Andean Walkabout (2001).
Serviço:
Sala Watari recebe Quarteto de Cordas Sagarana
Data: 7 de dezembro (sábado), às 20h
Local: Sala Watari – Rua Fonte das Flores, s/nº – Barão Geraldo – altura do km 16 da Estrada da Rhodia (www.salawatari.com) – Campinas/SP
Ingressos: R$50,00 e R$25,00 (meia entrada)
Informações e reserva de ingressos pelo telefone ou e-mail: (19) 98968-4848 | info@salawatari.com
Ingressos online: https://appticket.com.br/quarterto-sagarana-na-sala-watari
Pontos de venda de ingressos em Campinas:
– Escola de Artes Pró-Musica (2ª a 6ª das 8h às 21h e sábados das 8h às 13h) – Av. Palmital, 41, Campinas – (19) 3295-7873
– Banca Central – Em Barão Geraldo, ao lado do Banco Santander
– Agrocesar (2ª a 6ª das 8h às 18h e sábados das 8h às 13h) – Av. Santa Isabel, 59/61, Barão Geraldo.
Crédito da foto: divulgação.
Em cerimônia realizada na última quinta-feira (28) na Secretaria de Estado da Fazenda e Planejamento, o secretário Henrique Meirelles entregou os cheques simbólicos aos ganhadores de novembro do programa Nota Fiscal Paulista.
“Acredito que esse é o programa de maior significado da Secretaria”, comentou Meirelles. “De um lado, incentiva a cidadania fiscal, com os cidadãos colaborando para que os comerciantes paguem seus impostos. De outro, premiar não só uma pessoa física, mas principalmente as entidades filantrópicas e auxiliá-las no importante serviço que prestam para a sociedade”, continuou. No sorteio exclusivo para as entidades filantrópicas, a 132ª extração do programa premiou cinco instituições com R$100 mil e outras 50 com prêmios de R$10 mil, totalizando R$1 milhão.
As ganhadoras de R$100 mil foram a Casa de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer e Hemopatias, de São João da Boa Vista; a Casa da Criança Nossa Senhora do Desterro, de Jundiaí; Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus, de Jaci; O Semeador Instituto de Desenvolvimento Humanitário e Assistência Social, de Santana de Parnaíba e o Centro de Atividades Educacionais Especializadas de Ribeirão Preto. O Frei Francisco, representante da Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus, falou em nome das instituições premiadas. “É um programa infinitamente providente e importante. Vamos utilizar esse recurso para completar a nossa cozinha da instituição”, disse. “E assim como nós, quantas instituições têm sido beneficiadas!”.
Consumidores premiados
Um paulistano de 52 anos foi o vencedor de novembro do prêmio R$1 milhão. Ele concorreu com 23 bilhetes eletrônicos. O sorteio de novembro da Nota Fiscal Paulista proporcionou uma renda extra para outros 599 consumidores, contemplados com quatro prêmios de R$500 mil, 10 prêmios de R$100 mil, 15 de R$50 mil, 20 de R$10 mil, 50 de R$5 mil e 500 prêmios de R$1 mil. No total, foram 600 prêmios que somam R$5,7 milhões. O resultado do sorteio está disponível no site portal.fazenda.sp.gov.br/servicos/nfp. Para verificar, basta acessar sistema com o CPF e senha cadastrada e clicar na aba Sorteios < Visualizar Sorteios.
Para concorrer, o consumidor que pede a Nota Fiscal Paulista deve se cadastrar no site do programa e aderir ao regulamento. As adesões até o dia 25 de cada mês permitem a participação já no mês seguinte. Uma vez feito o aceite às regras dos sorteios, não há necessidade de repetir a adesão, que vale para todas as extrações. Cada R$100 em compras dá direito a um bilhete eletrônico para disputar aos prêmios.
Sobre o programa Nota Fiscal Paulista
A Nota Fiscal Paulista, criada em outubro de 2007, integra o Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal do governo do Estado de São Paulo e reduz, de fato, a carga tributária individual dos cidadãos, que recebem créditos ao efetuar compras de mercadorias em São Paulo. O sistema distribui até 30% do ICMS efetivamente recolhido pelos estabelecimentos comerciais aos consumidores que solicitam o documento fiscal e informam CPF ou CNPJ, proporcional ao valor da nota.
O programa conta com 20 milhões de participantes cadastrados e, desde seu início, soma mais de 71 bilhões de documentos fiscais processados na Fazenda. No total, a Nota Fiscal Paulista devolveu aos participantes do programa R$16,4 bilhões, sendo R$14,6 bilhões em créditos e R$1,7 bilhão em prêmios nos 132 sorteios já realizados.
Para conferir os créditos, aderir ao sorteio ou obter mais informações sobre a Nota Fiscal Paulista, basta acessar o site portal.fazenda.sp.gov.br/servicos/nfp. Para baixar o aplicativo do programa, acesse a loja de aplicativos de seu smartphone ou tablet. (Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda e Planejamento)
De volta à Capital da Flores, evento leva atrações para toda a família, como boa música, boa comida, feira de produtores, aulas show, espaço kids e Festival de Churros e Brigadeiro. Crédito das fotos: Marcelo Lopes Rodrigues.
Holambra receberá uma “explosão” de sabores com o melhor da gastronomia raiz nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro com a realização do Festival Gastronômico Itinerante Sabores da Terra. Pela segunda vez na cidade, o evento será realizado no Moinho Povos Unidos, um dos mais belos cartões-postais da Capital das Flores, com uma extensa programação que vai desde a boa comida e a boa música até aulas-show, exposição de produtores e deliciosas sobremesas com a realização do Festival de Churros e Brigadeiros – dois dias repletos de atrações para toda a família desfrutar, inclusive as crianças, que receberão um espaço kids. Os bichinhos de estimação também são bem-vindos. A entrada é gratuita, mas os visitantes podem doar um quilo de alimento não perecível, que será doado para instituições da cidade.
Lançado em 2015 em Indaiatuba, o Sabores da Terra está em sua décima terceira edição e já percorreu diversas cidades do interior de São Paulo com a missão de manter viva as memórias e a cultura local por meio da culinária, mostrando as riquezas da região, seus ingredientes e produtos e, também ,promovendo um intercâmbio entre o cozinheiro e o produtor rural. “A proximidade do Natal fica ainda mais especial dentro deste evento que reúne receitas tradicionais que fazem parte da história local, como também revela novos talentos. A missão do Sabores da Terra é manter viva essas memórias mostrando o que há de melhor na região, seus ingredientes e produtos”, destaca Renata Tannuri Meneghetti, da Elo Produções, idealizadora e organizadora do festival.
O evento é dividido em alamedas para que turistas e o público local aproveitem melhor a festa e os pratos salgados e doces custam de R$5 a R$35 reais. Os visitantes terão a chance de provar na Alameda Salgada o melhor da gastronomia de raiz, como a ilha de costela fogo de chão, joelho de porco, queima do alho, hambúrguer na parrilla, hambúrguer artesanal, operações de pit smoker, lanches de pernil e linguiça artesanal, espetinhos, pirpoca (feita de torresmo), opções de massas, fogaza, pastel e muito mais. E para harmonizar todas essas delícias gastronômicas, o Sabores da Terra conta com cervejas artesanais.
Para quem não resiste a um docinho, a Alameda do Açúcar será o ponto preferido, com opções de dar água na boca ce om o Festival de Churros e Brigadeiros trazendo diferente receitas e combinações irresistíveis de sabores.
Cumprindo sua tradição de valorizar o movimento slow food e abrir espaço para a produção local, vários produtores e artesãos participam do evento com a oportunidade de apresentar e vender seus produtos, que incluem queijos, temperos, licores, geleias, cachaças, especiarias, facas e acessórios para churrasco e frutas exóticas, entre outras opções.
Atrações musicais
Soul Boogie Orchestra se apresenta no sábado. Foto: divulgação.
Para garantir a animação do evento, o Sabores da Terra traz no entardecer de sábado, às 18h, show com temas de Natal com a Soul Boogie Orchestra. A banda conta com um time de 10 músicos com uma performance contagiante que faz o show se transformar em um verdadeiro espetáculo. No domingo, o grupo Galo de Briga (vocal Fabinho Azevedo) invade o palco com o melhor do samba, às 12h e o evento será encerrado com o super show com a banda The Brothers, às 19h, trazendo um repertório com os clássicos do pop rock nacional e internacional dos anos 50, 60, 70, 80, 90 e 2000.
Aulas show e Espaço Kids
Para completar a festa, o Sabores das Terra traz para o público a oportunidade de conhecer renomados chefs e cozinheiros que vão mostrar seu talento e arte por meio de aulas show. E é claro que a garotada também poderá aproveitar o festival com uma área kids completa com brinquedos infláveis para a diversão.
Serviço:
Festival Gastronômico Itinerante Sabores da Terra
Data: sábado – 30 de novembro e domingo – 1º de dezembro
Local: Moinho Povos Unidos – Alameda Maurício de Nassau, 249 – Centro, Holambra/SP
Horário: 12h às 22h (sábado e domingo)
Apoio: Prefeitura da Estância Turística de Holambra
Realização: Elo Produções.
Correalização: WB Produções
Obra de OSGEMEOS que integra a retrospectiva da dupla que acontece no primeiro semestre. Crédito da foto: divulgação.
No ano de 2020, a Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, dedica sua programação a pensar as relações entre arte e espaço urbano. A partir dele, o museu pretende examinar a produção artística em sua conexão com esse espaço a partir de onze mostras e uma rica programação paralela.
Se, na época moderna, o fenômeno artístico tem a cidade como seu lugar de existência, pensar a arte é pensar sua inscrição na urbanidade. O urbano, a cidade, as relações que se dão nesse espaço específico, são tanto temas da arte quanto o próprio modo de sua aparição. Viver em cidades significa partilhar de uma sociabilidade singular, marcada pelo deslocamento, pelo anonimato, pela produção coletiva, geradores de conflitos e desigualdades, mas também dotada de um potencial de liberdade e transformação, caros às práticas da arte moderna e contemporânea.
Neste sentido, a Pinacoteca apresenta, no primeiro semestre na Pina Luz, OSGEMEOS: SEGREDOS, primeira mostra panorâmica no Brasil da dupla de artistas que teve a cidade como objeto de estudo desde o início de sua produção, no final da década de 1980. O modo de vida marcado pela sociedade urbana de consumo, bem como o compromisso dos artistas com as políticas culturais de raça, gênero e sexualidade serão aspectos contemplados em Refiguring American Art 1913-1993 (ainda sem título em português), uma nova parceria entre o museu e a Terra Foundation que trará trabalhos de mestres norte-americanos, incluindo Edward Hopper, Horace Pippin, Jacob Lawrence, Cindy Sherman, Barbara Kruger, Andy Warhol e Philip Guston, entre outros.
Outro destaque da programação será a reformulação da exposição de longa duração com obras do acervo da Pinacoteca, em cartaz desde 2011 no primeiro e segundo andares da Pina Luz. “Com essa nova montagem, esperamos trazer para o público uma nova abordagem do acervo e da história da arte brasileira. Algumas lacunas nas narrativas dominantes, como a sub-representação de artistas mulheres, afro brasileiros e indígenas, serão tematizadas na nova exposição”, comenta Jochen Volz, diretor geral da Pinacoteca. “Além disso, abandonaremos a narrativa cronológica e linear da história da arte para um percurso mais dinâmico, misturando tempos, suportes e linguagens”, completa Volz.
A produção de arte contemporânea indígena será tema ainda de uma mostra coletiva, com curadoria da pesquisadora indígena Naine Terena, ativista da cultura indígena e uma das principais responsáveis pela visibilidade da produção artística indígena no Brasil. Composta de pinturas, vídeos, fotografias e instalações e performances, a mostra se engaja na reflexão dessa produção contemporânea, buscando afirmar a atualidade e vitalidade das culturas indígenas e abrir espaço ao seu protagonismo dentro do museu.
Além delas, o museu dá continuidade ao programa de exposições monográficas que visam à revisão das carreiras de artistas brasileiros, como a do brasileiro Hudnilson Jr (1957-2013), que terá sua obra revista a partir de um importante conjunto de obras recentemente doado pela família do artista à Pinacoteca. Também do carioca José Damasceno (1968), que desenvolve seu trabalho com escultura e instalação desde o fim da década de 1980, partindo do deslocamento e do estranhamento para conceber perspectivas móveis a respeito daquilo que se representa e da pioneira da vídeoarte e da performance norte-americana Joan Jonas (1936). O Octógono, tradicional espaço do museu para projetos comissionados site-specific, receberá propostas de André Komatsu (1978) e de Lais Myrrha (1974).
Paralelamente às exposições, o museu dá prosseguimento, em 2020, a projetos já tradicionais, como os cursos de História da Arte, o Música na Pina e o Dança na Pina e, no dia 13 de agosto, comemora seus 115 anos com a festa de gala Pinaball, cuja primeira edição aconteceu em 2015, por ocasião dos 110 anos do museu.
AGENDA 2020 DE EXPOSIÇÕES
Hudnilson Jr. – 15/3 – 17/8 – Edifício Pina Estação
OSGEMEOS, Segredos – 28/3 – 3/8 – Edifício Pina Luz
Joan Jonas – 9/5 – 12/10 – Edifício Pina Estação
Reabertura da exposição de longa duração do acervo – julho – Edifício Pina Luz
Arte Contemporânea Indígena – 4/7 – 28/9 – Edifício Pina Luz
Refiguring American Art 1913-1993 – 29/8/2020 – 1/2/21 – Edifício Pina Luz
André Komatsu – 29/8 – 9/11 – Edifício Pina Luz
Fayga Ostrower – 12/9/2020 – 22/2/2021 – Edifício Pina Estação
Belmiro de Almeida & Rodolfo Amoedo – 24/10/2020 – 28/2/2021 – Edifício Pina Luz
José Damasceno – 7/11/2020 – 19/4/2021 – Edifício Pina Estação
Lais Myrrha – 5/12/2020 – 2/5/2021 – Edifício Pina Luz.
Serviço:
Pinacoteca do Estado
Edifício Pina Luz: Praça da Luz, 2 – telefone (11) 3324-1000
Edifício Pina Estação: Largo General Osório, 66 – telefone (11) 3335-4990
www.pinacoteca.org.br – facebook.com/pinacotecasp – instagram.com/pinacotecasp.