Interessados em participar devem realizar as inscrições até 26 de maio


Indaiatuba
Crédito da foto: Henrique Thoms.
No próximo dia 12 de dezembro 2019, o IED São Paulo realiza mais uma edição do APRITI, evento de maior destaque do ano, que terá programação intensa e presenças importantes do mundo do design. A mostra anual apresenta ao público os melhores trabalhos de conclusão de curso dos alunos das graduações de Design Gráfico e Digital, Design de Produto e Serviço e Design de Moda. O APRITI tem início às 19h, com música, exposição e desfiles de moda, com entradas distribuídas durante a noite. Antes de a festa terminar, haverá ainda o anúncio do melhor aluno entre os três cursos de graduação.
Exposições traduzem o percurso dos alunos
Segundo Eliane Weizmann, coordenadora de Design Gráfico e Digital, a nova edição do APRITI traz uma abrangência de temas e soluções de design. A mostra dos seus alunos é o resultado de um ano de desenvolvimento, entre escolha de tema, pesquisa, definição de linguagem e mídia, prototipagem e finalização, além de produção de monografia e vídeo de apresentação do projeto. Contemplando as múltiplas frentes propostas pelo curso, os projetos tratam de temas atuais e desafiadores e transitam entre editorial, animação, desenvolvimento de marca, aplicativos, plataformas digitais, projeto expográfico, embalagem e audiovisual. Os alunos estão finalizando a graduação e já estão no mercado, atuando em empresas como Editora Abril, Rcastilho publicidade, Grupo Hope, agência de comunicação Sopa de ideias, O2 filmes, Emana project – plataforma de conteúdo online e Tribo Comunicação Integral, entre outras.
Para os formandos de Design de Produto e Serviço, foi proposto o desafio de pensar o que é “produto” hoje em dia, na Era do Conhecimento e da Informação, quando o design passa por uma desmaterialização e a realidade apresenta problemas cada vez mais complexos. “O que veremos do curso de Design de Produto será o resultado de trajetórias diversas, em que os alunos tomaram para si diferentes desafios, de ordem social, ambiental e pessoal, entregando soluções de relevância atual com olhares abrangentes e conscientes”, explica Coral Michelin, coordenadora dessa graduação.
Na passarela, a moda dos alunos
Dudu Bertoholini, coordenador criativo do curso de Design de Moda: “Apostamos em uma essência criativa capaz de se adaptar a inúmeros territórios. Esse é o grande foco”. Crédito da foto: divulgação.
O APRITI deste ano tem como destaque a multiplicidade de entregas do TCC em Design de Moda. Os melhores trabalhos foram selecionados entre projetos com ênfase em Coleções de Moda, Figurino, Artefatos ou Imagem de Moda. Além do produto final de seu TCC (roupa, joalheria contemporânea ou imagem), cada aluno produziu um fashion film ou vídeo documentário, um editorial de moda, assinou o styling apresentado e desenvolveu a monografia com a fundamentação teórica de sua pesquisa. “Então, realmente, o IED promove uma formação multidisciplinar. Acreditamos que nossos alunos vão ingressar no mercado atuando em diversos campos. Apostamos em uma essência criativa capaz de se adaptar a inúmeros territórios. Esse é o grande foco”, afirma Dudu Bertholini, coordenador criativo do curso de Design de Moda.
Dentre os alunos formandos desse ano, há grandes destaques atuantes no cenário da Moda nacional fazendo parte do line-up oficial da Casa de Criadores, tendo seus editoriais publicados em revistas de moda como Harper’s Bazaar, alunos finalistas e vencedores de concursos nacionais de moda e assinando figurinos premiados de grupos de teatro paulista. “Além do nosso orgulho pelas conquistas dos nossos alunos, o evento mostra o resultado de uma formação sólida, que prepara o jovem designer para os desafios do mercado e que o instiga a trilhar seus primeiros passos, ainda quando estudante, ampliando seus potenciais e dando visibilidade ao seu talento”, afirma Kátia Lamarca, coordenadora acadêmica do curso.
Serviço:
APRITI – IED (Istituto Europeo di Design)
12 de dezembro de 2019, a partir das 19h
Rua Maranhão, 617, Higienópolis, São Paulo
Entrada gratuita.
Repertório do ‘Rock N’hohoho’ conta com clássicos do rock dos anos 1950 até 2000. Fotos: divulgação.
O Boteco do Barão, em Indaiatuba, promove uma programação especial de final de ano nas próximas semanas. No dia 21, a banda The Brothers apresenta o Rock n’HoHoHo, evento de temática natalina e repertório de clássicos do rock. Já no dia 28, acontece o Pré-Réveillon com a banda Moonshot. Ambas as atrações começam às 22h e já têm reservas disponíveis.
O Rock n’HoHoHo terá um setlist marcado por sucessos dos anos 1950 até 2000, incluindo as bandas Legião Urbana, Pink Floyd, U2, Ultraje a Rigor, AC/DC e Paralamas do Sucesso, além de artistas como Cazuza e Elvis Presley. O The Brothers, que comanda o show, é um grupo indaiatubano formado por Beto Tempesta (voz e violão), Adilson Fernandes (voz, baixo e violão) e André Diniz (bateria, voz e violão).
A banda Moonshot, também de Indaiatuba, promete um repertório diverso no Pré-Réveillon. Algumas influências dos músicos, entre elas Bon Jovi, Toto, Tears for Fears, Phil Collins, Earth Wind and Fire, George Michael, Elvis Presley e Roy Orbison, estarão no setlist. Atualmente, a Moonshot é composta por Amanda (voz), Kico Motta (guitarra), Andrelino JS (teclado), Juninho (bateria) e Dinho (baixo).
Reservas antecipadas estão disponíveis para os dois eventos no valor de R$15 (1º lote) cada um. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsBarão (19) 99146-0715 ou pelo telefone (19) 3816-4374, de quarta a sábado, após as 18h. O Boteco do Barão está localizado à Rua Humaitá, 700, Centro — Indaiatuba.
Link vídeo The Brothers – clique aqui.
Serviço:
Local: Boteco do Barão — Rua Humaitá, 700 — Centro — Indaiatuba
Informações: (19) 3816-4374
WhatsApp: (19) 99146-0715
Luciana Quintão está à frente do Banco de Alimentos desde 1998. Crédito da foto: divulgação.
À frente da ONG Banco de Alimentos desde 1998, a economista Luciana Chinaglia Quintão vai lançar o livro Inteligência Social – A perspectiva de um mundo sem fome(s) na quarta-feira, 18 de dezembro, às 18h30, na Livraria da Vila (Pátio Higienópolis).
Certa de que as pessoas são as responsáveis pela construção do mundo à sua volta, Luciana nunca se conformou com a visão da desigualdade e da violência, de tanta pobreza em meio a tanta riqueza. Intuitivamente, já praticava o conceito de Inteligência Social, agora abordado em sua obra a partir de uma visão inovadora: a Inteligência Social “expandida para a sociedade de uma forma mais ampla, com todas as camadas que a compõem integradas e correlacionadas conscientemente, no intuito de criar um tecido social saudável”.
Já na introdução, Luciana questiona: “Até quando vamos presenciar tantas fomes sem que nos permitamos virar o rosto para problemas tão graves? A fome dói, exclui, mata e constitui-se em um abuso social. Sempre entendi a fome como metáfora para todo tipo de carência. Temos fome de comida, de justiça, de amor, de transporte, de moradia e de educação. Tudo isso é fome. Tem fome, portanto, quem é privado de algo, inclusive de seus direitos sociais, como vivenciam tantos cidadãos do Brasil e de outras regiões do planeta”.
Para Luciana, a Inteligência Social é o caminho para mudar essa realidade e a evolução social ocorre quando a inteligência coletiva está presente e atuante. Inteligência Social é transformar o que já não produz bons resultados, construir e fazer o bem e o necessário para que haja harmonia, segurança, paz, necessidades básicas atendidas, proteção ao meio ambiente e uso sustentável dos recursos naturais.
É nesse contexto, a partir de um novo olhar sobre o que é a Inteligência Social e como praticá-la, que a obra se desenvolve. Como uma visão mais ampla e sistêmica, a autora vai além dos conceitos já estabelecidos na literatura, que relacionam a Inteligência Social ao âmbito pessoal e interpessoal, para demonstrar que o conceito compõe um grande sistema comunicante, que envolve o meio ambiente, ciência e tecnologia, arte e cultura, economia, cidadania, educação, espiritualidade e política. “O germe da Inteligência Social nasce dentro do indivíduo, mas se manifesta ao ser aplicado para o bem coletivo. É esta inteligência que permite construir uma estrutura social justa e equilibrada e, se possível, tecnologicamente avançada, em que estejam assegurados os direitos humanos e civis. Se o eleitor muda, o político muda. Se o consumidor muda, a indústria muda. Se o professor muda, o aluno muda. Se eu mudo, eu mudo o mundo”, destaca a autora.
Há uma relação intrínseca também, entre inteligência e escolhas. ”Quanto mais consciente for o indivíduo de seus atos e de suas consequências, melhores serão as suas escolhas”, analisa Luciana. Quando a escolha é consciente e em benefício de todos, destaca-se a presença da Inteligência Social. Entre os indicadores do descaso – exemplos de más escolhas –, estão o desperdício de água, o desmatamento de florestas, o descarte irresponsável do lixo, o desperdício de alimentos. Para Luciana, é fundamental o entendimento de que sempre vivemos em rede e sempre vamos viver, não se tratando apenas de uma questão tecnológica. “Trata-se de um universo onde tudo e todos estão interconectados – a natureza nos mostra isso a todo momento, tal qual uma engrenagem que funciona com perfeição. Por essa razão, colocamos em risco o funcionamento da engrenagem social todas as vezes que atuamos de modo não inteligente e negligente, ou seja, quando criamos desequilíbrios que nos levam para longe de uma harmonia. Mais que nunca precisamos aprender a viver em sociedade”.
Com 253 páginas, a obra se divide em três partes: I – Inteligência Social; II – Rumo à Evolução Social e III – Inteligência Social Aplicada. No apêndice, o livro traz considerações importantes relacionadas à história da ONG Banco de Alimentos, instituição que busca alimentos onde sobre e leva onde falta, com 41 instituições assistidas que beneficiam mais de 20 mil pessoas. Relata a história da fome no Brasil, com um rico levantamento da segunda metade do século 19 até os dias atuais, que revela que a questão da negação da necessidade mais básica do ser humano, a fome, não é recente em nosso país, fruto não só do subdesenvolvimento econômico, mas, na análise de Luciana, de uma grave falta de Inteligência Social. No Brasil, 52 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar; ou seja, passam fome em diferentes graus.
Com muita informação e inspiração, Luciana destaca como é importante que cada pessoa – em todas as esferas de atuação, mesmo política e governamental – participe do grupo e do ambiente em que vive, mesmo em pequena escala, criando a melhor realidade, com empatia para com as outras pessoas, expandindo uma visão de mundo mais inteligente. Na construção deste círculo virtuoso, surgem antídotos para a desinteligência, como a boa educação e o caminho do auto aperfeiçoamento, gerador de conhecimento e promotor de consciência. “Novos paradigmas políticos, econômicos, sociais e educacionais são necessários. Educar é muito mais que ter o antigo sistema de giz. A economia é muito mais que servir aos interesses de poderosos e a política é muito mais do que mandar e desmandar a seu bel prazer, mas, sim entregar resultados”.
A autora certamente dá aos leitores um caminho iluminado capaz de levar à prática a dedicatória estampada no início da obra: “Para todas as crianças de hoje e de amanhã, na esperança de que, por meio de uma nova consciência, possam ser melhores alimentadas e curadas de todas as fomes que tiram a paz do mundo.”
Inteligência Social – A perspectiva de um mundo sem fome(s) – Luciana Chinaglia Quintão
Lançamento: 18 de dezembro – 18h30
Local: Livraria da Vila | Pátio Higienópolis
Endereço: Av. Higienópolis, 618, São Paulo, SP.
Os autores do projeto aprovado, Tatiane Corrêa e Alex Rebello. Crédito da foto: divulgação/Fatec.
No dia 29 e 30 de novembro, na Faculdade Anhembi Morumbi, em São Paulo, SP, aconteceu o 19º Congresso Nacional de Iniciação Científica (Conic). Neste ano, cerca de 2500 trabalhos de diversas universidades brasileiras foram aprovados para serem apresentados no evento; dentre eles, um trabalho de alunos da Fatec Indaiatuba ficou entre os melhores do Brasil, obtendo o 8º lugar no ranking.
O Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação foi implementado na Fatec em 2012, coordenado pela Profª Dra. Elisiane Sartori e hoje possui 10 projetos de iniciação científica e tecnológica em andamento sob orientação dos professores e mais de 20 alunos-orientandos em atividades de pesquisa científica e tecnológica. Saiba mais:
https://conic-semesp.org.br/conic/mod/qrcode/3762/.
CATEGORIA CONCLUÍDO
Área: Ciências Exatas e da Terra
Autores: Alex Raspante Rebello e Tatiane Laís Corrêa
Título do Trabalho: Unificação das visões das rentabilidades líquidas dos investimentos em renda fixa
Orientador: Prof. Me. Michel Moron Munhoz
Co-orientadora: Profª Drª Maria da Graça Junqueira Machado Tomazela
Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
Segmento será responsável por movimentar mais de 20 bilhões de reais no interior do Brasil nos próximos 10 anos. Crédito das fotos: divulgação.
Pesquisa inédita conduzida em 19 países revela que o segmento de escritórios compartilhados será responsável por movimentar mais de 20 bilhões de reais no interior do Brasil nos próximos 10 anos. Intitulado Suburban Business Centres, o levantamento, realizado pelo International Workplace Group (IWG), traz dados e informações sobre o setor de espaços flexíveis de trabalho localizados fora dos grandes centros comerciais brasileiros.
O estudo aponta que, na próxima década, o uso de escritórios compartilhados deve gerar cerca de 71 mil novos empregos nessas regiões. No total, a previsão é de que até 2029 mais de 157 mil pessoas trabalhem em espaços de coworking no interior do país. O crescimento deste mercado fora das grandes capitais é percebido no âmbito global. A pesquisa indica que os escritórios flexíveis distantes dos principais centros comerciais deverão movimentar mais de 254 bilhões de dólares no mundo na próxima década.
Para Tiago Alves, presidente do IWG no Brasil, o país segue a tendência mundial. “À medida que mais empresas adotarem o trabalho flexível em seus modelos de negócios, uma gama mais ampla de oportunidades de emprego e carreira estará disponível para as populações locais em idade ativa fora dos grandes centros urbanos”, afirma o executivo. O estudo revela que, no Brasil, um único ponto de trabalho flexível localizado fora das grandes capitais poderá acrescentar em média 93 empregos à economia local. Esses espaços de trabalho beneficiarão o PIB da cidade ou região onde operam com mais de 25 milhões de reais por ano. “Além disso, a economia de tempo de deslocamento até grandes centros urbanos é grande e traz ganhos diretos de produtividade e qualidade de vida para os funcionários, além de contribuir com o meio ambiente, que, somados com outras tecnologias que mudam as formas como as pessoas trabalham e se deslocam, colocarão cidades do interior no mesmo nível competitivo de grandes polos tradicionais como as capitais”, afirma o executivo.
Onzecincoum, em Indaiatuba: espaços compartilhados também permitem aos usuários ampliarem sua rede de contatos.
Outro impacto positivo gerado pela utilização de espaços flexíveis se dá no meio ambiente. Segundo a pesquisa, mais de 68 mil toneladas de CO2 por ano deixarão de ser emitidas no interior do Brasil pelo uso de escritórios compartilhados, porque os deslocamentos para ir e voltar do trabalho ficam mais curtos. Para Tiago Alves, um dos primeiros aspectos que as pessoas consideram ao optar por empresas com políticas de flexibilidade é o impacto positivo na saúde, principalmente ao economizar tempo no trajeto de ida e volta ao escritório. “Níveis reduzidos de estresse aumentam o bem-estar mental da equipe, que se manifesta em menos dias ausentes”, esclarece.
Segundo Cristine Zanela, do espaço OnzeCincoUm, inaugurado em 2013 em Indaiatuba, “Hoje, profissionais liberais e empresas já percebem o quanto os espaços de coworking promovem uma significativa redução nos custos, estimulam a produtividade e aumentam a qualidade de vida”. Sua irmã e sócia, Ana, completa: “Além desses benefícios, os espaços compartilhados também permitem aos usuários ampliarem a sua rede de contatos e isso é um outro atrativo bastante interessante”.